Colocado por: PBarataDeslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Colocado por: PBarataAnsiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes
Colocado por: PBarataMesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Colocado por: PBarataDurante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Colocado por: PBarataOs pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Colocado por: PBarataEis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Faz-te lembrar alguma coisa j cardoso?
Colocado por: j cardosoNão estou a ver o quê..
Colocado por: marco1não sei porque mas não gosto deste texto.
Colocado por: marco1o mundo "evoluiu" como evoluiu e certos diagnosticos atirando culpa para isto e para aquilo não me parecem muito lucidas. Todos somos um produto das circunstancias, apenas acredito na falência ou ganancia do topo da piramide como o "culpado" pois serão os unicos com poder para executar uma agenda de forma massiva.
Colocado por: j cardoso- 1º telemóvel aos 16, quando entrou para a FEUP.
Colocado por: j cardoso- 1º telemóvel aos 16, quando entrou para a FEUP.
Colocado por: j cardosoengenharia informática
Colocado por: j cardosoFi-lo ver que o trabalho dele era estudar; se não se aplicasse devidamente ou se não mostrasse capacidade teria de mudar de vida;
Colocado por: j cardosoPoderá dizer que o fiz por mim, é verdade que estou satisfeito com o percurso dele. Acredite porém que o fiz por ele: sempre o deixei tomar as decisões que lhe competiam fazendo-lhe ver que a responsabilidade e as consequências eram dele.
Colocado por: j cardosoFiz mal? Fiz bem? Não sei, fiz o melhor que pude.
Colocado por: becasDaqui a bocado venho dar os meus bitaites sobre o assunto...
Se a rigidez for a que aparentas (o que não creio): discordo.
Os que dizem que o ISEP é o Instituto dos Secretários dos Engenheiros do Porto.
Colocado por: becastexto NÃO É do Mia Couto.
Colocado por: j cardosoAs coisas são como são, preferia que ele fosse bom pedreiro que mau engenheiro.
Colocado por: j cardosoque não haja confusões, acho que a formação e o conhecimento são o caminho certo
Colocado por: j cardososomos responsáveis pelos nossos actos e traçamos o nosso próprio caminho.
Colocado por: becasNão enche a boca dizer aos amigos e conhecidos que o filho/a anda no Politécnico. Isto já diz qualquer coisa das ambições e expectativas que muitos pais depositam nos filhos...mais vale parecer que ser...
Colocado por: becasTransversal a todos é a falta de hábitos de trabalho e ausência de um sentido de sacrifício que a minha geração (e as anteriores mais ainda) tinha.
Colocado por: becasMesmo os estudantes "certinhos", que não faltam às aulas, não conseguem passar de um esforço mediano - cansam-se! Lamentam-se (imenso)! E nós lá vamos andando com eles ao colo...
Colocado por: becasOs pais querem tudo para os filhos, sempre.
A minha grande preocupação, em termos materiais, é ter dinheiro suficiente para lhes dar oportunidades de crescimento e formação.
... Não é o carro e o telemóvel topo de gama, mas são outras coisas que o dinheito compra: uma formação muito sólida em inglês, por ex., a possibilidade de viajar, talvez um estágio ou uma formação no estrangeiro, a continuidade das atividades extra-curriculares, muitos livros..
Colocado por: oxelferEntão vais tentar levar as tuas filhas para o mesmo caminho dos jovens actuais que criticas acima?
Colocado por: becasPrimeiro, há que considerar que, aqui na cidade/concelho/distrito os pais de estratos sócio-económicos mais elevados incentivam os filhos a não estudarem na instituição da área onde residem...é um Politécnico e isso é para os mais pobres e/ou os mais burros, os filhos deles têm que ir para uma universidade, seja ela qual for, nem que seja na cidade aqui ao lado.
... (pronto, eu sei que isto é piegas, mas como explicar...a maternidade/paternidade está cheia de clichés absurdamente reais).