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  1.  # 161

    Colocado por: jorgferrEnquanto os bancos tiveram milhões de lucro à custa dos clientes os dividendos eram distribuídos pelos accionistas (o que tem lógica) e nunca com o estado (nós). Agora como estão a precisar de ajuda o estado (nós) injecta lá dinheiro. Isto parece-me um bocado tendencioso não? também gostava de ver as outras empresas privadas a terem essas regalias.


    tirando o BPN (e mesmo assim nao foi dinheiro directo dos contribuintes) pode-me dizer onde é que o estado meteu dinheiro nos bancos? ou voce queria dizer o contrario, que foram os bancos a por dinheiro no estado?
  2.  # 162

    Colocado por: loverscout

    tirando o BPN (e mesmo assim nao foi dinheiro directo dos contribuintes) pode-me dizer onde é que o estado meteu dinheiro nos bancos? ou voce queria dizer o contrario, que foram os bancos a por dinheiro no estado?

    Parece-me que no acordo com a Troika há lá uma parcela para o estado ajudar os bancos para fazerem os aumentos de capital que precisam.

    Editado: Seria justo que fossem os accionistas a injectar o dinheiro já que também foram eles que receberam os dividendos em tempo de vaca gorda.
  3.  # 163

    Colocado por: jorgferr
    Parece-me que no acordo com a Troika há lá uma parcela para o estado ajudar os bancos para fazerem os aumentos de capital que precisam.

    Editado: Seria justo que fossem os accionistas a injectar o dinheiro já que também foram eles que receberam os dividendos em tempo de vaca gorda.


    correcto...tamos de acordo nesse ponto! no entanto nao foi isso que lhe perguntei..... perguntei onde é que o estado meteu dinheiro nos bancos? (uma coisa é estar previsto....outra é ter acontecido)

    isso está previsto no acordo da troika, no entanto tambem está previsto que a % que o estado entrar nos bancos, reverte a favor do estado em acções....em termos simples, estamos a falar de uma nacionalização encaputada dos bancos..... acha que os bancos querem isso? acha que os bancos vao permitir que isso aconteça? claro que não....para mais para tapar buracos que os bancos criaram para ajudar o estado, na compra de divida publica! alias um dos motivos para actualmente os bancos terem fechado a torneira do crédito é precisamente esse..... para aumentarem os seus capitais proprios a fim de cumprir os racios exigidos, os bancos estão a canalisar os recursos para isso, ou seja sobra muito, mas muito pouco para emprestar.....
    Concordam com este comentário: Quintinhas
  4.  # 164

    Colocado por: gf2011



    Noto algum tom político nesses comentários, quiçá baseados em teorias Marxistas–Leninistas.
    Meu caro, esse modelo que aponta deixou de existir há muitos anos, e onde ainda persiste não se têm dado lá muito bem.
    Concordam com este comentário:treker666,Casas_do_Rio
    Discordam deste comentário:Jorge Rocha


    Caro amigo gf2011...

    Hoje estou cansadito e tenho por aqui muito para escrever neste post pelo que já observei...

    Mas devo esclarecer que de comunista só tenho o que concordo e o que não concordo não tenho nada...

    Aliás como deverá entender não existem exemplos actuais que sirvam para me dar exemplos de boas políticas.

    Também apesar de pequeno antes do 25 de Abril já estava habituado observar que quem não fosse de acordo com determinadas políticas levava logo rótulo de Comunista...

    Assim espero que o gf2011 não seja daqueles retrógados que enfiam rótulos no imediato às pessoas com posições em desacordo com as actuais que por azar não têm dado nenhuma vantagem à nossa sociedade!

    Também para além de o esclarecer que eu sendo empresário sou obviamente pela iniciativa privada,mas pesa embora;(não sou nenhum calhau com dois olhos)apesar de me chamar Rocha...pois que em cada sistema político existem as coisas boas e as coisas más...

    Não sou daqueles(CALHAUS)que pensam que ali ou acoli só existem coisas más!
    Sou daqueles que tem CABEÇA PARA PENSAR(digo eu)...e assim como sou livre de pensar o que me vai na veneta,tenho a minha posição em determinados sectores da nossa sociedade que nunca deveriam ser privatizados!

    Tenho razões mais que suficientes para pensar assim...levaria aqui muito tempo a falar disto!

    Devo também esclarecer que não sou daqueles Calhaus com dois olhos.ok?

    Rocha
    •  
      imbs
    • 6 março 2012

     # 165

    Resumindo: Cada um tem direito à sua opinião e ainda bem que pensamos todos diferentes, senão isto era uma seca!
  5.  # 166

    Colocado por: imbsResumindo: Cada um tem direito à sua opinião e ainda bem que pensamos todos diferentes, senão isto era uma seca!


    Imaginem o que é governar um pais com milhões de opiniões diferentes e ter de agradar a todos ou pelo menos a parte :D :D
  6.  # 167

    aí é que está o erro...... quem governa não tem que agradar a ninguem......está lá para defender e fazer o país evoluir.....nem que para isso não tenha que agradar a ninguem!

    o problema é precisamente esse...... os nossos politicos todos sem excepção governa para agradar.....ao X.....vem outro a seguir e quer agradar ao Y.....vem outro e quer agradar ao Z e assim sucessivamente.....isso nao é governar, é ser padrinho de um restrito numero de pessoas!
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  7.  # 168

    Colocado por: luisvvCaso em que deve:
    a) Comprar o carro com preço/crédito dentro das suas possibilidades.
    b) Procurar outra solução.


    a)sem crédito
    b)vai a cavalo de um burro para o trabalho senão continua desempregado.
  8.  # 169

    Colocado por: luisvv
    É precisamente assim que "um país" se "desenvolve".
    Concordam com este comentário:imbs


    Claro...Portugal está a desenvolver-se a olhos vistos!Principalmente com a estabilidade do emprego
  9.  # 170

    a)sem crédito

    Se não tem crédito não compra, portanto nem é uma hipótese. Se tem crédito, só pode comprar dentro das suas disponibilidades financeiras. Se por absurdo obtiver crédito em condições que não pode suportar, acabará por perder simultaneamente o bem que comprou e o dinheiro que entregou.

    b)vai a cavalo de um burro para o trabalho senão continua desempregado.

    Se encontra um emprego que não tem condições para aceitar... não aceita.
  10.  # 171

    Claro...Portugal está a desenvolver-se a olhos vistos!Principalmente com aestabilidadedo emprego


    Vamos lá ver: era uma vez uma pessoa. Chamemos-lhe... sei lá, "Jorge", pode ser ? Ora bem, o Jorge tinha uma vida estável, um emprego "certo", e a dada altura começou a achar que merecia poder comprar mais umas coisitas - um LCD porreiro, um Iphone, enfim, o que lhe apetecia. Para isso, recorreu ao VISA. Tinha um plafond igual ao ordenado. O LCD hoje. O Iphone no mês que vem. A PS3 para os miúdos no Natal. Uns jantares mais especiais, uma ou outra despesa (os presentes de aniversário da mulher, dos aniversários de casamento, umas coisas mais picantes no dia de S.Valentim). Tudo pacífico, sem problemas - o VISA paga, e o Jorge vai pagando o VISA, sempre pelo valor mínimo. Durante uns tempos a vida corre bem, e o Jorge aumentou o seu nível de vida - teve acesso antecipado a bens que, noutras condições, só teria quando tivesse acumulado poupança. Ora, um homem não é de ferro e habitua-se a estas coisas.

    Até que chega o momento do choque: atingiu o limite de crédito. A partir daqui, o rendimento mensal que o Jorge tem disponível é inferior ao que tinha antes de começar a usar o VISA - afinal, continua a receber o mesmo que antes, mas agora tem mais uma despesa: a prestação do VISA.
    "Porca miséria !! Como é que a vida há-de melhorar, se me diminuem o rendimento?" pensa o Jorge. "Já sei. Eu preciso mesmo é de pedir outro cartão - talvez um American Express".
    Concordam com este comentário: eu
  11.  # 172

    Colocado por: luisvvChamemos-lhe... sei lá, "Jorge", pode ser ?


    Ou "Portugal", ou "Grécia" ou "Itália", ou...
    Concordam com este comentário: eu
    •  
      GF
    • 6 março 2012

     # 173

    Colocado por: luisvv

    Vamos lá ver: era uma vez uma pessoa. Chamemos-lhe... sei lá, "Jorge", pode ser ? Ora bem, o Jorge tinha uma vida estável, um emprego "certo", e a dada altura começou a achar que merecia poder comprar mais umas coisitas - um LCD porreiro, um Iphone, enfim, o que lhe apetecia. Para isso, recorreu ao VISA. Tinha um plafond igual ao ordenado. O LCD hoje. O Iphone no mês que vem. A PS3 para os miúdos no Natal. Uns jantares mais especiais, uma ou outra despesa (os presentes de aniversário da mulher, dos aniversários de casamento, umas coisas mais picantes no dia de S.Valentim). Tudo pacífico, sem problemas - o VISA paga, e o Jorge vai pagando o VISA, sempre pelo valor mínimo. Durante uns tempos a vida corre bem, e o Jorge aumentou o seu nível de vida - teve acesso antecipado a bens que, noutras condições, só teria quando tivesse acumulado poupança. Ora, um homem não é de ferro e habitua-se a estas coisas.

    Até que chega o momento do choque: atingiu o limite de crédito. A partir daqui, o rendimento mensal que o Jorge tem disponível é inferior ao que tinha antes de começar a usar o VISA - afinal, continua a receber o mesmo que antes, mas agora tem mais uma despesa: a prestação do VISA.
    "Porca miséria !! Como é que a vida há-de melhorar, se me diminuem o rendimento?" pensa o Jorge. "Já sei. Eu preciso mesmo é de pedir outro cartão - talvez um American Express".



    Lá está, voltamos ao mesmo, o problema é a sociedade de consumo e o facto de hoje em dia ser apenas isso que interessa, os bens materiais sobrepoem-se a tudo o resto.
    A culpa não é deste nem daquele, a culpa é da sociedade que está podre!

    E se me permitem, em jeito de descontracção mas ao mesmo tempo com bastante relevância e importância para a discussão, deixo em baixo este texto, que gosto bastante e que guardo no meu email há algum tempo, e que resumo tudo aquilo que já foi falado neste tópico.


    > > >>Ora aqui estão grandes verdades.
    > > >>
    > > >>De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que
    > > >>nascemos
    > > >>nos
    > > >>anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até
    > > >>hoje, porque
    > > >>as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta
    > > >>à base
    > > >>de
    > > >>chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
    > > >>
    > > >>Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de
    > > >>crianças" ou
    > > >>fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
    > > >>
    > > >>Quando andávamos de bicicleta não usávamos capacetes.
    > > >>
    > > >>Quando éramos pequenos viajávamos em
    > >carros sem cintos e airbags,
    > > >>viajar à
    > > >>frente era um bónus.
    > > >>
    > > >>Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
    > > >>
    > > >>Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com
    > > >>açúcar, mas
    > > >>nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
    > > >>
    > > >>Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos
    > > >>disso.
    > > >>
    > > >>Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos
    > > >>a grande
    > > >>velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que
    > > >>esquecemos
    > > >>de
    > > >>montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos.
    > > >>
    > > >>Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que
    > > >>estivéssemos em
    > > >>casa
    > >antes de escurecer.
    > > >>
    > > >>Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
    > > >>
    > > >>Não tínhamos Play Station, X Box.
    > > >>
    > > >>Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema,
    > > >>telemóveis,
    > > >>computadores, DVD, Chat na Internet.
    > > >>
    > > >>Tínhamos amigos, se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
    > > >>
    > > >>Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
    > > >>
    > > >>Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas
    > > >>sempre sem
    > > >>processos em tribunal.
    > > >>
    > > >>Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
    > > >>
    > > >>Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de
    > > >>sermos
    > > >>apanhados.
    > > >>
    > > >>Íamos a pé para casa dos amigos.
    > >Acreditem ou não íamos a pé para a
    > > >>escola,
    > > >>não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
    > > >>
    > > >>Criávamos jogos com paus e bolas.
    > > >>
    > > >>Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem,
    > > >>eles
    > > >>estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores
    > > >>inventores e
    > > >>desenrascados de sempre.
    > > >>
    > > >>Os últimos 50 anos têm sido uma explosao de inovação e ideias
    > > >>novas.
    > > >>Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e
    > > >>aprendemos a
    > > >>lidar
    > > >>com tudo.
    > > >>
    > > >>És um deles? Parabéns!
    > > >>
    > > >>Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como
    > > >>verdadeiras
    > > >>crianças.
    > > >>
    > > >>A maioria dos estudantes
    > >que estão nas universidades hoje nasceram
    > > >>em
    > > >>1986...chamam-se jovens.
    > > >>
    > > >>Nunca ouviram "We are the world" e "Uptown Girl" conhecem de
    > > >>Westlife e não
    > > >>Billy Joel.
    > > >>
    > > >>Nunca ouviram falar de Led Zeppelin, Eagles ou AC DC.
    > > >>
    > > >>Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
    > > >>
    > > >>A SIDA sempre existiu.
    > > >>
    > > >>Os CD's sempre existiram.
    > > >>
    > > >>O Michael Jackson sempre foi branco.
    > > >>
    > > >>Para eles o John Travolta sempre foi redondo e nao conseguem
    > > >>imaginar que
    > > >>aquele
    > > >>gordo fosse um dia deus da dança.
    > > >>
    > > >>Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie são filmes do
    > > >>ano
    > > >>passado.
    > > >>
    > > >>Não conseguem
    > >imaginar a vida sem computadores nem telemoveis.
    > > >>
    > > >>Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
    > > >>
    > > >>
    > > >>Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
    > > >>
    > > >>1.. Entendes o que está escrito acima e sorris.
    > > >>2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada
    > > >>3.. Os teus amigos estão casados ou a casar.
    > > >>4.. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
    > > >>5.. Abanas a cabeça ao ver crianças com telemóveis
    > > >>6.. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez)
    > > >>7.. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos
    > > >>8.. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que
    > > >>vão
    > > >>gostar.
    > > >>
    > > >>
    > > >>SIM ESTÁS A FICAR VELHO(A)!!
    > > >>
    > > >>Mas não esqueças... A idade é um estado de
    > >Espírito!
    > > >>
    > > >>Procura sempre manter-te
    > > >>jovem!!!




    Acho que estamos a chegar ao fundo da questão.....
    Concordam com este comentário: Quintinhas
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Quintinhas
  12.  # 174

    Lá está, voltamos ao mesmo, o problema é a sociedade de consumo e o facto de hoje em dia ser apenas isso que interessa, os bens materiais sobrepoem-se a tudo o resto.
    A culpa não é deste nem daquele, a culpa é da sociedade que estápodre!


    A sua conclusão é diferente da minha. A minha conclusão é que se discute o crédito sem perceber em que consiste: na troca de consumo futuro por consumo presente.
  13.  # 175

    Colocado por: luisvvSe não tem crédito não compra, portanto nem é uma hipótese.

    Podemos estar a falar de coisas diferentes...
    Crédito para consumo ou investimento?

    Colocado por: luisvvSe encontra um emprego que não tem condições para aceitar... não aceita.

    Rigoroso hem?
    E a aposta nos jovens?Acha que todos eles têm dinheiro?Não valem apena então as formações né?

    Se o Luís tiver um filho com possibilidade de adquirir um emprego estável e ele não tiver dinheiro para comprar um carro para se deslocar ao emprego;o Luís puxa-lhe o tapete?

    Ou por ser seu filho torna-se um caso diferente?

    Vai proporcionar-lhe a possibilidade de adquirir um veículo ou não?
  14.  # 176

    Podemos estar a falar de coisas diferentes... Crédito para consumo ou investimento?


    Crédito para consumo é sempre trocar consumo presente por consumo futuro.
    Crédito para investimento é em grande medida o mesmo, embora com o extra de haver a expectativa de um retorno maior que o investimento.

    Rigoroso hem?

    Rigoroso? Claro que sim. Aceitar um emprego cuja remuneração vem acompanhada de uma despesa incomportável é, na melhor das hipóteses, estupidez.

    E a aposta nos jovens?Acha que todos eles têm dinheiro?Não valem apena então as formações né?

    O que é que o **** tem a ver com as calças? Jovem ou velho, se aceita um emprego que pressupõe a posse de carro, e ao mesmo tempo não tem rendimento para comprar o dito carro, está a fazer uma escolha desastrosa. Compre um carro a cair de podre, uma mota, uma bicicleta, o que quiser - no limite, se não puder comprar nada disso (ou se nenhum desses meios de transporte é viável), não pode aceitar esse emprego. Ponto.

    Se o Luís tiver um filho com possibilidade de adquirir um emprego estável e ele não tiver dinheiro para comprar um carro para se deslocar ao emprego;o Luís puxa-lhe o tapete?

    Lá vamos nós: se o emprego implica comprar carro, e comprar carro está fora das possibilidades, esse emprego não é opção. Pode recorrer ao crédito? Claro que pode - desde que saiba que o crédito implica abdicar de X coisas no futuro para consumir Y já.

    Vai proporcionar-lhe a possibilidade de adquirir um veículo ou não?


    Ver resposta acima. Se por acaso eu "lhe proporcionasse" a possibilidade de adquirir um veículo, não seria através do recurso ao crédito bancário - e se fosse, sempre dentro de parâmetros que eu considerasse seguros.
  15.  # 177

    Colocado por: luisvvVamos lá ver: era uma vez uma pessoa. Chamemos-lhe... sei lá, "Jorge", pode ser ? Ora bem, o Jorge tinha uma vida estável, um emprego "certo", e a dada altura começou a achar que merecia poder comprar mais umas coisitas - um LCD porreiro, um Iphone, enfim, o que lhe apetecia. Para isso, recorreu ao VISA. Tinha um plafond igual ao ordenado. O LCD hoje. O Iphone no mês que vem. A PS3 para os miúdos no Natal. Uns jantares mais especiais, uma ou outra despesa (os presentes de aniversário da mulher, dos aniversários de casamento, umas coisas mais picantes no dia de S.Valentim). Tudo pacífico, sem problemas - o VISA paga, e o Jorge vai pagando o VISA, sempre pelo valor mínimo. Durante uns tempos a vida corre bem, e o Jorge aumentou o seu nível de vida - teve acesso antecipado a bens que, noutras condições, só teria quando tivesse acumulado poupança. Ora, um homem não é de ferro e habitua-se a estas coisas.


    Não me refiro ao consumo...refiro-me ao investimento,e referíndo-me à possibilidade de tentar comprar uma màquina para cortar janelas,e não me possibilitarem essa compra...tendo eu capital social inferior ao valor da maquinaria apesar de ter carteira de clientes que chegue e subeje...

    Doravante observo empréstimos em curso a alguns conhecidos da praça(a fundo perdido)que ainda hoje estamos a pagar sem sequer termos feito pedidos de empréstimos,e acções financeiras com juros altíssimos que alguns conseguem sem qualquer esforço e ainda por cima sem sequer ninguém saber que estariam a público...

    A pergunta que faço é esta...pedir emprestado só se tem dinheiro?Se o tem não precisa de pedir emprestado,e quando se empresta é porque alguém não tem dinheiro...e o Cren aprovado pelo BCE em que o ministro da economia anda de candeias às avessas com o 1º ministro;é para emprestar às empresas!Não acredito que uma empresa vá pedir dinheiro emprestado com dinheiro em caixa ok?

    Esses que recebem ou receberam juros de acções financeiras altíssimos percebem de economia,e sabendo que estão a prejudicar a economia do país,estão bem marimbando-se para o sistema produtivo que pretende vincar!
  16.  # 178

    A pergunta que faço é esta...pedir emprestado só se tem dinheiro?Se o tem não precisa de pedir emprestado,e quando se empresta é porque alguém não tem dinheiro...


    Pedir emprestado só se:
    a) tem boas perspectivas de obter um ganho superior ao custo do crédito;
    b) está preparado para abdicar de consumo futuro por troca com consumo imediato.

    Em qualquer outra situação é para mim incompreensível.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  17.  # 179

    Colocado por: Jorge Rocha
    Não acredito que uma empresa vá pedir dinheiro emprestado com dinheiro em caixa ok?


    voce nao acredita nisso? uiiii nem sei que lhe diga..... mas só me ocorre uma.....está taaaoooo enganado!
  18.  # 180

    Colocado por: loverscout

    voce nao acredita nisso? uiiii nem sei que lhe diga..... mas só me ocorre uma.....está taaaoooo enganado!

    Concordo que esteja enganado sobre as médias e grandes empresas...mas eu sei bem o que digo,refiro-me aos pequenos empresários e não aos que andam à custa do estado entende?

    Sabe porquê?

    Porque os dados estão viciados logo à partida,eu sei que muitos não tocam no seu dinheiro e andam à pála de empréstimos graças ao crédito que têm...até com juros mais baixos,sabe o que isso mostra?

    Real insegurança e pouca confiança no que fazem,ou que normalmente usam os lucros que têm para uso próprio e consumo próprio e não para dinamizar as suas empresas...ou seja;subir a média dos ordenados incluído!E esses são os que vivem do crédito bancário à custa do crédito estatal que por exemplo o cren está aí em voga actualmente que deveria ser canalizado para quem pretende empreender com boas ideias e colocá-las em prática.

    Mas por acaso até sei para onde irá ser canalizado o dinheiro como do costume(para os mesmos do costume)entende?

    Os tais que têm amigos e companheiros que conhecem bem como sacar a massa a juros mais baixos,depois de obterem o que querem;fecham as empresas enquanto as pequenas empresas que estão de pedra e cal toda a vida a pagar impostos altos são apoiadas a que lhes puxem o tapete debaixo dos pés...ainda por cima o maior tecido produtivo que cria riqueza ao país!

    Estamos a falar até do pagamento especial por conta absolutamente desproporcionado entre uma pequena empresa e uma grande empresa!Uma verdadeira aberração imposta às pequenas empresas que deveria ser absolutamente ilegal estando numa era em que todos somos obrigados a poupar;somos obrigados a pagar trimestralmente o pagamento especial por conta mesmo que haja picos que a facturação não o justifique!

    Em contrapartida temos Amorins e outros que devem fortunas de milhões e milhões à fazenda pública,mas que continuam a berneficiar destes crens vindos do BCE

    Entende?
 
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