imbs O Luis tb já lhe pegou o bichinho :))) Registe-se no site My Heritage lá pode com alguma facilidade ir construindo e até imprimindo a sua árvore Eu fiz a minha até ao bisavós mas com fotos e tenho na parede da escada acho que ficou com piada.
A Genealogia é óptimo para quem gosta de «andar devagar», ou para quem precisa de abrandar um bocado.
Eu, por exemplo, levei uns 4 ou 5 anos a descobrir o local de nascimento de uns meus 8.º avós (*), que ocorreu em 1702. Eu sabia que devia ser em Viana, porque as famílias de ambos eram de lá. Mas pesquisei nas paróquias de onde ambos eram (ou deviam ser) naturais e/ou moradores, e nas dos pais e filhos deles, e nada. Um dia por deu-me para pesquisar noutra freguesia (Meadela), e bingo!
(*) lembro que (em princípio) temos 512 oitavos-avós. QUINHENTOS E DOZE, sim. --------------------------------- imbs A SUA árvore genealógica não está feita em parte nenhuma onde possa "pesquisar", a não ser que um irmão/primo/tio já se tenha dado ao trabalho de lha fazer.
O que precisa é de ir recolhendo as Certidões de Nascimento (para os nascidos antes de 1910, são "Registos Paroquiais de Baptismo") dos seus antepassados. Nas Certidões de Nascimento dos seus PAIS deverá ter dados suficientes para pedir as dos seus AVÓS. Nas Certidões de Nascimento dos seus AVÓS deverá ter dados suficientes para pedir as dos seus BISAVÓS. Etc.
Em quase todo o país poderá recuar até ao século XVI ou XVII. A partir daqui, só com alguma sorte... quer dizer: só com sangue azul. Mas como 99,9% dos portugueses (com 8 bisavós portugueses) descendem de D. Afonso Henriques, é uma questão de porfiar.
Peça certidões não-autenticadas (para efeitos de pesquisa genealógica). A única diferença é o selo branco (ou lá o que é) e são mais baratas.
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São dezenas de estruturas em pedra ou escavadas na rocha encontradas em várias ilhas dos Açores e estão a gerar polémica, porque parecem apontar para a presença humana no arquipélago muito antes da chegada dos portugueses.
A multiplicação de descobertas arqueológicas no Corvo, na Terceira e noutras ilhas dos Açores está a provocar polémica, porque parece indicar a presença de navegadores muitos séculos antes da chegada oficial dos portugueses, em 1427 (Diogo de Silves).
Celtas, fenícios, cartagineses, romanos podem ter passado pelo arquipélago, porque o regresso ao Mediterrâneo ou ao norte da Europa de qualquer barco que viajasse ao longo da costa africana teria de ser feito pela chamada volta do Atlântico, por causa da direção dominante dos ventos de nordeste.
Essa rota passava precisamente pelo grupo central das ilhas dos Açores e pelos seus dois melhores portos naturais: Angra do Heroísmo, na Terceira, e Horta, no Faial.
Faltam sondagens, escavações e datações por radiocarbono para se tirarem conclusões definitivas, mas se fosse provada a origem pré-portuguesa dos achados arqueológicos, a História teria de ser rescrita, tanto no que diz respeito à descoberta das ilhas como ao paradigma da navegação no Atlântico.
Félix Rodrigues, professor catedrático da Universidade dos Açores, que descobriu e estudou em profundidade alguns destes achados, vai mais longe e afirma ao Expresso: "Seria a maior descoberta arqueológica da Europa dos últimos 100 anos".
Sepultura de mulher com 8000 anos descoberta em Alcácer do Sal
Teresa Firmino 11/07/2013 - 19:19
Esqueleto estava num monte de conchas perto do rio Sado, deixadas lá pelos últimos caçadores-recolectores em território português. Não muito longe, tinha-se já encontrado um cão com 7600 anos.
Colocaram-na cuidadosamente de costas, com os braços sobre a barriga e as pernas bastante flectidas, e assim ficou em repouso durante cerca de 8000 anos. Agora, a equipa que trabalha no sítio arqueológico de Poças de São Bento, em Alcácer do Sal, começou por se deparar com um pedaço do crânio que ficou à mostra durante as escavações. Era um fragmento do esqueleto de uma mulher que pertenceu aos últimos caçadores-recolectores em território português.
Anunciada esta quinta-feira, a descoberta é da equipa de Mariana Diniz, da Universidade de Lisboa, e Pablo Arias, da Universidade da Cantábria (Espanha), coordenadores do projecto Sado-Meso, que se centra nos concheiros do estuário do Sado.
O concheiro de Poças de São Bento é um desses amontoados de conchas deixados pelos últimos caçadores-recolectores, no Mesolítico, quando as sociedades agropastoris estavam já a emergir no território agora português. E as conchas eram restos da alimentação que os caçadores-recolectores retiravam do Sado, como berbigão, amêijoas, douradas e robalos.
No concheiro de Poças de São Bento já se encontraram outros esqueletos humanos, noutras escavações, por exemplo na década de 1950. Qual é então a importância agora desta mulher? “É [o esqueleto] mais bem preservado em Poças de São Bento. Podemos observar sua posição. Há um ritual de deposição do corpo com alguma elaboração”, responde Mariana Diniz. “Espólio e oferendas, não há nada. Estes caçadores aparentemente não se faziam acompanhar [por esses objectos]”, acrescenta a arqueóloga. “A partir deste esqueleto vamos poder fazer uma série de análises laboratoriais, como análises de ADN e datações, porque temos a amostra controlada”, refere ainda Mariana Diniz, explicando que os achados arqueológicos antigos do local têm o problema de não se saber exactamente de onde vêm.
“Esta descoberta permitirá obter informação detalhada acerca do comportamento funerário destes grupos, das suas actividades rituais”, adianta por sua vez um comunicado da Universidade de Lisboa.
Este mesmo concheiro já tinha dado uma prenda aos investigadores do projecto Sado-Meso em 2011: encontraram o esqueleto de um cão, o Piloto, que datações por radiocarbono, realizadas na Universidade de Oxford, Reino Unido, confirmaram que tinha 7600 anos. Claramente documentada numa escavação, é a sepultura de um cão mais antiga do Sul da Europa, desde o Báltico até Portugal. Este cão mesolítico, sublinhou na altura a equipa, é importante para compreender o universo mental destes grupos de caçadores-recolectores.
Mulher e cão partilharam assim o mesmo concheiro na hora da morte. “Mas não podemos dizer que é ela era a dona do cão”, diz a arqueóloga, trazendo-nos de volta à realidade mais objectiva da ciência. “Estão no mesmo concheiro, mas aparentemente, pelos dados que temos agora, a zona da necrópole humana e o cão estão separados 10 a 15 metros. Temos a necrópole humana mais a nascente e o cão está no limite poente do concheiro.”
Embora ainda sem datações, o esqueleto da mulher parece ser um pouco mais antigo que o do cão, uma vez que ela encontra nas areias de base do concheiro. “Em pré-história, um pouco mais antigo pode ser 300 ou 400 anos...”
Derrubada a Teoria Evolucionista da Existência de Várias Espécies Homo!
Segundo os pesquisadores, o Crânio 5 pertenceu a um indivíduo da espécie Homo erectus. Ele, no entanto, era diferente de outros fósseis encontrados anteriormente, o que sugere que a espécie era mais variada do que se pensava (Museu Nacional da Geórgia)
Um crânio descoberto em 2005 na região de Dmanisi, na Geórgia, pode obrigar os cientistas a reescreverem toda a história de evolução da espécie humana. O fóssil possui aproximadamente 1,8 milhão de anos e é o mais antigo crânio completo já encontrado por pesquisadores. Suas características físicas — a caixa craniana pequena e o grande maxilar — nunca haviam sido encontradas em conjunto antes, desafiando as divisões traçadas pelos cientistas para separar as espécies de ancestrais humanos. Segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revistaScience, a descoberta sugere que os primeiros membros do gênero Homo, aqueles classificados como Homo habilis, Homo rudolfensis e Homo erectus, faziam parte, na verdade, da mesma espécie — seus esqueletos simplesmente pertenceriam a indivíduos de aparência
Essas espécies foram todas encontradas na África, em períodos que vão até 2,4 milhões de anos atrás. Os pesquisadores usaram a variação no formato de seus crânios para classificá-las como espécies diferentes, porém aparentadas. No entanto, desde a descoberta dos primeiros fósseis, os cientistas têm enfrentado dificuldades para traçar uma linha evolutiva entre elas, sem conseguir apontar de maneira definitiva qual deu origem às outras e aos Homo sapiens.
O novo crânio descoberto na Geórgia — que ganhou o nome de Crânio 5 — combina entre suas características uma caixa craniana pequena, um rosto excepcionalmente comprido e dentes grandes. Até agora, o sítio arqueológico só foi parcialmente escavado, mas se revelou um dos mais importantes já descobertos. O fóssil foi encontrado ao lado dos restos mortais de outros quatro ancestrais humanos primitivos, um grande número de ossos de animais e algumas ferramentas de pedra.
Segundo os cientistas, os fósseis estão associados ao mesmo local e período histórico, sugerindo que as ossadas pertenceram todas à mesma espécie de ancestral humano. Isso forneceu aos pesquisadores uma oportunidade única para comparar os traços físicos de indivíduos de uma mesma espécie e o que descobriram foi uma grande variedade de tamanhos e formas, mas nada diferente da variação encontrada entre os humanos modernos. “Graças à amostra relativamente grande de Dmanisi, pudemos ver a grande diferença que existia entre os indivíduos. Essa variação, porém, não é superior à encontrada entre populações modernas de nossa própria espécie, dos chimpanzés ou bonobos”, diz Christoph Zollikofer, pesquisador do Instituto e Museu de Antropologia, na Suíça, e um dos autores do estudo.
partir dessa conclusão, os cientistas sugerem que os fósseis mais antigos do gênero Homo, com origem na África, também representavam a variação entre os membros de uma única linhagem evolutiva: o Homo erectus. “Uma vez que vemos um padrão semelhante de variação no registro fóssil africano, é sensato assumir que também houve uma única espécie Homonaquela época”, concluiu. “E, uma vez que os hominídeos de Dmanisi são tão parecidos com os africanos, assumimos que todos representam a mesma espécie.”
Duas espécies em um mesmo crânio – O Crânio 5 foi escavado em duas etapas pelos pesquisadores. Primeiro, eles descobriram a pequena caixa craniana, no ano 2000. Seu tamanho diminuto — ela media apenas 546 centímetros cúbicos, em comparação aos 1350 centímetros cúbicos dos humanos modernos — sugeria a existência de um cérebro pequeno. Durante os anos seguintes, continuaram escavando a região, em busca do maxilar que iria completar a figura.
Em 2005, finalmente encontraram os ossos que faltavam, mas, ao contrário do esperado, o maxilar era enorme, com dentes grandes. “Se a caixa craniana e o resto do Crânio 5 fossem encontrados como fósseis separados, em lugares diferentes da África, eles seriam atribuídos a espécies diferentes”, diz Christoph Zollikofer.
Durante os oito anos seguintes, os pesquisadores realizaram estudos comparativos dos cinco crânios encontrados no local. Como resultado, concluíram que eles pertenceram à mesma espécie de ancestrais humanos, surgidos pouco tempo depois de o gêneroHomo divergir do Australopithecus e se dispersar da África. “Os fósseis de Dmanisi parecem muito diferentes uns dos outros, e seria tentador classificá-los como espécies diferentes”, diz Zollikofer. “No entanto, sabemos que esses indivíduos vieram do mesmo local e tempo geológico, então eles devem, em princípio, representar uma única população de uma única espécie.” Segundo os cientistas, diferenças de idade e sexo devem ser responsáveis pelas principais diferenças morfológicas.
Sepultura em fossa. Calcolítico, 3º milénio AC. Escavação arqueológica em curso na região de Beja. (Proj. ERA 1214.13)
Escavação arqueológica de sepultura romana. Beleizão, Alentejo. Projecto Omniknos /ERA Arqueologia. (Proj. ERA 1238.13)
Conjunto de sepulcros tipo hipogeu (grutas artificias escavadas pelo homem) com cerca de 5000 anos (Calcolítico, 3º milénio AC). Neste tipo de câmaras funerárias eram depositados os corpos de muitos indivíduos. Projecto da Omniknos/ERA, na região de Beja.
O material genético, ou ADN, de um homem primitivo, de 400 mil anos, foi reconstituído a partir de um osso encontrado numa gruta espanhola, divulgou hoje a revista Nature. Trata-se do fóssil humano mais antigo, onde foi encontrado ADN, neste caso mitocondrial (de transmissão materna).
Até agora, o mais antigo genoma humano sequenciado remontava de 70 mil a 80 mil anos e pertencia a uma menina, membro de um grupo de hominídeos, os "Homens de Denisova", parentes próximos de Neandertal e do Homem moderno, que transmitiram alguns dos seus genes aos habitantes actuais do sudeste asiático, em particular os da Papua-Nova Guiné.
O genoma revelado corresponde ao de um fémur com 400 mil anos, encontrado em Atapuerca, no norte de Espanha.
De acordo com a revista Nature, só em solo gelado foi possível, anteriormente, recuperar ADN com esta antiguidade, mas não era humano.
A equipa de investigadores do complexo arqueológico de Atapuerca e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, de Leipzig, na Alemanha, refere que as particulares condições da gruta "Sima de los Huesos", Património da Humanidade, permitiram a conservação excepcional de ossos humanos.
A ausência de mutações mais recentes no genoma permitiu aos cientistas estimar que o hominídeo, ao qual pertencia o fémur, tinha pisado solo espanhol há 400 mil anos.
Se o "Homem de Sima" partilha traços com o "Homem de Denisova", também é certo, segundo o artigo da Nature, que divergia deste último cerca de 700 mil anos, o que intriga os antropólogos.
Para chegarem a estas conclusões, os cientistas compararam o ADN do "Homem de Sima" com o de Neandertal, de Denisova, dos humanos modernos e de macacos.
A gruta "Sima de los Huesos" é considerada a maior jazida de fósseis humanos do Pleistoceno Médio, com cerca de 500 mil a 120 mil anos.
Além de ossadas de animais, foram descobertos na gruta pelo menos 28 esqueletos completos de hominídeos, ainda que os seus ossos se encontrem muito fragmentados, dispersos e misturados.
Colocado por: branco.valterEu só coloquei os que eram mais relevantes aos Portugueses.
Desculpe. Não me apareciam fotos nenhumas, só percebi ao citar o seu post, e aí apareceram links para fotos. Só depois de abrir os links é que já me aparecem as fotos inseridas aqui no seu post. Não sei se acontece aos outros users.