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  1.  # 1

    Para tentar perceber o que pensam relativamente ao rumo que o país está a tomar, abro este tópico.

    Cerca de 9 meses passados das eleições legislativas, o que acham que foi bem feito e mal feito para levar este país a bom porto?

    O enorme e também esperado aumento do desemprego teria alguma forma de ser evitado? O último relatório de actividade não vos assustou quando a despesa do estado aumentou e as receitas diminuiram face ao mesmo período do ano passado?

    Não ficam preocupados quando nos dizem, pela boca do Sr. Primeiro Ministro, que temos que ser mais exigentes e menos piegas, principalmente quando nos são pedidos sacrifícios, em muitos casos, superiores àqueles que podemos suportar..

    A forma como as forças de segurança reagiram na greve geral de 22 Março (ontem) não foi desproporcionada? Na minha opinião a situação não justificava tal uso da força, indiscriminada e descontrolada, e vocês, o que vos pareceu?

    Por outro lado, temos recebido dos maiores elogios, tanto do FMI como da UE. Será que é mesmo este o caminho? Acreditam que estamos mesmo no caminho que nos leva ao sucesso ou estaremos a caminhar para o desabamento social e economico total??
  2.  # 2

    Tenho muita dificuldade em avaliar a acção do governo e as medidas que tem tomado relativamente à economia e finanças,não tenho conhecimentos técnicos sobre o assunto. Tudo o que posso dizer é que estranho que o caminho escolhido passe por uma contracção tão grande da actividade económica cujo resultado mais visível, pelo menos por enquanto, é a subida do desemprego e a inevitável diminuição das receitas. Não compreendo - ou melhor, se calhar até compreendo - o afã do governo nas privatizações; dou um exemplo: os estaleiros de Viana têm uma encomenda no valor de 120 milhões de Euros que leva grande atraso e provavelmente não vai ser executada por falta de 3 milhões de Euros para aquisição dos materiais necessários. Onde está a racionalidade disto? Infelizmente o que nos espera neste caso será:
    - largas centenas para o desemprego com o custo que isso representa - custo social e não só: os respectivos subsídios de desemprego.
    - posteriormente, como aconteceu já em muitas das empresas privatizadas, serão gastos ainda mais milhões a pôr as contas de empresa "num brinco".
    - em seguida a empresa será privatizada por uma verba inferior a todos estes custos - muito provavelmente com o escritório de advogados do Aguiar Branco a prestar assessoria ao futuro comprador no processo de privatização.
    - entre a futura administração dos estaleiros já privatizados terão assento algumas figuras deste governo.

    Não me espanta que o nosso Primeiro venha pedir sacrifícios sem qualquer preocupação por quem já não tem mais que sacrificar; a simples comparação entre o que disse antes das eleições e o que fez e disse depois mostra à saciedade que é um mentiroso compulsivo disposto a tudo para ganhar eleições e que dá tanto valor à sua palavra como eu: zero! Parafraseando uma frase vulgar no pós 25 de Abril: "É fácil mandar apertar o cinto para quem usa suspensórios"; os nossos políticos usam todos "suspensórios".

    Não me espanta a atitude das forças policiais, espantava-me era que tivessem ordens para proceder de outra forma. Eu não esperava outra coisa de um governo que parece não respeitar o direito ao protesto.

    Espero ainda pior de um governo que tem o desplante de negar o direito à informação: Governo proibiu empresas de transportes de falarem sobre a greve

    - Acho que a situação vai piorar muito, os conflitos sociais vão aumentar, estes confrontos vão ser usuais e as manifestações e greves vão ser o pão nosso de cada dia.
    Concordam com este comentário: becas, maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rui A. B.
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 3

    Colocado por: Rui A. B.A forma como as forças de segurança reagiram na greve geral de 22 Março (ontem) não foi desproporcionada?

    O que vi nas notícias foi que os manifestantes começaram a atirar pedras da calçada, inclusive, para sítios onde estavam pessoas que nada tinham a ver com nada.

    Não estava lá, não vi o que aconteceu mas, para mim nestas situações não há "santos", nem de um lado nem do outro. Quando a coisa começa a escalar, é raro alguém continuar a ter a frieza necessária para se manter do lado da razão.
    No entanto, posso dizer que não gosto especialmente de ver certas manifestações no estrangeiro em que a polícia se limita a observar os desacatos e pouco mais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Rui A. B.
  3.  # 4

    O que vi nas notícias foi que os manifestantes começaram a atirar pedras da calçada, inclusive, para sítios onde estavam pessoas que nada tinham a ver com nada.

    Vi o mesmo; acho inadmissível e que exige a acção das forças policiais.
    Já as agressões aos jornalistas são inadmissíveis e deviam merecer a penalização dos responsáveis - tanto quanto pude ver nenhum deles mereceu essa atitude cobarde da polícia. (O FD não viu isto?)
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 5

    E que há polícias que deviam ser metidos na linha, há.
    Aliás, nestes casos alguns deles abusam... pessoalmente já vi alguns casos de abuso policial, não tanto de violência mas de subjugação sem justificação.
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 6

    Colocado por: j cardoso(O FD não viu isto?)

    Vi e acho que estes operacionais deveriam ser limitados na sua acção em futuras intervenções.

    Mas, mostro também aqui o meu desagrado pela atitude de muitos piquetes de greve, coisa abominável e que ninguém parece censurar...
    Concordam com este comentário: j cardoso
  4.  # 7

    Boas,


    Colocado por: FDO que vi nas notícias foi que os manifestantes começaram a atirar pedras da calçada, inclusive, para sítios onde estavam pessoas que nada tinham a ver com nada.



    Seria o mesmo que isto (que nunca chegou a ser explicado)?

    Vídeo mostra PSP à paisana a agredir homem no dia da greve geral
    http://expresso.sapo.pt/video-mostra-psp-a-paisana-a-agredir-homem-no-dia-da-greve-geral=f690611

    24 Novembro. “Infiltrados” põem PSP e MAI em maus lençóis
    Desditos Ao contrário do director nacional da PSP, Guedes da Silva – que acabaria por vir confirmar “que polícias à civil se integraram como manifestantes e provocadores em funções de defesa pública na própria manifestação” –, o ministro Miguel Macedo tentou negar a presença de infiltrados, mudando depois de discurso ao fazer a distinção entre “agentes infiltrados” e “agentes à paisana” e defendendo a actuação da polícia no decorrer do protesto em São Bento.
    ...
    Provas As imagens e vídeos a circular na internet mostram que o mesmo agente que viria a estar envolvido em detenções no cimo da escadaria da Assembleia estava, minutos antes, em frente à escadaria a enfrentar a polícia de intervenção.
    http://www.ionline.pt/portugal/24-novembro-infiltrados-poem-psp-mai-maus-lencois

    Perguntas que NUNCA foram respondidas:
    http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.pt/2011/12/as-policias-que-nao-nos-defendem.html
    http://jugular.blogs.sapo.pt/3032121.html


    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  5.  # 8

    Vi e acho que estes operacionais deveriam ser limitados na sua acção em futuras intervenções.

    Mas, mostro também aqui o meu desagrado pela atitude de muitos piquetes de greve, coisa abominável e que ninguém parece censurar...

    E verdade que a visão de cada um acaba por ser quase sempre parcial. Uns queixam-se da atitude dos manifestantes outros apenas se referem à acção da polícia. Sendo ambas de repudiar, acho mais grave a acção da polícia pelo simples facto de serem o garante da legalidade; quando as próprias forças da ordem não seguem os preceitos legais algo está profundamente errado.
    Mias preocupante, pelo menos para mim, são os fortes indícios da adopção de uma estratégia ilegal por parte das forças da ordem, com agentes infiltrados a agir como provocadores e detonadores de conflitos. Mais preocupante ainda, se possível, é verificar que esta estratégia tem a cobertura do próprio governo - se é que não resulta de ordem explícitas nesse sentido, o que me parece bem mais provável.
      012.jpg
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 9

    Repudio veementemente esse tipo de actuação infiltrada mas, deixo a pergunta: porque é que numas manifestações acontece isto e noutras não?
  6.  # 10

    Acho que a pergunta deve ser feita às autoridades, nomeadamente ao Ministro da Administração Interna.
  7.  # 11

    Boas,

    Um insuspeito (penso eu):

    ...
    Não se deve confundir agitação social com violência social, e, embora possam comunicar entre si, não são a mesma coisa. Parece que ninguém tem dúvidas sobre o agravamento do clima de conflitualidade social e sobre a provável ocorrência de incidentes com ele associado. Piquetes de greve, serviços mínimos, tentativas de "furar" a greve, utilização de serviços privados de segurança pelas empresas, etc., são conhecidas fontes de incidentes em momentos de greve. Mas não estou certo que não possa haver, em certos meios laborais e empresas mais radicalizadas, onde haja grupos de trabalhadores mais desesperados, tentativas de ir mais longe, por exemplo, bloquear as vias públicas com camiões e outros meios pesados. Tal já aconteceu várias vezes nos últimos anos em Portugal, desde o bloqueio da ponte (que curiosamente ninguém lembra quando se fala dos "brandos costumes sociais dos portugueses") a lutas dos camionistas. A escalada nesse sentido é possível e não estou certo que mesmo a pacífica CGTP não se sinta tentada a fechar os olhos a essa escalada. A CGTP não tem mostrado caminhar no sentido de radicalizar os movimentos sociais, mas não pode desligar-se do seu rank and file, principalmente em áreas muito sensíveis do seu poder, como os transportes.

    As manifestações "orgânicas" como as da CGTP são cuidadosamente controladas quer pelo serviço de ordem da CGTP, quer pela colaboração próxima da central com as autoridades policiais. Têm sido até agora "manifestações" no sentido próprio, feitas para "manifestar" a sua força própria e mostrar, pela mobilização, a temperatura do protesto social. Pode haver incidentes, mas não haverá por regra violência generalizada, pelo que os governantes que se "congratulam" por as manifestações como a de 1 de Outubro serem "pacíficas" estão a chover no molhado.
    ...

    http://abrupto.blogspot.pt/2011/10/ideias-feitas-sobre-violencia-social.html

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 12

    Posso dar a minha opinião, que nada vale mas, acho sinceramente que podem e devem existir elementos infiltrados.
    Agora, que papel desempenham eles e se são ou não detonadores é que guardo algumas reservas.
    É que se formos por esse caminho, há muitos interesses em ver a polícia a carregar nos manifestantes - porque é que os infiltrados têm que ser só da polícia e não de outras forças políticas ou associativas que beneficiam de fotos como a que o j cardoso colocou?
  8.  # 13

    Quando se dá um bastão e autoridade a um animal, é isto:

    http://artigo58.blogs.sapo.pt/29867.html
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 14

  9.  # 15

    FD

    Espero 2 coisas das autoridades de um país de direito:

    - Que cumpram escrupulosamente a lei.
    - Que façam cumprir a lei.

    Não aceito que as forças da ordem tenham de quebrar a lei para a fazer cumprir. Se há interessados na multiplicação destes incidentes é dever das forças da ordem descobrir que são e responsabilizá-los - é esse o seu trabalho. Alguém duvida que os serviços de informação do estado sabem quem são os instigadores desses incidentes? Alguém duvida que, caso fosse essa a vontade real do estado, era uma brincadeira de crianças impedir essas coisas? Pelo meu lado eu não duvido que há interessados nisto de ambos os lados da barricada a diferença é que ninguém consegue controlar as forças da ordem principalmente quando infringem a lei por ordem desse mesmo estado.
  10.  # 16

    Boas,

    Colocado por: FDÉ que se formos por esse caminho, há muitos interesses em ver a polícia a carregar nos manifestantes - porque é que os infiltrados têm que ser só da polícia e não de outras forças políticas ou associativas que beneficiam de fotos como a que o j cardoso colocou?


    Sabe-se que há "infiltrados" de várias ordens:
    - agentes da autoridade que muitas vezes funcionam como provocadores (a história de 24 de Novembro nunca foi explicada e mais grave ainda, ninguém foi demitido ou coisa que o valha).
    - há grupos financiados sabe-se lá por quem (quer dizer, até se sabe) que tentam a todo o custo armar confusão. São conhecidos e nas manifs da CGTP, esta tenta "barricar-lhes" a entrada.

    Dizer ou tentar dizer que isto não existe só pode ser má fé ou ignorância extrema.
    Quem ganha?
    Conta as pessoas que se indignam com o "vandalismo" dos manifestante e os que se indignam com a actuação policial.
    Quantas vezes ouves dizer que a policia actuou muito bem e até foi branda com aqueles "vândalos"?

    Tal como o jpp diz, enquanto as manifs foram organizadas e controladas pela CGTP apenas há incidentes, pior seria se a CGTP perde-se co controlo.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    •  
      FD
    • 23 março 2012

     # 17

    Infelizmente, as forças da autoridade atraem muito ditadorzeco de meia tigela que na falta de perspectivas profissionais, se candidatam a um lugar...

    Não conheço os meandros mas, tenho pena que não veja mais proactividade dos outros elementos da força em refrear estas atitudes.
  11.  # 18

    Boas,


    Colocado por: j cardosoNão aceito que as forças da ordem tenham de quebrar a lei para a fazer cumprir. Se há interessados na multiplicação destes incidentes é dever das forças da ordem descobrir que são e responsabilizá-los - é esse o seu trabalho.


    24 Novembro. “Infiltrados” põem PSP e MAI em maus lençóis
    Desditos Ao contrário do director nacional da PSP, Guedes da Silva – que acabaria por vir confirmar “que polícias à civil se integraram como manifestantes e provocadores em funções de defesa pública na própria manifestação” –, o ministro Miguel Macedo tentou negar a presença de infiltrados, mudando depois de discurso ao fazer a distinção entre “agentes infiltrados” e “agentes à paisana” e defendendo a actuação da polícia no decorrer do protesto em São Bento.
    ...
    Provas As imagens e vídeos a circular na internet mostram que o mesmo agente que viria a estar envolvido em detenções no cimo da escadaria da Assembleia estava, minutos antes, em frente à escadaria a enfrentar a polícia de intervenção.

    ...
    Na entrevista assegurou que a existência de agentes provocadores “é completamente à margem da lei, não pode acontecer e não vai acontecer”, sublinhando “a agressão bárbara produzida sobre um agente da PSP naquelas circunstâncias, [que] foi violentamente agredido”.
    ...
    A agressão ao agente é outro ponto confuso: para além da denunciada carga policial (que o ministro também nega) em frente à escadaria da Assembleia, alegadamente provocada pelas acções dos agentes infiltrados, um outro incidente marcou o dia da greve geral.
    ...
    A “instigação à violência por parte de elementos não identificados e não fardados da polícia” denunciada pelo grupo de acção legal do 24N – “graves suspeitas” que ontem Manuel António Pina dizia, na sua coluna de opinião no “Jornal de Notícias”, ilustrarem a PSP a fazer “o mal e a caramunha” na manifestação – abre precedentes graves, como pôr a sociedade vulnerável à “declaração de lei marcial”. “Na sequência disto”, conclui Renato Teixeira, “se provado que o ministro não tem razão [ao negar a presença de infiltrados e carga policial injustificada, Macedo] só tem um caminho: abandonar o cargo para que alguém faça o seu trabalho com verdade e justiça.”

    http://www.ionline.pt/portugal/24-novembro-infiltrados-poem-psp-mai-maus-lencois





    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  12.  # 19

    O rumo de Portugal só pode ser um: trabalhar, modernizar e reestruturar.

    Embora não seja fácil ouvir isto da boca de alguém que não passa pelas dificuldades que a maioria dos portugueses actualmente enfrenta, a verdade é que não é mesmo tempo para sermos piegas ou lamechas. Não é isso que nos vai dar de comer no imediato e um futuro melhor para os nossos filhos a médio longo prazo.

    Obviamente a conjuntura actual cria situações dramáticas para muita gente mas no fundo cabe a cada um de nós mudar a sua situação. Esperar que outros resolvam os nossos problemas não nos leva a lado nenhum. Com culpa própria ou sem culpa própria estamos numa situação complicada e estar a debater direitos e a apelar a greves só vai tornar o panorama ainda mais negro para todos.

    Quem não quer ou não pode sujeitar-se às dificuldades que o país atravessa infelizmente terá que considerar a opção de emigrar, aqueles que ficam têm a obrigação de dar o seu melhor para contribuir para a solução geral da crise. Não há remédios santos, há apenas um caminho longo e doloroso pela frente que tem que ser percorrido passo a passo.
  13.  # 20

    Boas,


    "Um estranho silêncio"
    Entre os muitos vídeos que circulam na Net denunciando a existência de agentes provocadores da PSP infiltrados entre os manifestantes que, no dia da Greve Geral, se juntaram diante da AR e foram alvo de uma violenta carga policial, há um que identifica claramente dois desses alegados polícias gritando "Fascistas!, Fascistas!" em direcção ao Corpo de Intervenção e participando depois no derrube das barreiras de protecção.

    A cena lembra os vídeos divulgados pela PSP para mostrar o treino das suas forças de intervenção em caso de tumultos, em que alguns elementos dessas forças desempenham o papel de manifestantes violentos. Julgar-se-ia que apenas os agentes fardados estão a treinar mas, sendo verdadeiras as alegações de vários movimentos sociais acerca da presença de agentes infiltrados instigando à violência na manifestação de 24 de Novembro, também os restantes estarão, afinal, a receber treino específico como provocadores.

    Tais alegações não tiveram até agora um desmentido claro da parte da Direcção Nacional da PSP ou do MAI. O que seria bem fácil: bastaria que a PSP ou o MAI, que decerto conhecem as imagens divulgadas na Net onde os alegados provocadores são concretamente identificados, virem dizer que tais pessoas não são (se não forem) agentes da PSP. Estranho é que tal não tenha ainda sucedido, o que mais justifica as graves suspeitas de que, no dia 24, a PSP terá feito o mal e a caramunha.


    Manuel António Pina, publicado no JORNAL DE NOTÍCIAS em 6 de Dezembro de 2011

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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