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  1.  # 1

    (da autoria de Manuel de Campos de Pinho)

    «O CERNE DA QUESTÃO

    Vejam - em baixo - como o Euro foi um excelente negócio para a Alemanha e péssimo para os GIPS (Grécia, Itália, Portugal e Espanha). Reparem bem na simetria das curvas.

    Um gráfico idêntico aparece num texto de Paul Krugman que cita Gavyn Davies :

    “É normal debater o problema do endividamento soberano concentrando-se na sustentabilidade da dívida pública nas economias periféricas. Mas pode ser mais informativo enxergá-lo como um problema no balanço de pagamentos. Tomados em conjunto, os quatro países mais problemáticos (Itália, Espanha, Portugal e Grécia) têm um déficit conjunto de US$ 183 bilhões na conta corrente. A maior parte deste déficit corresponde ao déficit no sector público destes países, já que o seu sector privado se encontra actualmente num estado aproximado de equilíbrio financeiro. Compensando estes déficits, a Alemanha tem um superávit de US$ 182 bilhões em conta corrente, o equivalente a cerca de 5% do seu PIB.”

    Isto significa que ao contrário do que acontece num estado federal, o estado que produz mais riqueza não a reparte significativamente pelos outros estados (fomentando a sua economia, por exemplo).

    Percebe-se assim a atitude de boicote sistemático da Srª Merkel a qualquer plano que ponha cobro aos ataques especulativos e sequenciais dos mercados financeiros, pois isso exigiria que a Alemanha utilizasse uma parte do seu superavit para realizar empréstimos que apenas renderiam uma taxa de juro modesta.Pelo contrário, se conseguir fazer aguentar a situação de impasse por mais algum tempo, o bloqueio do crédito fará com que um grande número de empresas tenham de ser vendidas para não falirem, sendo então compradas pelos alemães,

    Temos assim um ataque em tenaz tão ao gosto germanico: mantêm-se os países desprovidos dos normais mecanismos de defesa cambial - resultante da moeda única e das regras impostas ao Banco Central Europeu - acentuando rapidamente as suas debilidades estruturais, e simultaneamente dificulta-se o acesso ao crédito levando cidadãos empresas e estados a um beco sem saída.

    Depois de espalhar o medo, substituem-se os governos desses países (Grécia, Portugal, Espanha, Itália), reduzem-se salários e regalias sociais e finalmente compra-se a capacidade produtiva de um país ao preço de saldo.

    Sem disparar um tiro a Alemanha está a conseguir alimentar os seus designios imperiais melhor do que conseguiu na primeira e segunda guerra. Em menos de 100 anos a Europa tem de enfrentar mais uma calamidade social provocada pela Alemanha.

    De facto estamos a enfrentar uma situação de guerra, em que as armas até podem ser corteses e silenciosas, mas não deixam de ser devastadoras.

    Sabendo-se que 60% das exportações da Alemanha se destinam à Europa é urgente que os cidadãos europeus exerçam o seu direito à resistência começando desde já por enviar uma mensagem muito clara para Berlim: deixar de comprar produtos de origem alemã.

    Esta é uma ação fácil de levar a cabo pois o mercado oferece uma grande variedade de alternativas ; por outro lado a contração das economias dos países europeus em dificuldades vai amplificar muito o efeito do boicote.

    Talvez assim, finalmente os financeiros alemães comecem a perceber que matar os clientes não é um bom negócio.

    Concordo perfeitamente com a argumentação e acrescento que o euro ( marco travestido ) é o instrumento e o isco que permitiu aos alemães os resultados referidos , isto é , os euros são os panzers do outro mas com melhores resultados.

    Mais uma vez os ingleses perceberam o que os alemães queriam. Ficaram isolados mas o tempo ir-lhes-à dar razão tal como nas Guerras mundiais .»
    Concordam com este comentário: jorgealves, JOCOR, Erdnaxela, afonsoh
    • eu
    • 19 abril 2012

     # 2

    Eu discordo completamente da visão deste artigo, pois a culpa do nosso défice é exclusivamente nossa. Se os Alemães têm uma situação invejável, é porque trabalharam para isso!
    Concordam com este comentário: Jonh, SAMBINO, bino_, raulschone, AXN, J Filipe, Ana Brás, bombaefilho,lda
  2.  # 3

    Só faltava culpar a Alemanha por termos 57% do território em seca extrema.
    Concordam com este comentário: eu, bino_
  3.  # 4

    É só gente ingénua...

    "A pobreza é um negócio"

    https://forumdacasa.com/discussion/23505/2/e-possivel-construir-moradia-com-50-mil/#Comment_411584
    Concordam com este comentário: aquapego
  4.  # 5

    Colocado por: euEu discordo completamente da visão deste artigo, pois a culpa do nosso défice é exclusivamente nossa. Se os Alemães têm uma situação invejável, é porque trabalharam para isso!

    Discordar com isto é o mesmo que achar que a culpa de os pobres serem pobres é deles porque se os ricos são ricos, é porque trabalharam para isso.
    Concordam com este comentário: fernandoR
  5.  # 6

    Os ingleses também não são flor que se cheire...
    São os que mais resistências têm em acabar com os ofshores e estão sempre de bem com as agências de rating...eles e os americanos fazem uma boa parelha,as agências nunca os prejudicam apesar dos péssimos resultados económicos,a Inglaterra está a ter convulções económicas como nunca,e as agências de rating não lhe tocam.
  6.  # 7

    Colocado por: PicaretaDiscordar com isto é o mesmo que achar que a culpa de os pobres serem pobres é deles porque se os ricos são ricos, é porque trabalharam para isso.

    Picareta, não é o mesmo....não é comparável.......existem ricos que nunca trabalharam....existem pobres que nunca trabalharam.......sabe muito bem que cada caso é um caso.
  7.  # 8

    Colocado por: euEu discordo completamente da visão deste artigo, pois a culpa do nosso défice é exclusivamente nossa. Se os Alemães têm uma situação invejável, é porque trabalharam para isso!
    A situação «invejável» dos alemães cifra-se numa dívida/PIB na ordem dos 90%...
    E se contassem com as "esquecidas" dívidas de guerra, ia para o dobro.
    Só que eles exportam mais do que importam, pelo que continuam a enriquecer.

    Isto pode parecer que acredito em teorias da conspiração, mas vamos lá a ver...

    1. É ou não verdade TUDO o que está escrito no artigo?

    2. São ou não verdade os dados do gráfico das balanças de pagamentos?
    (e eu não costumo acreditar em «coincidências»)

    3. É ou não verdade que Portugal recebeu dinheiro para deixar de produzir, que nos EMPRESTARAM muito dinheiro para adquirir bens aos países ricos da Europa e... ficarmos A DEVÊ-LO?
    Concordam com este comentário: fernandoR
    • eu
    • 20 abril 2012 editado

     # 9

    Colocado por: Luis K. W.É ou não verdade TUDO o que está escrito no artigo?

    Não. O texto está cheio de opiniões subjectivas e especulativas muito discutíveis.

    Colocado por: Luis K. W.São ou não verdade os dados do gráfico das balanças de pagamentos?

    Terei que pesquisar, mas tenho sérias dúvidas que o gráfico esteja correcto. E porque é que aparece a linha do Euro em 1999? Ele não foi adoptado só em 2002?

    Colocado por: Luis K. W.É ou não verdade que Portugal recebeu dinheiro para deixar de produzir

    Sim, mas apenas em algumas áreas da agricultura e pescas, que representam muito pouco na dívida.

    Colocado por: Luis K. W.que nos EMPRESTARAM muito dinheiro para adquirir bens aos países ricos da Europa

    Nós é que pedimos e gastámos ao desbarato. Nós é que somos os responsáveis.
    Concordam com este comentário: raulschone
  8.  # 10

    Colocado por: Luis K. W.É ou não verdade que Portugal recebeu dinheiro para deixar de produzir, que nos EMPRESTARAM muito dinheiro para adquirir bens aos países ricos da Europa e... ficarmos A DEVÊ-LO?

    Colocada a questão dessa forma tão linear, vejo-me na obrigação de responder de forma igualmente básica: Não recebemos dinheiro para deixar de produzir.
    Concordam com este comentário: Jacinta
  9.  # 11

    Colocado por: eu O texto está cheio de opiniões subjectivas e especulativas muito discutíveis..

    Acho que isso é uma opinião subjectiva e especulativa muito discutivel. :-)
    Agora a sério: concordo ... parcialmente.

    Sim, mas apenas em algumas áreas da agricultura e pescas, que representam muito pouco na dívida..
    ... áreas em que Portugal é deficitário e que representam uma das maiores´percentagens de importações (após a energia).

    Nós é que pedimos e gastámos ao desbarato. Nós é que somos os responsáveis.
    É verdade. Nós é que pedimos e comprámos submarinos alemães, etc., que TAAAAaanta falta nos faziam.
    (Tem piada! parece que houve uns chico-espertos que distribuiram por aí uns milhões de deutsche marks em luvas para que os indígenas - não se sabe quem - facilitassem as compras, esquecendo as contrapartidas...)

    Colocado por: raulschoneColocada a questão dessa forma tão linear, vejo-me na obrigação de responder de forma igualmente básica: Não recebemos dinheiro para deixar de produzir.
    Por exemplo: Pescar é produzir, não é?
    E recebemos dinheiro a rodos para abater navios de pesca, não recebemos?
    Concordam com este comentário: fernandoR
  10.  # 12

    Colocado por: euSim, mas apenas em algumas áreas da agricultura e pescas, que representam muito pouco na dívida.

    Atenção que os montantes que recebêmos foram a fundo perdido e resultado das negociações da PAC que estabeleceu quotas para todos os membros da união e não fazem parte da dívida.
    Concordam com este comentário: Luis K. W.
    • eu
    • 20 abril 2012

     # 13

    Colocado por: Luis K. W.É verdade. Nós é que pedimos e comprámos submarinos alemães, etc., que TAAAAaanta falta nos faziam.

    Esse negócio foi abominável, mas é uma pequena gota no imenso oceano de dívidas. E as dívidas não são apenas à Alemanha... então e a China ?
  11.  # 14

    Colocado por: Luis K. W.Isto pode parecer que acredito em teorias da conspiração, mas vamos lá a ver...

    Deixe lá Luís, há quem acredite na teoria da constipação retardada de 6 em 6 meses... e gajos supostamente entendidos na matéria.

    Veja o caso do barbichas da Universidade Católica... doutorado em economia. Dizia há uns meses, que isto tudo, era o normal funcionamento dos mercados e que não era por um avião cair que se ia deixar de andar de avião. O problema é que ele é tão entendido na matéria que tinha os olhos demasiado perto das folhas de cálculo e não via que os aviões andavam a ser sabotados.... mas desconfio que agora já veja.
  12.  # 15

    O Estado (governo) português gasta, por ano, cerca de 45 mil milhões por ano.
    Mais um milhar de milhões ou menos um milhar de milhões até pode parecer uma pequena gota...
  13.  # 16

    Houve muita gente que só começou a abrir os olhos, quando o Passos Coelho levou o famoso murro no estômago.

    REPAREM COMO FOI A VENDA DA EDP:
    1º As Agências rating Americanas baixam a classificação do País
    2º A Merdal diz "vendam tudo"
    3º Anunciamos a venda de tudo
    4º Agencias rating baixam ainda mais a classificação do que vai ser vendido, (boas empresas como a EDP, ANA, foi aqui que o Passos levou o murro)
    5º Muita gente se indigna com as agências... em Portugal e na U.E.
    6º A U.E. (o cara de peixe) diz que vai rever a ligação das agências de rating à U.E. mas só no outono (estamos na primavera de 2011)
    7º A U.E. impõe que a venda da EDP seja supervisionada por 1 banco americano (remunerando-o)
    8º Será que o banco americano está ligado as agencias de rating?
    9º Há muito interesse das empresas Francesas e Alemãs na EDP
    10º Aparece nos jornais que a Merdal fez alguma pressão para a venda da EDP para a empresa Alemã (alguém começa a abrir os olhos)
    11º Arrematado para os Chineses... que por incrível que pareça, não sabiam que as rendas da EDP iam ser renegociadas por obrigação da TROIKA, (tão ingénuos estes chineses) mas sabiam que a troika forçou a venda da EDP. E por causa desta suposta "ingenuidade" dos chineses pagamos todos electricidade mais cara.

    Cumpre-se assim um desejo da UE de privatizar o sector energético

    A Merkal passou o tempo todo a tentar empatar "Não esperem soluções desta cimeira" foi a frase que ela dizia antes de entrar em cada cimeira para resolver a crise. No inicio eram apenas os bancos alemães que recebiam o dinheiro do resgate para emprestar aos países em dificuldade. Entretanto alguém ganhava dinheiro: https://forumdacasa.com/discussion/23505/2/e-possivel-construir-moradia-com-50-mil/#Comment_411584
  14.  # 17

    Quando uma borboleta bate as asas no Taiwan, a terra treme em Freixe de Espada......
    Tendo dupla nacionalidade e sendo a familia da minha mãe de Bremen, durante a minha adolescência no início dos anos 80 e até à nossa malfadada entrada na CEE em 86, costumava passar as minhas férias de verão na Alemanha. Consequentemente os meus amigos de futebol de salão, pegando em 2 notas de conto, diziam-me assim: " Traz-me uns Adidas Stan Smith nº 40 ou uns Puma Maradona". Isto tornou-se uma rotina anual porque os Adidas duravam em média apenas 1 ano até aparecerem os primeiros buracos, pelo que eu tinha que trazer quase meia mala cheia de sapatilhas Adidas ou Puma (já nessa época dizia sempre Made in Taiwan) e o único a jogar com uns Sanjo era eu (custavam cerca de 500 paus e duravam vários anos). Quando alguns anos mais tarde, o vigarista do Bernard Tapie (lembram-se do corrupto presidente do Marselha) comprou a Adidas aos alemães, eu dizia aos meus amigos: Imaginem que o gajo em vez de gastar 100 milhões, teria gasto apenas 1 milhão com a Sanjo, poupando assim 99 milhões, pelo que poderia investir imaginemos 30 milhões com umas fábricas no Taiwan e outros 30 milhões com o Michael Jordan, Maradona etc. , sobrar-lhe-iam ainda cerca de 30 milhões e a Sanjo hoje seria como uma Nike/ Le coq sportif ou Reebock....mas infelizmente ninguém me ouvia pois estávamos a meio dos anos 80, estavam todos fartos de estar "fechados" cá dentro e só cantavam " Quero ver Portugal na CEE". Pouco ou nada preparados para o consumismo e abrindo-se o mercado económico europeu, passou a haver livre circulação de pessoas e bens, passou a haver mais de 2 dezenas de instituições bancárias, passou a haver créditos para tudo e mais alguma coisa (trabalhei quase 2 décadas a vender banquetes de casamento e garanto-vos que cerca de metade dos noivos me diziam: " Posso passar o cheque do sinal com data de... pois o banco está prestes a aprovar o crédito?)...Enfim passámos dos mais poupados aos mais endividados da CEE e agora a desculpa mais fácil é afirmar que a culpa é toda da "Merkozy"..............
    Concordam com este comentário: dutilleul
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ze79
  15.  # 18

    Resumindo (é longo mas é um resumo):
    > As falcatruas dos bancos americanos do tempo do Bush deixaram muitos bancos europeus sem dinheiro (inclusive bancos alemães)
    > Os bancos americanos para compensar a banca alemã, através das agências de rating, baixam as classificações dos países periféricos.
    > Estes países são obrigados a financiar-se através da TROIKA. Argumentando que a alemanha empresta mais, só a banca alemã é que recebe todo este dinheiro vindo dos países da U.E, FMI (china e...?) e BCE a uma taxa de juros de 1% e empresta aos países em dificuldades a taxas altíssimas por causa das agências de rating, recapitalizando assim a sua banca.
    > O Sarkozy cola-se e diz que os bancos franceses também devem entrar no resgate de "ajuda".

    Estranhamente o euro continua forte... e cinicamente os Americanos é que são os maus da fita

    > Não ficando contente, a Markel age como uma traficante de droga. "A droga(€) agora é mais cara, não vais conseguir pagar, tens que vender aquilo que tens lá em casa"
    > E a TROIKA começa a impor uma serie de medidas impraticáveis em que o objectivo não é cumprir, é falhar, tornando os resgates perpétuos e o país cada vez mais vulnerável:
    + Vender sectores estratégicos como a energia
    + Privatizar portos, aeroportos
    + Reduzir o financiamento do exército em 40%
    + Diminuir salários e direitos dos trabalhadores

    No fim quando estiver tudo destruído, se lhes der jeito expulsão-nos do euro (e se calhar o objectivo é mesmo esse). É que para uma multinacional alemã instalada em Portugal, dá jeito pagar salários baixíssimos; ser fácil despedir; não pagar ferias; não haver feriados... e pagar em escudos sai-lhes muito mais barato. Os alemães estão com receio que os chineses não queiram produzir o que produzem tão barato. Quem é que vai produzir?.... Somos nós. Nós é que vamos competir com a china...estranho não é? ou não será assim tão estranho (num mercado menos livre), por isso é que a merkal diz que temos um longo caminho a percorrer.

    Quanto ao Americanos... é isto que eles fazem há mais de 60 anos na América latina, emprestam dinheiro a um país para ele construir uma auto-estrada/barragem/etc...(como a U.E. fez connosco) e fazem com que ele tenha dificuldade em pagar o empréstimo através das agências... e depois, forçando as privatizações, ficam-lhes com o petróleo/minas/portos/etc . Nada de novo. A novidade é que os americanos ensinaram os alemães a fazer isto e estão a ajudá-los.

    Mas se vocês preferem acreditar na teoria da constipação retardada de 6 em 6 meses, em que um país constipa-se e só passados 6 meses constipa-se outro (não sei como é que a Itália não se constipou logo, ali tão perto da Grécia. Há um ano estava exactamente na mesmo e só agora é que se começa a constipar) para o governo alemão é óptimo fazer isto a um povo com baixa auto-estima e complexos de inferioridade:
    - "Vocês são preguiçosos"
    - "Pois somos e somos aldrabões"
    - "Deviam privatizar a EDP, TAP, ANA, portos"
    - "Isso é pouco... privatizaremos mais ainda as Aguas, os correios, a RTP2, os seguros da CGD..."

    Caminhamos a Passos largos para o 3º mundo
    Concordam com este comentário: ze79
    • eu
    • 20 abril 2012

     # 19

    Sim, continuem a arranjar desculpas externas para a nossa incompetência... De facto, é mais fácil dizer que a culpa é de A, B ou C do que analisar o que fizemos de errado e mudar o nosso comportamento.

    Faz-me lembrar aquelas pessoas que fazem créditos Cofidis para comprar Mobílias, computadores e LCDs, e que, quando se vêm em dificuldades, culpam os bancos, o capitalismo ou (inserir aqui o bode expiatório preferido).
    • eu
    • 20 abril 2012 editado

     # 20

    Colocado por: Luis K. W.O Estado (governo) português gasta, por ano, cerca de 45 mil milhões por ano.
    Mais um milhar de milhões ou menos um milhar de milhões até pode parecer uma pequena gota...

    Os submarinos foram uma despesa (que eu abomino, repito) pontual praticamente irrelevante no défice. Representa 0,003% da despesa anual do Estado e foi feita num único ano.

    Por isso, tentar justificar o défice da balança comercial com a compra dos submarinos é no mínimo... uma falácia.

    E não se esqueçam das contribuições positivas da Alemanha:

    Um dos maiores empregadores nacionais e um dos principais exportadores é a AutoEuropa. Além disso, compra serviços a dezenas de empresas Portuguesas, produzindo um impacto no PIB brutal.

    E finalmente... para quem tem crédito habitação: agradeçam à Alemanha o facto de terem uma taxa de juro tão baixa. Se não fosse a Alemanha, estariam provavelmente a pagar uma taxa com dois dígitos...
 
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