Colocado por: Jorge RochaEu já lhe tinha uma pergunta desse tipo que não me soube responder...se achava bem privatizar os tribunais!
Não, não são necessariamente gratuitos, para a maioria da população, e por vezes revelam-se mesmo excessivamente caros (o que todos lamentamos...) Entretanto retirá-los por completo da esfera pública, seria um rotundo disparate.
O que os torna incontornáveis é que elesestão efectivamente disponíveis quando deles necessitamos, e são normalmentefornecidos ao cidadão, quer ele possa, ou não, pagar o serviço.
O problema é que não ridicularizei, (antes fosse esse o caso...) Fui muito realista, nos casos que apresentei que ilustram onde chegaríamos se não contribuissemos todos para o fornecimento à população de certos serviços básicos, e gratuitos se necessário, sem os quais regressaríamos à Barbárie...
Nem vejo como é possível que uma "boa cabeça" como a sua ;))) consiga extremar-se nas suas teorias neo-liberais, ao ponto negar uma tal evidência, achando que se trata de pura chacota!
está contra leis feitas pelo governo?
Qual a alternativa? Cada um fazer as suas próprias leis ou privatizamos também a constituição?
Eu já lhe tinha uma pergunta desse tipo que não me soube responder...se achava bem privatizar os tribunais!
Não estão disponíveis quando necessita, e não lhe são fornecidos se não puder pagar. Ponto.
Mais: são fornecidos em condições convenientes para o prestador do serviço, que não para o "consumidor".
Seria um disparate porque ... ?
Realista porquê? A Lub é que tem o raciocínio embotado pela omnipresença do Estado, e acredita que só o Estado pode fornecer segurança e justiça.
Não são fornecidos se não puder pagar?
Se o Luis se estampar na sua moto, alguem lhe pergunta na altura, se vai pagar a conta?
Primeiro atendem-no e depois vão ver se pode pagar... Acha que uma empresa privada, que visasse os lucros, faria o mesmo?
As empresas privadas tb procuram boas condições para si, e só secundariamente pensam no cliente...
Poderiam actuar em concorrência? Não sei, (não vejo varios tribunais a concorrerem entre si, (nem a exercerem a justiça, em função da capacidade de pagamento dum cliente...)
Infelizmente, já temos muito quem pague para conseguir "o que quer" dos tribunais..
Gostaria que explicasse aqui à "embotada" como é que na prática isso poderia ser feito, na segurança, saúde, ou Justiça...
Dê exemplos concretos, de saídas possiveis, para os casos que citei. (Aqueles que foram, pelo Luis tomados como chacota..)
Não me vai dizer que quem não pode pagar, tem de desaparecer do mapa! (Malthus não teorizou outra coisa...)
A principal diferença é esta: desprovidas do poder de taxar(ou de roubar legalmente), as agências de segurança e ou justiça teriam que obter os seus rendimentos por meio de trocas voluntárias.
Colocado por: luisvvFaço ainda notar que subjacente ao pensamento da Lub está a ideia de que somos todos uns monstros individualistas, incapazes de promover a solidariedade e de nos organizarmos para fornecer serviços a quem eventualmente não os possa pagar.
Colocado por: luisvvFaço ainda notar que subjacente ao pensamento da Lub está a ideia de que somos todos uns monstros individualistas, incapazes de promover a solidariedade e de nos organizarmos para fornecer serviços a quem eventualmente não os possa pagar.
que por muito que me custe, é para mim uma evidência ...
hehehe :) não me pareçe que a Lub esteja incorrecta.
Faço ainda notar que subjacente ao pensamento da Lub está a ideia de que somos todos uns monstros individualistas, incapazes de promover a solidariedade e de nos organizarmos para fornecer serviços a quem eventualmente não os possa pagar.
Colocado por: luisvvTome nota: quando lhe digo que não há qualquer justificação para a existência de um Estado, pressupõe-se que as instituições que o compõem se dissolvem, ou passam a actuar em concorrência.
Colocado por: luisvvQuando lhe digo que não há qualquer justificação para a existência de um monopólio da justiça e segurança, o que acha que isso significa?
Colocado por: J.FernandesGostava dum Estado que se cingisse ao essencial e para mim esse essencial é a Justiça e a Segurança.