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  1.  # 21

    Piso radiante quando diz podem ser aplicados sobre osb refere-se por aderência?

    Porque isso não pode acontecer, não é uma exigência do OSB mas sim do funcionamento estrutural. Assim pergunto é possível apenas recorrer à fixação mecânica ao invés de colagem?
  2.  # 22

    Estive a tentar arranjar uns vídeos de ensaios em paredes LSF com OSB e outras com chapa que vi à tempos mas não encontrei. Ver abaixo.

    Considere o vídeo: http://youtu.be/fVOiXaZjT0c

    Num edifício são "n" paineis osb juntos, ligados aos montantes espaçados de 0,60m, o esforço a que me refiro é o que impede o movimento de rotação que vê neste vídeo, ou seja é uma força no plano do painel. Para isolamentos aderidos o que acabaria por acontecer é o seu destaque relativamente à base (osb) por distorção dos elementos que compõe os etics, isto não acontece se os mesmo estiverem "libertos" do suporte.

    Este fenómeno assume maiores proporções em acções cíclicas e parece-me um debate bastante interessante. Pois eu próprio sabendo que o mesmo teóricamente não pode ser aderido, fico incauto quanto à durabilidade do isolamento (etic) nessa situação.

    Editado - encontrei os vídeos:

    Painel OSB: http://youtu.be/ZOP5UT0Xiws
    Chapa: http://youtu.be/HwKMZpjxLJo (neste é bem visível a solicitação que falo)
  3.  # 23

    Se verificar o vídeo da chapa, com atenção vêm-se ondulações nas mesmas, no fundo é o contraposto ao ser todo o conjunto a mover-se. Isto é, partindo do pressuposto que a resistência dos elementos dos etics são inferiores aos do OSB quando este ainda estiver "em movimento conjunto", pois as tais ondulações ainda não foram tão fortes que plastificassem o painal permitindo qualquer movimento, já o isolamento saltou.

    A origem real dos movimentos seria a acção sísmica ou a acção do vento, sendo que se tratar duma acção cíclica (caso do vídeo) tende a ser a primeira.

    Cumps.
  4.  # 24

    Exacto,mas repare que ele só precisaria de ser "elástico" se fosse aderido, daí ter questionado a exclusiva utilização de fixação mecânica (pontual portanto).
  5.  # 25

    Concordo, para o caso que falamos, inteiramente com o seu post.

    Tem alguma foto dessas fixações mecânicas que possa postar?
  6.  # 26

    Um dos colegas deste fórum sugeriu que desse o meu contributo neste tópico.

    Apesar de não ter lido com pormenor tudo o que acima se escreveu, posso dizer-vos que o OSB não serve para receber directamente um revestimento delgado. Assim, as deficiências apresentadas nas fotos seriam inevitáveis. Trata-se portando de erro na escolha e aplicação dos materiais e não uma deficiência dos próprios materiais.

    As placas de OSB são um revestimento estrutural e que, adicionalmente, podem servir de suporte a um sistema ETICS, por exemplo. Mas ETICS sem as placas de EPS (ou outro isolamento térmico adequado) não é solução viável.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Anonimo18072022A
    Estas pessoas agradeceram este comentário: suissas, two-rok
  7.  # 27

    Colocado por: husilvapergunto, foi a falta de isolamento que provocou esta anomalia?

    Sim, muito provavelmente foi.

    De acordo com a legislação norte americana e europeia, os painéis estruturais em contraplacado ou OSB podem ser usados como suporte de reboco. No entanto, é necessário garantir que os painéis derivados de madeira, tal como o OSB, não fiquem constantemente saturados de água, o que conduziria a deterioração das lamelas.

    A legislação e as boas práticas construtivas para aplicar um reboco sobre OSB (não estamos a falar de ETICS) determinam os seguintes procedimentos:

    As placas OSB, de classe 3, deverão possuir uma junta de pelo menos 3mm entre si, em todas as suas arestas. Quando o OSB se destina a este tipo de aplicação, ou seja, receber um reboco armado, a espessura das placas deveria ser superior a 12mm. Isto garantirá uma maior estabilidade mecânica, visto que, apesar de protegidas contra a humidade, as placas não possuem isolamento térmico que evite aquecimentos excessivos e a consequente retração da madeira. Determinar o número de parafusos a aplicar, diâmetros, liga metálica, galvanização e a distância entre eles, dependerá de cálculo de engenharia. Seguidamente, as placas devem ser protegidas com a aplicação de uma tela transpirável, estanque à água mas permeável ao vapor, usualmente fixa através de agrafos. As camadas de tela deverão ter uma sobreposição de, pelo menos, 15cm. O reboco a aplicar terá de ser armado com uma rede metálica, usualmente uma chapa de aço golpeada e distendida. A armadura metálica galvanizada deverá ficar ligeiramente separada da tela. Para atingir esse objectivo, os pregos a usar costumam ter uma pequena anilha que ficará atrás da armadura, afastando-a da superfície. Aplica-se então uma primeira camada de reboco, que ficará embebido na armadura. A argamassa a aplicar deverá permitir a dissipação total da água num curto período de cura. Finalmente, após secagem da primeira camada, a superfície é novamente rebocada.

    Resta dizer que, apesar da solução acima ser mais barata (normalmente aplicada em construções de custos controlados) não é, nem de perto, tão eficiente como a aplicação de um ETICS. Um isolamento térmico pelo exterior, além do óbvio impacto no conforto térmico, contribui sobremaneira para proteger os elementos estruturais (sejam em LSF ou betão armado) da acção da variação da temperatura, com as inevitáveis dilatações e retrações.

    Percebo que o local onde este problema surgiu foi numa platibanda e que o raciocínio terá sido que o local não exigia protecção térmica. No entanto, tal como disse acima, o ETICS serve para mais do que para as funções térmicas e decorativas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: sergioleite57
  8.  # 28

    Steelman e na sua opinião os etics serão aplicados no osb (que funciona como diagrama):

    1-aderidos (colados)
    2-aderidos e com fixação mecânica
    3-apenas com fixação mecânica

    Cumps.
  9.  # 29

    Sendo leigo no assunto, mas se as placas osb levaram um reboco directamente, parece-me óbvio que o osb absorveu grande parte da água, fazendo com que o mesmo ficasse empolado (irregular).
  10.  # 30

    Parabéns, acho que é preciso ter dom para conseguir que estas pessoas TODAS discordem de algo ao mesmo tempo!

    Discordam deste comentário: j cardoso, Pedro Azevedo78, two-rok, Nss, TROLHA...


    Recomendo-lhe que respire fundo e tente perceber que as pessoas com quem está percebem da SUA poda e cada um tem a sua. A "poda" do Anonimo18072022A é o ETICs, por isso devia ter em conta a opinião da pessoa em questão.

    Já agora não tem ninguém que acompanhe a obra? Onde está o seu Arquitecto, Engenheiro, etc?

    PS: dos que até agora falaram eu sou o único que não percebe nada de nada disto.
  11.  # 31

    Colocado por: Steelman
    Sim, muito provavelmente foi.

    De acordo com a legislação norte americana e europeia, os painéis estruturais em contraplacado ou OSB podem ser usados como suporte de reboco. No entanto, é necessário garantir que os painéis derivados de madeira, tal como o OSB, não fiquem constantemente saturados de água, o que conduziria a deterioração das lamelas.

    A legislação e as boas práticas construtivas para aplicar um reboco sobre OSB (não estamos a falar de ETICS) determinam os seguintes procedimentos:

    As placas OSB, de classe 3, deverão possuir uma junta de pelo menos 3mm entre si, em todas as suas arestas. Quando o OSB se destina a este tipo de aplicação, ou seja, receber um reboco armado, a espessura das placas deveria ser superior a 12mm. Isto garantirá uma maior estabilidade mecânica, visto que, apesar de protegidas contra a humidade, as placas não possuem isolamento térmico que evite aquecimentos excessivos e a consequente retração da madeira. Determinar o número de parafusos a aplicar, diâmetros, liga metálica, galvanização e a distância entre eles, dependerá de cálculo de engenharia. Seguidamente, as placas devem ser protegidas com a aplicação de uma tela transpirável, estanque à água mas permeável ao vapor, usualmente fixa através de agrafos. As camadas de tela deverão ter uma sobreposição de, pelo menos, 15cm. O reboco a aplicar terá de ser armado com uma rede metálica, usualmente uma chapa de aço golpeada e distendida. A armadura metálica galvanizada deverá ficar ligeiramente separada da tela. Para atingir esse objectivo, os pregos a usar costumam ter uma pequena anilha que ficará atrás da armadura, afastando-a da superfície. Aplica-se então uma primeira camada de reboco, que ficará embebido na armadura. A argamassa a aplicar deverá permitir a dissipação total da água num curto período de cura. Finalmente, após secagem da primeira camada, a superfície é novamente rebocada.

    Resta dizer que, apesar da solução acima ser mais barata (normalmente aplicada em construções de custos controlados) não é, nem de perto, tão eficiente como a aplicação de um ETICS. Um isolamento térmico pelo exterior, além do óbvio impacto no conforto térmico, contribui sobremaneira para proteger os elementos estruturais (sejam em LSF ou betão armado) da acção da variação da temperatura, com as inevitáveis dilatações e retrações.

    Percebo que o local onde este problema surgiu foi numa platibanda e que o raciocínio terá sido que o local não exigia protecção térmica. No entanto, tal como disse acima, o ETICS serve para mais do que para as funções térmicas e decorativas.


    Achei muito interessante a informação prestada. Explique-me se a seguinte situação é possível: painel OSB3+tela+reboco armado ou OSB3+tela+tijoleira alheta? Quais as cracteristicas da tela a usar? Qual a marca de produtos que recomenda para um trabalho deste tipo?
 
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