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  1.  # 141

    Não se vê muita gente que trabalhe e contribua para a sociedade em habitações sociais... é só RSI e coitadinhos (?)
    Infelizmente quem trabalha tem que se "amanhar" com o que tem e fazer das tripas coração para conseguir sobreviver.

    Com os ordenados que falou e 2 filhos parece-me algo complicado mas não impossível desde que haja moderação, imaginação e humildade. Infelizmente a sociedade de hoje em dia de moderação não tem nada...
    Mas há demasiados fatores a considerar, nao é fácil generalizar.
    Concordam com este comentário: antdodoi
  2.  # 142

    Eu não tenho a solução, nem disse antes que a tinha.

    Aliás, este tópico foi aberto precisamente para os foristas discutirem isso mesmo: se "as rendas deveriam cair a pique"... mas pelos vistos há outros foristas que (com a vida dos outros) têm sempre soluções e até dizem "com franqueza" que se as pessoas acham as rendas caras é porque não têm carteira para elas... LOL, pois...

    Este exercício é para nos pormos do lado dos que acham as rendas caras e tentar perceber porquê.
  3.  # 143

    Colocado por: bel99Não se vêmuitagente que trabalhe e contribua para a sociedade em habitações sociais..


    O projecto que o de jesus mendes e eu estava a falar não era para RSI's. Era mesmo para famílias no activo, mas que devido aos baixos rendimentos não conseguem aceder ao "arrendamento normal" e têm uma casa mais barata (mas não habitação social) comparticipada pela Câmara. Encontrei o link: http://www.gaiasocial.pt/gaia/portal/user/anon/page/DBA0.psml?contentid=7F95804081CO&nl=pt

    é para "famílias da classe média que não se enquadram na tipologia com direito a habitação social, mas também não possuem rendimentos suficientes para aquisição de casa própria"
    •  
      FD
    • 23 agosto 2012

     # 144

    Reboleira, T2, 400€, com jeitinho, baixa para os 375€: http://www.imovirtual.com/imoveis/apartamentos/3-ass-reboleira-400-remodelada/570190/
    Ficam a 5~10 minutos da estação da CP, em 15 minutos estão na baixa de Lisboa, estação do Rossio.
    Para um rendimento de 1000€, a renda representa 40%, sem custos associados ao crédito como seguros de vida, de incêndio e condomínio.
    Ora, os bancos emprestam dinheiro para crédito habitação no limiar dos 30% + as despesas acima referidas logo, parece mais ou menos sustentável.

    É bom? Não.
    Deve ser difícil? Deve.

    A solução? Tornarem-se valiosos, indispensáveis, desejados num determinado tipo de trabalho, arranjarem outros meios extra de sustento, não pararem de procurar melhores condições.
    A palavra que muitas vezes me vem à cabeça é apatia e desinteresse.

    Resultará? Não sei mas, parar e queixar-se de tudo e todos menos de nós tem uma probabilidade de sucesso bastante inferior.

    P.S.: para mim não é um exercício de retórica - já estive nessa situação durante uns anos.
    Concordam com este comentário: Paramonte, Monteiro, antdodoi
    • Mac
    • 23 agosto 2012

     # 145

    Colocado por: mar_ju "famílias da classe média que não se enquadram na tipologia com direito a habitação social, mas também não possuem rendimentos suficientes para aquisição de casa própria"

    É "isto" que chamam classe média !!!!!!
  4.  # 146

    Colocado por: mar_jumas pelos vistos há outros foristas que (com a vida dos outros) têm sempre soluções e até dizem "com franqueza" que se as pessoas acham as rendas caras é porque não têm carteira para elas


    E outros há que acham que podem (como direito adquirido) fazer a vida que anseiam à conta de uns proprietários!

    Se não têm condições para um T2, sim, devem mudar para um T1.
    E sim, porque não levantar-se às 5 da manhã? Eu terrível e abominável proprietário faço-o, perco cerca de hora e meia para ir e quase duas horas para regressar!
    Qual é o mal de morar com a família?
    Quanto aos filhos é uma opção! E cada qual que se amanhe com as suas opções!
    Não seria assim tão estranho fazerem horas extra...mas antes, que tal pensarem na vida primeiro???
    Concordam com este comentário: Jacinta, antdodoi
  5.  # 147

    Não se vê muita gente que trabalhe e contribua para a sociedade em habitações sociais... é só RSI e coitadinhos (?)

    Só poso comentar a situação que conheço: no concelho onde vivo isso não só não é verdade como é profundamente injusto para muitos dos habitantes desses bairros que nada têm de coitadinhos - há por lá muita gente séria e trabalhadora que tem contra si apenas o facto de terem empregos de remuneração baixa (e o preconceito de quem pensa e escreve como bel99.)

    "O número de portugueses com salários inferiores a 310 euros/mês aumentou 9,4% face a 2011. O Norte destaca-se como a região que mais contribui para este crescimento, com mais 7600 pessoas neste escalão."
  6.  # 148

    Colocado por: j cardoso há por lá muita gente séria e trabalhadora que tem contra si apenas o facto de terem empregos de remuneração baixa (e o preconceito de quem pensa e escreve comobel99.)

    O j cardoso conhece uma situação... eu posso conhecer dezenas...
    Não é preconceito... Sei que generalizar é sempre perigoso devido às exceções. O j cardoso tem a sorte de só conhecer as exceções. Ainda bem para si.
    Infelizmente na grande maioria dos casos que conheço as pessoas até acham bem o fato de nada pagarem, viverem às custas de (todos) nós e que pensam "trabalhar? eu??? para quê?". Riem-se de quem trabalha... E pior... esse "ensinamento" está a passar para os seus filhos que "quando crescerem não vão trabalhar mas viver do RSI"!!
    Se acha que não é esta a maioria dos casos, sugiro que dê uma volta pela realidade que tanto se vê por aí. Converse com assistentes sociais, fique atento quando se dirige à SS ou até aos CTT... é lá que muitos vão receber os seus "ordenados". Vá à distribuição de alimentos e siga algumas das pessoas que saem com sacos cheios. Veja, o que fazem aos alimentos "que não interessam"...
    Só sou "contra" os "malandros" da sociedade que, infelizmente, são cada vez mais.
    Sou solidária com pessoas com baixos rendimentos que demonstram muito espírito de sacrifício e trabalham noite e dia.
    Sou apática com pessoas de baixos rendimentos que fazem do seu emprego algo em que só têm direitos e obrigações nem vê-las. Essas são as pessoas que invadem os hospitais às 2ªs feiras de manhã unicamente para pedir a justificação de presença e poderem faltar ao trabalho... entre outras tantas artimanhas que visam o ocio...
    Concordam com este comentário: treker666
  7.  # 149

    O j cardoso tem a sorte de só conhecer as exceções.

    Como se engana.

    sugiro que dê uma volta pela realidade que tanto se vê por aí.

    Não baseio a minha opinião em "voltas por aí". Tive o cuidado de dizer que só conheço a situação no concelho onde vivo, mas pode crer que a conheço MUITO BEM. Por motivos que não vêm ao caso, conheço PORMENORIZADAMENTE a situação de cerca de 80% dos bairros sociais deste concelho - por conhecimento directo. Acredite ou não a percentagem de pessoas que têm vidas duras, com empregos indiferenciados e mal pagos mas que persistem no trabalho é bem maior do que se imagina. Sofrem por um lado o estigma de viverem ali e de suportarem o ambiente por vezes irrespirável causado por esses de que fala, os vizinhos deles que vivem do RSI e de esquemas. Do outro lado são penalizados por gente que toma todos por igual e que acha que se eles vivem num bairro social é porque vivem do RSI e de esquemas. Como disse, só conheço a situação no meu concelho, mas acho difícil acreditar que, em menor ou maior grau, não se passe o mesmo em todo o lado. De uma coisa tenho a certeza: estas pessoas existem e merecem o meu respeito!
    Concordam com este comentário: palmstroke, sisu
  8.  # 150

    tem um projecto semelhante
    Tem um projecto desde quando? Para quando a decisão?
    Ouvi na comunicação social, já não sei se na televissão portuguesa ou na francesa, algumas dessas casas com rendas mais baratas foram atribuídas a quem tinha menos necessidades.
  9.  # 151

    E sim, porque não levantar-se às 5 da manhã?

    Eu agora levanto-me às 6h00, mas também já tive que me levantar mais cedo.
    Já sei que algumas pessoas não gostam que diga mal dos inquilinos caloteiros, porque não são todos assim.
    Se são todos, não sei, eu já tive alguns que me deram muita dor de cabeça e me fizeram gastar, muito dinheiro para fazer valer os meus direitos.
    Tive um inquilino que a uma dada altura ficou desempregado, só a companheira é que trabalhava, mas cada um tinha e ainda devem de ter o seu carro.
    Tinha que haver dinheiro para a gasolina dos carros, para o colégio do filho e para tomarem todos os dias o pequeno almoço na pastelaria em frente, mas já não chegava para pagar a renda os senhorios.
    Fizeram um documento falso (que poderia ter sido punido pela lei) para me provarem que a culpa da falta de pagamento não era deles.
    Felizmente, resolveram problema. Actualmente têm os dois trabalho, e espero que assim continue.
  10.  # 152

    para mim não é um exercício de retórica - já estive nessa situação durante uns anos

    Também eu. Era jovem, solteira e tinha que me desenrascar sozinha com o pequeno ordenado que ganhava.
    Arrendei casa nessa altura? Nem pensar nisso. Vivi num quarto e nunca fiquei a dever a renda ao senhorio nem nada a ninguém.
    Só fui para uma casa quando tive possibilidades financeiras para isso.
    A vida um dia está mal, mas com perseverança, por vezes, consegue-se dar a volta por cima.
    Concordam com este comentário: antdodoi
  11.  # 153

    .
  12.  # 154

    .
  13.  # 155

    Colocado por: mar_juJá agora, só um pequeno exercício mental, digamos de retórica... um casal em que cada um ganha 500€ (que é só para nem ser o ordenado mínimo), tem 2 filhos, precise de arrendar um T2 (já nem falo num T3, as crianças que se aguentem à bronca as duas até à maioridade nos quartos minúsculos que se vêm nas casas hoje em dia) encontrará uma casa para arrendar com o mínimo de condições, perto de um sítio com acessibilidades de transportes e escolas numa cidade como o Porto ou Lisboa?

    "Ah, não pode alugar um T2, ficam todos a morar num T1"
    "Ah, não pode ser no centro da cidade, que vão para as periferias" - mas como com estes rendimentos nem carro quase podem pagar, levantam-se todos às 5h da manhã para fazerem horas de transportes públicos
    "ah, que vão morar para casa dos pais ou da família"
    "ah, se ganham pouco que não tivessem 2 filhos"
    "ah, que arranjem outros empregos a ganhar mais ou façam horas extras" (que nem estas já são pagas hoje em dia)...


    isto era tudo o que NÓS faríamos, certo?
    Concordam com este comentário:anadesousa


    Compreendo o seu exercicio, que apesar de não ser facil não é impossivel. Mas almoços de borla não existem, e os senhorios não são segurança social.

    A estabilidade financeira de uma familia (como qualquer negocio) ou é sustentado por duas ou tres gerações com principios honestos, educação e disciplina, ou contempla um factor de sorte pouco habitual.

    Colocado por: mar_juEstá visto que neste (como noutros assuntos) cada um tem a sua opinião conforme o lado da "barricada" em que se enquadra: dos senhorios ou dos inquilinos, dos proprietários dos compradores, dos que ganham pouco e dos que ganham muito... não há muito a fazer.
    Concordam com este comentário:anadesousa


    Naturalmente que a tendencia é puxar a braza à nossa sardinha. Mas nestes assuntos é necessário ser o mais imparcial possivel.
  14.  # 156

    Colocado por: oxelfeR (RIP)
    Apenas 23% das pessoas que recebem RSI são empregáveis.

    Pode dizer em que se baseou?
  15.  # 157

    .
  16.  # 158

    Dados tornados públicos por um sociólogo no decorrer da sua tese, presumo. Um sociólogo e político.
    Tese essa em que engloba nos 77% "pessoas com 'handicaps', como toxicodependência, problemas psíquicos, desqualificação ou desemprego de longa duração, que obstaculizam o acesso ao emprego".

    Posso não concordar com esses 77% e opinar que obstáculos todos temos transposto e iremos continuar pois as "coisas" ainda irão piorar (mais uma opinião)
    Esta discussão dá pano para mangas e azo a opiniões completamente contrárias que não irão reunir consenso além de que foge um pouco à temática deste tópico...
  17.  # 159

    Colocado por: mar_ju
    O projecto que o de jesus mendes e eu estava a falar não era para RSI's. Era mesmo para famílias no activo, mas que devido aos baixos rendimentos não conseguem aceder ao "arrendamento normal" e têm uma casa mais barata (mas não habitação social) comparticipada pela Câmara. Encontrei o link:http://www.gaiasocial.pt/gaia/portal/user/anon/page/DBA0.psml?contentid=7F95804081CO&nl=pt
    é para "famílias da classe média que não se enquadram na tipologia com direito a habitação social, mas também não possuem rendimentos suficientes para aquisição de casa própria"


    Pensava que era um exercício generalista. Assim, parte do que disse não faz sentido realmente...
  18.  # 160

    Mas essa cambada de politicos que viagam pela Europa, mesmo que nao tenham cabeça nao podem copiar varios sistemas que existem! vamos la haver; em Portugal en na Espanha foram contruidas mis casasa que na França na Alemanha e Inglaterra reunidos, muito bem, se hé para construir mais bairros economicos com a disparidade de construçao que existiu nos ultimos anos em Portugal so vai agravar a situaçao.
    Ontem vi nas notiçias que os emigrantes bateram record de 10anos! de envio dinheiro para Portugal, em vez de esse dinheiro integrar os bancos que sao uns dos prinçipais resposaveis dessa situaçao de construçao a vara larga; deviam criar um fundo de investimento para comprarem casas, para toda essa populaçao que hoje teem dificuldades de alojamento.
    1)Permitiria de regularizar o mercado de todas essas casas que se encontram a venda por preços altamente especulativos, permitiria a toda essa populaçao com rendimentos baixos de encontrarem um telhado na medida dos seus rendimento, mas para isso teria de haver uma deçisao politica que aborde este problema, e estou haver que ai nesse Pais todos os partidos falam nessa situaçao, mas hé so a ladrar ! e nao ha um unico que proponha reformas coerentes para enfim encontrar uma souçao viavel! Que abrem os olhos ja hé tempo porra!
 
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