Acho que te perdeste: Uma família que não pague o seu CH não fica com o nome do BP "impossibilitando-a" assim de obter outros empréstimos?
Então no mínimo em termos de empréstimos fica igual a um estado.
Uma família sem dinheiro consegue ir ao supermercado? Um estado consegue ir ao supermercado?Pelo menos o estado vai ao interno, a família nem isso.
Sim, e?
Colocado por: luisvvuma família que renegoceie o crédito com o banco não desencadeia um evento de crédito, como sucede com as dívidas soberanas...
Colocado por: luisvvUma família sem dinheiro vai à mercearia da esquina e pede fiado. Um Estado, vai às merceariazinhas todas, mas rapidamente descobre que arruinou umas, e ganhou má reputação noutras.
Colocado por: luisvvE, não é uma coisa bonita de se ver.
Colocado por: oxelfeR (RIP)O que desperta o pensamento realmente assustador: tido por livre e regulado, afinal todo o mercado financeiro tem sido ajustado e combinado desde 2005.
Colocado por: oxelfeR (RIP)Não percebi.
Colocado por: J.FernandesÉ fácil de perceber: se você renegociar a dívida com o banco para ter mais prazo, ou para ter um período de carência, por exemplo, esse facto não o classifica como incumpridor, ao contrário do que acontece com uma dívida soberana de um estado.
Colocado por: oxelfeR (RIP)Então problema é de classificação?
A seguir vais-me dizer que quem dá essa classificação são aquelas coisas que classificam (e muito bem) os clientes mediante o que estes lhes pagam.
Colocado por: J.FernandesEstados que precisam de dinheiro emprestado
Colocado por: oxelfeR (RIP)Se eu não quero pedir emprestado para que é que preciso de condições para que me emprestem?
Colocado por: J.FernandesAgora sou eu que não estou a perceber nada.
Colocado por: mogreestruturar dívida = pregar o calote.
Colocado por: oxelfeR (RIP)A reestruturação da dívida pode ser feita de três formas diferentes (mais as suas conjugações):
1 - Alterar os prazos de pagamento (normalmente aumentar).
2 - Alterar a taxa de juro (normalmente diminuir).
3 - Alterar o montante em dívida (normalmente diminuir).
Só um mero aparte:
Vemos muitas vezes ser aconselhada a reestruturação da dívida. Quantas vezes não vemos ser aconselhado (ou até nós mesmos sugerimos) a reestruturação da dívida de quem está endividado?
Quanto vamos (sugerimos, aconselhamos) a alguém ir falar com o banco por causa do seu CH para:
- Diminuir o spread.
- Aumentar o prazo do empréstimo.
estamos a fazer (sugerir, aconselhar) uma reestruturação da dívida.
calote
(francês culotte, perda importante no jogo ou nos negócios)
s. m.
[Informal] Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé.
Portugal só conseguirá pagar o seu empréstimo se: 1) a economia nacional começar a crescer a taxas superiores a 3% nos próximos anos, 2) os governos alcançarem excedentes orçamentais primários, e 3) se houver uma reestruturação da dívida pública interna (ou seja, se houver uma renegociação das parcerias PPPs). Se estas condições não forem obtidas, temo que, infelizmente, uma reestruturação da dívida portuguesa se torna inevitável. No mínimo, é muito provável que tenha de ser feito um reescalonamento dos prazos da nossa dívida pública.
EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL
Independentemente de quem for o próximo Ministro das Finanças, é fundamental que o novo governo tenha o objectivo de alcançar o equilíbrio orçamental a médio prazo (dentro de 4 a 5 anos). Ou seja, défice zero até 2016, o mais tardar. Só assim é que poderemos credibilizar as nossas finanças públicas e só assim é que poderemos tentar evitar uma eventual reestruturação da nossa dívida. E só tínhamos a ganhar se anunciássemos esse mesmo objectivo já na cimeira europeia do final deste mês, pois o novo governo estaria a mostrar que se rege por critérios de exigência incomparavelmente mais elevados do que os governos anteriores, ganhando assim credibilidade aos olhos dos nossos parceiros europeus e dos próprios mercados financeiros.
Colocado por: mogdívidalegítimaeilegítima