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    • dato
    • 17 agosto 2012

     # 21

    Colocado por: j cardosoNão, não estou a implicar, estou a explicar o porque da ordem dos factores não ser arbitrária - é mesmo conveniente consultar um arquitecto no início do processo.
    PS: não sou arquitecto nem gosto muito deles
    :-)


    vou ter mais atenção da maneira que escrevo para n existirem estas duvidas, mas sim tem razão, por isso qd o user nielsky comentou, rectifiquei o post
  1.  # 22

    Por favor, não entrem em conflito.

    Ainda estive há pouco a falar com o administrador do condomínio - finalmente consegui falar com ele - e ele disse-me que cada vez é mais dificil receber as prestações dos condomínios. Há obras urgentes com necessidade de serem feitas - vem aí o Inverno e... não há dinheiro para as executar.

    Meteu dezenas de condóminos que não pagam em tribunal - é um julgado de paz -, mas... ele nem sequer aparecem.

    Enfim, é o estado a que chegou o pais...
    • dato
    • 17 agosto 2012

     # 23

    ramiro, se ninguém paga condomínio, a tendência do prédio é ficar cada vez pior, baixando o valor do apartamento
  2.  # 24

    Colocado por: Ramiro CostaAinda estive há pouco a falar com o administrador do condomínio - finalmente consegui falar com ele - e ele disse-me que cada vez é mais dificil receber as prestações dos condomínios. Há obras urgentes com necessidade de serem feitas - vem aí o Inverno e... não há dinheiro para as executar.

    Meteu dezenas de condóminos que não pagam em tribunal - é um julgado de paz -, mas... ele nem sequer aparecem.

    Enfim, é o estado a que chegou o pais...


    O administrador do condomínio que contacte com um advogado.
    Às vezes para poupar uns euros, gasta-se muito mais. (digo isso por experiencia propria)
  3.  # 25


    O administrador do condomínio que contacte com um advogado.
    Às vezes para poupar uns euros, gasta-se muito mais. (digo isso por experiencia propria)



    A questão "legal" está bem salvaguardada. Como disse, o mega-prédio é um dos edifícios emblemáticos do Porto. Foi construído anos 70's e, na altura, a maioria das frações foi adquirida por pessoas influentes da cidade, como era o caso de um familiar meu, que me deixou o andar em herança. Isto para dizer que ainda se encontram lá a viver, no prédio, algumas pessoas/famílias idóneas, nomeadamente, profissionais liberais de larga tradição na cidade (advogados, desembargadores, etc.). Pelo que eu tenho acompanhado através das atas das reuniões do condomínio, eles continuam a ter uma presença efetiva nas decisões que são tomadas e a dar orientações para uma correta tomada de decisões.

    O pior são herdeiros... À medida que o tempo passa, os "antigos" vão morrendo e os filhos vão para longe e desinteressam-se do local onde os pais residiram. Daí o prédio estar como está e não haver quem pague os condomínios.
    Há 30 anos e eu ia lá, recordo-me bem, e ficava impressionado com o número de famílias "importantes" que vivia no edifício: no 6ºDto o Engº sicrano, no 7ºEsq. o Arqtº beltrano, no 10º o Juiz fulano... tudo gente afamada nas suas profissões. O que vejo atualmente é uma triste sombra do passado...

    Se o edifício se situasse em Paris, Madrid ou Barcelona, tenho a certeza que não se passaria o mesmo! Dá gosto ver as edificações mais antigas nessas cidades. Só nas cidades portugueses vemos esta decrepitude, este desleixo, esta incúria pelo património construído.

    Mas talvez estas considerações não venham ao caso.

    O que eu queria dizer ao nosso amigo "nielsky" é que não é por falta de "advogados" ou de gente entendida em leis que as coisas estão neste pé. A dificuldade está na falta de meios (leia-se "dinheiro") que a administração do condomínio tem para avançar com os processos (são várias dezenas os condóminos com milhares de euros em atraso) e talvez, também, a morosidade da justiça portuguesa. No fundo, se não há dinheiro para obras nem para mandar reparar os elevadores, muito menos haverá para processos judiciais...
    Sei que já alguns processos entraram num "juiz de paz" mas que... não avançam. Embora os condóminos sejam notificados, nem sequer aparecem...

    Bem, mas o que queria mesmo é saber o que fazer ao andar...
    • dato
    • 17 agosto 2012

     # 26

    fiquei foi curioso para saber qual é o prédio..

    mas acredite, se estiver com mau aspeto no exterior vai ser difícil vender, ainda por cima sem garagem

    pensava duas vezes antes de gastar lá 30 a 40mil euros
  4.  # 27

    Colocado por: datofiquei foi curioso para saber qual é o prédio..
    mas acredite, se estiver com mau aspeto no exterior vai ser difícil vender, ainda por cima sem garagem
    pensava duas vezes antes de gastar lá 30 a 40mil euros


    Através de MP irei orientá-lo na localização do edifício. Não é difícil encontrá-lo... :-)

    Relativamente ao "mau aspeto exterior", tudo é relativo (haverá coisas piores), mas um edifício daquela dimensão e já com mais de 40 anos, precisa, necessariamente, de uma cuidada manutenção externa. É essa manutenção exterior (que deve ficar por muito dinheiro, dada a volumetria do edifício) que não tem sido feita. É "público e notório". Basta levantar o olhar e ver...
    • dato
    • 18 agosto 2012

     # 28

    Colocado por: Ramiro Costa

    Através de MP irei orientá-lo na localização do edifício. Não é difícil encontrá-lo... :-)

    Relativamente ao "mau aspeto exterior", tudo é relativo (haverá coisas piores), mas um edifício daquela dimensão e já com mais de 40 anos, precisa, necessariamente, de uma cuidada manutenção externa. É essa manutenção exterior (que deve ficar por muito dinheiro, dada a volumetria do edifício) que não tem sido feita. É "público e notório". Basta levantar o olhar e ver...


    so falei no mau aspecto exterior por aquilo q disse..

    claro q o apartamento tem sempre valor, visto estar no centro da cidade com todos os serviços à porta
  5.  # 29

    Senhor Ramiro Costa, fiquei curioso para ver esse apartamento como está, será que poderia por fotos e uma planta? talvez nao fosse necessario ditar tudo abaixo.
  6.  # 30

    Colocado por: joao lopesSenhor Ramiro Costa, fiquei curioso para ver esse apartamento como está, será que poderia por fotos e uma planta? talvez nao fosse necessario ditar tudo abaixo.


    Tenho a planta mas não tenho fotos. Para ser sincero, acho que com fotos não se consegue aperceber o contexto. Mas posso tirar algumas, quando lá for.
  7.  # 31

    se pudesse inserir a planta pelo menos gostava de ver o que fizeram. Por acaso nao tem a original?
  8.  # 32

    Colocado por: joao lopesse pudesse inserir a planta pelo menos gostava de ver o que fizeram. Por acaso nao tem a original?


    Não se consegue estabelecer uma comparação, porque a única planta que existe (e que eu tenho) é a original. Não tenho nenhuma planta, nem desenho, da disposição que agora o andar possui.

    Mas quanto a "paredes principais" (mestras) o andar deve ter poucas. É que visitei, há coisas de uns anos, um dos andares inferiores e estava transformado num "show room". Estava praticamente todo amplo.

    Quem percebe um pouquinho de "obras" ou de arquitetura, vê imeditamente o que pertence à construção original e os acrescentos (gabinetes, salas de espera, casa de banho adaptada para deficientes, etc.).

    Uma coisa curiosa e que dá bem a ideia do tipo de construção dos anos 70's: o apartamento tem 2 portas de entrada - uma para a criada/empregada (e logo em frente tem o respetivo quarto com casa de banho para a dita) e outra que seria a entrada principal, para os donos. Outros tempos...
  9.  # 33

    Fui hoje de manhã ao Porto, ver o andar com um amigo (de um amigo) que é arquiteto. Ele tirou uma notas e disse-me que se podia fazer no apartamento o que eu quisesse, bastando que definisse um preço para a intervenção. Mostrou-se muito bem impressionado com as áreas e com as vistas - pudera! são 240m2 com uma vistas deslumbrantes sobre o Porto - e que ter aquela "matéria-prima" em mãos seria o sonho de qualquer arquiteto de interiores... assim houvesse dinheiro para fomentar a criatividade, acrescento eu.

    Não me deu grandes conselhos pessoais, pois, tal como qualquer um de nós, desconhece o que será o futuro em termos de procura de arrendamento ou venda. Mas mostrou-se muito cético quanto a isso.

    No momento, calhou de falarmos com um proprietário residente num andar igual ao meu, que se cruzou connosco no hall da entrada. Mostrou-se indignado com a subida do IMI que os andares sofreram e que lhes dão um valor tributável perto dos 200.000€ - eu ainda não recebi qualquer aviso das Finanças, mas não deve tardar... Disse-me que a subida é superior a 8 vezes. Um verdadeiro roubo!

    Mais esse problema - mais esse acréscimo de custos - que eu tenho que equacionar....
  10.  # 34

    Mostrou-se muito bem impressionado com as áreas e com as vistas - pudera! são 240m2 com uma vistas deslumbrantes sobre o Porto


    um valor tributável perto dos 200.000€ - eu ainda não recebi qualquer aviso das Finanças, mas não deve tardar... Disse-me que a subida é superior a 8 vezes. Um verdadeiro roubo!


    Não será ao contrário? Roubo não será o valor tributável actual? Não acha que há uma contradição entre ambas as afirmações?
    Concordam com este comentário: becas, Italiano
  11.  # 35

    Não, não vejo qualquer contradição.

    Não me parece nada correto que, de um momento para o outro, abruptamente, haja um aumento do valor tributável dos andares nesta magnitude de valores (8 vezes mais).

    Se os políticos não souberam, ao longo dos anos, mostrar competência nesta área - aliás, será difícil ver "competência" nos políticos em seja que área for... (as sucessivas "leis das rendas" são um bom exemplo disso) - não vejo como agora se possa classificar como justas estas decisões, que vão "crucificar" ainda mais os proprietários.

    Se amigo visse, como eu vi hoje no Porto, as centenas de prédios abandonados e a cair - para onde se dirija o olhar, é isso que se vê nas zonas antigas do Porto - ficava com uma noção do que acabo de dizer.

    Para os políticos, é fácil subir impostos. Não lhes custa nada e permite-lhes viverem à nossa custa. Agora, para quem os paga, para quem está sujeito ao esbulho, precisa de saber onde ha-de ir buscar esse dinheiro... Ao rendimento dos prédios não é certamente, pois a maioria está vazio ou deles recebe rendas ridiculamente baixas...

    Bem, mas este assunto não é o tema desta nossa conversa.

    O que eu pretendia mesmo era trocar ideias sobre o destino a dar a este meu apartamento do Porto, que se encontra devoluto e em fraco estado de conservação (a precisar de obras).

    Terei 4 hipóteses:

    1) deixar como está e aguardar por melhores dias;
    2) vendê-lo tal como se encontra (embora tenha potencial, está descaracterizado relativamente à planta original e a precisar de sérias obras);
    3) investir dinheiro na recuperação do apartamento (30 ou 40 mil euros) e depois alugá-lo;
    4) investir dinheiro na recuperação do apartamento (30 ou 40 mil euros) e depois vendê-lo.

    É nisto que devo pensar e assumir uma decisão.
  12.  # 36

    eu pensaaria em alugar era melhor, mesmo a um preço razoavel que fosse para pagar o IMI, mais algum de parte para si, e continuaria a ter um apartamento seu. pois nao sabemos o dia de amanha..
  13.  # 37

    Colocado por: joao lopeseu pensaaria em alugar era melhor, mesmo a um preço razoavel que fosse para pagar o IMI, mais algum de parte para si, e continuaria a ter um apartamento seu. pois nao sabemos o dia de amanha..


    Agradeço o conselho. A questão que se coloca a seguir, se enveredar pelo aluguer, é se faço obras e que tipo - só o "lavar a cara" (mesmo assim tenho que colocar uma cozinha, porque não tem) ou se faço obras mais substâncias (p. ex. remodelar as casa de banho, que são ainda as originais, e "apagar" todos os vestígios da anterior clínica).

    É que para alugar tal como está, não sei se encontro interessado. Quem me vai querer alugar o apartamento - como um contrato de arrendamento necessariamente "curto" (3 anos ou 5 anos) se depois, para o habitar, tem que realizar obras importantes?

    Já tive uma pessoa interessada em alugar-me o apartamento. Disse-me que era para "turistas", mas pretendia fazer um contrato de arrendamento nominal, como se fosse simplesmente para habitação, em nome dela. Era alguém que me pareceu séria, pois era filha de um condómino do prédio (advogado) que eu conheço. Só que, quando fez as contas às obras que o andar precisa(va) (até para o adaptar aos "turistas"), disse-me que: 1º não tinha o dinheiro necessário (teria que o pedir emprestado a familiares e todos lhe disseram para ter juizo); 2º queria um contrato com prazo alargado, precisamente para rentabilizar o investimento. Quando lhe disse que não estava disposto a contratos "vitalícios", no máximo só aceitaria por 5 anos, notei que a senhora desistiu de vez. Também nunca a notei bem segura do que iria fazer...
  14.  # 38

    Um familiar meu procura um apartamento grande "para turistas"... i.e., para abrir um bed and breakfast, uma especie de safe haven para casais e familias italianas em passeio pela zona (que nao falam e nem querem falar portugues, nao passam sem uma "fetta biscottata con la nutella e il cappuccio" ao pequeno almoco ou uma pratada de esparguete ao almoco). A ideia seria faze-lo em Lisboa, mas o potencial turistico do Porto (do ponto de vista do mercado italiano) e' enorme.

    Se quiser ter a gentileza de partilhar informacao mais especifica sobre o apartamento (planta, localizacao, valor pelo qual estaria disposto a arrenda-lo, considerando que as obras ficariam a cargo do arrendatario, etc.), talvez possa ajuda-lo a si e ao meu parente.

    PS: Ha' muito que nao o digo, mas.... peco desculpa pela falta de acentos e alguns caracteres, estou no estrangeiro.
  15.  # 39

    Se o IMI vai subir, tem aí mais uma razão para meter as mãos à obra.

    No passado, podíamos dar-nos ao luxo de ter um imóvel fechado, porque as despesas fixas eram pouco expressivas. Contudo, com a subida dos impostos sobre o património, há que rentabilizá-los.

    Pode colocar o imóvel no mercado para ver se aparece alguém interessado e em simultâneo estudar com um arquitecto os custos de uma eventual remodelação.

    O timing é o pior, mas se tiver o imóvel parado, só estará a adiar o "problema".

    É a minha opinião.

    Cuprimentos
    Concordam com este comentário: joao lopes
  16.  # 40

    Colocado por: ItalianoUm familiar meu procura um apartamento grande "para turistas"... i.e., para abrir um bed and breakfast, uma especie de safe haven para casais e familias italianas em passeio pela zona (que nao falam e nem querem falar portugues, nao passam sem uma "fetta biscottata con la nutella e il cappuccio" ao pequeno almoco ou uma pratada de esparguete ao almoco). A ideia seria faze-lo em Lisboa, mas o potencial turistico do Porto (do ponto de vista do mercado italiano) e' enorme.
    Se quiser ter a gentileza de partilhar informacao mais especifica sobre o apartamento (planta, localizacao, valor pelo qual estaria disposto a arrenda-lo, considerando que as obras ficariam a cargo do arrendatario, etc.), talvez possa ajuda-lo a si e ao meu parente.
    PS: Ha' muito que nao o digo, mas.... peco desculpa pela falta de acentos e alguns caracteres, estou no estrangeiro.


    Vai desculpar-me, mas esses assuntos específicos teríam de ficar para um contacto pessoal, no próprio local, vendo o andar.
    É que, como já disse aqui, o que está na planta original não corresponde à actual configuração do andar (foi adaptado para uma clínica) e a ponderação das obras que serão necessárias, só mesmo vendo, estando lá, poderão ser avaliadas.
    Se tiver interessado, podemos através de MP falar melhor sobre o assunto.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Italiano
 
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