Colocado por: danobrega
Penso que está enganado. O que vai acontecer, devido ao que andaram a fazer no Algarve é:
- Bancos em crise financeira e com crédito malparado a rebentar pelas costuras.
- Bancos a verem o seu custo de financiamento a aumentar devido às suas decisões imbecis de gestão de crédito.
- Infelizmente, vamos ver o estado a ter que injectar montes de dinheiro para evitar a falência dos bancos, porque é absolutamente essencial e coiso e tal.
- A capacidade de financiamento à economia vai cair a pique.
- A câmara do Algarve vai ter infraestruturas para manter em sítios que não geram 1 cêntimo de receita.
Tudo isto vai ajudar a estagnar a economia durante muito tempo. Ah, mas espere, isto não vai acontecer. Já está a acontecer.
Colocado por: GFAntónio Costa | A VERDADE independentemente da cor política do interlocutor
Colocado por: GF(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
Colocado por: GFE portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Colocado por: GFNós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
Colocado por: GFA ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Colocado por: GFQuem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Colocado por: GFEnquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Colocado por: GFNão é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
Colocado por: GF-> Subiu uns pontos na minha consideração. Eu que até o tinha em baixa consideração....
Demagogia ? Eu achei o texto, na sua maioria, sincero. Mas tem algumas inverdades...
Colocado por: danobregaPoderia dizer o seguinte: A responsabilidade dos erros políticos assumidos por Portugal é dos políticos portugueses, que deviam ter defendido os interesses nacionais. Agora queixam-se de uma estratégia interesseira dos parceiros da UE, e querem sacudir o capote para o lado.
Isto é o mesmo problema de um português se queixar que um politico de Portugal apenas se move pelos seus interesses, nas noutra escala.
Cidadão ---(tramado por)---> Político Português ---(tramado por)---> Político UE.
Querem diminuir a dimensão da tramóia, ponham-lhes menos poder/dinheiro nas mãos. Como não aprendem, a seguir vai para lá o PS fazer mais cocó.
Colocado por: marco1vira o disco e toca o mesmo, o povo que se lixe o que importa é que a alta finança deu um colinho ao governo portugues e já se chegam á frente muitos sorrisos pois já há mais algum dinheirinho para brincar á divida, perdão ao pote, perdão queria dizer á boa vida ( para alguns).
Se o Danobrega e os negativistas, caírem num buraco, não vão fazer tudo o que esta ao vosso alcance para de lá sair ?
Se o Danobrega & Companhia, sofrerem um naufrágio e de repente se virem no meio do mar alto com um barco e um remo nas mãos, não vão remar ao encontro da costa ?
Se o Danobrega & Companhia, ficarem de repente no meio de um deserto, debaixo de temperaturas insuportáveis, vão ficar imóveis, acabando por morrer ?
A simplicidade destes exemplos, de fácil compreensão para toda a gente, ou seja, para os mais cultos e menos cultos, demonstram que, desde que haja vontade, tudo é possível de alcançar !
António Costa | A VERDADE independentemente da cor política do interlocutor
Colocado por: Tavares MiguelTudo isto vai ajudar ao crescimento da economia. Há, mas espere, tem que ser com a contribuição do Danobrega e de todos!
Colocado por: GFAntónio Costa | A VERDADE independentemente da cor política do interlocutor
-> Subiu uns pontos na minha consideração. Eu que até o tinha em baixa consideração....
Demagogia ? Eu achei o texto, na sua maioria, sincero. Mas tem algumas inverdades...
Colocado por: Tavares MiguelColocado por: GF(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
Colocado por: luisvvNão vi essa quadratura do circulo, mas tenho grandes dúvidas que António Costa tenha colocado as coisas nestes termos. Alguém tem o link para o youtube?
"A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no textil. Nós fomos financiados para desmantelar o textil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abrissemos os nossos mercados ao textil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao textil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer... podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!"
"A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
Colocado por: luisvvEsses exemplos não demonstram nada. Se ficar num buraco, pode fazer o que quiser, que nem por isso garante sucesso. Ficar imóvel, por exemplo, pode garantir-lhe mais tempo de sobrevivência, e logo maior probabilidade de ser encontrado a tempo e socorrido. Idem nos restantes exemplos.
Colocado por: luisvvEm qualquer dos exemplos, não fazer nada pode ser tão ou mais racional e eficaz que não fazer nada.
Psicologicamente a pessoa morre mais feliz ao ter tentado dar o seu melhor, ao invés, de nada ter feito para se salvar...! É instintivo.
Por outro lado, diz a experiente voz do povo que : Fia-te na virgem e não corras não !
(..)
Esta parte, não entendi !
Colocado por: J.FernandesNotícia de abertura de um telejornal há alguns minutos: manifestação dos indignados em Lisboa contou com três participantes.