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    • Neon
    • 11 abril 2013 editado

     # 681

    Colocado por: hfviegasentão vamos começar pelo salário do ministro das finanças 4000 e tal euros acham justo?


    Olha, já não és o 1.º a dizer isso. Parece que estamos a chegar á conclusão que a despesa pública com salários, afinal não deve ser contida mas sim incrementada.
    Decidam-se :)
    Já agora os 4300 € são salario bruto, eu referi que tem outras benesses, não esqueçer esse pormenor IMPORTANTISSIMO.
    Não querendo desviar-me muito preferia que pagassem ao ministro - Editado este acrescento - um valor superior diria para ai mais 25% e não tivesse nenhuma regalia adicional (acho que para bom entendedor meia palavra basta)

    Colocado por: hfviegasProvalvemente teremos aqui arquitectos e engenheiros, etc... que ganharão mais, e não terão nem metade das palpebras queimadas que este gajo tem.

    Duplo LOL :D


    Colocado por: hfviegasPoderemos depois discutir se as tomadas de decisão estão certas ou erradas, mas isso é outra história,

    Pessoalmente discordo, as decisões tomadas em prejuizo grave do erario publico devem ter consequencias.

    Colocado por: hfviegaster alguem a receber 4 ou 5 mil euros por mês e a decidir o destinos de um pais não me parece nada de extraordinário,

    Mas ter um assistente operacional a ganhar 2 tostões jão nos pareçe bem


    Colocado por: hfviegasAgora dizes vai-se procurar outro mais barato, mas será que há muitos por ai desempregados? E se estiverem empregados será que estão a receber menos do que os 10.000???

    Olhe hfviegas, isso é uma perspectiva demasiado simplista e aconteçe que eu não nasci ontem.
    Ainda que tenha ontem lançado umas farpadas, neste sentido em tom de brincadeira. Hoje acentuo então com tom sério.
    Este Sr. especifico passou por uma lista de entidades que funcionam não como bancos vulgarmente designados como comerciais, mas sim bancos de investimentos ou prestadores de serviços financeiros. Algumas delas, sobejamente conhecidas por terem a capacidade de "infiltratar" os seus colaboradores nas áreas de decisão importante dos muitos clientes institucionais; E inclusive reza a historia recente, que algumas dessas entidades foram colaborantes e pactuadores na ocultação das contas endrominadas dos nossos amigos gregos.
    Com base nisto que referi, deixo bem claro que na minha humilde opiniãozinha, alegar ou acreditar que este Sr. veio cair naquele lugar especifico por obra e graça do divino espirito santo, ou das competencias técnicas, ou da experiencia de mercados... não tem cabimento.
    Com isto, não quero dizer que ele não seja bom tecnicamente. Até pode ser o melhor do mundo, mas não foi essa a razão porque foi ele o escolhido para "messias"

    Perante isto, nem valeria a pena dizer mais nada. Mas ainda assim vou reiterar que estes topos de piramide nem sempre são os cranios que a malta aqui da plebe julga que são.
    Repito, que estes orgãos decisores tem uma panoplia de individuos, que fazem a papinha toda e levam de bandeja já processada e analisada e com sugestões de actuação.

    Ainda outra questão.Ninguem explicou porque 3 individuos? 1 presidente e 2 vogais de uma assentada..no conjunto penso que serão para cima de 20.000 euros/mês.

    E agora respondendo directamente ao que escreveu, não tenho duvidas que haveriam outros individuos com capacidade técnica para desempenhar aquelas funções. Se me perguntar, com a experiencia dele e com o background dele ...ai claro que não, ou pelo menos seria dificil, embora não impossivel. Mas como já referi isso seria sempre irrelevante, pois mesmo que existisse nunca seria escolhido se não tivesse "outros predicados" ;)

    Colocado por: hfviegasoltando ao tema, os funcionários publicos deveriam existir para servir o cidadão, mas nada disso acontece, começando pelos horários dos estabelecimentos, nos dias de hoje se olharem à vossa volta vão reparar que tudo o que é empresa privada já está aberta à hora de almoço, vamos a umas finanças fechada, correios fechado, junta de freguesia fechada, camara municipal fechada etc... etc...


    Colocado por: hfviegasPara aqueles que vão começar a dizer que isto não é uma escravatura digo desde járotatividade.

    Quanto a estes 2 assuntos
    Sim os FP devem servir o cidadão, figura onde eles tambem se inserem quando recorrem aos serviços do estado.
    Quanto à laboração continua, cada vez mais se vê os serviços a adoptarem essa modalidade (com a qual eu concordo)
    Quanto às pausas para café, cigarro e comer um bolinho ou a maçã. Acho que sim, devem existir. Agora tambem acho que deve haver sensibilidade para gerir esta situação. Ou seja, numa sala de atendimento esteja ela cheia ou vazia, nenhum funcionario se deveria ausentar do posto de atendimento sem vir outro substitui-lo (e isto mesmo por uma questão de imagem). Acho também que tirando o cigarrito, não deveria sair das suas instalações para ir ao café em frente...deveria ter uma área de back-office para comer o bolinho ou a maçã ou beber um café.
    Quanto à rotatividade, sou completamente apologista. Eu por exemplo estou hoje aqui a escrever porque cada vez tenho menos serviço para fazer, e o que tenho aqui parado é tão bom ou tão mau que se o ponho a andar o unico desfecho é encralacar empresas e postos de trabalho...pelo que mais vale estar quieto.
    Já transmiti superiormente disponibilidade para passar para outro sector, mas a resposta foi..para onde? está tudo parado.
    Se me quiserem mandar embora, só tem que me dar o que tenho direito e bye bye sem ressentimentos :)
  1.  # 682

    Colocado por: branco.valterHfviegas no meu serviço nós já estivemos abertos à hora de almoço e agora estamos fechados. Sabe porquê? falta de pessoal para assegurar o serviço. Eu acho que as pessoas ainda não perceberam que os serviços públicos (sejam eles quais forem) estão com falta de pessoal. Nós deviamos ser 7 no minimo (com pausa para o almoço) e por vezes somos apenas 3. É só fazer as contas.


    Errado. As pessoas ainda não se habituaram é a saber que não há dinheiro para ter todos estes serviços com tanta disponibilidade. Querem mais e melhor, e ainda não entenderam que nem o que existe conseguimos pagar.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 683

    Colocado por: branco.valterÉ só fazer as contas.

    Se forem contas bem feitas, se calhar chega-se à conclusão que em vez de três funcionários, só lá deviam estar dois.
    • eu
    • 11 abril 2013

     # 684

    Colocado por: danobregaAs pessoas ainda não se habituaram é a saber que não há dinheiro para ter todos estes serviços com tanta disponibilidade. Querem mais e melhor, e ainda não entenderam que nem o que existe conseguimos pagar.

    O Gaspar disse noutro dia uma coisa acertada: há um desvio entre aquilo que os cidadãos querem do estado e os impostos que estão dispostos a pagar para ter esses serviços...
    Concordam com este comentário: system32, two-rok
  3.  # 685

    Colocado por: J.Fernandes
    Se forem contas bem feitas, se calhar chega-se à conclusão que em vez de três funcionários, só lá deviam estar dois.


    se nao prestarem nenhum serviço, basta 0
  4.  # 686

    Colocado por: kosttase nao prestarem nenhum serviço, basta 0


    E se prestarem algum, alguém tem de pagar. Onde quer chegar?
  5.  # 687

    a lado nenhum.
    Apenas o cortar por cortar no nº de funcionários não está correto.
    Há que analisar serviço a serviço, e ver onde se pode cortar na burocracia.
  6.  # 688

    ok, mas nem que seja para controlar os serviços comprados tem sempre que existir pessoas cujo empregador é o estado, não tem nada de mal. O mal é quando esses empregados são "diferentes" dos que fazem a mesma coisa para outros patrões.

    Colocado por: danobrega

    Para haver um estado e todos os direitos que quer garantir não é necessário que este seja empregador. Pode perfeitamente delegar, pagar serviços, seja o que for.
  7.  # 689

    Na minha terra os CTT estão abertos à hora de almoço. se calhar preferia que estivessem abertos até às 20h
    Repare que muito do publico fecha às 16:30, e nem todos abrem à hora de almoço.


    Colocado por: kosttaNa minha terra quase tudo que é privado esta fechado na hora de almoço.

    Nos públicos, há alguma coisa aberta.

    Os CTT primeiro estavam abertos na hora de almoço e agora estão fechados. por que será? excesso de funcionários de certeza....

    mas olhando melhor para o se argumento: se os privados estão abertos na hora de almoço, qual o interesse do pubico estar aberto, visto os privados estarem a trabalhar a essa hora?
  8.  # 690

    Mais que o nº deles, é pôr a trabalhar os que lá estão. Normalmente quanto mais protegidos estão, menos fazem. Os temporários que trabalhem...
    Então no ensino isso vê-se muito. Quem é efectivo tipicamente é quem faz menos..
    E pior , cada vez ouço mais queixas dos miúdos que as professoras descarregam as magoas de as porem a trabalhar em plena aula. Como se os putos tivessem alguma culpa.
    Vão protestar nas manifestações, mas ao menos sejam profissionais e quando estão no trabalho que o façam o melhor que sabem e podem.!!

    Colocado por: kosttaa lado nenhum.
    Apenas o cortar por cortar no nº de funcionários não está correto.
    Há que analisar serviço a serviço, e ver onde se pode cortar na burocracia.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 691

    Colocado por: J.Fernandes
    Se forem contas bem feitas, se calhar chega-se à conclusão que em vez de três funcionários, só lá deviam estar dois.


    Então um serviço com 5 salas de atendimento conseguiam trabalhar com 2 funcionários?! Porreiro pá!

    E antes que digam alguma coisa, sim só se pode trabalhar com essas ditas 5 salas. Ainda há pouco tempo tivemos cá colegas franceses e eles ficaram aparvalhados ao ver o superior hierárquico a carregar com caixas, os assistentes técnicos a fazer manutenção do edifício, etc. No dia em que o pessoal deixar de ter algum orgulho nisto e um pouco de carolice, o serviço pára!
  10.  # 692

    Colocado por: branco.valtertivemos cá colegas franceses e eles ficaram aparvalhados ao ver o superior hierárquico a carregar com caixas, os assistentes técnicos a fazer manutenção do edifício, etc.

    Em tempo de guerra não se limpam armas,
    um bom exemplo a seguir por todos.
  11.  # 693

    Colocado por: kosttaHá que analisar serviço a serviço, e ver onde se pode cortar na burocracia.


    E se cortar na burocracia não corta funcionários? O custo não está na burocracia em si, mas nos que têm de existir e trabalhar para se lidar com ela. Cortar custos é sempre não entregar dinheiro a alguém que antes o recebia...
  12.  # 694

    o estado tem de ligar produtividade/rendimento, enquanto isso não for feito vamos ter milhares a coçar a micose enquanto outros se desunham a trabalhar, porque há funcionários publicos que se desunham a trabalhar para compensar aqueles que coçam a micose.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 695

    system os temporarios sao uma minoria atualmente. se ha ministerio que tem cortado e o da educacao. essa do contratados e que trabalham esta fora de moda. quem la esta e que sabe. generaliza-se muito
  14.  # 696

    Outra que deixaria de fazer sentido se os funcionários publicos podem-se ser despedidos era a contratação de empresas externas, para mim não me entra na cabeça que saia mais barato contratar uma empresa para meter um recurso do que contrata-lo directamente.

    Mas pronto se calhar à que alimentar alguns administradores destas empresas externas :-)
  15.  # 697

    assim o borges ganha 50 mil euros por mes para assessorar nas privatizavoes.
  16.  # 698

    Colocado por: hfviegasOutra que deixaria de fazer sentido se os funcionários publicos podem-se ser despedidos era a contratação de empresas externas, para mim não me entra na cabeça que saia mais barato contratar uma empresa para meter um recurso do que contrata-lo directamente.

    Mas pronto se calhar à que alimentar alguns administradores destas empresas externas :-)


    É mais barato quando se torna impossível despedir um funcionário. Na minha área, e para dar a volta ao pesadelo que é lidar com contratar um funcionário a tempo inteiro, os recursos humanos são geridos por empresas cujo valor acrescentado é maioritariamente tirar essa responsabilidade dos empregadores. Resultado? Há custa das leis que "protegem os trabalhadores" andam os trabalhadores a ter de trabalhar para um empresa que revende o seu trabalho, e como não podia deixar de ser tem um custo acrescido que potencialmente sai do bolso do trabalhador.

    Mas o problema não está tanto em saber se é mais barato ou mais caro contratar directa ou indirectamente os serviços, e repito-me, o problema está em assumir a responsabilidade de prestar serviços à população em quantidade e/ou qualidade que a população não está disposta ou não consegue pagar. Pelos vistos as pessoas acham que têm direito de chutar o custo do seu estilo de vida para as gerações futuras. É muito nobre da nossa parte.
    Concordam com este comentário: system32, two-rok
  17.  # 699

    Colocado por: danobregaNão deves trabalhar no privado...


    Claro que trabalho, sempre trabalhei no privado.

    Colocado por: danobregaAs pessoas e a cultura é a mesma, quer seja no público quer seja no privado. Agora, dentro do contexto de cada empresa, há situações que exacerbam alguns comportamentos, como o laxismo.


    Não é a mesma, por muito que se queira contrariar esta ideia...

    Colocado por: danobregaA minha opinião é que o que causa tal comportamento é a dimensão da empresa. Quanto maior, menor são as consequências de eu não me esforçar para produzir. Em grandes empresas privadas, a cultura é exactamente a mesma de um grande estado. Defendem-se interesses e amigos.


    Isso depende da existência de um superior que saiba organizar pessoas, se não existir ou se existir mas não souber fazê-lo, no privado é apenas uma questão de tempo até falir ou corrigir essa lacuna, no público pode continuar a existir porque em muitos sectores dá ideia de que ninguém tem interesse em prestar um bom serviço.
    Na semana passada, a minha irmã, que sofre de epilepsia, foi muito mal atendida, por duas vezes seguidas foi às urgências de caldas da rainha, com uma quase total paralisação de movimentos, e por duas vezes a mandaram para casa, uma mulher de 41 anos, diagnosticaram uma infecção urinária (!) como causa da "paralisação", uma doente de epilepsia, nem sequer lhe fizeram um TAC... Tivemos de ir com ela a Lisboa (aconselhados por alguém mais entendido no assunto) a Santa Maria, onde ela foi rapidamente recebida, e imediatamente foram feitas análises ao sangue que tal como em Caldas, não acusaram nada fora do normal, e de seguida foi feito um TAC que acusou um derrame cerebral (!), sendo operada de urgência, e que mais tarde lhe foi comunicado que ela tinha chegado na hora certa, porque já não ia durar muito mais. Passadas cerca de 12 horas já andava pelo próprio pé e já falava normalmente, coisa que ultimamente não acontecia pois arrastava muito a voz.

    Como deve compreender eu exijo que as minhas contribuições sejam melhor aplicadas do que até aqui têm sido, este tipo de casos não podem acontecer.
    Mais valia em Caldas terem dito: "Ela precisa de um TAC mas têm de o pagar". Nada a apontar, pagava-se e detectava-se o problema! Mas isto que aconteceu? É um insulto...

    Quem diz este caso diz muitos outros que acontecem diariamente, quem paga os impostos para sustentar esta treta toda, acaba por ser mal recebido, mal atendido, e nalguns casos até maltratados...

    Colocado por: danobregaAgora, há que entender que o estado é a maior empresa possível... sendo eu FP, posso não produzir nada que não é por isso que o estado vai à falência. O inverso é ser trabalhador independente, se não fizer nada, a falência é total.

    É claro que dentro de qualquer grupo a pessoa certa no sítio certo faz toda a diferença. Se tiveres um líder directo que seja exigente e te motive, no bom sentido, vais produzir mais.


    Concordo a 100%. Mas sendo o estado a maior "empresa" possível (não é empresa porque não tem meios de se auto-financiar, mas daí as aspas), seria normal ter a melhor gestão possível, mas todos sabemos que não é esse o caso.

    Colocado por: danobregaQuanto à sugestão do teu amigo, tenho medo dela.


    Só peca por tardia. Mas duvido que haja coragem para o fazer.
  18.  # 700

    Colocado por: euLOL... como se a generalidade das empresas privadas Portuguesas fossem um bom exemplo...

    Há uns 3/4 anos atrás, durante a construção da minha vivenda, tive que lidar com uma série de empresas privadas e com muitos funcionários públicos, da câmara municipal e não só.

    Pois posso-vos afirmar que vi muito mais competência e zelo da parte dos funcionários públicos do que dos privados. Os privados, a maior parte deles nem sequer um orçamento sabem fazer. E alguns dos que foram contratados, além de não cumprirem prazos, foram muito pouco competentes nas tarefas adjudicadas.

    Portanto, como diz o danobrega e eu concordo, somos todos Portugueses, na função Pública ou fora dela. A cultura é a mesma!


    Já deu para ver o tipo de "profissionais" que contratou... Lamento dizer-lhe, e com o devido respeito, mas falhou como dono de obra, não fez o trabalho de casa, que infelizmente em Portugal, na construção de uma casa, é imperativo fazer.

    Esse tipo de empresários têm os dias contados, se esta crise se mantiver, é apenas uma questão de tempo até corrigirem essa forma de servir o cliente, ou enfrentarem uma falência.
 
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