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  1.  # 341

    two-rok, chegou a ver os videos?
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 342

    Colocado por: PeSilvaQuem disse que não há?
    Não são grandes mas existem, porém vivem com um problema em cima das suas cabeças: o estado apenas as tolera e correm o risco de sem algo que o justifique esse estado deixe de as tolerar e as extinga à força.

    Onde? Dê exemplos...

    Colocado por: PeSilva1 - há algum m2 neste planeta que não esteja sob domínio de um estado?

    Existem zonas do globo onde a presença do Estado é nula ou muito reduzida.

    Colocado por: PeSilva2 - talvez porque achem o simples facto terem de "fugir" uma limitação à sua liberdade?

    Fugir? Aparentemente, para os anarquistas é um autêntico pesadelo viver num País com um Estado opressor que rouba o seu rendimento e lhe impõe restrições e regras. Portanto, se forem coerentes com aquilo que defendem, devem ficar muito felizes por se libertarem deste jugo e irem viver para um paraíso sem regras e sem estado, sei lá, talvez a somália...
    Concordam com este comentário: j cardoso
  2.  # 343

    Colocado por: eu1- Então, porque nunca surgiu naturalmente essa sociedade anárquica em nenhuma região do mundo? As pessoas são estúpidas, é isso?
    2- Porque é que os defensores desse modelo não se juntam e vão construir essa sociedade utópica num qualquer local do planeta?


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Comuna_da_Luz

    É só procurares um pouco na Internet.

    Independentemente de ter havido ou não tal coisa, nada nos impede de pensá-la. E nada impede de evoluir para uma. Torno a dizer, para tal comunidade ter possibilidade de existir, primeiro tem de existir na maneira de pensar da generalidade das pessoas. É-me evidente pelas conversas que temos aqui, e por conversas que tenho equivalentes a esta noutros locais, que há muito pouca gente preparada para abrir a sua própria gaiola.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 344

    Colocado por: danobrega
    Independentemente de ter havido ou não tal coisa, nada nos impede de pensá-la.

    Concordo. Aliás, no plano filosófico eu concordo com muitos dos vossos pontos de vista.

    Colocado por: danobregaE nada impede de evoluir para uma.

    Exactamente. E é no mínimo estranho: sendo a anarquia um bom sistema, porque é que essa evolução teima em não acontecer em larga escala?

    Colocado por: danobregaÉ-me evidente pelas conversas que temos aqui, e por conversas que tenho equivalentes a esta noutros locais, que há muito pouca gente preparada para abrir a sua própria gaiola.

    Esta frase está cheia de presunção...
  3.  # 345

    há muito pouca gente preparada para abrir a sua própria gaiola.

    Porquê, não me reconhece o direito de defender este sistema sem que isso signifique que o ache uma prisão? Ou pretende estabelecer a sua definição de liberdade como única e universal?
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 346

    Colocado por: danobregaÉ só procurares um pouco na Internet.

    Não deixa de ser interessante que esse artigo, termina assim:

    "Com efeito, verificou-se o quão difícil era passar da teoria à prática."

    Exatamente aquilo que eu mais critico no pensamento anarquista: teorias são muito bonitas, mas só a prática permite validá-las.
  4.  # 347

    Colocado por: eu
    Fugir? Aparentemente, para os anarquistas é um autêntico pesadelo viver num País com um Estado opressor que rouba o seu rendimento e lhe impõe restrições e regras. Portanto, se forem coerentes com aquilo que defendem, devem ficar muito felizes por se libertarem deste jugo e irem viver para um paraíso sem regras e sem estado, sei lá, talvez a somália...


    Ok. O argumento é extensível a muitas situações. Os Turcos que abandonem o país e vão viver para onde lhes der na telha da forma que quiserem. O que não falta ai é espaço onde se pode estar à vontade.

    A Somália não é anárquica, há montes de pessoas a tentar mandar nas outras, e a usar violência para o efeito. Voltamos ao inicio, só se as pessoas, na sua generalidade, pensarem de acordo com a filosofia anárquica, é que terás um sistema anárquico.
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 348

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Comuna_Clar%C3%A3o

    A "Comuna Clarão" foi a segunda comunidade anarquista dirigida por António Gonçalves Correia, logo depois da sua saída da prisão em 1926. Ficava localizada em Albarraque, e tinha como objectivo declarado pôr em prática um ideal de vida alternativo, dedicando-se à floricultura, à horticultura, e assumindo-se também, depois de 1926, como foco de resistência à ditadura, servindo mesmo de esconderijo a muitos perseguidos.

    Também aqui as coisas nem sempre correram bem para Gonçalves Correia que entrou em desacordo com alguns companheiros, porventura menos honestos e menos coerentes com os ideais proclamados de fraternidade e tolerância.

    Tal como a primeira criada por ele (a Comuna da Luz) extingue-se, contudo por outras razões manifestamente distintas.
  5.  # 349

    Colocado por: j cardosoPorquê, não me reconhece o direito de defender este sistema sem que isso signifique que o ache uma prisão? Ou pretende estabelecer a sua definição de liberdade como única e universal?


    Reconheço-lhe o direito de viver no sistema que quer, desde que não me obrigue a cumprir as regras que me quer impor. Se 90% da população portuguesa quer o estado, contribui para ele e usufrui dele. Eu fico à parte.

    A falta de reconhecimento de direitos é inversa ao que aponta. É o cardoso que não quer que eu seja uma excepção.
  6.  # 350

    Colocado por: euTambém aqui as coisas nem sempre correram bem para Gonçalves Correia que entrou em desacordo com alguns companheiros, porventura menos honestos e menos coerentes com os ideais proclamados de fraternidade e tolerância.


    E então? 50% dos casamentos acabam em divórcio. Dentro de cada casamento há regras, aceites de livre vontade. Quando as regras são quebradas e tal coisa não é tolerada, abandona-se a comunidade. É apenas normal. O que não seria normal era o casal desejar que as regras fossem impostas à força, por uma entidade exterior.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 351

    Reconheço-lhe o direito de viver no sistema que quer

    não foi isso que questionei, foi o facto de pretender impor a sua definição de liberdade.

    desde que não me obrigue a cumprir as regras que me quer impor.

    Não lhe imponho regras nenhumas, o que não aceito é que existam cidadãos com direitos e deveres diferenciados. Se o danobrega quer viver dessa forma no nosso país só tem de mudar o sistema de forma a que isso seja possível. Caso isso aconteça estarei no meu direito de o aceitar ou de mudar-me: exactamente como o danobrega.

    É o cardoso que não quer que eu seja uma excepção.

    Talvez me possa dizer em que se baseia para fazer essa afirmação
  8.  # 352

    Colocado por: euExatamente aquilo que eu mais critico no pensamento anarquista: teorias são muito bonitas, mas só a prática permite validá-las.


    Torno a dizer eu. Tu pensas num mundo cheio de pessoas que pensam como tu, e não vez como é que seria possível viverem em anarquia. Por claro que não é possível, então as pessoas nem sequer pensam ser possível... No entanto no dia em que as pessoas recusarem obedecer as ordens dos outros só porque sim, acabou-se o que era doce.
  9.  # 353

    Colocado por: j cardosoNão lhe imponho regras nenhumas


    Como não impõe regras? Claro que impõe, e usa o estado para o fazer. Não entendo.
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 354

    Colocado por: danobregaOk. O argumento é extensível a muitas situações. Os Turcos que abandonem o país e vão viver para onde lhes der na telha da forma que quiserem

    E foi o que eles fizeram: milhões mudaram-se para a Alemanha.

    Colocado por: danobregaA Somália não é anárquica, há montes de pessoas a tentar mandar nas outras, e a usar violência para o efeito
    Se é essa a vontade deles (usar a violência), porque é que se deve impedir ou restringir esse comportamento? Num ambiente de anarquia, faz sentido limitar a liberdade dos outros? Se eles querem roubar, violar e matar, porque limitar a liberdade de o fazerem?

    Colocado por: danobregaVoltamos ao inicio, só se as pessoas, na sua generalidade, pensarem de acordo com a filosofia anárquica, é que terás um sistema anárquico.

    Ou seja, nunca o terás, pois as pessoas são muito diferentes umas das outras. Sempre foi assim e sempre será.
  10.  # 355

    Como não impõe regras? Claro que impõe, e usa o estado para o fazer. Não entendo.

    Grossa confusão. Limito-me a concordar com este sistema, não obrigo ninguém a submeter-se a ele. Sejamos francos: o danobrega, como muitos com a mesma posição, critica o sistema mas não tem coragem de o abandonar e seguir aquele que diz ser o caminho que gostava de seguir.
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 356

    Colocado por: danobregaTu pensas num mundo cheio de pessoas que pensam como tu, e não vez como é que seria possível viverem em anarquia.

    Não, estás enganado. Eu vivo num mundo cheio de pessoas muito diferentes: algumas pensam como eu, outras pensam como tu, umas são mais inteligentes que outras, umas são mais honestas que outras, muitos são criminosos, há pessoas bondosas, há pessoas avarentas, há combinações destes atributos, no fundo:

    As pessoas são muito diferentes umas das outras!

    A organização da sociedade tem que lidar com estas diferenças. E não vejo como é possível que um sistema anárquico funcione com estas pessoas tão diferentes.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 357

    Colocado por: euSe é essa a vontade deles (usar a violência), porque é que se deve impedir ou restringir esse comportamento? Num ambiente de anarquia, faz sentido limitar a liberdade dos outros? Se eles querem roubar, violar e matar, porque limitar a liberdade de o fazerem?


    Ai estás a sair da definição do sistema, não estás? Se a definição do sistema anárquico é não impor a vontade... como é que podes chamar a um sistema que impõe a vontade à força anárquico? Se queres defender isso, força ai. Mas não é disso que se fala aqui.

    Colocado por: euOu seja, nunca o terás, pois as pessoas são muito diferentes umas das outras. Sempre foi assim e sempre será.


    A diferença nas pessoas não implica que a generalidade não concorde em não impor nem permitir que lhe sejam impostas vontades alheias. Uma não implica a outra.

    Colocado por: j cardosoGrossa confusão. Limito-me a concordar com este sistema, não obrigo ninguém a submeter-se a ele.


    Grossíssima, mas sua. Concorda com ele e legitima-o. Se o sistema impõem que eu não possa fumar uma erva enrolada, com ameaça de prisão, é o j cardoso que me impõe tal coisa. Não sacuda o capote, a responsabilidade é sua.
  12.  # 358

    Colocado por: euA organização da sociedade tem que lidar com estas diferenças. E não vejo como é possível que um sistema anárquico funcione com estas pessoas tão diferentes.


    Mas a resposta é evidente e repito-a: Nunca será possível enquanto houver pessoas a pensar como tu pensas.

    http://www.youtube.com/watch?v=pdDCaGQAU9U
  13.  # 359

    Continua a esquivar-se ao cerne da questão: o danobrega só vive neste sistema porque quer. Ganhe coragem, assuma os seus desejos, abandone-o e vá para onde lhe permitam fumar a erva que quiser - é que eu faria se me sentisse oprimido

    PS: parece que o danobrega é que não tem coragem para sair desta "prisão", como lhe chama.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 7 junho 2013

     # 360

    Colocado por: danobregaSe a definição do sistema anárquico é não impor a vontade... como é que podes chamar a um sistema que impõe a vontade à força anárquico? Se queres defender isso, força ai. Mas não é disso que se fala aqui.

    Num sistema anárquico, o que impediria que alguém discordasse da anarquia e começasse a roubar e matar ?

    Colocado por: danobregaA diferença nas pessoas não implica que a generalidade não concorde em não impor nem permitir que lhe sejam impostas vontades alheias. Uma não implica a outra.

    Pura ilusão, meu caro... se isso fosse verdade, no mundo real não seriam necessárias polícias...
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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