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  1.  # 1

    Diga-me uma coisa, quando é que foi pela última vez a um hospital? Onde é que há enfermeiros ou médicos a mais?! O problema coloca-se porque o governo congelou qualquer entrada e não porque não há trabalho!


    O que por sua vez acontece porque o dinheiro para lhes pagar tem que vir de algum lado...


    O que é que tem a haver uma coisa com a outra? Você por acaso sabe que a média nacional de pessoas com formação superior é inferior à média europeia?

    O que não é muito relevante. Podemos dar formação superior a muita gente, mas a capacidade de os empregar e de lhes pagar pode não coincidir com as suas expectativas. Formação superior não equivale necessariamente a emprego, muito menos a um emprego relacionado com a àrea de formação (ao contrário do que está subjacente aos lamentos sobre o nº de licenciados desempregados e o mito dos licenciados nas caixas dos hipermercados).


    E para sermos francos, neste momento quantos cursos hão de existir que o pessoal formado tem logo emprego? Poucos, muito poucos!


    www.eshte.pt
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 2

    Colocado por: euO problema é que, neste momento, não há necessidades: há excesso de mão de obra em todas as áreas.


    Há necessidades. As necessidades são infinitas. O que não há é capital, nem a capacidade de o gerar. Por exemplo, há falta de profissionais de saúde, basta olhar para as filas de espera. Não há é dinheiro para lhes pagar.

    O nosso país ainda tem uma classe média pequena... :| Herança do estado novo, suponho.
    Concordam com este comentário: two-rok, maria rodrigues
  3.  # 3

    Por exemplo, há falta de profissionais de saúde, basta olhar para as filas de espera. Não há é dinheiro para lhes pagar.


    Claro que há dinheiro para lhes pagar - não há dinheiro para lhes pagar o que eles querem receber, o que é um pouco diferente.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4.  # 4


    O problema é que, neste momento, não há necessidades: há excesso de mão de obra em todas as áreas.


    Se não ajusta pelo preço, ajusta pela quantidade...
    • eu
    • 7 fevereiro 2014

     # 5

    Colocado por: danobregaHá necessidades. As necessidades são infinitas. O que não há é capital, nem a capacidade de o gerar. Por exemplo, há falta de profissionais de saúde, basta olhar para as filas de espera. Não há é dinheiro para lhes pagar.

    No contexto em que escrevi, necessidades = empregos
  5.  # 6

    luis luis

    como se pagar menos fosse sinonimo de assim contratar mais gente, tretas. o que se ve é pagar menos e fazer ainda mais com menos gente

    por artes mágicas até se pode equilibrar os dados da economia mas a realidade é que ela está a encolher em dimensão e como consequência muitos terão que ficar de fora mesmo que façam o pino e trabalhem quase de graça.
  6.  # 7

    Colocado por: luisvvClaro que há dinheiro para lhes pagar - não há dinheiro para lhes pagar o que eles querem receber, o que é um pouco diferente.


    É a mesma coisa. E ainda faltam os custos de mão de obra para fazer medicamentos, hospitais, equipamentos, manutenção, etc e tal. Não há capital que chegue, ponto.
  7.  # 8

    Desde o início do ano lectivo mais dois mil estudantes abandonaram a universidade. A falta de recursos financeiros é a principal causa apontada pelos estudantes. No Porto e no Minho mais de 600 alunos por ano desistem do curso.


    http://portocanal.sapo.pt/noticia/17169/
  8.  # 9


    como se pagar menos fosse sinonimo de assim contratar mais gente, tretas

    Pagar menos não equivale necessariamente a contratar mais gente, mas num contexto em que a quantidade de € disponível é fixa, o que pode variar é a quantidade ou o preço.
    E como a quantidade de € disponível não é passível de discussão nem depende de vontade de quem o consome.. .


    . o que se ve é pagar menos e fazer ainda mais com menos gente

    .. o que é mais ou menos a descrição de crescimento económico: menos recursos na produção de mais bens.


    por artes mágicas até se pode equilibrar os dados da economia mas a realidade é que ela está a encolher em dimensão e como consequência muitos terão que ficar de fora mesmo que façam o pino e trabalhem quase de graça.


    Isso não é, obviamente, verdade. Além de o PIB ser uma medida imperfeita, a sua redução não implica necessariamente exclusão de ninguém.
    Simplesmente, haverá alterações na quantidade e preço de bens de serviços produzidos e vendidos.
    Como há naturais resistências e obstáculos a essas alterações, uma das válvulas de escape é o desemprego.
  9.  # 10

    É a mesma coisa.


    Not quite.
    É a mesma coisa se assumirmos que a forma de determinar o capital necessário é a actual .
    (para não entrar sequer no tema das listas de espera, que não são necessariamente reflexo de falta de profissionais)


    E ainda faltam os custos de mão de obra para fazer medicamentos, hospitais, equipamentos, manutenção, etc e tal. Não há capital que chegue, ponto.
  10.  # 11

    Desde o início do ano lectivo mais dois mil estudantes abandonaram a universidade. A falta de recursos financeiros é a principal causa apontada pelos estudantes. No Porto e no Minho mais de 600 alunos por ano desistem do curso.


    É engraçado quando o texto da notícia contradiz o título.

    Logo por volta dos 15 segundos o texto é "embora seja impossível saber quantos abandonaram o curso por insatisfação e quantos abandonaram por dificuldades económicas"...
  11.  # 12

    Colocado por: luisvv

    É engraçado quando o texto da notícia contradiz o título.

    Logo por volta dos 15 segundos o texto é "embora seja impossível saber quantos abandonaram o curso por insatisfação e quantos abandonaram por dificuldades económicas"...


    Se tem dúvidas, eu posso testemunhar que sim, muitos abandonam por razões económicas, e todos os professores do ensino superior o podem corroborar. Mas mais dos que abandonam, são os que nem sequer entram (o que, calculo, deixe o sr. Jorge Santos mais descansado). Continuaremos por muitos anos muito cá em baixo nas estatísticas da formação escolar superior - o que é uma grande sorte para os passos e os coelhos das décadas vindouras.
    Concordam com este comentário: eu, maria rodrigues
    • becas
    • 7 fevereiro 2014 editado

     # 13

    Colocado por: luisvv

    Claro que há dinheiro para lhes pagar - não há dinheiro para lhes pagar o que eles querem receber, o que é um pouco diferente.


    Três euros a hora ainda não é suficientemente baixo?
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 14


    Se tem dúvidas, eu posso testemunhar que sim, muitos abandonam por razões económicas, e todos os professores do ensino superior o podem corroborar.

    Sim, como sempre aconteceu, e acontecerá. E diria que seria até anormal que tal não acontecesse mais agora. E no entanto, o que escrevi mantém-se: o título indica claramente algo que o início do texto trata logo de colocar em dúvida, ao dizer que não é possível quantificar.
    Nada de novo, apenas a repetição quase mecânica de tantas outras notícias que relacionam tudo e mais alguma coisa com "a crise" .
  13.  # 15


    Três euros a hora ainda não é suficientemente baixo?


    Pode ser, mas também pode não ser.
  14.  # 16

    Colocado por: luisvv

    Pode ser, mas também pode não ser.


    Penso que ate onde houver margem pode-se sempre descer. A partir do zero ja não desce mais.
    Ou sera que não? se calhar pode.
  15.  # 17

    Colocado por: luisvvClaro que há dinheiro para lhes pagar - não há dinheiro para lhes pagar o que eles querem receber, o que é um pouco diferente.


    Sera? Sera que não ha? se calhar ha.
  16.  # 18

    Aviso n.º 1829/2014. D.R. N.º 27, série ii de 2014-02-07
    ministério das finanças - caixa geral de aposentações, i. P.
    Lista de aposentados e reformados a partir de 1 de março de 2014

    mais dois euromilionários aposentados acima dos 5.000 euros


    joão moreira martins silva - chefe de serviço hospital garcia de orta, e. P. E. - 5 523,04
    josé carlos torrado saldanha lopes - almirante 056768 - 5 440,78



    francisco josé nunes antunes professor catedrático faculdade medicina universidade lisboa - 4 892,95
    joão valente torrão juiz conselheiro supremo tribunal administrativo - 4 857,89
    josé teles rocha assistente graduado centro hospitalar do médio tejo, e. P. E. 4 802,64
    nuno josé villacastin graça reis assistente graduado admin regional saúde lisboa v tejo, i. P. 4 796,50
    manuela maria canas pereira silva chefe de serviço centro hospit vila n gaia/espinho, e. P. E. 4 784,72
    antónio joaquim f. Oliveira pegado chefe de serviço administração reg saúde do centro, i. P. 4 754,39
    josé marques rodrigues procurador -geral adjunto procuradoria -geral da república 4 686,24
    rui manuel pires ferreira botelho juiz conselheiro supremo tribunal administrativo 4 661,49
    luís maria maia silva chefe de serviço hospital distrital de santarém, e. P. E. 4 548,03
    carlos tomé boavida procurador da república procuradoria -geral da república 4 543,94
    maria fátima gonçalves azevedo sobral assistente graduada admin regional saúde do norte, i. P. 4 540,93
    joão antónio canha barreto diretor de serviços autoridade tributária e aduaneira 4 435,36
    maria manuela oliveira s. Antunes sobral professora catedrática universidade coimbra 4 370,51
    josé eduardo delgado capitão de fragata 009070 4 353,23
    maria joão e. A. S. Pestana vasconcelos assistente graduada administração reg saúde do norte, i. P. 4 345,55
    eduardo félix azevedo dias silva assistente graduado centro hospitalar de são joão, e. P. E. 4 217,15
    joaquim guilherme silva moreira assistente graduado hospital de santa maria maior, e. P. E. 4 204,32
    nuno manuel henriques p. Mendes calado coronel 039612 -f 4 194,84
    abílio silva rodrigues técnico secretaria -geral (quadro externo) 4 191,75
    manuel joão custódio auditor 4 171,49
    maria cândida mourão fernandes assistente graduada admin regional saúde lisboa v tejo, i. P. 4 157,74
    graça maria almeida rodrigues assistente graduada sénior admin regional saúde lisboa v tejo, i. P. 4 065,48
    josé filipe araújo moreira braga contra -almirante 290375 4 050,50
    maria luísa vilarinho leite assistente graduada administração reg saúde do norte, i. P. 4 035,30

    assistente técnico da administração pública
  17.  # 19

    Colocado por: AssistentePTmais dois euromilionários aposentados acima dos 5.000 euros



    Por acaso tem noção que os descontos, em qualquer destes casos, andarão por volta dos 40-45%, certo?
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro, two-rok
  18.  # 20

    Colocado por: becas

    Por acaso tem noção que os descontos, em qualquer destes casos, andarão por volta dos 40-45%, certo?


    Actualmente?
 
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