O custo da medida está estimado em cerca de 900 milhões de euros e será financiado com impostos sobre os bancos e fundos de gestão de ativos dos bancos que faliram durante a crise financeira de 2008, salientou o Governo.
Colocado por: luisvv
Felizmente que assim é.
(...)
Colocado por: Psilippos(é de desigualdade que se trata, porque para haver um rico, tem necessariamente de haver muitos pobres):
Colocado por: J.Fernandes
Disparate.
Se para si a economia é um jogo de soma nula, como é que explica que os 7000 milhões de pessoas do mundo actual, vivam muito melhor e sejam globalmente menos pobres que os 3000 milhões de umas décadas atrás?
Colocado por: Psilippos- Não são os ricos (ver a minha definição de rico acima) definitivamente que criaram sozinhos a nossa riqueza (ocidental, subentende-se).
Uma população mundial em crescimento exponencial, com os recursos que esta exige, a maioria não renováveis; uma sociedade assente num paradigma energético quase exclusivamente assente no petróleo (que irá encarecer - e muito - no futuro);
ma economia que está estruturada de raíz não para fazer chegar o que cada um de nós necessita, de forma equilibrada e sustentável, mas sim o que somos incitados a consumir,
um pobre de hoje tem condições de vida infinitamente melhores que um rico do século XIX.
Da mesma forma que o petróleo substituiu fontes energéticas, outras aparecerão. O petróleo caro torna outras tecnologias mais apetecíveis e gera os incentivos necessários à própria substituição.
O mesmo se passa com outros recursos.
Colocado por: luisvv
Se ao menos alguém soubesse e definisse "o que precisamos"..
Na verdade, ninguém precisa efectivamente de agua canalizada ou electricidade, no sentido de que não são indispensáveis à vida. No entanto, estranhamente são encaradas como "essenciais". Na verdade, a sua existência e distribuição a preços comportáveis resulta dessa "economia", e simultaneamente alimenta-a.
E sim, o consumo é a tradução da melhoria de condições de vida: um pobre de hoje tem condições de vida infinitamente melhores que um rico do século XIX.
Pergunta: quem define o que é um "pobre de hoje" e "um rico do século XIX"...? Talvez o presidente da Cáritas, não...?
Os tipos que fizeram bicha aos magotes para receber comida ontem na Póvoa de Santa Iria são ricos;conseguem ter um relógio...coisa que nos séculos passados não tinham!
Se nos cingirmos aos factos não sei se é como diz; que os cerca de 7 mil milhões de hoje vivam melhor que os 3,5 mil milhões dos anos 60: http://www.globalissues.org/article/26/poverty-facts-and-stats
Não nos esqueçamos que nós (ao que usualmente chamamos de "Ocidente"), somos a minoria rica do mundo.
Respondendo diretamente à sua pergunta:
- Globalmente, não somos tão ricos como quer dar a entender (sob o ponto de vista etnocêntrico Ocidental talvez seja verdade, mas não existimos só nós neste planeta);
A substituição do petróleo por outro tipo de energia não é muito fácil:
depositar todas as nossas esperanças numa descoberta fabulosa que possa substituir diretamente o petróleo não me parece prudente. Pode eventualmente aparecer, mas estar confiante que esta tecnologia venha a surgir sem haver nenhum tipo de garantias, é no mínimo muito arriscado.
Se reparar bem, é-nos dito - agressivamente, digo eu - todos os dias o que precisamos: Ex: "Compre este novo telemóvel, pois o seu com 6 meses já não faz metade das funções"; "Compre esta nova roupa, muito mais bonita e da moda", and so on...
Nem sempre temos a disponibilidade mental para refletir se nos faz efetivamente falta muitas das coisas que compramos.
Para aqueles que pensam que não são influenciados pela publicidade, pensem melhor: se a publicidade não surtisse efeito, acreditam que as empresas gastassem tanto dinheiro com ela?
A água e a eletricidade são produtos que facilitam em muito a vida. A água é realmente necessária, pois sem ela não sobrevivemos e a eletricidade faz muito trabalho que nos tomaria muitas horas do dia.
Colocado por: luisvv
Se nos cingirmos aos factos não sei se é como diz; que os cerca de 7 mil milhões de hoje vivam melhor que os 3,5 mil milhões dos anos 60:http://www.globalissues.org/article/26/poverty-facts-and-stats
Não nos esqueçamos que nós (ao que usualmente chamamos de "Ocidente"), somos a minoria rica do mundo.
Sim, é. Na mesma fonte, por exemplo, encontrará facilmente referências à saída da pobreza de mais de 500 milhões de pessoas, entre os anos 80 e a presente década.
Respondendo diretamente à sua pergunta:
- Globalmente, não somos tão ricos como quer dar a entender (sob o ponto de vista etnocêntrico Ocidental talvez seja verdade, mas não existimos só nós neste planeta);
Somos, sim.
É apenas uma questão de incentivos adequados. À medida que o petróleo encarece, a busca de substitutos torna-se mais rentável e atrai mais investimento, logo mais investigação, logo maior probabilidade de encontrar uma ou mais alternativas.
depositar todas as nossas esperanças numa descoberta fabulosa que possa substituir diretamente o petróleo não me parece prudente. Pode eventualmente aparecer, mas estar confiante que esta tecnologia venha a surgir sem haver nenhum tipo de garantias, é no mínimo muito arriscado.
Não precisa de ser uma descoberta fabulosa, nem nada de repentino.
E no entanto, você não precisa de nada disso. Nada disso lhe é indispensável à vida, e a sua falta não o torna mais pobre que um seu antecessor do século XIX.
Mas lá está: facilitar a vida não é o mesmo que dizer que são essenciais à vida. Viveria à mesma sem água canalizada, como viveram os nossos antepassados. A electricidade é uma descoberta relativamente recente, e o seu uso generalizado ainda mais. Mas a sua existência liberta-nos para fazermos outras coisas..