Colocado por: J.Fernandes
Não é preciso abrir caminho nenhum, basta que não se coloquem obstáculos à livre escolha individual, que esse caminho será o que as pessoas, naturalmente, escolhem.
E não precisa de ser neo, o velho liberal serve perfeitamente.
Colocado por: jpvngOra nem mais.. então deixe escolher.. não faça como o Coelho. Sejam honestos e levem esse programa a votos mas ás abertas.
Depois veremos o caminho que os Portugueses querem.
Colocado por: jpvngOlha outro que pensa que é rico e que é que ele que paga as contas dos outros...Oh pa vocês enojam-me.
Temos a Dinamarca com uma carga fiscal total de 49%.
Temos a Bélgica com uma carga fiscal total de 46.8%;
Temos a Suécia com 45.8%
Temos a França com 44.6%
Temos a Finlândia com 43.6%
Temos a Noruega com 43.6% (e tem petróleo!)
Temos a Áustria com 43.4%
Temos a Alemanha com 40.6%
Temos a Islândia com 40.4%
Temos a Holanda com 39.8%
Colocado por: luisvvEntre o que o estado cobra e o que o estado cobra há em Portugal uma diferença considerável.
Colocado por: luisvvMas haverá muitos outros aspectos a considerar: a generalidade desses países são menos desiguais.
Colocado por: danobregaOs impostos cumprem um objectivo social
Colocado por: PeSilvaQue é ...
Constituição da República Portuguesa Artigo 103.º
Sistema fiscal
1. O sistema fiscal visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas e uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza.
2. Os impostos são criados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios fiscais e as garantias dos contribuintes.
3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroactiva ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei.
Artigo 104.º
Impostos
1. O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar.
2. A tributação das empresas incide fundamentalmente sobre o seu rendimento real.
3. A tributação do património deve contribuir para a igualdade entre os cidadãos.
4. A tributação do consumo visa adaptar a estrutura do consumo à evolução das necessidades do desenvolvimento económico e da justiça social, devendo onerar os consumos de luxo.
Reis, imperadores e governantes nunca se interessaram pelos desgraçados, quando não os perseguiam. O poder não gosta dos pobres e estes confiam mais na ajuda do próximo que nas promessas dos chefes. Há muito que é a Igreja, não o Governo, a tratar dos necessitados. As coisas parecem diferentes na moderna democracria assistencialista, mas um velho princípio económico mostra a ingenuidade dessa ilusão.
Foi em 1970 que o prémio Nobel George Stigler (1911-1991) formulou, num dos seus textos clássicos, a lei que atribuiu ao colega da Universidade de Chicago Aaron Director (1901-2004): "Director"s Law of Public Income Redistribution" (Journal of Law and Economics, Vol. 13, n.º 1, p. 1-10). Esse teorema afirma que "as despesas públicas são feitas para o benefício primordial da classe média, e financiadas com impostos suportados em parte considerável pelos pobres e pelos ricos" (op. cit. p. 1). A sua base lógica advém naturalmente de, representando de longe a maior parte da sociedade, as classes médias atraírem naturalmente as graças dos eleitos.
O Estado Social moderno e democrático não é assistencialista. Ou seja: não se dirige exclusivamente aos pobres. Porque, se assim fosse, ele seria económica, social e politicamente insustentável. Porque, continuando a depender das contribuições da classe média e média-alta, ela deixaria, no entanto, de beneficiar do sistema. Não beneficiando dele, essa classe média tenderia a deixar de querer contribuir. Por força do seu peso político em democracias, acabaria por o conseguir.
Tens de me ajudar com esta! :-) Entre o que cobra e o que gasta? Devia ter comparado despesa e não receita, é isso?
Não duvido que o indicador "carga fiscal total" possa ser uma um indicador que implica uma comparação injusta se quisermos falar na dificuldade de a suportar.
Colocado por: luisvvSim. O verdadeiro peso do estado é o que ele gasta em nosso nome, não o que nos cobra
Colocado por: danobregaTem como objectivo melhorar a sociedade, como um todo.
Colocado por: danobregaMas oficialmente o objectivo deve ser este:
Colocado por: PeSilvaAinda estou para conseguir entender como é que tirar a uns para dar a outros é melhorar o todo, essencialmente quando se justifica com a defesa dos a que se dá.
Colocado por: danobregaNum sistema que permita algum tipo de políticas sociais, pode-se redistribuir os rebuçados "a mais" do 1º individuo pelo segundo e terceiro. Este sistema produz 30 caramelos por mês.
Colocado por: PeSilvaPorque continuará o 1º a apanhar 8 rebuçados, se ele sabe que vai ter o mesmo resultado se apanhar apenas 5 e passar o tempo de apanhar 3 rebuçados na praia?
É muito fácil de entender. Imagina o seguinte sistema: Cada indivíduo consegue gerar 10 caramelos por mês, se tiver 5 rebuçados. Se tiver mais que 5 rebuçados, não gera mais que 10 caramelos. Se tiver menos, gera menos três caramelos por cada rebuçado que tiver a menos.
Agora imagina que vivem 3 indivíduos neste sistema, e que cada um consegue ir apanhar rebuçados à floresta. O 1º é muito bom a apanhar rebuçados, e apanha 8 cada mês. O segundo é assim assim, e já só apanha 4. O terceiro tem um problema numa perna e só apanha 3.
Num sistema que dê primazia absoluta ao indivíduo e que não tolere qualquer política social que vise maximizar o nº de caramelos produzidos, a "sociedade" produz 10+7+4=21 caramelos.
Num sistema que permita algum tipo de políticas sociais, pode-se redistribuir os rebuçados "a mais" do 1º individuo pelo segundo e terceiro. Este sistema produz 30 caramelos por mês.
Colocado por: luisvvA "sociedade" precisa de 30 caramelos por mês? Quem determina quantos caramelos são precisos? Qual o efeito do aumento de produção no valor de cada caramelo produzido? Qual o efeito do excesso de produção de caramelos na produção de outros bens? Os recursos utilizados para produzir os caramelos "à força" não poderiam ser utilizados para produzir, sei lá, água com açucar para acompanhar os caramelos? Os rebuçados "redistribuídos" não seriam melhor empregues na troca por outros bens?
Estás a assumir que não há o mínimo de empatia entre as pessoas, quando de facto o inverso é que é verdade.
Ou pelo menos:Estás a assumir que o 1º não quer deixar um sistema mais próspero para os seus descendentes, mesmo que não queira saber daqueles que não lhe são próximos.
Eu tentei explicar que existe uma possibilidade, mesmo que queiras defender que é teórica, em que "tirar a uns para dar a outros é melhorar o todo".
Até estás a assumir que se trata de "tirar de uns para dar a outros" quando eu te posso dizer o seguinte: O sistema não tira nada de ninguém, porque a mera posse é um sistema de fé. Aquilo que julgas que te estão a tirar não é, de facto, teu. Algo é tua propriedade quando os outros te reconhecem esse direito e, nesta situação, os outros não te reconhecem esse direito.
Colocado por: danobregaEstás a assumir que não há o mínimo de empatia entre as pessoas, quando de facto o inverso é que é verdade.
Colocado por: danobregaEstás a assumir que o 1º não quer deixar um sistema mais próspero para os seus descendentes, mesmo que não queira saber daqueles que não lhe são próximos.
Colocado por: danobregaEu tentei explicar que existe uma possibilidade, mesmo que queiras defender que é teórica, em que "tirar a uns para dar a outros é melhorar o todo".
Colocado por: danobregaAté estás a assumir que se trata de "tirar de uns para dar a outros" quando eu te posso dizer o seguinte: O sistema não tira nada de ninguém, porque a mera posse é um sistema de fé. Aquilo que julgas que te estão a tirar não é, de facto, teu. Algo é tua propriedade quando os outros te reconhecem esse direito e, nesta situação, os outros não te reconhecem esse direito.
Colocado por: danobregaSe não consegues imaginar infinitas situações em que "tirar a uns para dar a outros é melhorar o todo", sugiro que tires as palas.
Colocado por: danobregaÉ claro que a definição de melhor é altamente subjectiva, mas podemos usar apenas a definição "economicamente melhor". Mais PIB e coiso e tal.
Colocado por: danobregaQuereres admitir que não é possível melhorar o todo através de redistribuição é perderes tempo.