Colocado por: reginamar1) Como podemos ver pela quantidade de mensagens que este tópico já leva, podemos confirmar o que é típico dos portugueses: falar muito e fazer nada...
Colocado por: reginamarO meu PSD levou porrada
Colocado por: pedromdfSerá que aprendemos com os incêndios que tivemos para gerir melhor este flagelo?
A caçar incendiários?
Colocado por: enf.magalhaesSim , mas mais de 500 ocorrencias num dia , sendo um país pequeno como Portugal o campeão das ocortencias , sugere o que ?
Mas não são estas as ignições de que se fala quando nos referimos às mais de 500 ignições de Domingo, mas apenas da pequeníssima percentagem delas que dão origem a focos de incêndio suficientemente visíveis para serem registadas no sistema.
O que faz variar a quantidade de fogos que se tornam visíveis em cada dia não é a quantidade de ignições originais, que se admite que seja mais ou menos estável num nível muito elevado, mas sim as condições de propagação do fogo, isto é a meteorologia e os combustíveis disponíveis.
Com as condições meteorológicas de Domingo, 500 ignições é valor que se pode esperar sem surpresa.
Provavelmente uma boa parte foram reacendimentos dos fogos dos dias anteriores com rescaldos mal feitos, já que com o vento forte e seco que se fez sentir no Domingo muito facilmente geram novos focos de incêndio. Estes reacendimentos são cerca de 10% das causas de fogos, mas naquelas circunstâncias é bem possível que tenham sido mais.
Tal como as queimadas de pastores e as queimas de sobrantes agrícolas terão tido um peso maior que o habitual dada a altura do ano e a previsão das primeiras chuvas.
E até pode ter havido uns fogos postos por meia dúzia (ou uma dúzia, é irrelevante o número) de doidos, bêbados, pessoas de maus fígados e outros que tais.
O que se passou nesse Domingo é absolutamente fora do normal, não pelas ignições, mas pelas circunstâncias meteorológicas (vento forte e muito forte, seco e numa direcção que não é a mais habitual nos dias que ardem, criando um potencial para arderem áreas que habitualmente não ardem tanto e têm combustível acumulado) e pela continuada secura dos combustíveis, fazendo com que em dois ou três dias tenha ardido o dobro do que é a média anual.
Negligencias nas queimadas , negligência no ordenamento da floresta/eucaliptais ( o meu vizinho plantou eucaliptal, acha que respeitou a lei com as condicionamentos até 50 m de distância das casas?? Não. ) negligência na limpeza, negligência na preparação da época dos fogos , negligência na sensibilização e prevenção além de que o clube do fósforo anda com muitos sócios..
Colocado por: 21papaleguas
Estes são dois exemplos.
Colocado por: enf.magalhaesE o sul da Europa não teve as mesmas condições climatéricas?
Colocado por: Doctor Z
Fantasiosas? E as ignições que começaram de domingo para segunda-feira de madrugada
em regiões distantes umas das, o que foi?
Só que os especialistas alertam: uma ignição durante a noite tem várias explicações e não é necessariamente um fogo posto por um incendiário.
As condições meteorológicas noturnas apresentam normalmente níveis mais altos de humidade relativa e temperaturas mais baixas, sendo por isso menos propícias ao início de um incêndio. Contudo, os reacendimentos devido a rescaldos mal feitos, as reativações de fogos quase extintos potenciadas pelo vento e pela secura dos matos (este ano agravada pela seca severa) e as projeções de folhas ou pedaços de casca de eucalipto incandescentes (que podem voar grandes distâncias) transportados pelo vento podem dar início a novos fogos.
“É possível um fogo continuar a arder no subsolo durante horas ou dias sem chama visível”, afirma Abílio Pacheco. O investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) explica que “quando se extingue um fogo é preciso percorrer toda a orla em busca de locais onde o subsolo ainda possa estar a arder a temperaturas que chegam a atingir 600 graus”, o que se pode detetar pela cor esbranquiçada, odor e calor. Porém, quando o rescaldo e a vigilância não são feitos com o cuidado devido, porque há muitos fogos em simultâneo e pressão para enviar o combate musculado para outro local, “os bombeiros abandonam prematuramente o local e um só incêndio aparentemente extinto pode dar origem a outros sete numa orla de três quilómetros”.
Para chegar a estas conclusões e à estimativa de que 15% dos fogos totais têm origem em reacendimentos, Abílio Pacheco e outros colegas analisaram incêndios de anos anteriores e perceberam, por exemplo, que um ocorrido em 2010 “deu origem a 28 filhos que fizeram arder uma área 20 vezes superior à inicial” e que um outro registado na serra da Freita (Arouca) em 2016 “reacendeu 20 dias depois”, conta o investigador, que diz que para estas ilações contaram com a análise de causas investigadas pela Polícia Judiciária.
Vejo aqui alguns utilizadores a criticarem outros e as ideias que propõe, mas em vez disso usem a vossa energia para tentar encontrar soluções a problema e não se conformem. Eu não me conforme com as imagens que todos vimos e a minha opinião pessoal é que a vida humana tem muitíssimo mais valor do que qualquer outra coisa.
Colocado por: enf.magalhaesO sul da europa ??? Hum ... sera a islandia ? Noruega ?