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  1. Colocado por: J.FernandesAcho que todos concordarão comigo quando digo que leviana é a forma como a proteção civil tem atuado, para dizer o mínimo.

    Eu próprio já o afirmei por aqui.
    O que eu acho é que vai uma grande diferença entre ser o estado a ser responsabilizado pelo que aconteceu, ou seja, a culpa vai morrer solteira mais uma vez e a responsabilidade ser de uma empresa privada que vai ser paga a peso de ouro pelo dinheiro dos contribuintes.
    Consegue responder qual a sua opinião no caso desta hipótese acontecer?
  2. Colocado por: 21papaleguasO que eu acho é que vai uma grande diferença entre ser o estado a ser responsabilizado pelo que aconteceu, ou seja, a culpa vai morrer solteira mais uma vez e a responsabilidade ser de uma empresa privada que vai ser paga a peso de ouro pelo dinheiro dos contribuintes.

    A única diferença é que, em princípio, não se espera que ninguém com funções públicas seja acusado criminalmente, ou como você diz, mais uma vez a culpa a morrer solteira. Porque quanto ao que os contribuintes pagam, não sabemos o que pagaríamos às concessões, mas sabemos que vamos continuar a pagar o estado que temos a peso de ouro.
  3. Colocado por: J.Fernandesnão sabemos o que pagaríamos às concessões

    Quer apostar que se iria criar um PPP?
  4. Colocado por: 21papaleguasQuer apostar que se iria criar um PPP?

    E?! Acho as PPP´s ótimos instrumentos à disposição dos governos, desde que quem as esteja a negociar pela parte do estado, esteja realmente a defender os interesses deste.
  5. Colocado por: J.Fernandesesteja realmente a defender os interesses deste.

    Que é o que acontece no nosso país, portanto estamos safos!
  6. Colocado por: J.Fernandes
    Eu não peço mais estado, peço apenas que se o estado chama a si o monopólio do comando e coordenação dos meios de socorro e assistência, o faça com eficácia. Ou então que concessione esses serviços a privados, o que seria a melhor opção.
    Concordam com este comentário:André Barros,scarecrow


    Sim, vamos concessionar o serviço a privados. E depois temos escândalos, do tipo pilotos privados a ganharam 4mil e não sei quantos euros POR HORA DE VOÔ, enquanto um piloto da Força Aérea ganha metade...durante o mês todo.
  7. Colocado por: pedromdf"PJ e GNR já detiveram 154 incendiários em 2017"
    Como sabemos estes têm os juízes do lado deles ...

    Quando é que vão começar a fazer exemplos para a malta dos fósforos pensar várias vezes antes de atearem incêndios?
    • eu
    • 26 outubro 2017
    Colocado por: 21papaleguas
    Quer apostar que se iria criar um PPP?

    Iria? Como "Iria"?

    Já se esqueceram que o SIRESP é uma PPP ?

    Colocado por: J.Fernandesdesde que quem as esteja a negociar pela parte do estado, esteja realmente a defender os interesses deste.

    Isso nunca aconteceu no passado... e seria muito interessante perceber porquê. Mas isso seria uma discussão para muitas horas, para dissecar a forma como o poder económico tem corrompido os governos...

    Vejam quem é que está por detrás do SIRESP... o tal sistema reles pago a peso de ouro...
    • eu
    • 26 outubro 2017
    Colocado por: scarecrowNão vejo contradição nenhuma.

    Não acha que defender ao mesmo tempo "menos estado" e "mais estado" é um bocado incoerente ?
    • eu
    • 26 outubro 2017
    O Estado podia começar pelo básico... fazer um cadastro digital do território.

    Os ministros da agricultura dos últimos governos (incluindo a Sra Cristas) deviam ter vergonha de não o terem feito...
  8. Colocado por: euComo "Iria"?

    O siresp é só um sistema de comunicações para utilizar em casos de emergência e segurança, não combate fogos, nem para o que foi destinado tem servido...
  9. Colocado por: eu
    Não acha que defender ao mesmo tempo "menos estado" e "mais estado" é um bocado incoerente ?


    O que nós gostávamos era menos saque fiscal em favor de uma classe privilegiada.
    http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estado-arrecadou-mais-1-763-milhoes-de-euros-em-impostos-ate-setembro-225985

    E já agora menos mortos por incapacidade de defesa dos cidadãos ...
  10. "Incendiário fica em liberdade com pena suspensa"

    Homem de 61 anos ia acusado de causar cinco fogos, mas só ficou provada a autoria de um deles. Tribunal de Aveiro condenou-o a dois anos de prisão com pena suspensa
    Fonte: tvi

    Com os juízes do lado deles ... os juízes têm medo de quê?
    Qual será o poder que está por detrás dos incendiários?
  11. Na zona onde estou a dar apoio, ainda estamos nas grandes limpezas, estamos a aguardar os peritos dos seguros.
    Não apareceu nenhuma autoridade, não houve qualquer levantamento de prejuízos.
    O que se diz é que onde não houve mortos é como se não tivesse havido incêndio. Será verdade?
  12. Colocado por: euNão acha que defender ao mesmo tempo "menos estado" e "mais estado" é um bocado incoerente ?

    Pela parte que me toca, nunca pedi mais estado, pedi apenas que o estado cumprisse aquilo a que se propõe e que não deixa que os privados façam, nomeadamente, proteger os cidadãos e os seus bens, de incêndios florestais.
    Concordam com este comentário: scarecrow
  13. Outra questão que anda a criar bastantes dúvidas e mal estar é o problema das moradias de emigrantes que arderam.
    Como serão tratados estes casos?
    Terão alguma forma de ajuda ou serão consideradas 2ª habitação?
    • eu
    • 26 outubro 2017 editado
    Colocado por: J.FernandesPela parte que me toca, nunca pedi mais estado, pedi apenas que o estado cumprisse aquilo a que se propõe e que não deixa que os privados façam, nomeadamente, proteger os cidadãos e os seus bens, de incêndios florestais.

    Para o estado poder fazer isso com eficácia, nas condições deste ano, precisa de muitos mais meios, ou seja, muito mais despesa pública. Aliás, as medidas que foram anunciadas representam claramente um aumento relevante da despesa com a proteção civil.

    E esta parte "não deixa que os privados façam" não é verdade no que respeita aos incêndios. Os privados podem obviamente combater incêndios, aliás, muitas empresas de silvicultura têm os seus próprios meios.
    Concordam com este comentário: nmex2

  14. Para o estado poder fazer isso com eficácia,nas condições deste ano, precisa de muitos mais meios, ou seja, muito mais despesa pública.

    Aliás, as medidas que foram anunciadas representam claramente um aumento relevante da despesa com a proteção civil.



    Curioso como não há nenhum problema que envolva o Estado cuja discussão não acabe no pedido de mais despesa pública.

    Seria interessante assumir que, uma vez que fosse, o problema pudesse ser resolvido gastando o mesmo, ou (let’s go crazy ), menos.
    Não há, na discussão pública, nenhum assunto em que concluamos que há gente a mais, dinheiro mal gasto ou falta de organização ...
    Concordam com este comentário: nmex2
    • eu
    • 26 outubro 2017
    Colocado por: luisvvCurioso como não há nenhum problema que envolva o Estado cuja discussão não acabe no pedido de mais despesa pública.

    Seria interessante assumir que, uma vez que fosse, o problema pudesse ser resolvido gastando o mesmo, ou (let’s go crazy ), menos.
    Não há, na discussão pública, nenhum assunto em que concluamos que há gente a mais, dinheiro mal gasto ou falta de organização ...

    Talvez o surpreenda, mas de uma forma geral concordo consigo.

    Mas no caso particular dos incêndios florestais, e nas condições deste ano (repare que eu sublinhei bem esta parte), tenho muitas dúvidas que seja possível combater eficazmente os incêndios florestais sem gastar muito mais dinheiro, na prevenção e no combate.
  15. Colocado por: euPara o estado poder fazer isso com eficácia,nas condições deste ano, precisa de muitos mais meios, ou seja, muito mais despesa pública. Aliás, as medidas que foram anunciadas representam claramente um aumento relevante da despesa com a proteção civil.

    Mais uma vez a ver se me percebem: é o governo que aloca os recursos e gere as receitas fiscais; e como não ouvi nenhum responsável governamental a dizer que a proteção civil só poderá defender as populações dentro de certos limites, nem que o dinheiro não chega para defender todos, é natural que lhes assaquemos responsabilidades. Mais, como o orçamento afeto à proteção civil tem vindo a baixar desde 2014, temos de partir do principio que também não há um problema de necessidade de meios.


    Colocado por: euE esta parte "não deixa que os privados façam" não é verdade no que respeita aos incêndios. Os privados podem obviamente combater incêndios, aliás, muitas empresas de silvicultura têm os seus próprios meios.

    Eu estou a falar obviamente do comando, planeamento e gestão do ataque a incêndios numa determinada zona, num distrito, ou num concelho.
 
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