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  1.  # 61

    Sim, mais ou menos, consoante o programa de cada universidade... agora já não sei como é.
  2.  # 62

    Sim tive tudo isso. E cheguei a calcular estruturas metálicas e de betão armado, mas apenas com a classe de betão mais usual, creio que a c25. Além disso tive essas cadeiras antes de 2012. ;) E se não se mantém a prática, esquece-se. Compreende certo?

    Outra coisa... Estive a ver as plantas estruturais e o pórtico 4 encontra-se no tecto da cave. Ou seja, não será visível na sala. Ao menos isso!

    Relativamente ao projecto de arquitectura, já falei com os meus pais, e eles parecem dispostos a fazer um novo projecto. Acredito é que será muito difícil agradar-lhes, uma vez que o que está no projecto actual, está assim porque eles quiseram. Mas faltou a sensibilidade deles, e a competência da arquitecta para passar isso para o papel de forma organizada. Já fiz uns rabiscos mas eles torcem sempre o nariz. Creio que vou "agarrar" no r/c e partir daí. Sugestões?
  3.  # 63

    ... Se começam a torcer o nariz. Diz-me a experiênca que será melhor esquecer o assunto e tentar levar a coisa pela calada, em 2º plano...
    Para amigos e familia.... não vale a pena fazer projectos de arquitectura, só vai dar chatices (a si)... é recorrente.. Lolololl

    A 1ª coisa que deve acertar com eles é a organização do piso 0.... depois do piso 1 depois a cave.... quando juntar tudo , deve haver alguma coisa que não estará muito certo, e volta atrás...

    Agora devem é libertar a mente dessa planta. Está mal resolvida.
    O volume da contrução também... concerteza conseguirá aligeirar isso e arranjar uma linguagem que alie a tradição à modernidade.... sem perder uma unidade de conjunto.... de modo a que tudo faça sentido. que a dimensão dos vãos, beirados, alpendres, varandas participem na linguagem e sejam aliados para o comportamento térmico, sistema de vistas, etc...


    PS: Se já não te lembras de coisas que destes à apenas 2/3 anos... quando chegares... à minha idade ;)
    Penso que as designações de betão segundo a NP EN 206-1 e especificações dos Eurocódigos, começaram a ser introduzidos nos Projectos a partir de 2008... Por isso fiquei surpreendido pela sua resposta. A nível académico dever-se-ia estar sempre mais à frente, ou pelo menos a par com a regulamentação.

    EDI: Já a gora deixo aqui uma literatura light sobre a especificação do betão:
    http://www.apeb.pt/fp/GUIA_APEB.pdf
    Concordam com este comentário: RRufino
    • Margs
    • 4 outubro 2013 editado

     # 64

    Muito obrigada por me incentivar à cultura nesta área. Já dei uma vista de olhos e o betão que usei no tal projecto que fiz na faculdade foi o c20/25, tal como tinha dito. Já não me lembrava porque usei sempre a designação fcd de 13,3 MPa, em vez da classe do betão.
    Esse projecto era relativo a uma residência escolar, com mais cargas permanentes e mais altura, os pilares e as vigas tinham dimensões semelhantes ao do projecto da moradia dos meus pais, daí ter estranhado o tamanho e pensar que a estrutura do projecto de estabilidade que aqui pus estivesse bastante sobredimensionada.
    E quando chegar à sua idade espero saber muito mais do sei agora, e espero já puder ajudar neste fórum, em vez de pedir ajuda.
  4.  # 65

    Epá... Se calhar, mereci... ;)
    É claro que saberá mais do que sabe agora, é sempre assim... também aprendo todos os dias..

    Mas a "boca"... nem era para si, mas para a instituição, para um arquitecto, não interessa andar a efectuar contas do eng.º, mas sim ter a noção dos fenómenos/ limitações nas estruturas...
    Pequenos exercícios em estruturas isoestáticas.
    Fiquei surpreendido por utilizar a designação de classe de betão B, em vez da C... num recém licenciado, não me parece ter lógica...

    PS: parece-me pouco produtivo andar a efecturar calculos de estruturas para um residência escolar num curso de arquitectura... é importante saber quais as regras do jogo.... (mais uma vez crítica ao ensino e não a si)
  5.  # 66

    Bom dia,

    O anexo do Pedro é também aquele que já postei pelo forum da casa e que em regra serve para facilmente demonstrar a utilização de determinada classe de betão.
    A resposta real está na norma do betão NP206-1 e nas classes de exposição aí descritos. A classe mínima para uma estrutura corrente é o C25/30, sendo que levado à letra poderá facilmente cair-se no C30/37.

    Utilizar um B20 (C16/20) num projecto de estabilidade é ridículo, no limite seria admissível a sua utilização na camada de compressão das lajes aligeiradas do seu "projecto"...mesmo assim coiso e tal, só se estivesse no documento de homologação.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
    • dedao
    • 4 outubro 2013 editado

     # 67

    Ao Picareta que ele merece:

    Classes:
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Picareta
      Classif.png
  6.  # 68

    ZOnas de exposição
      exp.png
  7.  # 69

    Margs

    será que os seus pais tem noção de quanto ficará esse casarão??

    quanto aquela subtileza no telhado, temo que não tenha percebido o que eu quis dizer, ou seja se vir bem se prolongar a aba do beirado naquela zona ( cobertura do 1º andar situada no alinhamento vertical da zona de acesso á cozinha) vai simplificar a cobertura evitando aquele desfasamento que só vai ainda tornar mais dispendiosa a obra.

    em relação á arquitectura pode muito bem fazer algo de novo mas sem alterar significativamente quer o organigrama funcional quer a imagem formal da mesma e assim "convencer" os seus pais, corrigindo e rectificando aqui e ali optimizando e racionalizando o projecto.
    • DM
    • 4 outubro 2013

     # 70

    A parte do betão C16/20 não ser o adequado parece que os pilares não estão sobredimensionados.

    Pelas minhas contas, a resistência do pilar para o C30/37 era de 1500 kN, para este betão será 770kN pouco acima do valor que tinha estimado de 675kN....ehehehehe
  8.  # 71

    Bom dia a todos,

    Pedro Barradas, eu sei que a boca não era directamente para mim, mas quis-lhe responder "à letra" ;) Eu sei que não interessa um arquitecto saber fazer as contas do engenheiro, mas se souber, também não vejo mal nenhum. Penso que é um modo de perceber ainda melhor como funcionam os tais fenómenos/ limitações nas estruturas.

    RRufino, muito obrigada pela resposta. Caso se mande fazer um novo projecto de estabilidade, tomarei isso em conta.

    Marco 1, sim têm noção, porque já pediram vários orçamentos a empreiteiros, já com "chave na mão", e todos pensámos que o valor seria muito mais elevado, inclusivé eu. O orçamento está "dentro" das possibilidades dos meus pais, e como a minha mãe diz, espera um dia "encher aquilo tudo com netos"! LOL. São opções, e sei que por mais que insista, para os meus pais o valor da moradia "chave-na-mão" compensa as áreas grandes. Não pense que foi por falta de "avisos"... E apesar de saber isso, consigo já prever como os meus pais vão encher o espaço (nós temos imensos móveis, quadros, etc.)

    DM, o que está a dizer é que para a classe de betão considerada no projecto de estabilidade, os pilares estão "bem" assim? mas, alterando o projecto de estabilidade e a respectiva classe de betão, os pilares poderiam diminuir de tamanho, certo?
  9.  # 72

    Acho este processo muito estranho, nenhuma especialidade bate certo, o Engº. pelo que se diz faz um projecto que não está em conformidade com o projecto de Arquitectura...O projecto de Arquitectura foi concluído por um desenhador....do que estava à espera, em regra geral o que é barato sai caro!...Eu com Engº Civil e pergunto, tem conhecimentos técnicos para afirmar que o projecto de estabilidade está sobre dimensionado???...pois.....eu aconselho a mandar fazer uma revisão ao projecto de estabilidade, obviamente só depois de ter a Arquitectura aprovada pela câmara. Caso não consiga falar com o Engº que lhe fez o 1ª versão do projecto, porque não sabe o paradeiro dele, é simples vá à OE com o numero da cédula profissional e eles encaminham o processo de modo a você entrar em contacto com o Engº....no limite até pode fazer uma queixa na OE sobre esse técnico....
    www.civilprime.com
    Cumprimentos
    AS
  10.  # 73

    CIVILPRIME, agradeço a sua ajuda. Os meus pais não escolheram este atelier por ser o mais barato. Aliás, os meus pais nunca pediram orçamento a mais nenhum atelier, nem mesmo ao atelier onde mandaram fazer o projecto (1º erro). Escolheram este porque os dois donos/sócios trabalhavam na Câmara, e pensaram que assim o procedimento seria menos moroso. Para além disso tinham técnicos de todas as especialidades, e por isso, pareceu que seria mais fiável. Nunca teve que ver com questões financeiras. Sabemos que foi caro porque agora que trabalho num atelier, sei comparar a relação qualidade/preço de um projecto deste género.
    As especialidades batem certo com o projecto de arquitectura, à excepção do projecto de estabilidade. A estrutura foi dimensionada para uma clarabóia de 2,6m e na realidade terá 1m, tem pilares de 0,25x050 à vista, e tem uma viga "apoiada" numa janela (disto só me apercebi hoje).
    Conhecimentos técnicos não tenho, mas tenho algumas noções, como já disse acima. O forista Fernandoferreira já analisou por alto o projecto e achou que não estavam assim tão sobredimensionados, mas que provavelmente poderiam ser "embutidos" nas paredes.
    Esta semana iremos à Câmara para saber como proceder para um novo licenciamento (do mesmo projecto) e partiremos a partir daí. Depois logo veremos como fazemos com o projecto de estabilidade.

    Cumprimentos,
    Margarida Silva
 
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