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  1.  # 41

    Boa tarde,

    Como é que devemos proceder relativamente à remoção das placas de lusalite com amianto, nomeadamente a:

    -Devemos delegar logo à partida a tarefa de remoção a uma empresa especializada?
    - Ou devemos dirigir na 1ª pessoa à ACT para termos um parecer do plano de trabalhos?

    No meu caso, trata-se de uma área mínima, cerca de 7 a 10 m2 de telha lusalite numa espécie de "galinheiro"

    Obrigado
  2.  # 42

    observação: as telhas já se encontram partidas, causa de queda de árvore
    • jd_
    • 3 dezembro 2013

     # 43

    Penso que tem de contactar a empresa e a empresa depois trata do resto, mas prepare-se pois seja 10m2 ou 35/40 m2 como e o meu caso pouco importa, pois os custos fixos sao muito altos. Contactei uma serie de empresas a pedir orçamentos, poucas responderam e as que responderam o orçamento andava na ordem dos 3000eur.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: alfouves
  3.  # 44

    Existe alguma lei que diga que sou eu a contactar uma empresa especializada ou certificada e que eles apartir daí resolvem OU sou eu que proponho um plano a ACT em primeira instância?

    Por ser uma fração tão pequena justifica-se pagar cerca de 3000 €? quando posso simplesmente livrar me da folha como rcd por exemplo...
    • jd_
    • 4 dezembro 2013 editado

     # 45

    Nao se justifica nada, mas e o que pedem...Disseram-me que o custo de remoção e entregar no aterro é baixo e é cobrado à tonelada, o que é caro sao os custos fixos. Também fiquei espantado, ainda mais quando se trata de saúde pública. Tendo em conta o numero de coberturas espalhadas pelo país, faria sentido existir um departamento em cada Câmara municipal que executasse estes trabalhos.
    Lei-a o decreto de lei 266/2007 de 24 de julho. O mal não é o que exige o decreto de lei é o valor que as empresas pedem.
  4.  # 46

    Elaboração e execução do plano de trabalhos

    Conforme se estipula no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de Julho, e tendo como objectivo a criação das condições de segurança e saúde nos trabalhos que exponham trabalhadores e envolventes a poeiras de amianto, torna-se necessário que o Empregador (Entidade Executante ou Empreiteiro), elabore e implemente um Plano de Trabalhos.

    De acordo com o artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de Julho, as obrigações do Empregador (notificação, elaboração e execução do plano de trabalhos) não se aplicam se os trabalhadores estiverem sujeitos a exposições esporádicas de fraca intensidade e o resultado da avaliação de riscos demonstrar claramente que o valor limite de exposição não será excedido na área de trabalho aquando:

    Da actividade de manutenção descontínua (pontual, não habitual) e de curta duração (≤8 horas) em que o trabalho incida apenas sobre materiais não friáveis;
    Da remoção sem deterioração de materiais não degradados em que as fibras de amianto estejam firmemente aglomeradas;
    Do encapsulamento e revestimento de materiais que contenham amianto, que se encontrem em bom estado;
    Da vigilância e controlo da qualidade do ar e recolha de amostras para detectar a presença de amianto num dado material.
    Para a ACT (Autoridade das Condições de Trabalho), exposição esporádica significa tempo máximo de 8 horas, no qual se incluem trabalhos preparatórios e finais, e fraca intensidade significa material que contém amianto não friável de risco baixo, isto é, que esteja em bom estado de conservação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: aquapego, nunogouveia
  5.  # 47

    Colocado por: dedaoElaboração e execução do plano de trabalhos

    Conforme se estipula no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de Julho, e tendo como objectivo a criação das condições de segurança e saúde nos trabalhos que exponham trabalhadores e envolventes a poeiras de amianto, torna-se necessário que o Empregador (Entidade Executante ou Empreiteiro), elabore e implemente um Plano de Trabalhos.

    De acordo com o artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 266/2007, de 24 de Julho, as obrigações do Empregador (notificação, elaboração e execução do plano de trabalhos)não se aplicamse os trabalhadores estiverem sujeitos a exposições esporádicas de fraca intensidade e o resultado da avaliação de riscos demonstrar claramente que o valor limite de exposição não será excedido na área de trabalho aquando:

    Da actividade de manutenção descontínua (pontual, não habitual) e de curta duração (≤8 horas) em que o trabalho incida apenas sobre materiais não friáveis;
    Da remoção sem deterioração de materiais não degradados em que as fibras de amianto estejam firmemente aglomeradas;
    Do encapsulamento e revestimento de materiais que contenham amianto, que se encontrem em bom estado;
    Da vigilância e controlo da qualidade do ar e recolha de amostras para detectar a presença de amianto num dado material.
    Para a ACT (Autoridade das Condições de Trabalho), exposição esporádica significa tempo máximo de 8 horas, no qual se incluem trabalhos preparatórios e finais, e fraca intensidade significa material que contém amianto não friável de risco baixo, isto é, que esteja em bom estado de conservação.




    O presente decreto lei não é específico relativamente a pequenos trabalhos existem diversas lacunas no mesmo, entregaram a batata quente a cada delegação de ACT e cada uma age de forma bem específica, toda a remoção de fibrocimento deve ser efetuada por pessoal especializado e para tal deve ser contratada uma empresa, é claro que isto foi tudo um granda tachinho que arranjaram para muitas empresas, mas infelizmente é a situação que vivemos. o elevado preço que as empresas cobram tem a ver particularmente pela parte burocrática do processo pois cada obra tem que ter obrigatoriamente um plano elaborado e um plano de riscos devidamente adaptado às condições de cada obra, meios humanos e logísticos adequados, materiais de protecção descartáveis, plataformas, câmara de descontaminação despressurizada, a lei exige que sejam feitas medições de partículas por um laboratório certificado, brincadeira essa que não fica por menos de 500€ por cada dia de remoção.
    Se fosse ao Sr. Alfouves retirava os 7m2 de forma mais conveniente pois trata-se de uma quantidade mínima e que não compensa o pagamento de 3000€.
  6.  # 48

    Colocado por: Rfr19Se fosse ao Sr. Alfouves retirava os 7m2 de forma mais conveniente pois trata-se de uma quantidade mínima e que não compensa o pagamento de 3000€.


    Concordo... nas que estão partidas é por um aglutinante (tinta de spray :D)
    • jd_
    • 5 dezembro 2013

     # 49

    O problema está em passar de 500eur para 3000eur...
  7.  # 50

    Obrigado pelos esclarecimentos.
    • jd_
    • 5 dezembro 2013

     # 51

    Depois diga como procedeu.
  8.  # 52

    O aglutinante não é nenhum spray mas sim um líquido específico branco que é diluído em agua e pulverizado com um pulverizador manual ou mecânico, de momento não tenho comigo o nome concreto e a ficha técnica da marca que utilizávamos mas posso saber e indicar, na altura em trabalhei em projectos de remoção de amianto o produto era encomendado de Espanha. deixo aqui um link de um produto semelhante encontrado após pesquisa na net http://www.deconta.eu/portugiesisch/restfaserbindemittel.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: dedao
  9.  # 53

    eu nao sei qual o problema para tirar as chapas
    eu tambem sou do barreiro
    eu vou aio tirarlhe as chapas
    o meu contacto e o927291157
  10.  # 54

    Colocado por: mprvalenteeu nao sei qual o problema para tirar as chapas
    eu tambem sou do barreiro
    eu vou aio tirarlhe as chapas
    o meu contacto e o.........


    ó senhor valente do Barreiro, já agora ponha também a sua morada completa, facilita o trabalho aos senhores da ACT para lhe irem bater à porta.

    claro que também despeja o entulho no primeiro descampado que encontra, certo? o dono que se desenrasque porque o senhor é que é esperto.

    é um valente...
  11.  # 55

    se calhar tem razao e que eu nao sei ganhar dinheiro desculpe a minha ignorancia
  12.  # 56

    Também acho que se empolou em demasia essa questão da segurança na remoção das coberturas em fibrocimento. É tudo uma grande negociata.

    http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/AreasCientificas/SaudeAmbiental/Documents/amianto_site_2.pdf
  13.  # 57

    Boas!

    Uma pessoa que conheço vai comprar uma arrecadação.

    AContece que existiam trabalhas / lixo nessa arrecadação , provavelmente parado ha muitos anos.

    No meio desse lixo estão lá umas 4 ou 5 placas que acho serem de amianto, provavelmente restos de algum telhado.

    Estao empilhadas num montinho, com cerca de 150 x 60 cm (com apenas uns 5 cm de altura)

    A minha questão é: POde-se levar as referidas placas para onde ? Ecocentro ?

    E que cuidados devem haver nesse processo ?

    E é expectavel que o ambiente à volta tenha ficado conspurcado (as placas devem estar ali paradas ha decadas)?

    Qual a melhor forma de limpar a arrecadação por forma a garantir que eventuais particulas não continuarao naquele espaço ?
    Sera que um aspirador de solidos / liquidos , com uns 5 ou 10 cm de agua enquanto se aspira, sera uma boa solucao ?

    Obrigado pelas vossas opinioes
  14.  # 58

    Noticia hoje: Amianto: É pior retirar que manter

    http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=101825
  15.  # 59

    Colocado por: civismoNoticia hoje: Amianto: É pior retirar que manter


    e novidades?
  16.  # 60

    No caso da remoção desse telhado, ninguém lhe quer pegar pois a burocracia é igual para uma área de 1000m2 ou apenas um de 5m2.
    Mas nesse caso e com a legislação actualmente em vigor, não lhe recomendo a sua substituição, mas sim o seu tratamento. fica-lhe bem mais barato no momento e está legalmente protegido tal como não terá quaisquer problemas para a saúde nem para a contaminação dos terrenos.
    Daqui por alguns anos poderá então desfazer-se dessa cobertura sem problemas sem consequências de maior quando as hostes acalmarem e deixar de se falar no amianto. Recordo que este tema já esteve em voga há 10 anos o que levou ao encerramento da maior empresa de fabrico e colocação a "NOVINCO" que se situava em matosinhos.
    apos algum tempo começaram a substituir as coberturas sem alarido algum, baixando então o preço dessas remoções.
    Isto acontece por jogo de interesses se bem que de facto o amianto é bastante prejudicial.
    Recomendo-lhe o tratamento das telhas com primário da "ENKE" próprio para estas situações, ou no caso ai da substituição, poderá contactar ai perto a "SOCALEIRAS".
 
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