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1. • PeSilva
   • 7 novembro 2013 ^editado

    # 121

   Colocado por: danobregaOs tomates! :) Na teoria pagas 30%, recebes de acordo com os teus descontos.

   
   
   Depende:
   Os descontos de que morrem novo são distribuídos por aqueles que morrem velhos ...
   
   

   Colocado por: danobregaA pequena parte que é "mesmo" redistributiva (RSIs e afins) é coberta pelas transferências do estado, ou não?

   
   
   Correcto, teoricamente os pagamentos de pensões não contributivas são pagas por transferências do estado.
2. • luisvv
   • 7 novembro 2013

    # 122

   O texto é um bocado impreciso, porque há dezenas de regimes excepcionais, com taxas ligeiramente diferentes (A TSU das entidades sem fins lucrativos é 32 e qualquer coisa %, p.ex.):
   http://www.smmp.pt/?p=25127
   
   

   Todos os meses, através da TSU - taxa social única de 34,75%, os trabalhadores, que descontam 11%. e as empresas, que pagam o restante, financiam o seu desemprego, velhice e invalidez, entre outras eventualidades. Do total. 7% vão direitinhos para a morte, que é a fatia que vai financiar a sobrevivência.
   
   Os números são claros; da TSU, 1,41% são para a doença, 5,14% para o desemprego, 4,29% para a invalidez, 20,21% para a velhice e 2,44% para a morte.
3. • luisvv
   • 7 novembro 2013

    # 123

   Segundo foi divulgado na altura da discussão do corte das pensões de sobrevivência, estas custam cerca de 2 mil milhões/ano, valor acima do que lhe é teoricamente destinado através da TSU (que rondará os 1,5 mil milhões).
4. •  
     danobrega
   • 7 novembro 2013

    # 124

   Colocado por: PeSilvaDepende:
   Os descontos de que morrem novo são distribuídos por aqueles que morrem velhos ...

   
   
   Pronto, mas é o que disse: Isso é um sistema tão (re)distributivo como um seguro. Se optasse por um "seguro privado para a velhice" seria a mesma coisa. Mas ai o que interessa é: Dada uma massa crítica mínima para não haver grandes oscilações de risco, qualquer sistema que saiba calcular o risco médio e vá redistribuindo pelos que "têm o azar de chegar a velhos" consegue não falir. Se segurar menos pessoas, recebe menos, mas tem menos para pagar. Se segurar mais pessoas, recebe mais mas tem mais pessoas para segurar. O equilíbrio não é posto em cause por haver mais ou menos clientes.