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  1.  # 501

    Colocado por: Jorge Santos - FaroSr. Valtores cumpra o seu projecto ! Aqui num forum ninguém o vai assinar, mas se não confia no seu eng. peça os cálculos a outro !


    Calma lá, eu não disse que não confio. Eu gosto é de perceber minimamente o que eles consideram como adequado, e se serão ou não boas opções. Não ponho em causa a competência dele, até ver. Não tenho motivos pra isso. Mas estar bem informado é fundamental, nem que seja para poder depois discutir o assunto com ele sem ficar a "apanhar bonés".
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro, Sagitario
  2.  # 502

    Fiz uma invstigação gira... Vejam como há varias opiniões ...

    Vigas deitadas em lajes

    Mensagempor Keepper » terça mai 08, 2007 6:35 pm
    Qual a vossa opinião sobre o uso cada vez mais corrente do uso de vigas deitadas em lajes?
    Pessoalmente acho uma solução a ser usada pontualmente, não estou muito convencido dos beneficios do seu uso .

    Resposta 1:

    Mensagempor pedromartins » sexta mai 11, 2007 8:22 am
    Eu pessoalmente não uso. Há sempre problemas ao nível da resistência ao esforço transverso.

    Resposta 2:

    Keepper,

    O que entendes por vigas deitadas? As tradicionais vigas embebidas ou rasas?
    Se sim, não vejo qualquer problema em as utilizar se devidamente verificadas ao esforço transverso e, particularmente, aos estados limites de utilização.
    São bastante úteis para resolver certos casos condicionantes da arquitectura, bem como complementares em pormenores construtivos de lajes maciças, fungiformes aligeiradas, etc.
    Obviamente que cada caso é um caso... :wink:

    Outra resposta:

    Está é a que eu gosto mais . meti a bold o que quero realçar ... E continuo a não perceber nada disto... Para saber tinha que ir estudar eng. civil ... assim recorrou ao copy /past :-)

    Ora bem, concordo e descordo de vocês os dois... Eeheheh. vamos lá ver. Imaginem que a dita viga "embebida" só tem 20 cm de base. Como a considerariam no cálculo? Por uma malha de elementos finitos de volume? Casca? Ou meramente por um tradicional elemento finito tipo barra? Isto do ponto de vista de modelação numérica pois se for do ponto de vista analítico, não há dúvidas.
    O mesmo se passa se essa viga tiver 0,40 ou 0,50. Obviamente que para vigas com base muito elevada já começo a concordar com vocês. A mesma começa a se assemelhar a uma tira de laje maciça contudo, o seu comportamento a flexão simples continua a ser de uma viga convencional, aplicando-se os mesmo conceitos (dimensionamento segundo o diagrama parábola-rectangulo, bla bla...). Senão vejamos, o dimensionamento de uma laje maciça unidireccional passará por considerar uma faixa de um valor unitário de largura para o dimensionamento das respectivas armaduras de tracção e compressão, segundo o método tradicional do equilibrio interno de forças (isto sem recorrer a outros métodos mais expeditos).

    O mais condicionante neste tipo de elementos é, sem dúvida, o estado limite de utilização uma vez que devido à sua baixa inércia (entenda-se por inércia a quantidade de matéria afastada dos eixos baricêntricos, ou seja, quanto mais matéria existir o mais afastada dos eixos baricêntricos, maior a inércia da secção) e para a mesma situação de carga, a sua deformada será sempre maior, comparada com uma secção de uma viga alta (isto sem considerar efeitos de fluência).

    Assim, este tipo de elementos obriga a vãos menores e alturas maiores (com consequente aumento da espessura da laje) uma vez que existe menor quantidade de betão para resistir ao corte. De notar que a contribuição do betão para a resistência ao corte é função da altura útil e da base da viga (Vcd = tau1 x bw x d), parâmetro corrector da teoria de Morsch, considerado no nosso Rebap (que tem os dias contados...).

    Como disse, não vejo qualquer problema em utilizar este tipo de vigas, desde que a sua utilização seja feita com ponderação e sem descurar os estados limites de utilização. Pessoalmente, ja projectei edificios de grande porte onde as lajes só possuiam vigas embebidas, e é prática corrente em espanha a utilização destas (se bem que os espanhóis não são exemplo para ninguém nesta matéria...)

    Não deixa de ser do gosto ou opinião de cada um (ou do gosto do arquitecto...) a utilização deste tipo de elementos. :wink:

    Cumprimentos
    Tito Santos
    Mestre em Projecto de Estruturas e Geotecnia (Pré-Bolonha)
    [email protected]

    Leram bem isto:

    Considerado no nosso Rebap (que tem os dias contados...).

    ( Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado )


    Há pois é !

    Há por aí muita coisa mais sobre lajes :


    Re: Consolidação e Reabilitação de Edificio
    ... num seminário da OE onde estava presente o Engº Paulo Maranha e onde esta intervenção foi abordada. Recordo-me duma particularidade relativa às lajes, é que de facto no projecto de estabilidade inicial constavam lajes maciças em b.a., tendo sido posteriormente alteradas para lajes aligeiradas ...
  3.  # 503

    obrigado a todos uma vez mais pelas vossas opiniões acerca deste assunto :)
    FdC rocks.
  4.  # 504

    Colocado por: valtoresMas estar bem informado é fundamental, nem que seja para poder depois discutir o assunto com ele sem ficar a "apanhar bonés".


    Eu também sou assim, ao saber minimamente de um assunto podemos fazer perguntas e mais perguntas a quem sabe... E das duas uma, se sabe esclarece-nos com convicção e não sabe engasga-se ...

    Um amigo meu Medico psiquitra ( o meu ) ( O que bebe umas sagres comigo ) Diz que hoje não o surpreende nada que um doente depois da doença diagnosticada sabia mais dessa doença que o próprio médico ..

    Porque pode vir à em busca de informação actualizada e até falar com outros com a mesma patologia etc...

    Mas o médico faz sempre falta para lhe passar a receita e descobrir a doença ...
    Na eng. se passa o mesmo ... Eu gosto da pala do pavilhão de Portugal ... Antes de ser feita duvido que alguns se arriscassem a fazer ...
    Mas hoje que sabe com foi feita sabe mais que um eng. que esteja "no deserto!
    Mas faz sempre falta o eng. para calcular assinar e se responsabilizar .... Se for bom faz o que o arquitecto lhe pede, se for mau tenta mudar tudo para que não caia a baixo !

    Tantos arquitectos que eu conheço que tiveram que mudar de engenheiros ...

    Será que esta laje (pala) vai cair ? em caso de sismo ? Não era melhor a terem feito maciça ? :-)

  5.  # 505

    Por acaso já era altura de acontecer um sismo a sério em Portugal, sempre dava para testar as várias teorias de projeto que foram postas em prática e com um bocado de sorte ainda nos livrava de alguns políticos...
  6.  # 506

    Sr. Jorge, escreveu tanto que apenas li por alto :)

    mas as questões das paredes resistentes (elevador e escadas) e dos contraventamentos funcionam porque reduz a flexão dos pilares que são os elementos problemáticos (soft-storey). as forças vão sempre para os elementos mais rigidos na direção das forças. A meu ver as lajes são menos esforçadas porque tem uma área de trasmissão das forças muito superior aos outros elementos ( pilares e vigas...)

    tensão=força/área

    logo acho estranho esse problema das lajes que estão a falar :) mas claro que tudo influencia...

    Outra coisa interessante é o facto de em zonas muito sismicas os Eng até reduzem a resistência das vigas ( dog-bone) porque estas tem obrigatoriamente de ser o elo mais fraco (soft-storey again). mas nunca ouvi falar nos problemas das lajes. mas eu ainda sou muito novinho :)
  7.  # 507

    Já tenho mapas de quantidades.
    Se houver por aqui alguma empresa de construção interessada em dar orçamento, gostava de começar a trabalhar nisso e a ver preços.
    Podem enviar MP ou por este formulário: http://valtores.wordpress.com/contacto/
    Se alguem recomendar alguma, também vinha mesmo a calhar, porque nada melhor do que ter boas referências. Obrigado.
  8.  # 508

    ninguém? nem uma referência? eu a pensar que isto estava cheio de gente à procura de clientes :)
  9.  # 509

    Gostava de colocar outra questão aos entendidos. Surgiu a hipótese de usar vigas invertidas. Ha algum inconveniente no uso deste tipo de viga?

    Obg
  10.  # 510

    Não, se a estrutura assim for calculada.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: valtores
  11.  # 511

    Colocado por: valtoresGostava de colocar outra questão aos entendidos. Surgiu a hipótese de usar vigas invertidas. Ha algum inconveniente no uso deste tipo de viga?

    Obg


    Não, é uma situação pacífica a ser calculada como tal (penso que já ultrapassamos essa fase mas é uma solução que pessoalmente não uso em lajes aligeiradas com vigotas pré-esforçadas e abobadilhas). Algumas coisas que poderão ser mais chatas:

    - o trabalho de cofragem é, quanto a mim, mais chato em vigas invertidas (haverá quem diga o contrário)
    - tendencialmente as vigas invertidas podem ser um pouco mais armadas (na prática para o nível de cargas que vai ter a diferença é escassa)
    - as vigas a serem não invertidas poderiam servir de verga nos vão de janela, etc, assim ou vai ter que executar verga (o que é normal) ou tem vãos até à laje
    - a viga invertida pode servir de platibanda, mas se esta for alta e todo o elemento for considerado elemento estrutural então a maior altura conduzirá a vigas mais armadas por requisito da armadura mínima
    - por vezes a betonagem de vigas invertidas é feita em segunda betonagem em condições deficientes, pois tende-se a achar que é uma platibanda sem carácter estrutural primário

    Mas força nisso ;)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: valtores
  12.  # 512

    Colocado por: RRufino- as vigas a serem não invertidas poderiam servir de verga nos vão de janela, etc, assim ou vai ter que executar verga (o que é normal) ou tem vãos até à laje


    o problema é mesmo esse... é que com a altura dos vãos, não tenho espaço para caixa de estore em algumas divisões com pé direito mais baixo (quartos e zonas técnicas). As alternativas seriam ou subir o pé direito uns 30cm, ou alterar para vigas invertidas. O arq. sugere vigas invertidas para ultrapassar o problema.
  13.  # 513

    O arq sugere? quem tem de definir se as vigas se leva viga ou não ou se a mesma é invertida ou não é o engº de estruturas não é o arquiteto!
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro, two-rok, drodrigues
  14.  # 514

    Colocado por: valtoresO arq. sugere vigas invertidas para ultrapassar o problema


    Sugira ao arq. a leitura:

    https://forumdacasa.com/discussion/23431/16/projectoplanta-de-moradia-unifamiliar-sugestoes-e-opinioes/#Comment_583153
  15.  # 515

    Colocado por: KeepperO arq sugere? quem tem de definir se as vigas se leva viga ou não ou se a mesma é invertida ou não é o engº de estruturas não é o arquiteto!


    Creio que são ambos, de acordo com as necessidades. Sei que estão a trabalhar em conjunto nesse aspecto.


    Colocado por: RRufino


    obrigado pela dica ;)
  16.  # 516

    Colocado por: Pedro BarradasNão, se a estrutura assim for calculada.

    Hora aqui está ... Todas as soluções são boas desde que devidamente calculadas. Cada um pode ter as suas preferências, mas não podemos dizer que isto ou aquilo não presta desde que cumpra as regras !
  17.  # 517

    agora estamos indecisos com a cor da casa.
  18.  # 518

    qual o seu gosto ? qual a opinião do arquitecto?
  19.  # 519

    A casa tem linhas direitas, e vai estar numa zona com bastantes árvores em redor.
    A sugestão do arq. seria branco ou um cinzento bastante claro. Concordo.
    A dúvida é mais entre ir para o branco ou para o cinza. Julgo que o branco vai permitir maior contrastes com ripados em madeira, terra, betão, etc... o cinza talvez fique mais "elegante". Acho que ficava satisfeito com uma ou com outra cor.

    há uma imagem da fachada no blog
  20.  # 520

    E uma cor castanho pastel seco claro... para fugir ao cinzentismo/ branquismo da moda ;)
    Face à envolvente do local, parece-me bastante adequado.
    Pede ao arquitecto para te simular isso.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: valtores
 
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