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  1.  # 1

    Vamos complicar isto um bocadinho e definir essa raça maldita que são os políticos.
    Afinal quem são os políticos?? Todos os eleitos para as juntas de freguesia, Camaras, Parlamento nacional, regionais e europeu, ministros e secretários de estado e respectivos assessores, militantes dos partidos, comentadores de TV jornais e blogs, etc toda esta gente é politico logo vigarista.
    Por exemplo um excelente técnico na sua área que trabalha durante 20 ou 30 anos em vários organismos nacionais ou estrangeiro mas que ninguém conhece, nem nunca pertenceu a um partido politico é uma pessoa conceituada.
    Se cai na asneira de aceitar ser ministro ou secretario de estado a ganhar metade ou menos do que ganhava, não ter fins-de-semana, poucas ferias, dias de 10 a 12 horas de trabalho, andar constantemente a ser vigiado por camaras de TV bem como a família, imediatamente passa a ser um corrupto, ladrão, vigarista, etc. 2 exemplos recentes - Vitor Gaspar e Nuno Crato.
    Um funcionário publico, um médico, um militar que rouba o Estado é um coitado que se distraiu e na pior das hipóteses tem uma reforma compulsiva.
    Concordam com este comentário: mog
  2.  # 2

    Boas
    Trabalho num organismo público, vejo eles a entrar pobres ou remediados a saírem ricos, ah pois é.
    jm
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  3.  # 3

    Como estes por exemplo :
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/judiciaria-prende-engenheiro-do-icn

    ou estes
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/medicos-em-esquema-de-horas-extras-em-hospital

    Tudo funcionários exemplares sempre na 1ª linha na defesa de "roubos" adquiridos. Esta amostra é só hoje, porque são aos milhares.
  4.  # 4

    Colocado por: CarvaiComo estes por exemplo :
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/judiciaria-prende-engenheiro-do-icn

    ou estes
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/medicos-em-esquema-de-horas-extras-em-hospital

    Tudo funcionários exemplares sempre na 1ª linha na defesa de "roubos" adquiridos. Esta amostra é só hoje, porque são aos milhares.


    ...e isso prova o quê?

    Que fora da política também há corruptos? Isso todos sabemos que sim.

    O problema é que lá dentro não há honestos
  5.  # 5

    132% e continua a avançar alegremente.
    Saída limpa? Limpa de quê?
  6.  # 6

    Colocado por: Bricoleiro

    ...e isso prova o quê?

    Que fora da política também há corruptos? Isso todos sabemos que sim.

    O problema é que lá dentro não há honestos


    O problema não é não existirem honestos lá dentro. O problema é que as pessoas que votam (ou seja aquelas que não optam pela superioridade intelectual e higienicista de ir à praia no dia das eleições...) preferem votar nos desonestos.

    Basta ver que o atual governo foi eleito com o argumento de que as subidas de impostos do socrates eram insustentaveis. assim que são eleitos sobem o IVA em 2%. Se isto não é mentir de forma descarada durante a campanha não sei o que será.

    Mas o problema é que as pessoas aceitam isto, e a maioria (dos que votam) se houvesse outro candidato mais sério a dizer-lhes que provavelmente subiria o IVA em 1% já não votava nele. Ou seja a população votante aceita que lhes mintam descaradamente durante a campanha eleitoral e infelizmente a nossa democracia não possui mecanismos que permitam ao cidadão assegurar que o programas de governo/eleitorais são efetivamente cumpridos (penso que esta falta de controlo não é um problema exclusivo da nossa democracia, mas noutros países o que vejo é um tratamento jornalistico deste tipo de questões mais sério e menos servilista em relação a quem está no poder)
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  7.  # 7

    Eu posso já adiantar o resultado das eleições: vamos ver PS e PSD/PP com a maioria dos votos como sempre. Ora ganham uns, ora ganham outros mas o resultado somado acaba por ser quase sempre o mesmo. A verdade é que os partidos pequenos, com as suas ideologias descabidas, também não têm muita credibilidade para governar um país ou, no caso destas eleições, representar um país (não estou com isto a dizer que não fazem falta! Apenas considero que não devem ter demasiado poder).

    Os portugueses não gostam de optar pelo preto ou o branco, preferem votar no cinzento e eu compreendo porque as alternativas são poucas, fracas e arriscadas. O problema é que o cinzento é a zona de conforto dos vigaristas que andam destruir o nosso país.

    É preciso entender também que não é com eleições que vamos mudar o país. O que é preciso é uma mudança profunda na nossa maneira de pensar e viver. Independentemente do partido que ganha as eleições, quem faz a politica são as pessoas e os políticos são portugueses como nós - com todos os defeitos e virtudes que isso implica.
  8.  # 8

    Colocado por: simplesEu posso já adiantar o resultado das eleições: vamos ver PS e PSD/PP com a maioria dos votos como sempre. Ora ganham uns, ora ganham outros mas o resultado somado acaba por ser quase sempre o mesmo. A verdade é que os partidos pequenos, com as suas ideologias descabidas, também não têm muita credibilidade para governar um país ou, no caso destas eleições, representar um país (não estou com isto a dizer que não fazem falta! Apenas considero que não devem ter demasiado poder).

    Os portugueses não gostam de optar pelo preto ou o branco, preferem votar no cinzento e eu compreendo porque as alternativas são poucas, fracas e arriscadas. O problema é que o cinzento é a zona de conforto dos vigaristas que andam destruir o nosso país.

    É preciso entender também que não é com eleições que vamos mudar o país. O que é preciso é uma mudança profunda na nossa maneira de pensar e viver. Independentemente do partido que ganha as eleições, quem faz a politica são as pessoas e os políticos são portugueses como nós - com todos os defeitos e virtudes que isso implica.


    Concordo com o que disse mas essa mudança profunda não irá haver certamente quando quem ocupa cargos nobres com responsabilidade ética de servir uma população e exemplo a passar faz o que se vê, como na escola o exemplo vem de cima e o português que já é comodista por natureza não vai mudar radicalmente a menos que seja obrigado! E numa democracia a única forma de obrigar é legislar e cumprir.
  9.  # 9


    Cá fora, podem existir desonestos e honestos... não sabemos...
    Pelo contrário, na política, sabemos bem o tipo de pessoas que andam por lá....


    Eu penso o contrário. As pessoas que andam na política são exactamente as mesmas que andam cá fora. Com a vantagem de que pelo menos se interessam em intervir no espaço público, ao contrário de tantos que se limitam a mandar bocas e a reclamar - confundindo causas com efeitos e ignorando que o Estado não faz mais do que redistribuir o que não é dele.


    Este tipo coloca as coisas de uma forma relativamente crua:

    A propósito do novo aumento dos impostos, já houve quem lembrasse, e bem, o mítico Passos Coelho de há menos de um ano atrás a reiterar que não faria exactamente aquilo que fez. Não é difícil apanhar os políticos, e sobretudo os políticos no governo, em situações semelhantes. O trabalho deles é dizer aquilo que o povo quer ouvir. Infelizmente é também fazer o que se espera deles.
    Por um lado este aumento de impostos revela, se alguma coisa, o profundo beco sem saída em que o Estado português se encontra: o minúsculo aumento é risível, mas é também uma tácita admissão de que não é possível esticar mais a corda dos contribuintes, sob pena de a partir.
    Mas por outro revela algo bem mais importante, e que não é tão óbvio, sobretudo para aqueles que ainda pensam que os meios políticos podem solucionar os problemas sociais e económicos do país. O que revela é que os políticos não actuam no vácuo. E isto não é de forma alguma uma desculpabilização das suas acções. Mas é necessário compreender que, de facto, tentam encontrar um equilíbrio num sistema totalmente desequilibrado.
    Esse equilíbrio inclui, infelizmente, não cortar na despesa. Só um ingénuo ignora aquilo que a grande maioria dos portugueses espera do Estado. E só um ingénuo imagina que essa grande maioria aceitará em silêncio que lhes neguem o que esperam. O que eles esperam é, claro, patrocinado pelo orçamento de Estado. A despesa onde é imperativo cortar é igualmente a despesa onde não se pode cortar, porque assim que se começar a cortar, a festa acaba. Por um lado, não é possível cortar no corporativismo, que alimenta muita gente, porque é difícil negar-se favores a pessoas com quem se almoça regularmente, com quem se partilha relações de amizade ou familiares, e com quem se joga golfe ao fim de semana. O Estado, ao deter o poder de dispensar favores, não puderá nunca não os dispensar. E a quem os dispensar, senão aos amigos, conhecidos e familiares?
    Por outro, e ainda mais significativo, não é possível cortar nos benefícios sociais, pois o povo sairia para a rua, em protesto e, possivelmente, em revolta. 40 anos de verborreia sobre direitos positivos resulta nisto mesmo, e não há como os convencer de que esses direitos, na realidade, não existem e, mais, que designam a total destruição da sociedade e dificultam a criação de riqueza.
    Sucede que aumentar os impostos é o único caminho para o político democrático. Que político deseja dar a cara por campanhas tão impopulares e com tanto risco? Quem se surpreende que Passos Coelho não queira presidir a um governo que causará tanta raiva e, possivelmente, revolta entre a populaça?
    Podemos dizer mal dos políticos e do governo, mas que não se presuma que eles são o problema. O verdadeiro problema é moral, não técnico; é político, não administrativo. Enquanto houver democracia, não haverá cortes, nem liberalismo.
  10.  # 10


    Concordo com o que disse mas essa mudança profunda não irá haver certamente quando quem ocupa cargos nobres com responsabilidade ética de servir uma população e exemplo a passar faz o que se vê, como na escola o exemplo vem de cima e o português que já é comodista por natureza não vai mudar radicalmente a menos que seja obrigado! E numa democracia a única forma de obrigar é legislar e cumprir.


    Ok. Agora a pergunta chata: e o que é que você já fez para alterar isso?
  11.  # 11

    Domingo, por esta hora, vou dizer:

    Eu votei, e tu?
  12.  # 12

    Eu também se Deus quiser!
    Concordam com este comentário: bodrelhos
  13.  # 13

    Colocado por: luisvv

    Ok. Agora a pergunta chata: e o que é que você já fez para alterar isso?


    Não lhe devo essa resposta mas atendendo que trabalho, pago os meus impostos, nunca fui corrupto, não peço servicinhos sem iva, nunca fiquei a dever a ninguém, nunca pedi créditos pessoais para comprar BMW's porque ando de Clio (graças a S.Francisco de Assis) nunca recorri a subsídios públicos entre empregos porque não tenho medo de trabalhar e prefiro fazê-lo a ficar em casa a receber dos outros contribuintes, não frequentei ensino 1 ano para me darem diploma de 3 ou 4 e ainda corto as relvas que crescem na minha rua, nem fundei nenhuma instituição com alegados fins não lucrativos subsidiada pelo Estado, portanto considero-me um bom cidadão.
  14.  # 14

    Até parecia conversa de campanha ...
  15.  # 15

    Colocado por: CarvaiA situação está muito pior que imaginava. Acabei de ler que só hoje emigraram para Itália 11.000 portugueses em busca de um futuro melhor ( acho que até foi um ministro).

    Itália?!
    Fogo, há pessoas mesmo desesperadas, pois a situação em Itália também não anda nada famosa.
  16.  # 16

    Colocado por: fernandoRFogo, há pessoas mesmo desesperadas, pois a situação em Itália também não anda nada famosa.


    Tudo é melhor que nada!
  17.  # 17

    Colocado por: fernandoR
    Itália?!
    Fogo, há pessoas mesmo desesperadas, pois a situação em Itália também não anda nada famosa.

    Já voltaram todos. A coisa correu mal e o Benfica foi eliminado.
  18.  # 18

    Já voltaram todos. A coisa correu mal e o Benfica foi eliminado.

    E o Real Madrid ganhou a Taça dos Campeões Europeus e... estamos em período de »reflexão«! Política e futebol não combinam. Hoje é o dia »D«!
    Concordam com este comentário: Sabrina
  19.  # 19

    Prontes, já votei. Espero ter posto a cruz no sitio certo para me sair o Audi...
  20.  # 20

    Colocado por: CarvaiProntes, já votei. Espero ter posto a cruz no sitio certo para me sair o Audi...


    Pediste o recibo com nº contribuinte? :)
 
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