Portugal não tem alternativa senão solicitar já um empréstimo intercalar de curto prazo, que permita financiar a economia até à tomada de posse do próximo governo, defendeu Ricardo Salgado, presidente do BES, numa entrevista ao Jornal Nacional da TVI, conduzida por Judite de Sousa.
Se não o fizer a solvência da República correrá risco. Para Salgado, cabe a José Sócrates tomar essa decisão, embora considere que será sempre preferível se o primeiro-ministro demissionário tiver o acordo dos partidos da oposição.
O contabilista do Grupo Espírito Santo, Francisco Machado da Cruz, revela que o presidente do BES “sabia que faltava dinheiro no passivo” da Espírito Santo Internacional (ESI) e que era Ricardo Salgado quem dava luz verde a todas as contas.
A notícia é avançada esta sexta-feira pelo semanário “Expresso”, que teve acesso ao relatório da auditoria interna e aos documentos entregues por Francisco Machado da Cruz ao Banco de Portugal.
Neles, o contabilista afirma que, desde 2008, Ricardo Salgado sabia que as contas não reflectiam a verdadeira situação financeira da ESI, mas que era preciso salvar o BES. O banco enfrentava uma crise financeira e, com a concordância do líder do grupo, com quem se reunia directamente, acabou por retirar 180 milhões de euros do passivo da ESI classificados como prejuízo. Nega, contudo, que tenha feito qualquer desvio de dinheiro.
Francisco Machado da Cruz sublinha ainda que as contas eram aprovadas todos os anos por Ricardo Salgado e pelo superior directo do contabilista, José Castella, antes de serem apresentadas aos administradores da ESI.
Segundo o Expresso, a Portugal Telecom investiu, já durante o ano de 2014, 900 milhões de euros no Grupo Espirito Santo. À primeira vista parece simples mas não é, pelo menos para mim que sou leigo nestas coisas da trapacice financeira. Ler uma notícia destas, para mim como para a esmagadora maioria dos portugueses, é como estar perdido num labirinto de bancos e sociedades gestoras de participações, onde quase todos são accionistas uns dos outros e em cujos conselhos de administração abundam destacadas figuras dos 3 partidos do arco da governação, não vá ser preciso um “empurrãozito” aqui ou acolá.
Colocado por: two-rokaveirinho: Continue a colocar palavras na boca dos outros, o resultado será apenas um, vai ficar a falar sozinho.
Colocado por: Tyrandeporque o Estado teve de assumir dívida das privados
Colocado por: PeSilva
Já que está assim tão certa, consegue enumerar quais privados e em que montante viram as suas dívidas assumidas pelo estado?
(aposto que consegue dar um exemplo: BPN)
Colocado por: Tyrandeporque o Estado teve de assumir dívida das privados
Colocado por: PeSilvaA pergunta estava em português acessível penso eu.
Afirmou que:
eu perguntei a que dividas e a que privados se referia!
Responder que alguém está preocupado com alguma coisa, é um pouco ao lado no mínimo.
Colocado por: branco.valterÉ porque se não houve então é melhor avisar um grande amigo de infância que já era professor à mais de 10 anos
Colocado por: branco.valtera minha irmã que nem sequer teve a oportunidade e teve que emigrar, o filho de um meu conhecido que está a tentar entrar para o Exército e nunca mais abrem vagas (e quando abrem são 10 cães para um osso)
Colocado por: janelaspanoramicasnão a nada como politica para por todos a falar :)
Colocado por: Tyrandeé claro que nomes só as entidades competentes é que sabem (mas não divulgam, obviamente)
Colocado por: TyrandePor acaso quando o pessoal reclama que "os altos cargos da FP recebem demais", também mencionam nomes? Não, pois não?
Colocado por: TyrandeSe se desse ao trabalho de ler a reportagem, ficaria um bocadinho melhor informado, de qualquer forma...
Colocado por: Tyrandeporque o Estado teve de assumir dívida das privados.
Mas pelo menos parte da dívida pública foi assumida para salvar dívida privada, incluindo dos bancos, portugueses e alemães. O que significa que são os contribuintes portugueses que estão a pagar para salvar esses bancos?
Sim, é verdade.
Colocado por: branco.valterPeSilva isso é que é desconversar, um fala que não houve reduções, eu apresento casos reais e você vem-me com lenga-lengas?!