Colocado por: TyrandeLer mais em:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/ocde-gurria-manifesta-preocupacao-com-divida-privada-portuguesa
Relativamente à questão de divida privada assumida pelo estado, lanço uma questão - Negociata, salvo erro em 2009, entre a CGD e a investifino com as acções da Cimpor!
http://expresso.sapo.pt/cgd-compra-96-da-cimpor-a-investifino-para-liquidar-emprestimo=f498170
Segundo o Jornal de Negócios, o acordo pressupõe que os 10% da Cimpor sejam avaliados, para efeitos desta cedência de titularidade, acima do actual valor de mercado que ronda os 250 milhões de euros.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cgd-compra-96-da-cimpor-a-investifino-para-liquidar-emprestimo=f498170#ixzz36y0cC4AQ
CGD encaixou 354,6 milhões de euros com Cimpor
por Ilídia Pinto
A Caixa Geral de Depósitos encaixou hoje 354,6 milhões de euros com a venda de um lote de 64,436 milhões de euros que correspondem à quase totalidade da sua participação na Cimpor. Dos 9,64% que o banco detinha na cimenteira portuguesa, restam ainda por alienar - e pressupondo que não o tenha feito antes - 329.385 ações.
Recorde-se que termina às 15 horas de amanhã o prazo para venda de títulos da Cimpor na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelos brasileiros da Camargo Corrêa a 30 de março. O preço oferecido é de 5,50 euros por ação.
A Caixa Geral de Depósitos havia anunciado a sua disponibilidade para vender a sua participação logo no mesmo dia em que a OPA foi lançada.
Imagino que poderão surgir 1001 pontos de vista e justificações muito racionais...venham elas, gostaria de "ouvir" a vossa opinião
Já anteriormente havia postado que a dívida pública cresceu monstruosamente desde 2008, porque o Estado teve de assumir dívida das privados.
Colocado por: TyrandeA dívida pública cresceu sim, em grande parte, pela absorção que tivemos de fazer de dívidas de entidades privadas!
Colocado por: luisvvSe quiser, pode pensar: um banco privado faria o mesmo tipo de negócio com um grande devedor/cliente?
Essa é a chave para analisar o negócio.
A mim não me interessa (quer dizer, interessar até interessa mas no âmbito de outras questões e considerações) para efeitos daquilo que pretendo vincar, se o resultado desta iniciativa é ou não positivo.
Independentemente de eu poder concordar ou não parcialmente com esta frase, porque para mim a resposta é.... não só mas também, ou seja, o que esta ali a mais é "em grande parte"; Cristalinamente a questão é "O estado assume ou não, a divida de privados?"
Volto a frisar que sou totalmente leigo, mas repare lá no seguinte cenário:
- Eu tenho uma divida à CGD de 80.000 euros referente a crédito a habitação
- Tenho 5.000 acções da GALP que estão neste momento a cotar a sensivelmente a 12.94 ( 5000x 12.94 = 64700€), porem o banco para saldar a minha divida compra-me as acções acima do valor comercial e diz-me ...para o sr conseguir honrar os seus compromissos a sua divida agora é só de 2000 euros.
- Além disto, a CGD celebra uma acordo comigo em que não se pode alienar destas acções durante 3 anos, e nesse prazo eu tenho a absoluta possibilidade de recomprar essas acções caso me interesse.
- Que garantias existiam para uma evolução positiva da cotação? de quem é o risco? o que poderia ter acontecido nesses 3 anos? o que é que os "acionistas" tem a dizer sobre isto?
O encaminhamento de capitais para a recapitalização da banca, gera ou não um aumento da divida publica, independentemente de os bancos virem a honrar ou não os seus compromissos?
Para efeitos das entidades que nos regulam, esse dinheiro é ou não divida publica? Estou a perguntar porque não sei!
E já agora, presumo que estará por dentro (salvo seja) do caso do Europarque em Santa Maria da Feira.
Pelo queouvi dizera banca (mais uma vez a banca) executou as garantias bancárias prestada pelo estado, uma vez que a AEP deixou de pagar dividas (podiam ter executado as garantias com um bóus ao estado tal como o estado fez ao Sr. Manuel Fino).
Por sua vez a AEP, entidade gestora ou exploradora, ou comproprietária (não sei), intitula-se como credora pois emprestou dinheiro para pagar dividas inerentes ao funcionamento!!!!
O luis sabe se isto é mesmo assim?
Independentemente de eu poder concordar ou não parcialmente com esta frase, porque para mim a resposta é.... não só mas também, ou seja, o que esta ali a mais é "em grande parte"; Cristalinamente a questão é "O estado assume ou não, a divida de privados?"
Em grande parte, em questões porcentuais.
Os 8bilhões que só um caso que veio a público, o famoso BPN, sugaram aos cofres do estado (e que ainda sugarão mais),
pesam muito mais do que os 800 milhões que o Governo tem poupado ao ano com os cortes à FP.
Ou seja, só com um caso (insisto que é dos poucos que vieram a conhecimento público, mas que certamente existem muitos mais) o Estado conseguiu gastar tanto quanto gastaria a pagar mais 10 anos os salários completos e pensões e afins.
A EDP é privada, mas volta e meia sai uma reportagem a dizer que o estado tem de pagar uns milhõeszinhos à EDP...porque?
Temos ou não uma empresa pública criada para absorver também activos tóxicos de empresas privadas também?
O barco que foi encomendado aos ENVC e que foram rejeitados pelos Açores porque não atingiam os 18 nós contratuais...o prejuízo foi assumido pelo Estado.. mas quem meteu as patas com o desenho do barco em primeiro lugar foi uma empresa privada a quem se entregou o projecto. E agora responsabilidades? O barquinho foi vendido ao desbarato e o Estado paga o resto...
Colocado por: luisvvNão existe garantia nenhuma, como não existe para nenhum activo.
Colocado por: luisvvesta operação seria ou não feita se a CGD fosse privada?
Colocado por: luisvvNão gera aumento de dívida líquida. É como o Neon olhar para o seu património total (crédito vs poupanças) ou olhar só para os créditos.
Pegando no seu exemplo do crédito de 80.000 e na aplicação de 64.000, imaginemos que pede mais 5.000 e os aplica num reforço da aplicação.
Passa a ter um crédito de 85.000 (e portanto aumentou a sua dívida em 5.000) mas a sua aplicação também aumentou para 69.000 - a sua dívida ao banco na prática manteve-se (esqueçamos os juros).
Colocado por: luisvvJá não me recordo dos pormenores, mas era algo de escabroso.
Colocado por: luisvv
Há-de convir que é uma diferença de todo o tamanho, sugerir que de um aumento de 60 e poucos por cento do PIB para 130 (brutos, porque faz mais "efeito" mencionar o maior valor possível) uma "grande parte" (concedo até uma redução do exagero para "parte significativa") se deve à assunção de dívida privada...
Discordo em absoluto do que diz
O emprestimo inicial sim também será questionavel.
Mas a questão é...no momento em que se configura dificuldades em o devedor honrar as suas obrigações...que a CGD pegasse nas acções e as vendesse de imediato imputando todos os custos ao devedor e fosse abater os ganhos na divida....ok perfeito, estaria muito bem.
Agora o que a CGD fez, foi ficar com as acções no colo durante um período de 3 anos, deu a garantia ao Sr. Fino que as poderia recomprar caso fosse vantajoso para ele, e ainda por cima atribuiu um valor de 25% acima do valor comercial que elas tinham.
Luis, provavelmente nesta fase vai estar a achar que sou casmurro, ou pouco inteligente. Eu percebo tudo aquilo que me disse, mas aos meus olhos o que fizeram foi DELIBERADAMENTE emprestar-lhe mais dinheiro do que a garantia valia e que resultou na diminuição da divida. O que por sua vez, dada a volatilidade do ACTIVO E A FORMA COMO FOI NEGOCIADO, consubstancia um potencial ou hipotético (como lhe queira chamar) perdão da divida, e consequentemente um DELIBERADO assumir da divida daquele Sr.
Obviamente
Mas o problema é que já se borrou o pé até ao joelho e depois se decide vamos em frente e já agora vamo-nos borrar até ao pescoço.
Continuo sem entender a relevância disso para a discussão elucide-me?
Luis, se os aumentos de capital do Banif/BCP tivesse corrido mal/vier a correr mal? que garantia tem o estado que vai reaver o que lá meteu? e mesmo correndo bem, que garantias existem?
Vamos colocar a hipotese de o moribundo que teima em não descolar do centimo entra em insolvência? o que se vai passar?
Pois, mas será ou não uma divida privada que esta a ser assumida pelo estado?
Mas surpreendentemente, ou não, o PeSilva já tinha previsto que iria ser esse o exemplo.
Mania que têm de citar partes de um post que lhes interessa.
O BPN é o caso mais famoso e mediático que temos conhecimento através da comunicação social! O único detalhe é que não vieram a público, tal como o BPN veio!
Ou é assim tão ingénuo a ponto de pensar que não existem inúmeras outras falcatruas por ai? Que não existem dezenas de empresas do "cumpadre" que estão a mamar à custa do erário público?
Hj ou ajudo-te no privado, quando foi corrido do governo, tu arranjas-me emprego ai na tua empresa.
Olhe o novo administrador do BES.