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  1. Li na íntegra o texto do Governador do BP e concordo inteiramente. Na verdade ele não disse nada de original, expressou apenas, na minha opinião, bom-senso.

    Colocado por: jpvngEu pessoalmente não tenho esperança nenhuma no futuro de Portugal.

    Já somos dois, mas por razões diferentes, é que eu acho que a mentalidade vigente é a sua e portanto não podemos esperar nada de bom.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 24 setembro 2014 editado

    Então e devemos manter o salário mínimo em níveis imorais, para que os condomínios possam continuar a ter um porteiro baratinho?

    Baratinho e imoral são qualificativos seus. A escolha não é entre ter um porteiro a custar 700 euros/mês ou 725. Há alternativas: deixar de ter porteiro.
    Acabo de sair de uma Assembleia onde se discutiu a substituição da porteira. Sem surpresas, os 12 condóminos não se mostraram na disposição de pagar uma porteira a meio-tempo, cujo ordenado é indexado ao SMN, e que lhes custa cerca de 30 euros/mês por cabeça.
    os putativos candidatos ao cargo talvez achassem menos imoral que o Eu....

    (Naturalmente, não estava em causa a questão do aumento, mas apenas a ponderação do custo actual em comparação com alternativas)
    Colocado por: luisvv
    De acordo. Mas então refiram-se à "produtividade das empresas" e não à "produtividade dos trabalhadores". Se diz que não interessa a culpa, então para ser coerente não pode dizer que a culpa da baixa produtividade é dos trabalhadores, certo?


    Para o efeito, a referência ao trabalhador só surge porque ele é o denominador - a produtividade em causa é "por trabalhador", e não "por empresa".
  2. Colocado por: eu
    Pode pedir ao seu empregador para lhe pagar o salário mínimo: assim nunca terá cortes e ficará feliz.
    Concordam com este comentário:j cardoso,treker666,jpvng,tostex


    Podia... e se calhar não tinha de fazer todo o santo dia 320km para ir trabalhar, acordar às 6 da manhã e chegar a casa às 7 da noite e levar com n de responsabilidades em cima no serviço.
    Realmente se calhar era mais feliz...
  3. Boa noite a todos.
    Sou pago por trabalhar para o Estado há cerca de trinta anos e fico triste quando oiço ou leio que os privados é que me pagam o vencimento, sem deixar de compreender que isso é em certa medida verdade.
    E custa-me ouvir porque sinto que devolvo o dinheiro que ganho aos privados, ou seja, com o dinheiro que ganhei do Estado, construí uma casa ... através de uma empresa privada;comprei carros... a empresas privadas; vou ao mecánico, ao supermercado, à farmácia ... tudo privados. Até as poucas economias que tenho, estão num banco privado. Porque estão então os privados contra mim, se eu lhes entrego o dinheiro que ganho do Estado!
    Concordam com este comentário: Sabrina


  4. Um restaurante com 10 funcionários, não consegue pagar mais 10 euros por dia ? Isso são estórias da carochinha...
    Concordam com este comentário: j cardoso


    Alguns não poderão. Nesses, haverá vitimas.
    Nos que podem, também haverá vítimas. Para quem encara a subida do smn como forma de melhorar a vida dos mais desprotegidos, não deixa de ser curiosa a sistemática e consciente desvalorização dos impactos negativos em parte dos supostos destinatários.
  5. Colocado por: pedromdfMas o salário mínimo sobe à custa de um desconto para o patrão na SS, portanto estamos os mesmos a pagar mais uma vez



    Sim, um aumento de 4,1% no salário é compensado com uma redução de 0,75% da TSU.

  6. Sério? e não é o IRS calculado sobre os vencimentos anuais de determinado indivíduo? E o IRC sobre as facturação anual de uma empresa? E quantos (%) declaram (ou pagam impostos, como preferir) sobre TODOS os seus vencimentos, a não ser que seja um trabalhador do Estado e não tenha forma de fugir às contas?
    Quantas empresas por ai não ganham 10, mas apresentam contas de 5?


    Continua a não ser relevante quem declara o quê...pode dar as voltas que quiser, mas a Totalidade do IRS não chega para pagar metade dos ordenados da FP. Admitindo por absurdo que os privados pagassem zero, os FP passariam a ganhar metade do que ganham actualmente e entregar tudo ao Estado para se pagarem a si próprios :-)
  7. não é verdade.
  8. Colocado por: danobregaAqui na minha empresa já tive um corte de 10%, e agora está-se a negociar um corte de 20 a 30%. O valor absoluto do seu corte é equivalente?


    Já eu perdi alguns clientes, ou seja, um corte de 100%.
    (e não foi por mau trabalha efectuado, os clientes ou faliram ou deixaram de ter dinheiro para alguns serviços)
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: luisvvSem surpresas, os 12 condóminos não se mostraram na disposição de pagar uma porteira a meio-tempo, cujo ordenado é indexado ao SMN, e que lhes custa cerca de 30 euros/mês por cabeça.

    E vamos generalizar a partir desse caso? Você sabe bem que generalizações a partir de casos particulares são uma falácia... e os milhares e milhares de pessoas que vão continuar com emprego e vão ter um (pequeno) aumento do seu rendimento disponível? Veremos o que acontece ao nível de desemprego geral...

    Colocado por: luisvv
    Para o efeito, a referência ao trabalhador só surge porque ele é o denominador - a produtividade em causa é "por trabalhador", e não "por empresa".

    A produtividade pode ser medida segundo vários fatores, incluindo o capital, energia, tempo de trabalho, etc. Porque raio é que insistem em passar a ideia que a produtividade depende exclusivamente dos trabalhadores? Eles nem sequer são o fator principal.

    É fácil desmontar essa falácia. Porque é que algumas empresas (principalmente estrangeiras) têm elevados índices de produtividade em Portugal? Afinal, os trabalhadores dessas empresas não são Portugueses iguais aos outros?

  9. E vamos generalizar a partir desse caso? Você sabe bem que generalizações a partir de casos particulares são uma falácia... e os milhares e milhares de pessoas que vão continuar com emprego e vão ter um (pequeno) aumento do seu rendimento disponível? Veremos o que acontece ao nível de desemprego geral...


    Não precisamos de generalizar: são casos concretos, que existem e passam "por baixo do radar" quando se fala do SMN e se pensa exclusivamente em empresas. E mesmo nas empresas, não faltam exemplos.

    E o exemplo das porteiras até serve para mostrar muitos dos efeitos perversos e indesejados do aumento do smn.
    Nunca houve tão poucos porteiros de prédios urbanos como há hoje. O aumento dos custos laborais, resultado da indexação ao SMN foi tornando a manutenção de uma porteira cada vez menos compensadora. Na generalidade dos casos, foram substituídas por empregadas de limpeza, com custos inferiores.
  10. Colocado por: euPorque raio é que insistem em passar a ideia que a produtividade depende exclusivamente dos trabalhadores? Eles nem sequer são o fator principal.

    Portanto, a sua tese é que a culpa não é dos trabalhadores é da gestão, ou seja, os portugueses são uma raça inferior, de segunda classe, que são muito produtivos quando são liderados por outrem, mas se são eles a liderar como gestores ou patrões são o desastre que justifica a nossa baixa produtividade em relação aos melhores da Europa.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11. Colocado por: DelfimEu estava a discordar dos argumentos da Tyrande, não sei se reparou. Se no privado alguém for aumentado 10% não fico rancorosa por isso, ainda bem para ele...ao contrário de certo discurso que vê em cada cêntimo retirado a um FP motivo para celebração...


    Eu não estava a celebrar nada becas. Estou a contrariar uma ideia que vejo repetidamente entre os funcionários públicos e pensionistas que estão a ser afectados como ninguém, o que não é verdade. O sector privado está a ser bastante afectado, seja por via de redução de remuneração, seja por via do desemprego.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12. Colocado por: danobrega

    Eu não estava a celebrar nada becas. Estou a contrariar uma ideia que vejo repetidamente entre os funcionários públicos e pensionistas que estão a ser afectados como ninguém, o que não é verdade. O sector privado está a ser bastante afectado, seja por via de redução de remuneração, seja por via do desemprego.


    Claro que o setor privado está a ser afetado e acima de tudo lamento os desempregados. Mais uma vez, quando me referi aos cortes, estava a referir-me aos cortes da FP (era essa a sequência da conversa). Mesmo sendo eu das mais afetadas dentro da FP concordo que se comece pelo aumento do SMN.
    Já agora, também se fala dos cortes da FP como se só afetassem os FP. Não lhe parece que muitas das dificuldades que as empresas privadas passam tb decorrem da redução remuneratória brutal dos FP, e estou pensar nos que ganham melhorzinho? Talvez numa cidade como Lisboa, com uma atividade económica forte, isso não seja tão significativo, mas em meios mais pequenos, aqui no interior, essa relação causa-efeito é incontestável. Se eu reduzi o meu consumo, em termos de despesas não fixas e não essenciais, provavelmente uns 50%, quem ficou a perder? Só eu, que consumo menos, ou tb aqueles a quem deixei de comprar - privados, naturalmente?
  13. Colocado por: becasJá agora, também se fala dos cortes da FP como se só afetassem os FP. Não lhe parece que muitas das dificuldades que as empresas privadas passam tb decorrem da redução remuneratória brutal dos FP, e estou pensar nos que ganham melhorzinho? Talvez numa cidade como Lisboa, com uma atividade económica forte, isso não seja tão significativo, mas em meios mais pequenos, aqui no interior, essa relação causa-efeito é incontestável. Se eu reduzi o meu consumo, em termos de despesas não fixas e não essenciais, provavelmente uns 50%, quem ficou a perder? Só eu, que consumo menos, ou tb aqueles a quem deixei de comprar - privados, naturalmente?


    Sim e não.

    Se ao corte no rendimento dos funcionários públicos equivalesse uma diminuição das contribuições que pagam esse rendimento, o efeito podia ser nulo. Uns perdiam rendimento disponível, outros ganhavam. Agora, como o corte tem o objectivo de passar a pedir menos emprestado, sim, tem esse efeito na economia. Passa a haver menos dinheiro a circular. No entanto, como pode imaginar, nenhuma economia aguenta no mesmo nível se estiver eternamente a depender de crédito. Enquanto houver crédito há mais consumo, quando deixar de haver crédito o consumo vai, necessariamente, descer.

    De qualquer maneira pode fazer esse raciocínio para todos os que perdem rendimento. Se olhar para o país como um todo, se está a sair mais capital do país do que a entrar, vai progressivamente haver uma diminuição do capital disponível e uma provável quebra na economia. O contrário também é verdade. Se estiver a haver mais capital a entrar do que a sair, vai haver um provável crescimento da economia.
  14. Acho que o problema do país se resume à existência da SS. Se esta não existisse deixaria de haver défice da noite para o dia.

    No entanto, dentro do campo do que é possível, não penso que os FP sejam bem ou mal remunerados. Não me bato nessa questão. Bato-me mais pela legião de pessoas que existem porque outras existem. É um sistema auto-alimentado no qual há pessoas que existem porque sim. Esses fazem parte da massa salarial a mais que sai dos cofres do Estado e poderia muito bem ser poupada.
  15. Colocado por: tostexAcho que o problema do país se resume à existência da SS. Se esta não existisse deixaria de haver défice da noite para o dia.


    Pode apontar os canhões para qualquer parte da despesa, ou até mesmo para a receita. "O problema" é o desequilibro orçamental. Para chegar ao equilíbrio "pode" cortar a despesa que quiser, ou aumentar a receita. Também é valido dizer:

    O problema é não se cobrarem contribuições suficientes.
  16. Colocado por: tostexAcho que o problema do país se resume à existência da SS. Se esta não existisse deixaria de haver défice da noite para o dia.


    Retire as despesas e as receitas da SS do OE e pode ser que tenha uma surpresa ...
  17. Colocado por: danobrega

    Pode apontar os canhões para qualquer parte da despesa, ou até mesmo para a receita. "O problema" é o desequilibro orçamental. Para chegar ao equilíbrio "pode" cortar a despesa que quiser, ou aumentar a receita. Também é valido dizer:

    O problema é não se cobrarem contribuições suficientes.


    Mas não é. A partir do momento em que há reformas superiores às suas contribuições. A SS é um esquema Ponzi.

    Colocado por: PeSilva

    Retire as despesas e as receitas da SS do OE e pode ser que tenha uma surpresa ...


    Lê um Orçamento de Estado qualqjuer, pode ser que tenhas uma surpresa. Já li muitos.
  18. Colocado por: tostexLê um Orçamento de Estado qualqjuer, pode ser que tenhas uma surpresa. Já li muitos.


    Sim, e?
    Em que anos a SS teve défice e qual o défice do estado nesse ano?
    (só para termos ordens de grandeza)
 
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