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  1. Colocado por: euNuma empresa com 100 funcionários, 35000 euros anuais deveriam ser amendoins. Se não o forem, essa empresa está muito mal gerida e no limiar da falência.


    Apenas uma achega:
    O norte será(ia) mais afectado que o sul, o interior que o litoral ... o tecido empresarial não é todo igual ...

    Colocado por: PeSilvaos sectores em que o emprego mais diminui em resposta ao aumento do SMN são a Agricultura e Pescas e Indústrias Extractivas, seguidos da Indústria Transformadora e da Construção.
  2. Colocado por: euCaro PeSilva, eu não me limitei às suas conclusões e fui mesmo ler o estudo. E a conclusão geral do estudo é bem diferente do que o PeSilva aqui escreveu.


    Alto lá ... eu não escrevi nada, apenas fiz copy/past de um blog onde escreve um dos autores do estudo.
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: PeSilvaApenas uma achega:
    O norte será(ia) mais afectado que o sul, o interior que o litoral ... o tecido empresarial não é todo igual ...

    Concerteza que sim. Mas o que interessa são os resultados globais, certo?

    Colocado por: PeSilvaAlto lá ... eu não escrevi nada, apenas fiz copy/past de um blog onde escreve um dos autores do estudo.

    O efeito é o mesmo. Ok, substitua "escreveu" por "colocou aqui".
  3. Pesilva

    muito esclarecedor

    para sua informação há e sempre houve uma coisa chamada guerra de classes e por ai se explica muito dos diferentes lados da barricada.

    equilibrar contas há muita forma de o fazer, é claro que cada um tem um modelo e segundo esse modelo não é possível equilibrar utilizando os métodos do modelo alheio. Agora não me falem é em verdades absolutas.

  4. lá está, novamente a extrapolar e a fazer conclusões de acordo com os "seus" dados.

    opa prove que ali a empresa ali da esquina já não vai contratar o manel porque lhe tem de pagar mais 20 por mês e aumentar o zé em mais 20 euros, e deixe-se de falácias.


    Eu sei, Marco1, que lhe é difícil aceitar que haja quem faça contas e coisas do género, e que depois se baseie nisso para tomar decisões.
    A notícia não é recente, nem sequer é relacionada com um aumento específico, mas talvez dê para perceber:
    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1624259
    A Brisa anunciou que está a introduzir na sua rede um sistema de pagamento de portagens semi-automático, o Via Manual. O sindicato diz que este processo poderá colocar em risco 1.200 postos de trabalho.
    Postos de trabalho ameaçados
    O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) já contestou a introdução do sistema de pagamento de portagens semi-automático na rede da Brisa, alertando que poderá colocar em risco 1.200 postos de trabalho.
    Em declarações à Lusa, o dirigente do CESP António Vieira disse que a "substituição de portageiros por máquinas automáticas" vai originar rescisões, dispensa de trabalhadores precários e o fim do recurso ao trabalho temporário.
    "Quando este processo estiver completo, ou seja, quando todos os portageiros forem substituídos por máquinas automáticas, serão abrangidos cerca de 1.200 trabalhadores na Brisa", disse o dirigente sindical.
    António Vieira disse ainda que este sistema de cobrança automática poderá estender-se a outras concessionárias de auto-estradas, como a Autoestradas do Atlântico, onde a Brisa tem uma participação de 50%.


    Por estas e por outras, determinadas profissões já quase não existem (quantas gasolineiras conhece que não sejam self-service?) Quando o custo e natureza do trabalho tornam compensadora a mecanização, adeus posto de trabalho.



    Pense assim: o SMN aumenta desligado da evolução da produtividade. Nada lhe permite pensar que, apenas porque alguém estabeleceu um novo valor do SMN a empresa X ou a empresa Y teve um aumento de produção que lhe permita/incentive a pagar mais do que já pagava. Mais: como os aumentos anteriores seguiram a mesma lógica, não sabemos sequer se já anteriormente haveria algum desequilíbrio.
  5. Colocado por: euConcerteza que sim. Mas o que interessa são os resultados globais, certo?


    Acha?
    Penaliza mais os grupos mais vulneráveis ...
    Ainda interessam apenas os resultados globais?

  6. Desde que se assuma que a "produtividade por trabalhador" é uma medida estatística que mede na realidade a eficiência da empresa e não propriamente dos trabalhadores (no sentido de determinar se eles trabalham muito ou pouco).


    Não interessa. O relevante é que há um bolo para distribuir, e há um conjunto de pessoas para o comer. O bolo não aumenta de tamanho por lhe darmos outro nome.


    De acordo. E é isso que me intriga: com salários tão baixos, como é que as empresas Portuguesas não são mais competitivas? É uma vergonha para os gestores...


    Mas qual é o espanto? Somos um país em que a maioria da mão-de-obra é pouco qualificada, porque raio haveríamos de ser mais produtivos que outros? No leste da Europa há salários bem mais baixos e qualificações muito superiores (e são esses os nossos concorrentes, ao contrário do que fantasiam os que nos comparam com a Alemanha).
    Concordam com este comentário: two-rok
  7. luisvv luisvvv

    teorias...

    e quais são as garantias que passando as portagens para automático o luisvv vai pagar menos portagens??

    alias eu e muitos portugueses cada vez temos menos mas certas coisas também não apertaram o cinto, por exemplo, a electricidade, o gás e coisas desse tipo não baixaram e apertaram o cinto tá a ver? ou seja a crise não é para todos.
    • mog
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: luisvv

    Pode aproveitar o balanço e incluir, entre os que defendem o aumento: quantos pagam salários.



    Questão prévia: se acha que não se pode pagar o mesmo em Portugal e no Luxemburgo, e creio que o acha instintivamente, porque raio há-de se pagar o mesmo em Bragança ou em Lisboa?


    Luis,

    Sinceramente, acho que as preocupações daqueles que pagam salários (e não concordaram com o aumento) não serão propriamente o impacto no desemprego. Vamos ser honestos: se eu fosse empregador e pudesse pagar 4 em vez de 5 (mesmo que estivesse em condições de pagar 5), muito provavelmente pagaria 4.

    Quanto a um SMN regional... não me chocaria por aí além: ao que sei, nos Açores o valor é diferente do praticado no Continente. Não tenho uma opinião formada sobre o assunto.

  8. Numa empresa com 100 funcionários, 35000 euros anuais deveriam ser amendoins. Se não o forem, essa empresa está muito mal gerida e no limiar da falência.


    Não necessariamente. Há actividades que são mais sensíveis ao custo do trabalho.



    Concerteza que sim. Mas o que interessa são os resultados globais, certo?


    Curiosa perspectiva.

  9. teorias...
    e quais são as garantias que passando as portagens para automático o luisvv vai pagar menos portagens??


    Eu não falei em menos portagens, procurei apenas ilustrar o que acontece quando o trabalho se torna mais caro que a máquina. Não pediu para lhe mostrar que o Zé não foi contratado por causa de mais 20€?

  10. Luis,
    Sinceramente, acho que as preocupações daqueles que pagam salários (e não concordaram com o aumento) não serão propriamente o impacto no desemprego. Vamos ser honestos: se eu fosse empregador e pudesse pagar 4 em vez de 5 (mesmo que estivesse em condições de pagar 5), muito provavelmente pagaria 4.


    Não se trata de preocupação. Trata-se de factos, apenas. Passando por cima dos casos em que realmente não se pode pagar, haverá certamente muitos casos em que, perante a diminuição da remuneração do capital, a empresa passa a ser menos interessante, o que levará a medidas compensatórias, que podem, ou não, ser despedimentos, mas que afectarão alguém, seguramente.
  11. Colocado por: euE a conclusão geral do estudo é bem diferente do que o PeSilva aqui escreveu.


    Mas já agora, para clarificar, importa-se de demonstrar as diferenças?
  12. bem, então era mais caro contratar o zé e assim optou-se por automático, mas , mas afinal serviu para quê ??? o preço da portagem vai baixar??

    ou afinal foi só uma forma de ter mais lucro???

    e por aqui isso levava a outras considerações pois não está em causa a legitimidade de uma empresa querer ter lucro, mas a forma como o faz e qual o sector em que o faz e com que regulamentação e supervisão, etc....
  13. Colocado por: marco1e por aqui isso levava a outras considerações pois não está em causa a legitimidade de uma empresa querer ter lucro, mas a forma como o faz e qual o sector em que o faz e com que regulamentação e supervisão, etc....

    Talvez, - na minha opinião com toda a certeza - a regulamentação e a supervisão que limitam aumentos de preços de portagens, gasolina, seja o que for, dão mais uma ajuda na substituição de mão-de-obra por máquinas.
  14. Colocado por: eu
    Sim, não tenho dúvidas sobre isso.

    Você truncou a minha frase, citou só uma parte. Quanto ao resto, diga lá se acha que os portugueses apenas têm qualidades quando são liderados e se mostram improdutivos quando se dedicam à gestão.
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: luisvvMas qual é o espanto? Somos um país em que a maioria da mão-de-obra é pouco qualificada, porque raio haveríamos de ser mais produtivos que outros?

    Eis a falácia máxima: somos pouco produtivos porque a mão de obra é pouco qualificada...

    Tenha vergonha, luisvv, tenha muita vergonha...
    • eu
    • 25 setembro 2014 editado
    Colocado por: J.FernandesQuanto ao resto, diga lá se acha que os portugueses apenas têm qualidades quando são liderados e se mostram improdutivos quando se dedicam à gestão.

    Não preciso de o dizer, temos no nosso país vários exemplos práticos de elevada produtividade em empresas que são bem geridas, por exemplo, a AutoEuropa.

    Outro exemplo, são os nossos emigrantes no estrangeiro: de repente, passam a ser muito produtivos.

    Nota: nem todas as empresas Portuguesas são mal geridas, felizmente existem muitas exceções.
    • eu
    • 25 setembro 2014
    Colocado por: PeSilvaAcha?
    Penaliza mais os grupos mais vulneráveis ...
    Ainda interessam apenas os resultados globais?

    Sim, os resultados globais são os mais representativos... ou vamos classificar o impacto das medidas analisando apenas uma parte (aquela que nos interessa) ?
  15. Colocado por: euEis a falácia máxima: somos pouco produtivos porque a mão de obra é pouco qualificada...

    Tenha vergonha, luisvv, tenha muita vergonha...


    Colocado por: euNão preciso de o dizer, temos no nosso país vários exemplos práticos de elevada produtividade em empresas que são bem geridas, por exemplo, a AutoEuropa.

    Outro exemplo, são os nossos emigrantes no estrangeiro: de repente, passam a ser muito produtivos.

    Nota: nem todas as empresas Portuguesas são mal geridas, felizmente existem muitas exceções.

    A maneira como você quer desligar a gestão, do resto dos funcionários é patética. A falta de produtividade em Portugal é em grande parte consequência da baixa escolaridade e falta de formação tanto de funcionários como de gestores. Trabalhadores improdutivos e gestores ineficientes é o retrato da média das empresas portuguesas e é exactamente o mesmo problema, não são dois problemas distintos.
 
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