Colocado por: luisvvÉ isso que o menino Raposo diz? É disso que ele se queixa?
Colocado por: luisvvApesar dos inúmeros defeitos que reconheço ao funcionamento dos nossos tribunais, parece-me falaciosa a conclusão acima, se retirada deste caso.
Todos os dias prescrevem milhares de processos de toda a natureza e valores.Naturalmente, quando estão envolvidos valores mais elevados o incentivo para contestar é maior, mas não é preciso ir mais longe, aqui no fórum tem tópicos onde os membros dão conta das diversas estratégias utilizadas para levar à prescrição de multas e coimas, ou para contornar ilegalidades e irregularidades.
Mas o Luísvv reflectiu na hipótese de privatizar a justiça, é isso?
A solução não é corrigir o que está mal, é deixar a justiça na mão de milícias privadas? Brilhante
Não Luis, o que ele se queixa na kroniqueta é das questões de desigualdade e de impunidade generalizada.
Sinto-me até tentado a enviar-lhe um mail com esta sua observação (ver infra), e com um comentário adicional da minha parte, de que temos todos simpatia pelo caso do clan Raposo, mas que seria conveniente especificar os valores envolvidos para a malta aqui deliberar se apoia publicamente a contestação ou se nos limitamos a dar-lhe uma palmadita nas costas e a jeito de desabafo dizer que são situações que ocorrem todos os dias ;). Pelo que não deve o Sr. Raposo (filho) para já enbandeirar em arco e evocar ameaças veladas de instintos revolucionários e anticonstitucionais e ...han.....ahh sim e também pouco católicos pois as elacções por ele tomadas, nos pareçem de..., como o luisvv diz e muito bem ...de falaciosa conclusão.
Agora mais a serio...tenho uma antipatia visceral não pelo fulano (ser humano) em si, mas pela verborreia que sai daquela cabeça.
Pelo que entre outras alarvidades expressas neste texto, e de posições em que ele se assumiu anteriormente, não resisti à piadinha jocosa.
;)
Colocado por: luisvvSim, como quase toda a gente que eu conheço. Não há ninguém que não repita o bordão de "uma justiça para os ricos e outra para os pobres", ou (noutro contexto mas igualmente falacioso) "os ricos cada vez mais ricos bla bla bla". E no entanto, todos os dias somos confrontados com prescrições, falhas, erros, whatever, em processos, multas, etc.
Colocado por: luisvvParece-me indiscutível que o funcionamento dos tribunais e de mais uma quantidade de outras coisas não é o que desejamos, mas também sei que nunca será, porque o que desejamos é impossível.
Colocado por: j cardosoO meu primo Lelo já anda a tentar convencer a família a largar o negócio das feiras, diz ele que o negócio do futuro é a justiça privada. Em vez de "fragonetas" carregadas da camisolas "Sacoste", "tenes Mike", fatos "Armandi" e vestidos "Doce e Banana" vamos agora para as ruas vender justiça a quem der mais, apoiados nas mesmas caçadeiras que usávamos para os assaltos. Não vai ser fácil esta mudança, custa muito deixar para trás toda uma vida dedicada ao tráfico, ao gamanço e ao RSI mas ele garante que no fundo não é muito diferente com a vantagem de agora a justiça sermos nós, ninguém nos vai chatear e se nos apetecer até prendemos os próprios polícias. Fino como um rato, este meu primo, não fosse ele e nós nunca perceberíamos as vantagens da privatização da justiça.
Colocado por: NeonNão foram os caloteiros que levaram o homem a falência foi a mazona da "justica"
Colocado por: NeonNão foi o papá que deixou que houvessem caloteiros, foi o mauzão do "estado" é que não o ajudou a cobrar o calote.
Colocado por: NeonO que indirectamente não deixa de ser verdade.
Provavelmente o que aconteçe é que quando se fala no tal bordão da justiça para uns e para outros, a maioria de nós faz uma ligação dessa afirmação a subornos. Ainda que não seja assim, uma verdade incontornável é que quem não tiver dinheiro recebe um advogado que se limita a "pedir justiça" na defesa do seu cliente, Já quem tiver dinheiro põe 10 advogados a trabalhar para ele, o quais convocam 327 testemunhas, e apresentem 23.629 dossiers de provas para serem analisadas. O que por sua vez arrasta o processo até à prescrição.
Portanto, não deixa de ser valido e correcto o tal do bordão, agora tudo depende da forma como o queremos entender e fazer entender.
Colocado por: two-rokAfinal concordamos :P
Colocado por: NeonBolas Two-rok, não me lixes.
Os calotes são da culpa do mau funcionamento da justiça?
Para mim o calote tem 2 intervenientes principais que são o devedor e o credor.
Por conseguinte, e sem prejuízo de ser criticável a má fé de quem se propõe dolosamente acumular divida, pessoalmente acho que também tem culpa o prestador de serviços/vendedor/industrial, etc etc que opta por manter o mau cliente.
Fica sempre um....salvo casos de excepção, ou um salvo situações de complexidade....e depois os casos de excepção e de complexidade passam a ser aqueles que os intervenientes acharem por bem no seu poder descricionario
:)
"Para explicar a complexidade deste processo, carlos Costa explicou que este tem «93 volumes, 26 mil páginas, 23 arguidos e foram ouvidas 19 pessoas e 56 testemunhas»"
Colocado por: two-rok
Estamos num país em que o calote está banalizado e é visto como sendo uma coisa normal, e que normalmente nenhum tribunal consegue resolver graças a leis do mais estapafúrdio que possa existir.
Colocado por: luisvvSim, como quase toda a gente que eu conheço. Não há ninguém que não repita o bordão de "uma justiça para os ricos e outra para os pobres", ou (noutro contexto mas igualmente falacioso) "os ricos cada vez mais ricos bla bla bla". E no entanto, todos os dias somos confrontados com prescrições, falhas, erros, whatever, em processos, multas, etc.