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  1.  # 141

    Também acho que o estado não se deveria meter no assunto, se o BES tiver que ir à falência, pois bem que assim seja. Logo surgirá outro para lhe tomar o lugar.
  2.  # 142

    Pequena nota: a falência do BES implicaria custos para o estado (e não são insignificantes).
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro
  3.  # 143

    Colocado por: CarvaiPois também não percebo porque não deixaram falir a TAP, a RTP, a Carris, a CP empresas que dão prejuízos há mais de 40 anos e que todos andamos a sustentar.

    Há muitas décadas que essas empresas não deviam ter um cêntimo de capital público.

    Colocado por: CarvaiCuriosamente ou não todas elas e mais algumas têm dividas ao BES que se pagassem de imediato ainda sobrava dinheiro no Banco.

    A amortização dos créditos concedidos pelo BES ou outros bancos às empresas, bem como o pagamento dos respectivos juros é feito de acordo com as maturidades contratualmente estabelecidas. Isto é, não basta dizer que a empresa X deve 1000M€ ao BES, tem de se acrescentar que esses 1000M€ serão amortizados ao ritmo de 100M€ por ano durante 10 anos, por exemplo e que, portanto, mesmo que as necessidades do banco sejam menores que esses 1000M€, nada impede que este entre em incumprimento daqui a dias ou meses.
  4.  # 144

    E lá foi o BES.... que venha daí o "Novo banco"...
  5.  # 145

    Alguém entende porque é que o novo banco precisa do empréstimo? Se os maus negócios ficaram no "banco mau", isso não seria suficiente para o "Novo Banco" ficar com as contas equilibradas?
  6.  # 146

    Banco mau e Banco novo é uma forma de religião gratuita que acharam por boa fé para informar o povo para estes não perceberem e comerem a informação por barato. Assim passa mais uma em claro e fazem o que querem sem grandes alarmismos.
    Concordam com este comentário: treker666, jorgealves
    •  
      FD
    • 4 agosto 2014 editado

     # 147

    Colocado por: danobregaAlguém entende porque é que o novo banco precisa do empréstimo? Se os maus negócios ficaram no "banco mau", isso não seria suficiente para o "Novo Banco" ficar com as contas equilibradas?

    Segundo disseram ontem na SIC Notícias, há muitos activos tóxicos... ou seja, o tal "BES é seguro", "BES está aprovisionado", "não há que ter preocupações", foi exactamente como naqueles filmes em que o mundo está para acabar e as autoridades só asseguram que está tudo bem, tudo sob controlo...

    Pelos vistos, o estado em vez de "pagar" o Fundo de Garantia de Depósitos - FGD (porque não há provisões suficientes), lixar uma data de gente (depositantes) e provocar uma corrida aos bancos, preferiu esta forma e lixar apenas uma datinha de gente (os accionistas e obrigacionistas).

    A título de informação:

    Conforme descrito mais detalhadamente no capítulo 4, no final do exercício de 2013, os recursos próprios do Fundo atingiram o montante de 1 489,9 milhões de euros, dos quais 444,4 milhões representados por compromissos irrevogáveis de pagamento contratualmente assumidos pelas instituições de crédito participantes e caucionados predominantemente por títulos de dívida pública. Aquele montante representa um acréscimo de 45,8 milhões de euros (3,2 por cento) comparativamente ao final de 2012,
    essencialmente em resultado do recebimento das contribuições anuais (44,3 milhões de euros) e da incorporação dos resultados gerados no exercício (1,5 milhões de euros).

    http://www.fgd.pt/pt-PT/RelatorioseContas/Documents/Rel2013.pdf

    O FGD tem 1.489 milhões de euros. Desse valor, do que eu entendo, 444 não se mexem mas estão devidamente garantidos por títulos de dívida pública. Ou seja, são 444 milhões que o estado teria que desembolsar e que tinham que sair do orçamento do estado.
    Na prática, em dinheiro líquido estão lá 1.000 milhões.
    O "estado" (fundos da troika) vai emprestar ao Novo Banco 4.900 milhões, que não são descontados do orçamento do estado.
    Falta saber quanto é que desses 4.900 estariam garantido pelo FGD... mas, sabendo que o limite garantido são 100.000€, deve ser uma grande parte, diria que pelo menos uns 50%.
    Entre gastar 1.500 milhões sem retorno e arriscar uma corrida aos bancos e emprestar 4.900 milhões, a decisão parece simples.
    A questão agora é perceber o que vai acontecer, é que os meses de que falam para reembolso do empréstimo e para vender o banco parecem-me MUITO optimistas... e conseguirão vender o banco? E conseguirá o Novo Banco pagar o empréstimo? Em quanto tempo?

    Engraçada, engraçada foi a forma como em pouco mais de 2 meses dobraram os prejuízos do BES. Cheira a vingança por serem corridos (obrigados a sair) mas... aliás, aquele tempo todo para encontrar uma nova administração parece ter sido uma manobra para ganhar tempo para fazer asneiras, ao velho estilo do eleito que no último dia do mandato aprova uma série de coisas ruinosas.

    Como disse atrás, não aprovo a intervenção do estado no BES.
    Mas, a forma como a intervenção foi explicada, faz sentido. A questão é saber se é areia para os olhos ou se é mesmo assim que as coisas vão correr...
    Concordam com este comentário: eu
  7.  # 148

    Colocado por: FDE conseguirá o Novo Banco pagar o empréstimo? Em quanto tempo?


    Pelo que entendi não é o Novo Banco que fica a dever ao estado, é o Fundo de Resolução. O Fundo de Resolução é da responsabilidade de todos os bancos portugueses, pelo que para que o empréstimo não seja pago imagino que terá de haver uma crise na banca toda.
    Concordam com este comentário: FD, eu
  8.  # 149

    Colocado por: danobregaPelo que entendi não é o Novo Banco que fica a dever ao estado, é o Fundo de Resolução. O Fundo de Resolução é da responsabilidade de todos os bancos portugueses, pelo que para que o empréstimo não seja pago imagino que terá de haver uma crise na banca toda.

    Pelo que li algures o fundo de resolução tem menos de 200M€ dos bancos todos, o resto (cerca de 4700M€) é emprestado pela troika, via estado português. Assim, se o valor pelo qual, daqui a uns meses, for vendido o Novo Banco for inferior a 4900M€, a diferença será paga, em última análise, pelo contribuinte. Será assim?
    Concordam com este comentário: eu, Paramonte, mmgreg
    •  
      FD
    • 4 agosto 2014

     # 150

    Colocado por: J.Fernandesa diferença será paga, em última análise, pelo contribuinte. Será assim?

    Pelo que percebo, o fundo de resolução é que paga isso, ou seja, a banca é que pagará o calote.
    Ou será a banca, pelo fundo de resolução, que dará o calote ao estado...

    Isto tudo cheira um pouco mal...
    Concordam com este comentário: eu
  9.  # 151

    Colocado por: FDPelo que percebo, o fundo de resolução é que paga isso, ou seja, a banca é que pagará o calote.


    Pagará se entretanto tal fundo atingir o valor em causa certo? Então...e no próximo caso? Sim, porque não acredito que a brincadeira fique por aqui.
  10.  # 152

    Colocado por: FDPelo que percebo, o fundo de resolução é que paga isso, ou seja, a banca é que pagará o calote.
    Ou será a banca, pelo fundo de resolução, que dará o calote ao estado...

    Isto tudo cheira um pouco mal...

    Se assim for, não se evita o risco sistémico e o contágio a toda a banca portuguesa, pelo contrário.
  11.  # 153

    Colocado por: J.Fernandesfor vendido o Novo Banco for inferior a 4900M€, a diferença será paga, em última análise, pelo contribuinte. Será assim?


    Acho que é o fundo que tem a responsabilidade de pagar o empréstimo. Se assim for não são os contribuintes que pagam, são os clientes dos bancos. Ou seja, não somos nós, somos nós. :-)
  12.  # 154

  13.  # 155

  14.  # 156

    para quem falava que o povinho não ia pagar devia estar a sonhar e muito ,que dos seis mil milhoes que a troika emprestou ' 4 mil milhões serão so para o BES agora toca a imaginar onde eles vão buscar esse dinheiro que era para outras coisas ,sabendo que no fundo dos bancos so havia 400 milhões?claro que havera mais cortes e mais crise sem contar que o mais provavel sera um outro banco daqui a 4 anos ir ao charco e toca a injetar mais uns milhões!!isto repete-se e è e serão sempre os mesmos os culpados e não aparecem !

    o povo é que paga e vai pagar nesta miseria de pais!so me apetece chamar nomes e queimar essa assembleia de ladrões que farta-se de cortar ja la vão 4 anos sempre a cortar e agora esta meeeeeeeeeeerrrrrrr
  15.  # 157

    Até agora o Zé Povinho ainda não pagou Banco nenhum. Os 16 mil milhões de euros que a troika destinou a capitalizar os Bancos ainda nem um euro foi perdido. Pelo contrário o Estado ainda recebeu uns juros valentes. No caso do BPN foram somados á divida portuguesa cerca de 7 mil milhões e esses dificilmente se irá recuperar mais de metade, ainda por cima não deixam vender umas **** duns quadros para diminuir a divida.
    Mas o Zé Povinho anda há mais de 10 anos a pagar 2 BPN TODOS os anos porque TODOS os anos o Estado gastou mais do que 8 MIL MILHÔES de euros a mais do que recebeu. E esse dinheiro não foi emprestado, foi mesmo TODO estoirado em salários dos FP, pensões e reformas, PPP's , EP's,etc etc. E quando se estoira mais do que o que se recebe o resultado é uma divida acumulada que ninguém está muito preocupada em pagar.
    Mas diminuir este encargo ao Zé Povinho nem pensar que o Tribunal Constitucional não deixa.
  16.  # 158

    Até agora o Zé Povinho ainda não pagou Banco nenhum.

    Não, relativamente ao BES "apenas" emprestou 4 mil e muitos milhões de euros que pediu emprestado e que tentará reaver. Para já está a "arder", o resultado final ver-se-á no futuro.
  17.  # 159

    Colocado por: j cardoso
    Não, relativamente ao BES "apenas" emprestou 4 mil e muitos milhões de euros que pediu emprestado e que tentará reaver. Para já está a "arder", o resultado final ver-se-á no futuro.

    E entretanto já é garantido que este ano o Estado vai estoirar um valor superior a esse a somar á divida e é garantido que nunca mais vê a cor do dinheiro. Esse do BES dentro de 6 meses até pode estar a maioria de volta quando venderem o Novo Banco. Até HOJE dessa linha de crédito da troika ainda não houve qualquer incumprimento. Pelo contrário foram devolvidos uma boa parte antecipadamente e com juros superiores ao que a troika cobra.
  18.  # 160

    Colocado por: Carvai
    E entretanto já é garantido que este ano o Estado vai estoirar um valor superior a esse a somar á divida e é garantido que nunca mais vê a cor do dinheiro. Esse do BES dentro de 6 meses até pode estar a maioria de volta quando venderem o Novo Banco. Até HOJE dessa linha de crédito da troika ainda não houve qualquer incumprimento. Pelo contrário foram devolvidos uma boa parte antecipadamente e com juros superiores ao que a troika cobra.
    E quem vai ser o burro a comprar um banco meio tremido passado seis meses??e então Portugal não tem dinheiro praticamente em receitas e faz cortes por falta dele e ainda por cima tendo falta desse dinheiro ainda tem a capacidade de o "dar"a um banco falido?quer dizer esse dinheiro não serviria para outras coisas??foi emprestado so por fazer de conta que esta a mais e não era necessario para nada?então porque foi pedido a troika?
 
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