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1. • nomic
   • 11 março 2009

    # 21

   entao n posso retirar paredes?
2. •  
     Luis K. W.
   • 11 março 2009

    # 22

   Paulo,
   Calma. Ainda não sabemos de que paredes estamos a falar. Se estão contraventadas, ou se são paredes de tabique, ou o quê.
   
   É claro que se pode substituir uma parede por (naquele caso) vigas-E-PILARES! :-)
   Sendo aquilo um r/c com uma lage de cimento, as paredes já estão bastante travadas por baixo. Portanto, no caso de paredes contraventadas, substituem-se por pórticos.
   
   Não exagere :-)
   O estuque tradicional aplicado sobre alvenaria e reboco até pode fendilhar (essencialmente por retracção). Mas não tem nada a ver com as antigas paredes interiores em tabique de prédios com estrutura de madeira que estalam quando alguém manda um espirro dentro de casa!
3. • Paulo Correia
   • 11 março 2009 ^editado

    # 23

   Colocado por: nomicentao n posso retirar paredes?

   
   Poder, pode, não deve
   
   Essas estruturas funcionam como um todo. Imagine uma série de dominós a fazer de paredes com uma chapa por cima. O que impede cada um dos dominós de cair? o que está transversalmente a ele e que o impede de cair para o lado. Se retirar o que está ao lado, ele aguenta com o peso por cima, mas se fizer força na horizontal, ele cai porque está desapoiado. Ora as ondas de sismo propagam-se na horizontal.
   
   Por causa dessa mania de quererem fazer divisões grandes em edifícios de madeira, no próximo sismo, estruturas anti sismicas por excelência, vão ruir como um castelo de cartas. Claro que nesse dia, acaba-se a crise na construção civil e nas funerárias. Infelizmente a memória dos homens é tão curta
4. • nomic
   • 11 março 2009

    # 24

   peço desculpa pela minha ignorância, mas paredes contraventadas?? o k é isto?
   
   isto trata-se de um prédio de 1939 (segundo certidões de teor, caderneta precial, etc) em que as paredes do exterior e julgo que do interior são em tijolo burro... (axo k é asism o nome)
   aquilo tem paredes de 60cm (as exteriores) de 25 e de 15, isto segundo a planta original em minha posse. as paredes a retirar são de 15, e que dividem 2 divisões...
   a terceira é uma de 25, mas que podera ficar apoiado em 2 de tijolo a levantar...
5. • Paulo Correia
   • 11 março 2009

    # 25

   Colocado por: nomicaquilo tem paredes de 60cm (as exteriores)

   
   Com estas paredes, não deve ser tijolo burro, mas paredes de alvenaria de pedra e a estrutura interior em madeira.
   
   Não têm maneira de confirmar isso?
6. • nomic
   • 11 março 2009

    # 26

   ainda não... ainda n tenho a chave da casa...
   qd visitei o apartamento, uma das paredes que faz perímetro da casa (as de 60cm) , apanhou humida pk tinha uma janelinha de madeira aberta, e tinha o reboco todo a cair, e vi q era feita de tijolo burro... eu extrapolei para as interiores... q uma parde de 25 em madeiar... n é mt grossa?
7. • Paulo Correia
   • 11 março 2009 ^editado

    # 27

   O apartamento é onde? Pela zona consegue-se (ás vezes, saber o método de construção?
   
   

   Colocado por: nomicq uma parde de 25 em madeiar... n é mt grossa?

   
   Pela planta que deixou em cima, não me parece que seja totalmente em tijolo maciço, mas sim um edifício com construção no sistema de gaioleiro, uma adulteração do sistema original, geralmente de fraca qualidade. É uma sistema existente nas Avenidas Novas, por ex, e que representa o pior que nós temos. Se for o caso e ainda por cima, lhe forem retirar paredes.....
   
   Se quiser ler alguma coisa sobre o sistema de gaiola original: http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ncr/de_civil/2000_Ramos_Lourenco.pdf
   
   Sistema em gaiola pombalina
   Sistema em gaioleiro género Pato bravo

   Estas pessoas agradeceram este comentário: lobito
8. • nomic
   • 12 março 2009

    # 28

   e junto ao cemiterio do alto de são joao no bairro lopes
   
   Ajuda?!?!
9. • nomic
   • 12 março 2009

    # 29

   mas a minha casa sera ainda em gaiola pombalina?
   julgo que o prédio é de 1939... pelo menos é o q tenho escrito em todos os documentos!
10. •  
      Luis K. W.
    • 12 março 2009

     # 30

    Pelo que disse o Paulo, e eu suspeito que seja o caso, o tipo de construção é coisa "armada em" gaiola pombalina.
    
    Como já lhe disse, o facto de o prédio ter sido registado em 1939 pode não querer dizer grande coisa, mas admito que seja dessa época.
    O período entre-as-duas-guerras deverá ter sido quando se construiu pior em Lisboa.
    
    No princípio do século passado havia manifestações de rua contra a má qualidade da construção nessas zonas (Av Almirante Reis e arredores). Houve prédios que ruiram por dentro mal começavam a ser ocupados pelos moradores, etc.
    Hoje há quem queira «preservar» a porcaria que se fez há quase 100 anos...
    
    É como se, daqui a 60 anos, ainda houvesse quem quisesse preservar o bairro Portugal Novo, perto das Olaias (salvo erro, uma «obra» do premiadíssimo arquitecto Sisa Vieira). Para mim, aquilo era IMPLODIDO JÁ!
11. • nomic
    • 12 março 2009

     # 31

    ou seja comprei um predio que foi feito na pior altura possivel??
    ou seja a contrução daquilo é uma porcaria :(???? :'(
12. •  
      FD
    • 12 março 2009

     # 32

    Colocado por: Luis K. W.É como se, daqui a 60 anos, ainda houvesse quem quisesse preservar o bairro Portugal Novo, perto das Olaias (salvo erro, uma «obra» do premiadíssimo arquitecto Sisa Vieira). Para mim, aquilo era IMPLODIDO JÁ!

    
    O Luis se calhar está a confundir a obra com os habitantes...
    
    (comentário politicamente incorrecto, pouco próprio da minha função por aqui, mas que se lixe)

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W.
13. •  
      Luis K. W.
    • 12 março 2009

     # 33

    Colocado por: PauloCorreiaOra as ondas de sismo propagam-se na horizontal.

    É verdade (Excepto quando o epicentro estiver debaixo dos nossos pés).
    O que quer dizer que, num tremor de terra normal, os prédios abanam mais nos andares superiores que nos andares inferiores.
    O sistema de gaiola destina(va)-se a dar solidez às paredes, de forma a absorver a energia de uma parte desses abanões horizontais. Portanto, ao substituir as "gaiolas" do R/C por pórticos estamos a beneficiar o conjunto do prédio.
14. •  
      Luis K. W.
    • 12 março 2009

     # 34

    Colocado por: nomicou seja comprei um predio que foi feito na pior altura possivel??
    ou seja a contrução daquilo é uma porcaria :(???? :'(

    
    Há 3 critérios fundamentais num investimento imobiliário: locallização, localização e localização (sr. Hilton dixit).
    Não se impressione com o que estamos a dizer. Você vai fazer umas obras que vão reforçar a estrutura da casa, e pô-la toda bonitinha. Daqui a uns anos vende-a e constrói o seu palácio. Nessa altura cá estaremos para lhe dizer que comprou o seu terreno num leito de cheia, ou num antigo aterro de material radioactivo. Não se preocupe. ;-)
15. •  
      Pedro Barradas
    • 12 março 2009

     # 35

    Colocado por: Luis K. W.
    Não se impressione com o que estamos a dizer. Você vai fazer umas obras que vão reforçar a estrutura da casa, e pô-la toda bonitinha. Daqui a uns anos vende-a e constrói o seu palácio. Nessa altura cá estaremos para lhe dizer que comprou o seu terreno num leito de cheia, ou num antigo aterro de material radioactivo. Não se preocupe. ;-)

    
    LOLOL....
16. •  
      Luis K. W.
    • 12 março 2009

     # 36

    Colocado por: FD

    Colocado por: Luis K. W.É como se, daqui a 60 anos, ainda houvesse quem quisesse preservar o bairro Portugal Novo, perto das Olaias (salvo erro, uma «obra» do premiadíssimo arquitecto Sisa Vieira). Para mim, aquilo era IMPLODIDO JÁ!

    
    O Luis se calhar está a confundir a obra com os habitantes...

    De maneira nenhuma, FD. Aquele Bairro e aquela "arquitectura" são um insulto! Faz lembrar uma penitenciária! Os acessos estão todos metidos para dentro, e há apenas pequenas janelas viradas para o exterior.
    Aquilo só pode fomentar a segregação dos moradores no bairro em relação às redondezas.
    Como as casas são à borla, se o pessoal não cabe dentro dos apErtamentos, não há problema. «Pendura-se» um anexo na fachada! E estes anexos vão crescendo uns em cima dos outros, pela fachada acima. Fica «lindo»!
    As autoridades já deviam ter tomado posse administrativa daquilo (nem percebo como não o fizeram!) e deitado tudo a baixo.
17. • nomic
    • 12 março 2009

     # 37

    estou a comprar a minha primeira casa... e devo dizer-vos que estes comentários após ter assinado o ^CPCV n ajudam em nada...
    
    eu qt a localização pesquisei, e a construção que me falaram destes prédios é que era de alvenaria e placa...
    lnec
    lnec 1
    
    por isso estou a ficar deveras preocupado com tudo isto...
18. •  
      Luis K. W.
    • 12 março 2009

     # 38

    nomic
    Está a ver? Se calhar estamos todos para aqui a fazer conjecturas erradas...
    
    Ah! E não se esqueça de falar connosco antes de comprar o terreno quando for construir o tal palácio! :-)
    
    (aqui entre nós, «alvenaria e placa» também não chega aos calcanhares da segurança da um bom «pilar-viga-placa em betão armado»).
19. • nomic
    • 12 março 2009

     # 39

    klaro, mas comprar um andar em lisboa em betão armado com un 65m2 area util + quintal com 30m2 por 94 000... n encontro..
    
    assim que me sair o euro-milhos, prometo que vos contracto como consultores, construtores, etc para o meu palácio ;)

    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W.
20. •  
      FD
    • 12 março 2009

     # 40

    Colocado por: Luis K. W.De maneira nenhuma, FD. Aquele Bairro e aquela "arquitectura" são um insulto! Faz lembrar uma penitenciária! Os acessos estão todos metidos para dentro, e há apenas pequenas janelas viradas para o exterior.

    
    Se for como um bairro que há lá para cima para o Norte também desenhado por ele (Bairro da Bouça, Porto?), isso acontece porque ele queria fomentar a vivência entre os vizinhos, uma espécie de pátio à antiga, como existe em algumas zonas históricas lisboetas, mas mais aberto e luminoso.
    No Chiado fez a mesmíssima coisa, com aqueles pátios internos. Ao princípio foi um fiasco, mas já li por aí que agora começa a dar resultado e esses pátios estão "cheios de vida". Se é verdade ou não, não sei, porque não tenho passado pelo Chiado em hora de expediente.
    Por esse bairro, só passo ao longe. A minha mulher trabalha aí perto, na Prof. Mira Fernandes, daí que não o conheço por dentro, mas conheço bem as imediações e os habitantes...