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  1.  # 1

    Boa tarde
    Venho aqui registar a minha revolta quanto à situação que atualmente estou a viver. Em julho de 2012 deixei de conseguir cumprir com os créditos que tinha contraído por problemas de saúde, devido ao encarecimento da vida e por ter sofrido um corte de quase 300 euros no vencimento em consequência de ser funcionária pública. Dado que o Estado entende que as suas obrigações quanto ao pagamento das suas dívidas são prioritárias às minhas, eu tive de deixar de pagar as minhas para contribuir para resolver uma crise que é da responsabilidade de todos os portugueses (ou de quem roubou por eles) e não só minha. Após o 1º mês de incumprimento, entrei de imediato em contacto com os credores para renegociar as dívidas, pedindo inclusive ajuda à Deco. Encontrei total indisponibilidade para tal por parte dos credores. Dado que os meses iam passando sem qualquer resultado a não ser a pressão dos telefonemas intermináveis para o telemóvel e para o local de trabalho, contratei um advogado para me ajudar e avançamos com um pedido de renegociação da dívida com plano de pagamentos em tribunal. Recusaram e não tive opção senão declarar-me insolvente. A minha dívida não chega aos 25 mil euros e, por conseguinte, nunca deveria ter chegado ao tribunal e gerar, assim, despesa para os contribuintes, assim como aumentar a minha dívida. Como se não fosse suficientemente grave esta tortura psicológica que tenho vivido, e as despesas decorrentes deste processo, acabei de saber que não tenho direito a exoneração do passivo. Sinto-me a explodir de revolta por esta injustiça pois fiz de tudo, e atempadamente, para resolver esta situação de forma honesta. Foram os credores (bancos) que sempre recusaram e, pelos vistos, ganharam enquanto eu fui "condenada" a pagar a dívida integralmente sem ter direito ao perdão do remanescente da dívida ao fim de 5 anos como o C.I.R.E. prevê. Fiz recurso e aguardo a decisão, mas estou praticamente determinada a ir embora deste país onde só os criminosos e vigaristas conseguem viver. Inclusive, pondero a possibilidade de renunciar à nacionalidade portuguesa pois não me sinto mais ligada a este país que sempre me tratou mal. Alguém me sabe dizer que consequências podem advir de abandonar o país durante um processo de insolvência e se tal me pode impedir de solicitar a renúncia à nacionalidade portuguesa? Não fujo por não querer pagar as minhas dívidas pois sempre fui uma pessoa honesta, mas por me sentir profundamente injustiçada num país onde os que devem milhões sabem como não pagar nem um cêntimo e os que, como eu, devem uma mísera quantia têm de pagar tudo até ao último cêntimo. Obrigado
  2.  # 2

    Para renunciar à nacionalidade Portuguesa se calhar teria de obter outra... digo-o apesar de não perceber nada disto.

    Sair do país com um processo a ocorrer talvez não seja a melhor ideia, mas mais uma vez eu não sou advogado, só estou a dizer o que parece-me lógico.

    Boa sorte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  3.  # 3

    eu tive de deixar de pagar as minhas para contribuir para resolver uma crise que é da responsabilidade de todos os portugueses (ou de quem roubou por eles)

    Vamos todos embora, assim também não pagamos a sua dívida...

    Arranje mas é 1 plano de pagamentos bem feito e vá resolvendo/pagando isso aos poucos..
  4.  # 4

    uma crise que é da responsabilidade de todos os portugueses (ou de quem roubou por eles)


    já parece os políticos a falar..
  5.  # 5

    A minha dívida não chega aos 25 mil euros


    Suponho que foram os "fantásticos" créditos ao consumo, certo?
  6.  # 6

    Sr. vz1984:

    1º) é por causa de pessoas como o Sr. que sinto ainda mais vontade de abandonar este país para não ter o desprazer de lhe chamar compatriota;
    2º) se tivesse lido o meu texto com algum cuidado antes de precipitar a criticar o que desconhece teria percebido que já foi tentado o plano de pagamentos sem sucesso;
    3º) não se preocupe porque não vai pagar as minhas dívidas porque eu devo a entidades bancárias e não ao Sr.;
    4º) pelo contrário, é antes o Sr. que me deve a mim porque foi por causa dos sucessivos cortes no meu vencimento que o Sr. não pagou mais IVA para além dos 23%;
    5º) quanto ao adjetivo "fantástico" agradeço que o guarde para aplicar a sua pessoa porque acabou de dar um exemplo de que o merece pelo sentimento de humanidade que evidencia pelo seu semelhante.
    Concordam com este comentário: Pedro_Jorge
  7.  # 7

    Então pire-se daqui para fora que cá ficamos nós a pagar as suas dividas e de muitos outros. Menos uma FP é uma poupança para todos nós.
  8.  # 8

    Pois Carvai, mas também pode ser menos uma funcionária de algum serviço público que você use. Depois não se queixe que os distos serviços sejam demorados...

    No meu serviço somos cada vez menos e o trabalho é cada vez mais!
    Concordam com este comentário: nielsky, treker666, de jesus mendes, jorgealves, Sabrina, Pedro M.F.Lima
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  9.  # 9

    1º) é por causa de pessoas como o Sr. que sinto ainda mais vontade de abandonar este país para não ter o desprazer de lhe chamar compatriota;

    Por mim pode ir já hoje...

    2º) se tivesse lido o meu texto com algum cuidado antes de precipitar a criticar o que desconhece teria percebido que já foi tentado o plano de pagamentos sem sucesso;

    Mude3 de advogado/a, esse só anda a comer-lhe as migalhas que ainda tem.

    3º) não se preocupe porque não vai pagar as minhas dívidas porque eu devo a entidades bancárias e não ao Sr.;

    Então de deve, o melhor é pagar, você só vê para 1 lado, quando o dinheirinho "caiu" na sua conta você não o mandou para trás...


    4º) pelo contrário, é antes o Sr. que me deve a mim porque foi por causa dos sucessivos cortes no meu vencimento que o Sr. não pagou mais IVA para além dos 23%;

    Olha-me esta... agora sou eu que lhe devo dinheiro, muito bem...

    5º) quanto ao adjetivo "fantástico" agradeço que o guarde para aplicar a sua pessoa porque acabou de dar um exemplo de que o merece pelo sentimento de humanidade que evidencia pelo seu semelhante.

    Obrigado pelo elogio...

    PAGUE MAS É O QUE DEVE, PARA VER SE NÃO VAIS MAIS NENHUM BANCO A FALÊNCIA POR CAUSA DE PESSOAS E ENTIDADES COM A SENHORA...
  10.  # 10

    Lamento pelo responsável deste fórum, mas vou remover-me deste fórum porque não vim aqui para ser insultada. O nível de linguagem, e o ódio que por aqui se destila, mostra o país que se chama Portugal.
  11.  # 11

    Você é que insultou 10 milhões de portugueses ao vir para cá dizer que deve 25000€ a instituições bancarias, e quer "fugir" de cá para não ter que os pagar!

    O nível de linguagem, e o ódio que por aqui se destila, mostra o país que se chama Portugal.

    Será que ainda não percebeu que o problema é seu, e não deste fórum nem de Portugal?
  12.  # 12

    Esta coisa de porem os funcionarios publicos contra o resto da populaçao nao vai muito longe, esse discursso ja tem aqui em Franca Alguns anos, é a coisa mais indecente que pode existir, tera sempre de haver funcionarios publicos em qualquer Pais!
    E certo que com o discursso que vejo aqui sobre este assunto é uma vergonha
    Nao se deixem iludir com discurssos destes pa!
    Concordam com este comentário: treker666, jorgealves
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  13.  # 13

    E vice-versa de jesus mendes, garanto-lhe que não é muito comum FP com discursos de ódio com os restantes mortais, já o contrário é algo que está banalizado. Por exemplo eu neste fórum já li coisas que nunca pensei que pessoas minimamente bem formadas pudessem sequer pensar.

    Em relação ao dinheiro que a revoltada disse que foi-lhe roubada... foi sim senhor, mas pelo governo que assim o decidiu.
    Concordam com este comentário: jorgealves, Casa1980
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  14.  # 14

    O que me cansa nos FP é o choradinho de terem perdido 5 ou 10% do que ganhavam e estão-se maribando para as centenas de milhar que perderam 100% do que ganhavam e perdem as casas onde habitam e não os carrinhos ou as férias nas Caraíbas.
    Concordam com este comentário: Casa1980
    • jafn
    • 9 agosto 2014

     # 15

    O vz1984 deve ser agente de execução com certeza, pois pode ser que um dia o feitiço se volte contra o feiticeiro, pois eu já vi de tudo nesta vida e ela dá muitas voltas, e nunca se deve dizer que dessa agua não beberei. (atenção não tenho nada contra ninguém, nem com devedores nem com credores), mas....
    Concordam com este comentário: Sabrina, Pedro M.F.Lima, Pedro_Jorge, revoltada
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  15.  # 16

    Olhe fuja para outro pais e para começar peça um credito e não o pague para ver o que lhe acontece!!Eu estou fora do pais e penso bem o fato de se estar a queixar de o pais não ser justo para consigo, mas não pense que nos outros paises não acontece o mesmo!
  16.  # 17

    A Revoltada quer pagar mas a instituição a quem deve não aceita que pague com um plano mais de acordo com as suas possibilidaes neste momento já que lhe cortaram ao ordenado. Ela quando pediu o crédito concerteza que não adivinhava que lhe iriam cortar ao ordenado. A instuição credora devia aceitar o plano porque há-de ter muitos outros créditos a irem pela água abaixo. Abandonar o país não é a solução porque no futuro pode-lhe trazer problemas maiores.
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, jorgealves, Pedro M.F.Lima
    Estas pessoas agradeceram este comentário: revoltada
  17.  # 18

    Agradeço, branco.valter, a sua defesa.

    De facto, eu não estou revoltada contra os portugueses em geral, nem nunca alimentei o ódio contra os privados. Pelo contrário, lamento o ódio que alguns privados têm contra nós. Enquanto isso, a cúpula política e financeira vai-se divertindo com este ódio porque lhes encobre os desvarios e roubos contra a população. E é contra esses que o ódio devia ser canalizado e não contra aqueles que se esforçam por trabalhar e ser honestos.
    Quando eu vim a este fórum vim apenas pedir esclarecimentos relativamente a uma situação que me está a revoltar pela injustiça que contém. Eu não quero fugir deste país para não pagar dívidas porque, se assim fosse, já tinha abandonado o país há 2 anos atrás, mesmo sendo já efetiva na função pública. Se eu abandonar este país, vou perder todos os direitos que conquistei em 22 anos de serviço, que representa muito mais do que a dívida que tenho. E, nem sequer pedi a rescisão amigável quando poderia tê-lo feito.
    Eu ando há dois anos a tentar encontrar uma forma de pagar a minha dívida fora e em tribunal, com custos elevadíssimos com advogados e despesas judiciais, os quais já seriam suficientes para pagar uma quarta parte da minha dívida. Tentei de tudo e os bancos, obstinada e descaradamente diziam-me " que preferiam ir a tribunal pois sempre tinham a garantia do meu salário de funcionária pública". No entanto, tenho conhecimento de pessoas a quem eles perdoaram até 50% da dívida porque não tinham a garantia de um salário de funcionário público. Ou seja, estou a ser penalizada por ser funcionária pública como se já não chegasse tudo a que temos sido sujeitos nos últimos anos...
    Portanto, eu nunca pretendi não pagar a minha dívida, apenas me sinto revoltada por ter sido penalizada com uma sentença em tribunal- que contraria o que a lei diz- apesar dos meus esforços e boa fé em pagar a dívida contrariamente aos bancos que agiram sempre de má-fé. Ou seja, neste momento não acredito mais na justiça deste país e daí a minha vontade de o abandonar e não de não pagar as dívidas.
    Além disso, eu fui sempre uma cidadão exemplar sem antecedentes criminais, que pagou os seus estudos, inclusive os universitários com a remuneração do seu trabalho para não sobrecarregar os meus pais que são gente humilde. Saí da universidade com a melhor classificação da minha turma, conseguida com muitas diretas para poder estudar visto que trabalhava durante o dia. Tornei-me funcionária pública para servir o meu país numa atividade de que sempre gostei e onde obtenho classificações de muito bom e excelente. Portanto, se eu for embora, é o país que vai perder, não eu!
    Quanto às razões pelas quais contraí empréstimos, inferiores aos que a maioria das pessoas deve por uma casa e/ou um carro (eu ando de transportes públicos), ninguém conhece a minha vida para criticar posso dizer que tenho pais humildes a quem ajudo, para além de um irmão deficiente que recebe uma vergonhosa pensão de invalidez. Desejo que Deus não recompense quem me critica com aquilo que tenho vivido e com as razões pelas quais tive de contrair empréstimos.
    E, quanto ao Bes, não foi por minha causa que ele caiu porque não lhes devo nada e até podia visto que já trabalhei para um dos administradores, que facilmente me concederia um empréstimo, mas, como sempre na minha vida, optei por conseguir tudo pelos meus próprios meios e não por cunhas!!!
    Tenham vergonha de criticar aquilo que desconhecem!!!
  18.  # 19

    ainda cresci com a celebre frase "queres trabalho seguro trabalha para o estado"

    eu já trabalhei para o estado, e sei as "regalias" que esta gente tem, 7 horas de trabalho/dia, 12 euros/mes para a ADSE, e quando lhe doí o dedo do pé, clinica com eles, entram para os quadros, muitos é por cunha, e para fazerem um corte de 300 euros, quanto recebe agora? 1700 euros/mes?

    se querem igualdade, que fiquem sem ADSE, Trabalhem 8 horas, e sejam competentes.

    temos excesso de funcionários públicos, que querem??? que nos matemos a trabalhar para os manter??
    a culpa não é do estado, é dos governos todos.

    tenho pena de mim e da minha geração que nunca tivemos oportunidade que alguns tiveram, muitos professores com a 4 classe e hoje ganham 2000 de reforma, quem paga isto??
    são precisas 10 pessoas a descontar por mês para pagar 1 coitadinho destes....

    se não estão bem arrisquem como muitos aqui, abram uma loja e trabalham por conta propria, deixem de ser mamoes
    Concordam com este comentário: fiat_uno, rnja4Real, 1234, Casa1980
  19.  # 20

    Colocado por: CarvaiO que me cansa nos FP é o choradinho de terem perdido 5 ou 10% do que ganhavam e estão-se maribando para as centenas de milhar que perderam 100% do que ganhavam e perdem as casas onde habitam e não os carrinhos ou as férias nas Caraíbas.


    Obrigado Carvai, ainda bem que o meu caro sabe o que vai-me na alma, ainda bem que não tenho uma irmã emigrada graças a esta crise, ainda bem que eu não sei o que é tê-la do outro lado do monitor a dizer que a casa onde está é uma porcaria e que tem medo pela sua segurança pessoal, ainda bem!...
    Concordam com este comentário: treker666, revoltada
 
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