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  1.  # 1

    Boa noite.

    Estive à procura de apartamento e agora que encontrei, vou enviar documentação para o banco para ver se aprovam o crédito (100% do valor da avaliação). Sei que o banco que tem acordo com a construtora recomenda que se faça o seguro de vida para o credito a habitação no próprio banco para baixar o SPREAD.

    Tendo eu uma doença crónica (HIV - neste momento com a carga vírica a praticamente zero) e tendo idade de 31 anos e vou pedir cerca de 128 000€, será que o banco aprova o empréstimo?? Ou será que o banco não aprova?? Estou até com medo de ir ao banco e preencher o questionário clinico. Não sou de mentir nem tenho jeito para isso...poderia dizer no questionário que não tenho HIV mas se um dia acontecer alguma coisa relacionada com isto, irão pedir um relatório médico e aí a seguradora recusa de imediato o pagamento ao banco, não é? E nesse caso o que acontece?

    Podem-me ajudar.
    Obrigado pela ajuda
  2.  # 2

    Penso que ajudaria se juntasse um relatório médico referindo a reduzida carga vírica.

    Espero q corra tudo OK!
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  3.  # 3

    Deve ser uma pergunta idiota mas cá vai: E a hipótese de fazer o crédito em nome de um familiar?
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  4.  # 4

    Eu creio que a partir dos 30 anos as seguradoras exigem exames medicos (pelo menos o meu credito anterior que fiz antes dos 30, disseram-me que como tinha menos de 30 anos estava "safo" dos exames medicos, mas agora com 31 ja terei que os fazer).
    Não sei se inclui exame de HIV.
    Boa sorte!
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  5.  # 5

    eu comprei casa com 32 , na altura apos o questionário entregue disseram que tinha de marcar exames, mas depois desistiram como tinha 10 kg acima do normal (tabela) atribuiram fator de risco para subir cerca de 2,50 ao valor mensal...

    tem sempre a faca e o queijo na mao.

    Acredito que no seu caso aproveitem para dificultar, mas acima tem duas opçoes que podem ser viaveis.

    Ou se tiver abertura com o seu gestor de conta ou algum amigo/amiga num banco ou seguradora faça a pergunta para saber com que linhas se vai cozer.
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  6.  # 6

    Agradeço os vossos comentários...

    Estou assustado e o que é certo é que tenho de preencher o questionário clinico pois tenho menos de 45 anos e o valor solicitado ao banco é superior a 50 000€. Exames julgo que não será obrigatório mas dizendo que tenho HIV o banco ficará de imediato com o pé atrás e pode não conceder o empréstimo.

    Não queria estar a incomodar os meus familiares mais próximos para serem eles a pedirem o crédito pois eles próprios também estão a pagar as suas casas.

    Não conheço ninguém no banco (e muito menos no banco com a qual a construtora tem protocolo) daí que não tenho abertura para falar sobre o facto de ter HIV. Sendo honesto e sincero no questionário, vão colocar entraves ou até mesmo não conceder o crédito :(

    Se omitir poderei ter consequências no futuro ou até trazer consequências para os meus fiadores? Alguém me pode ajudar, por favor...
    Estou assustadíssimo...
  7.  # 7

    Colocado por: opensadorSe omitir poderei ter consequências no futuro ou até trazer consequências para os meus fiadores?

    Pense nas possíveis consequências de omitir esse facto.
    Um dia morre por causa do hiv: Se a seguradora descobrir que foi enganada, não irá pagar a casa e terão que ser os fiadores a pagar a dívida.
    Se conseguir crédito sem fiadores, talvez seja preferível omitir, se tiver fiadores, convém que estejam devidamente informados.
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  8.  # 8

    podem acontecer vários cenários:
    se está pedir o crédito sozinho, o pior que pode acontecer é recusarem-lhe o seguro de vida e consequentemente recusarem-lhe o crédito.
    também pode acontecer concederem-lhe o seguro excluindo a morte por HIV ou seja, o seguro cobre a morte por todos os motivos exceto se falecer por algo derivado direta ou indiretamente do HIV (e aí vão pedir-lhe fiadores)
    também pode acontecer aceitarem fazer o seguro com cobertura para o seu quadro clínico completo e agravarem-lhe o prémio para 4 ou 5 vezes o valor que pagaria se fosse considerada uma pessoa saudável (a CGD é exímia a agravar prémios de seguro)
    se estiver a pedir o crédito em conjunto com outra pessoa, o banco pode ser "bonzinho" e dispensa-lo do seguro, se a outra pessoa fizer seguro de vida.

    é injusto ser "portador de uma doença ou de uma patologia crónica" porque não se é doente mas as seguradoras tratam-nos como se já estivéssemos mortos e muitas delas recusam fazer seguro e algumas pessoas nem conseguem comprar casa por causa disso.
    é a sociedade capitalista e injusta em que vivemos...
    Concordam com este comentário: eu, JPN761
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  9.  # 9

    já agora caro opensador, é portador de alguma incapacidade reconhecida pelo delegado de saúde?
    se sim, é igual ou superior a 60%?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: opensador
    •  
      Tyrande
    • 9 outubro 2014 editado

     # 10

    Hmm..só um preciosismo..
    Ninguém morre de HIV. O vírus em si não mata.
    As pessoas morrem si de qualquer outra infecção contraída, uma vez que o HIV deixa o sistema imunitário KO.

    Alguém com HIV pode morrer até devido a uma simples gripe... (e no entanto tantos morrem de gripe ser terem HIV...enfim)
    Concordam com este comentário: palmstroke, loverscout, JPN761, anatrindade, opensador
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  10.  # 11

    Colocado por: TyrandeHmm..só um preciosismo..
    Ninguém morre de HIV. O vírus em si não mata.
    As pessoas morrem si de qualquer outra infecção contraída, uma vez que o HIV deixa o sistema imunitário KO.

    Alguém com HIV pode morrer até devido a uma simples gripe... (e no entanto tantos morrem de gripe ser terem HIV...enfim)


    é verdade.
    mas diga isso às seguradoras.
    sabe que elas agarram-se até a uma micose...
    ainda por cima portadores de HIV ou transplantados que tomam imunossupressores...
    As seguradoras arranjam logo maneira de justificar que a pessoa morreu de uma simples gripe porque o sistema imunitário já estava deficitário porque a pessoa já era portadora do HIV ou tomavam imunossupressores e assim justificam-se para não pagar nada às pessoas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: opensador, VitorMSA
  11.  # 12

    ando aqui á procura da legislação, mas agora nao encontro.... tenho ideia de ja ter havido um banco e uma seguradora condenados por terem recusado fazer um seguro de vida e respectivo empréstimo depois de saberem que o individuo era portador de HIV....(por descriminação, acho)

    relativamente aos exames medicos, depende de banco para banco, ha bancos que exigem os exames para emprestimos acima de 200 mil euros, outros acima dos 250 mil euros..... ate estes valores, nao costuma ser exigido exames medicos, apenas o preenchimento da ficha!
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  12.  # 13

    mas nada como questionar o Instituto de seguros de portugal!
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  13.  # 14

    Colocado por: loverscoutando aqui á procura da legislação, mas agora nao encontro.... tenho ideia de ja ter havido um banco e uma seguradora condenados por terem recusado fazer um seguro de vida e respectivo empréstimo depois de saberem que o individuo era portador de HIV....(por descriminação, acho)

    relativamente aos exames medicos, depende de banco para banco, ha bancos que exigem os exames para emprestimos acima de 200 mil euros, outros acima dos 250 mil euros..... ate estes valores, nao costuma ser exigido exames medicos, apenas o preenchimento da ficha!



    Tenho 37 anos, sou transplantada há 18 (uma das mais "antigas" do país), tomo imunossupressores e nunca tive qualquer problema com o transplante (complicações ou ameaças de rejeição) e faço uma vida perfeitamente normal. Trabalho e faço os meus descontos. Este ano pedi crédito habitação para deficientes no valor de 115mk + 30mk para obras e preenchi a ficha para o seguro de vida onde NÃO omiti rigorosamente nada, e a seguradora exigiu: relatório médico detalhado passado pela médica assistente, explicando do motivo do transplante e a condição atual, a lista detalhada da terapêutica atual e os resultados das últimas análises. Mesmo assim, mandaram-me fazer novas análises e ecografias na clínicas "deles". Resultado: RECUSARAM fazer-me o seguro de vida. O banco acabou por me dispensar do seguro de vida porque o meu marido fez seguro de vida.

    Há 12 anos atrás pedi um crédito habitação em regime geral para 90mk e quando preenchi a ficha também não omiti nada. Não me pediram relatórios, nem exames, nem coisa nenhuma e concederam-me o seguro excluindo todas as doenças declaradas na ficha à data da subscrição do seguro.

    Então porque não o fizeram agora? Porque era um crédito para deficientes? Entretanto pesquisei e soube que há "N" pessoas com incapacidade igual ou superior a 60% que pede crédito para deficientes e que não consegue por causa do seguro.

    Loverscout, tenho curiosidade em saber mais sobre esse alegado caso de descriminação. As exigências os exames de saúde não dependem dos bancos, dependem das seguradoras. A legislação agora é diferente e obriga os bancos a aceitar que o cliente escolha livremente a seguradora que quer e não a seguradora do mesmo grupo do banco. O problema é que os bancos não nos dão muito tempo durante o processo do crédito habitação para o cliente andar de seguradora em seguradora a tentar conseguir aprovação de alguma delas.
    Creio que a opção passa por tentar um seguro de vida "não hipotecário" (pós crédito), em que o beneficiário possa ser o cônjuge ou os descendentes diretos ao invés do banco, e deixar testamento preparado, de modo a assegurar que depois de morrer, pelo menos parte da divida do crédito ao banco seja amortizada...
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  14.  # 15

    se numa simulação dispensar fiadores arriscaria numa pequena omissão...


    anatrindade de momento os bancos fecharam torneiras a creditos... também pode explicar a diferença de há uns anos e agora, as taxas de juro baixas e o pouco rendimento (dizem eles) também nao ajuda.
    Conheço normas de um banco que mandaram avaliar sempre por baixo, logo a pessoa ou tem cerca de 15 a 30% do valor para dar de entrada ou não têm crdito aprovado!

    os bancos são todos muito bons na publicidade para "engarar" ou roubar dentro da lei são mesmo um espetaculo e nunca perdem :)

    as supervisoes so funcionam para pagar tachos de valores chorudos a amigalhaços :(
    Concordam com este comentário: anatrindade, opensador
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  15.  # 16

    Colocado por: anatrindade


    Tenho 37 anos, sou transplantada há 18 (uma das mais "antigas" do país), tomo imunossupressores e nunca tive qualquer problema com o transplante (complicações ou ameaças de rejeição) e faço uma vida perfeitamente normal. Trabalho e faço os meus descontos. Este ano pedi crédito habitação para deficientes no valor de 115mk + 30mk para obras e preenchi a ficha para o seguro de vida onde NÃO omiti rigorosamente nada, e a seguradora exigiu: relatório médico detalhado passado pela médica assistente, explicando do motivo do transplante e a condição atual, a lista detalhada da terapêutica atual e os resultados das últimas análises. Mesmo assim, mandaram-me fazer novas análises e ecografias na clínicas "deles". Resultado: RECUSARAM fazer-me o seguro de vida. O banco acabou por me dispensar do seguro de vida porque o meu marido fez seguro de vida.

    Há 12 anos atrás pedi um crédito habitação em regime geral para 90mk e quando preenchi a ficha também não omiti nada. Não me pediram relatórios, nem exames, nem coisa nenhuma e concederam-me o seguro excluindo todas as doenças declaradas na ficha à data da subscrição do seguro.

    Então porque não o fizeram agora? Porque era um crédito para deficientes? Entretanto pesquisei e soube que há "N" pessoas com incapacidade igual ou superior a 60% que pede crédito para deficientes e que não consegue por causa do seguro.

    Loverscout, tenho curiosidade em saber mais sobre esse alegado caso de descriminação. As exigências os exames de saúde não dependem dos bancos, dependem das seguradoras. A legislação agora é diferente e obriga os bancos a aceitar que o cliente escolha livremente a seguradora que quer e não a seguradora do mesmo grupo do banco. O problema é que os bancos não nos dão muito tempo durante o processo do crédito habitação para o cliente andar de seguradora em seguradora a tentar conseguir aprovação de alguma delas.
    Creio que a opção passa por tentar um seguro de vida "não hipotecário" (pós crédito), em que o beneficiário possa ser o cônjuge ou os descendentes diretos ao invés do banco, e deixar testamento preparado, de modo a assegurar que depois de morrer, pelo menos parte da divida do crédito ao banco seja amortizada...


    eu ando á procura.... tenho ideia de isso ja ter acontecido em Portugal, mas foi uma batalha ganha apenas nos tribunais (daquilo que me lembro)! assim que encontrar eu publico... (a nao ser que me esteja a confundir e tenha sido noutro país)
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  16.  # 17

    Colocado por: anatrindadejá agora caro opensador, é portador de alguma incapacidade reconhecida pelo delegado de saúde?
    se sim, é igual ou superior a 60%?


    Não...não tenho qualquer incapacidade! Felizmente... "farto-me" de trabalhar para ter uma vida confortável e sem grandes dificuldades em tempos difíceis como os que atravessamos.

    O meu sonho é poder comprar a casa... e acho que seria capaz de cumprir com as prestações pois trabalho não me falta (até ao momento ) e a questão do seguro de vida é a minha preocupação pois sem isso lá se vai o crédito habitação :(

    o que faço?
  17.  # 18

    Colocado por: loverscoutando aqui á procura da legislação, mas agora nao encontro.... tenho ideia de ja ter havido um banco e uma seguradora condenados por terem recusado fazer um seguro de vida e respectivo empréstimo depois de saberem que o individuo era portador de HIV....(por descriminação, acho)


    Não posso garantir, mas eu tb li essa notícia e tenho quase a certeza que foi na Dinheiro e Direitos, a revista da Deco. Experimente ligar para lá, só dão apoio jurídico a associados mas podem certamente dizer-lhe se o podem ajudar (e nesse caso compensaria fazer-se sócio). E contactar o Instituto de Seguros, como já sugeriram, tb é uma boa ideia.
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  18.  # 19

    Também sugiro o instituto de seguros.
    E se tiver que ser, pode pensar em mencionar uma entrevista à TVI, costuma ter um efeito laxante em muitas empresas menos humanizadas.
    Boa sorte
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  19.  # 20

    Colocado por: nunogouveiaTambém sugiro o instituto de seguros.
    E se tiver que ser, pode pensar em mencionar uma entrevista à TVI, costuma ter um efeito laxante em muitas empresas menos humanizadas.
    Boa sorte


    isso nao dá em nada....a nao ser em expor-se de uma forma cruel para ser crucificado pela sociedade! ou acha que vivemos num país onde as pessoas sao cultas relativamente ao HIV?


    PS: tou farto de procurar e ainda nao encontrei, mas nao desisti ainda....(em ultimo caso vou questionar os advogados aqui do banco que eles sabem de certeza)
    Concordam com este comentário: Sabrina
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