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  1.  # 1

    Só falta apanhar mais mil e quatrocentos destes (número irónico e inventado).
    Relembro que esta sanguessuga usava um esquema muito conhecido: comprar terrenos sem valor, esperar por um papel da camara/governo e encher o bolso.
    Neste caso, terrenos no "meio" do nada comprados a meia duzia de tostões, esperou que um papel do governo dissesse que uma nova infra-estrutura ia para lá perto e depois "vendeu" com os milhões de lucro.
    Para o "vender" usou o esquema mais recente, a que recorreram depois de ser óbvio que havia milhões de casas vazias no país: pedir um empréstimo para construir, com garantia desse mesmo terreno. Ora, o empréstimo está "garantido" com nada. O terreno não vale nada, porque obviamente nada se vai construir e portanto nunca o banco poderá vender o terreno ao preço da garantia.

    Enquanto as casas vendiam, o esquema era igual, em TODO O LADO, mas construía-se uma "urbanização" de mamarrachos com qualidade de lixo, para o pagode "sentir-se rico, com casa nova".

    Agora, com este condenado, só faltam os milhares de outros iguaizinhos por esse país fora, que se lambuzaram nos últimos 20 anos.

    Pelo menos que este parasita sirva para o povo Português perceber como lhe usaram o anus sem vaselina.
  2.  # 2


    Esta perversão dos recursos que impedem que vão directamente para a prisão. Ia para a prisão e entretanto recorria. Uma justiça que trata criminosos como pessoas de bem, nunca o será.



    Sim, essa história de os recursos suspenderem a aplicação de uma pena é mesmo estúpida, não é? Afinal, tendo em conta que o objectivo do recurso é (de forma simplista) avaliar se a sentença é justa e se a pena é adequada, porque raio haveria um recurso de impedir o início do cumprimento da pena?

    Santa ignorância..
  3.  # 3

    Qual a necessidade do insulto após uma opinião contrária?
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 2 dezembro 2014 editado

     # 4

    Colocado por: luisvvSim, essa história de os recursos suspenderem a aplicação de uma pena é mesmo estúpida, não é?

    Por acaso eu na minha visão de leigo, até acho que é. Posso não ter formação jurídica, mas tenho senso comum e tenho direito à minha opinião. Por isso, mesmo correndo o risco de ser apelidado de ignorante, cá vai:

    Suspender sempre a decisão do tribunal de primeira instância, é admitir que esses tribunais são muito falíveis, pelo que é necessário um juízo de uma entidade superior.

    Para mim, fazia mais sentido admitir que a maior parte das decisões dos tribunais de primeira instância são corretas, ou seja, iniciar imediatamente a pena após o fim do processo na primeira instância.

    Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso. Mas... espera aí... não é exatamente o que acontece com a prisão preventiva?

    Onde está a coerência?
    Concordam com este comentário: pedromdf
    • eu
    • 2 dezembro 2014

     # 5

    Mais uma nota de leigo: por vezes tenho a sensação que a complexidade na justiça existe para dar bons empregos a certos agentes da justiça, principalmente advogados, e para safar quem pode pagar esses advogados.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  4.  # 6

    Colocado por: eupor vezes tenho a sensação que a complexidade na justiça existe para dar bons empregos a certos agentes da justiça, principalmente advogados, e para safar quem pode pagar esses advogados.


    e se fosse só na justiça ...
  5.  # 7

    Colocado por: eu
    Por acaso eu na minha visão de leigo, até acho que é. Posso não ter formação jurídica, mas tenho senso comum e tenho direito à minha opinião. Por isso, mesmo correndo o risco de ser apelidado de ignorante, cá vai:

    Suspendersemprea decisão do tribunal de primeira instância, é admitir que esses tribunais são muito falíveis, pelo que é necessário um juízo de uma entidade superior.

    Para mim, fazia mais sentido admitir que a maior parte das decisões dos tribunais de primeira instância são corretas, ou seja, iniciar imediatamente a pena após o fim do processo na primeira instância.

    Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso.Mas... espera aí... não é exatamente o que acontece com a prisão preventiva?

    Onde está a coerência?
    Concordam com este comentário:pedromdf


    Emitir uma opinião pessoal neste forum e ser confrontado com uma opinião contrária, não tem nada de incomodativo, é a base da troca de opiniões. Agora essa opinião contrária vir sempre acompanhada de insulto não é a mesma coisa. Reportei a situação, mas penso que não tem qualquer efeito, até porque o forista em causa usa e abusa dessa faculdade.
  6.  # 8


    Qual a necessidade do insulto após uma opinião contrária?




    Emitir uma opinião pessoal neste forum e ser confrontado com uma opinião contrária, não tem nada de incomodativo, é a base da troca de opiniões. Agora essa opinião contrária vir sempre acompanhada de insulto não é a mesma coisa. Reportei a situação, mas penso que não tem qualquer efeito, até porque o forista em causa usa e abusa dessa faculdade.


    Importa-se de me mostrar exemplos de insultos do "forista em causa"?
  7.  # 9


    Suspendersemprea decisão do tribunal de primeira instância, é admitir que esses tribunais são muito falíveis, pelo que é necessário um juízo de uma entidade superior.

    Sim, é verdade. E espanto dos espantos, os tribunais inferiores são mesmo muito falíveis. Há 2 ou 3 anos, mais de 25% dos recursos tinham provimento total e 11% provimento parcial.



    Para mim, fazia mais sentido admitir que a maior parte das decisões dos tribunais de primeira instância são corretas, ou seja, iniciar imediatamente a pena após o fim do processo na primeira instância.

    Portanto, para ganhar nada, acha preferível correr o risco de errar e punir erradamente em pelo menos 1 de cada 3 casos.


    Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso.Mas... espera aí... não é exatamente o que acontece com a prisão preventiva?
    Onde está a coerência?


    A prisão preventiva, embora tenda a ser vista como castigo, é uma medida cautelar. Mesmo assim, é usada e abusada. Não faz sentido sequer, excepto em situações limite, de flagrante delito em crimes violentos.

    Mas não deixo de registar com surpresa a leveza com que lhe sai esse "Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso", esquecendo que na verdade isso iria subverter o propósito do recurso, negando ao seu autor um direito fundamental.
    • mog
    • 2 dezembro 2014 editado

     # 10

    Colocado por: luisvv
    Sim, é verdade. E espanto dos espantos, os tribunais inferiores são mesmo muito falíveis. Há 2 ou 3 anos, mais de 25% dos recursos tinham provimento total e 11% provimento parcial.



    Portanto,para ganhar nada,acha preferível correr o risco de errar e punir erradamenteem pelo menos 1 de cada 3 casos.



    A prisão preventiva, embora tenda a ser vista como castigo, é uma medida cautelar. Mesmo assim, é usada e abusada. Não faz sentido sequer, excepto em situações limite, de flagrante delito em crimes violentos.

    Mas não deixo de registar com surpresa a leveza com que lhe sai esse"Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso",esquecendo que na verdade isso iria subverter o propósito do recurso, negando ao seu autor um direito fundamental.


    Abstraindo-me de casos em concreto, para mim faz todo o sentido que, se o juiz tiver fundadas razões para acreditar que:
    a) há perigo de fuga;
    b) há perigo de continuar o crime;
    c) há perigo de destruição de provas;

    então faz sentido decretar prisão preventiva.

    Claro que a defesa pode sempre recorrer (penso eu) se achar que as razões/fundamentos do juiz não têm razão de ser.

    Mais uma coisa a respeito da "falibilidade" dos tribunais de 1ª instância: os n.º que refere (e que não contesto) dizem apenas às decisões que são objecto de recurso, e não ao total de decisões tomadas em 1ª instância.
    • eu
    • 2 dezembro 2014

     # 11

    Colocado por: luisvvE espanto dos espantos, os tribunais inferiores são mesmo muito falíveis. Há 2 ou 3 anos, mais de 25% dos recursos tinham provimento total e 11% provimento parcial.

    Se esses números estiverem certos, então isto é um escândalo. É um problema grave de incompetência que deve ser resolvido neste nível. Vocês aceitariam um professor que só ensinasse bem 2/3 da matéria? Vocês aceitariam um médico que falhasse num terço dos diagnósticos? Se esses números estiverem certos, isto é gravíssimo... e devia ser corrigido.

    Mas levanta um outro problema: se os juízes de primeira instância falham assim tanto, o que nos garante que os das instâncias superiores não falham também? Quantos níveis de recurso serão afinal necessários para garantir uma justiça... justa ?

    Colocado por: luisvvMas não deixo de registar com surpresa a leveza com que lhe sai esse"Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso",esquecendo que na verdade isso iria subverter o propósito do recurso, negando ao seu autor um direito fundamental.

    Se calhar não me expliquei bem: o que defendo é que decisão do tribunal de primeira instância seja imediatamente cumprida, mas o direito ao recurso continuaria a existir.

    Mas obviamente isto só faria sentido com uma taxa de erros na primeira instância muito baixa, na ordem de 2% ou 3%. Com taxas de 2 dígitos, tudo muda...
  8.  # 12

    (...) Claro que corríamos o risco de fazer sofrer inocentes até à decisão do tribunal de recurso. Mas... espera aí... não é exatamente o que acontece com a prisão preventiva? (...)

    E, se no caso, fôssemos nós próprios ou alguém da nossa família, também acharíamos correcto, não é verdade?... Claro que sim! Somos imparciais(?) até ao limite... A não ser que pensemos: Ora... tudo o que é fora de nós, não custa nada .
  9.  # 13

    "O arguido (duarte lima) demonstrou uma "frieza de caráter sob a capa de auto elogios à sua honestidade", usou o filho para levar adiante o seu esquema fraudulento, valeu-se da sua "influência a nível político e social" para conseguir que os responsáveis do BPN aceitassem financiar o projeto e revelou um "dolo intenso" em toda a sua atuação."
    • eu
    • 3 dezembro 2014

     # 14

    Colocado por: maria rodriguesE, se no caso, fôssemos nós próprios ou alguém da nossa família, também acharíamos correcto, não é verdade?.

    Não, se fôssemos nós ou a nossa família, gostaríamos de ter 5 níveis de recursos, para que mesmo que fôssemos culpados, andássemos 15 anos a protelar o cumprimento da pena.
  10.  # 15

    Colocado por: eu
    Não, se fôssemos nós ou a nossa família, gostaríamos de ter 5 níveis de recursos, para que mesmo que fôssemos culpados, andássemos 15 anos a protelar o cumprimento da pena.

    Bem me queria parecer! Somos inflexíveis apenas com os outros; pode-se ser culpado pelos mais variados motivos, não tem que ser apenas por corrupção, branqueamento ou fuga aos impostos. Há tantos presos por este Portugal fora; as televisões deram-nos conta de alguém que assumiu uma culpa (estando inocente) para proteger a própria mãe. Continua preso, graças às contradições e aos imbróglios da própria justiça. Se fôssemos nós ou a nossa família, quereríamos que a culpa "morresse solteira".
    • eu
    • 3 dezembro 2014

     # 16

    Colocado por: maria rodriguesalguém que assumiu uma culpa (estando inocente) para proteger a própria mãe

    Se mentiu, fez um mau serviço à justiça (manipulou a justiça e deixou o verdadeiro culpado em liberdade), por isso não tenho pena nenhuma dele...
  11.  # 17

    Se mentiu, fez um mau serviço à justiça (manipulou a justiça e deixou o verdadeiro culpado em liberdade), por isso não tenho pena nenhuma dele...

    Quando não está em causa a nossa mãe ou outro familiar muito próximo, é mais fácil ser-se justiceiro! Lá vem o velho ditado: Só quem está dentro do convento, sabe o que lá vai dentro
    • eu
    • 3 dezembro 2014 editado

     # 18

    Colocado por: maria rodriguesQuando não está em causa a nossa mãe ou outro familiar muito próximo, é mais fácil ser-se justiceiro! Lá vem o velho ditado:Só quem está dentro do convento, sabe o que lá vai dentro

    Portanto, se estiver em causa a nossa família, tudo nos é permitido. No limite, até cometer crimes. Interessante perspetiva...
  12.  # 19

    Que baralhação vai por aí!... Defender a nossa mãe, na suposição de que cometeu um crime e assumir-lhe as dores, não é aprovar ou admitir, sequer, que o deva ter feito! Neste caso concreto (não desconversemos, nem confundamos as coisas) proteger a nossa mãe, que possa estar doente, debilitada, e não queiramos vê-la presa, é um gesto altruísta que só um filho (não todos...já se percebeu), seria capaz de fazer. Falamos de amor filial e generosidade, que nem todos conhecem ou sabem o que é. E repito: Só quem está dentro do convento, sabe o que lá vai dentro, sem com isto pretender aprovar qualquer ilegalidade ou crime.
    • eu
    • 3 dezembro 2014 editado

     # 20

    Mentir ao tribunal é o quê? Deixar o verdadeiro criminoso em liberdade é o quê?
 
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