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  1.  # 1

    Tsipras canta vitória.

    Tsipras diz que acordo com o Eurogrupo “deixa para trás a austeridade"
    JOÃO MANUEL ROCHA 21/02/2015 - 12:57 (actualizado às 16:28)

    “Ganhámos uma batalha mas não a guerra. As dificuldades reais estão à nossa frente”, afirmou o primeiro-ministro grego numa declaração televisiva em que prometeu que os despedimentos e os cortes não vão voltar.

    O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse neste sábado que o acordo de sexta-feira com o Eurogrupo “deixa para trás a austeridade, o memorando, a troika”, mas que há “dificuldades reais” e o país tem pela frente uma “batalha longa e difícil”.

    “Ganhámos uma batalha mas não a guerra […] as dificuldades reais estão à nossa frente”, disse, numa declaração televisiva, em Atenas, na sua primeira reacção pública ao entendimento alcançado na véspera com os parceiros da zona euro.

    O acordo com o Eurogrupo “cancela os compromissos dos governos anteriores para cortes nos salários e nas pensões, para despedimentos no sector público, para subidas do IVA na alimentação, na saúde”, afirmou Tsipras. Para além disso, “dá tempo ao país”, que passa a ter outro “horizonte” de negociação, embora o caminho seja “longo e difícil”, declarou.

    http://www.publico.pt/mundo/noticia/tsipras-diz-que-acordo-com-o-eurogrupo-deixa-para-tras-a-austeridade-1686869
    • eu
    • 21 fevereiro 2015

     # 2

    Colocado por: Billy_Boy“deixa para trás a austeridade, o memorando, a troika”

    Sim, parece que agora a "austeridade" passa a chamar-se "dificuldades reais", "memorando" passa a "entendimento" e "troika" passa a chamar-se "instituições internacionais".

    E ainda há gente que rejubila com esta "vitória"... que comédia...
  2.  # 3


    O acordo com o Eurogrupo “cancela os compromissos dos governos anteriores para cortes nos salários e nas pensões, para despedimentos no sector público, para subidas do IVA na alimentação, na saúde”, afirmou Tsipras.


    Agora só falta encontrar medidas de valor equivalente, que sejam aceites pela Troika. Podia ter escrito "instituições" mas é o hábito...

    ps- o que os gregos obtiveram e tanto os satisfez é muito menos do que o que Gaspar conseguiu sem um centésimo do estardalhaço.
  3.  # 4

    Colocado por: euE ainda há gente que rejubila com esta "vitória"... que comédia...

    O rejúbilo, a haver, não é com «esta vitória», mas porque está demonstrado que «um conto de crianças», e o seu criador, foi ultrapassado pelos acontecimentos evidenciando-se ser mais papista do que o papa. A triste figura de «fraulein» Albuquerque mostrou a subserviência do governo português, de cócoras, perante o senhor Schauble. Quando tanta vozes discordantes se manifestam contra esta austeridade severa, imposta por um governo que foi, e é, mais «troikista» do que a própria «troika», apoiar a posição grega seria, para Passos Coelho, perder a face! Apesar de a Grécia não ter conseguido ir tão longe, quanto era a sua vontade - pudera... ficou totalmente isolada, atacada pelos falcões, senhores da Europa -, mostrou uma enorme dignidade e elevou a moral dos seus concidadãos, perante líderes europeus tão mesquinhos e insignificantes. O contrário desta casta governativa que nos levou, e leva, à maior miséria: presentemente mais encapotada porque estamos em ano de eleições. E, custe o que custar, algo nos diz que a Europa vai ter de mudar: aguardemos as eleições na França e em Espanha, para vermos o « terramoto» europeu que aí vem. E mais: Portugal vai ter que mudar de rumo, mais cedo ou mais tarde.
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro, pedromdf, Franklin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: jpvng
    • eu
    • 22 fevereiro 2015

     # 5

    Colocado por: maria rodriguesmas porque está demonstrado que «um conto de crianças», e o seu criador, foi ultrapassado pelos acontecimentos

    Embora seja difícil de engolir para muita gente, o recuo em toda a linha das pretensões do Syriza mostra mesmo que o seu programa inicial era um "conto de crianças".

    E os episódios do "conto de crianças" continuam, com o Syriza a declarar vitória e o fim das austeridade.

    E os ingénuos acreditam...
  4.  # 6

    Era para irem ao fundo na 6ª feira e conseguiram adiar por 4 meses. Claro que só os ingénuos é que vêm ...
    Daqui a 4 meses vamos ver!
  5.  # 7

    Colocado por: eu
    Embora seja difícil de engolir para muita gente, o recuo em toda a linha das pretensões do Syriza mostra mesmo que o seu programa inicial era um "conto de crianças".

    E os episódios do "conto de crianças" continuam, com o Syriza a declarar vitória e o fim das austeridade.

    E os ingénuos acreditam...

    Acredito que vão fazer igual aos outros mas umas gotinhas de melhorias,e o não torcer o braço foi bom pois ate agora assistiamos a manifestações super violentas na Grecia coisa que não se viu ate agora,e por exemplo eu ca não sei mas fazem de Portugal o exemplo mas o exemplo de que?quem conhecia Portugal antes da troika e ve a miseria de agora ,quando empresas como a valadares que faliu e outras tantas de 1000 pessoas,ainda dizem exemplo?se as empresas se tivessem mantido era uma coisa mas fechar quero ver quem vai abrir novas empresas desses tamanhos em Portugal?

    outra coisa se este plano funcionou como se diz em Espanha e Portugal,porque a França disse que não a Bruxelas as medidas de austeridade?os franceses não são burros viram bem a barraca que deu noutros paises e mais vale estar quieto apesar da cada frances dever mais de 30 mil euros por pessoa ninguem diz nada e esta provado que a França viveu e vivera toda a vida endividada agora porque os outros paises tambem ñão?

    não esquecer que no meio da miseria de outros tem quem lucre,faz-me lembrar os bancos a 30 anos a emprestar com 20 por centos de juros e ainda chamavam ajuda como se não fosse lucro!A alemanha hoje pode pedir 1 bilião de euros por mais impressionante que pareça e receber juros na vez de pagar e ao mesmo tempo emprestar esse dinheiro sem ser dela a Grecia e pedir 20 por cento de juros,ora bem isto è uma super jogada de banqueiros!
    Concordam com este comentário: pedromdf
  6.  # 8

    Colocado por: eu (...) E os ingénuos acreditam...

    Sim, só os ingénuos acreditam na «bondade» das palavras da senhora Albuquerque, a propósito do seu prestimoso «apoio» à Grécia colando-se, como uma lapa, ao senhor Schauble. Felizmente são mais os portugueses que querem que os gregos tenham algum êxito - mesmo pequenino - do que os que querem que a Grécia fracasse. Até o «insuspeito» CDS se apressou a ficar ao lado do senhor Juncker, enquanto Passos se desdobrava em «desmentidos». E o seu ministro da presidência e dos assuntos parlamentares veio, pressuroso, afirmar que a «a dignidade de Portugal nunca foi beliscada». Que ousadia querer «tapar o sol com a peneira» e falar em nome dos portugueses, que estão fartos do «rigor» austero de Madame Albuquerque e do seu (dela) primeiro - ministro! Qualquer pequenino avanço do governo grego é um tiro na austeridade portuguesa, defendida por Passos e o seu governo; esta gente não quer admitir que havia alternativas, porque isso vai contra os seus (dele e do seu partido) interesses políticos. A retórica do governo cairá por terra, mesmo contra a vontade dos senhores Passos e Portas; qualquer pequenino resultado positivo para a Grécia poderá ser um ponto, a nosso favor. Urge mudar o rumo que, em Portugal, levou ao desemprego abissal, à rígida austeridade, à emigração forçada, à extrema pobreza. Alternativas críveis, precisam-se! Por onde andam essas alternativas...?
    Concordam com este comentário: jpvng
    • eu
    • 22 fevereiro 2015

     # 9

    Vamos lá a esclarecer algumas coisas:

    1 - Ninguém quer mal aos gregos. Quem está contra o "conto de crianças" do Syriza, está contra porque sabe que aquele programa não vai resolver os problemas da grécia, só os vai piorar. Estar contra a ideologia do Syriza não é querer mal aos gregos, antes pelo contrário. Para quem pensa assim, na realidade, considera que quem está a favor do Syriza é que certamente deseja mal aos gregos. Como vê, é tudo uma questão de perspetiva.

    2 - Quem é a favor da austeridade, não tem sentimentos maléficos e deseja a miséria, cortes, fome e desemprego. Quem é a favor da austeridade, vê a austeridade como a única forma de resolver os problemas de endividamento do País. A austeridade é uma solução, não é um castigo. E quem pensa que se resolve um problema de endividamento excessivo, gastando ainda mais, tem um problema sério de lógica matemática...

    3 - Quem iniciou as políticas de austeridade em Portugal não foi a Troika nem este governo. Foi o PS e o senhor José Sócrates. Sim, a memória dos Portugueses é curta, é muito curta. Mas foi o PS que começou com os cortes nos salários dos FPs, com o aumento do IVA, aumento de taxas moderadoras e congelamento das pensões. Tudo isto antes de vir a Troika. É por isso que quando ouço o PS hoje a vociferar contra a austeridade só penso: "é pena que os Portugueses tenham memória curta e não vejam a hipocrisia e desonestidade intelectual destes senhores do PS"
    Concordam com este comentário: FD, luisvv, André Barros
  7.  # 10

    Prontes, já começaram as comemorações da vitória do Governo Grego. Se não fosse a cor pensava que era pessoal do Sporting.

    Ícone do Syriza contesta acordo assinado por Varoufakis

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/icone-do-syriza-contesta-acordo-assinado-por-varoufakis=f911949#ixzz3SULh1718
  8.  # 11

    Colocado por: euVamos lá a esclarecer algumas coisas:

    1 - Ninguém quer mal aos gregos. Quem está contra o "conto de crianças" do Syriza, está contra porque sabe que aquele programa não vai resolver os problemas da grécia, só os vai piorar. Estar contra a ideologia do Syriza não é querer mal aos gregos, antes pelo contrário. Para quem pensa assim, na realidade, considera que quem está a favor do Syriza é que certamente deseja mal aos gregos. Como vê, é tudo uma questão de perspetiva.

    2 - Quem é a favor da austeridade, não tem sentimentos maléficos e deseja a miséria, cortes, fome e desemprego. Quem é a favor da austeridade, vê a austeridade como a única forma de resolver os problemas de endividamento do País. A austeridade é uma solução, não é um castigo. E quem pensa que se resolve um problema de endividamento excessivo, gastando ainda mais, tem um problema sério de lógica matemática...

    3 - Quem iniciou as políticas de austeridade em Portugal não foi a Troika nem este governo. Foi o PS e o senhor José Sócrates. Sim, a memória dos Portugueses é curta, é muito curta. Mas foi o PS que começou com os cortes nos salários dos FPs, com o aumento do IVA, aumento de taxas moderadoras e congelamento das pensões. Tudo isto antes de vir a Troika. É por isso que quando ouço o PS hoje a vociferar contra a austeridade só penso: "é pena que os Portugueses tenham memória curta e não vejam a hipocrisia e desonestidade intelectual destes senhores do PS"


    Tem a noção que não haverá muito gregos inscritos no fórum?
    No entanto devem ficar-lhe bastante gratos pelas suas preocupações com o seu bem estar.
    Não estará confuso acerca do Sócrates e do sócrates?
  9.  # 12


    outra coisa se este plano funcionou como se diz em Espanha e Portugal,porque a França disse que não a Bruxelas as medidas de austeridade?os franceses não são burros viram bem a barraca que deu noutros paises e mais vale estar quieto apesar da cada frances dever mais de 30 mil euros por pessoa ninguem diz nada e esta provado que a França viveu e vivera toda a vida endividada agora porque os outros paises tambem ñão?

    A prova de que a França não pode viver assim é precisamente a necessidade que um governo socialista teve de cortar despesas e apresentar medidas "liberais" para melhorar o desempenho da economia. Veja lá que até querem poder abrir lojas ao Domingo, onde aquilo vai parar...



    não esquecer que no meio da miseria de outros tem quem lucre,faz-me lembrar os bancos a 30 anos a emprestar com 20 por centos de juros e ainda chamavam ajuda como se não fosse lucro!A alemanha hoje pode pedir 1 bilião de euros por mais impressionante que pareça e receber juros na vez de pagar e ao mesmo tempo emprestar esse dinheiro sem ser dela a Grecia e pedir 20 por cento de juros,ora bem isto è uma super jogada de banqueiros

    Você vive noutro mundo. A Alemanha beneficia dessas taxas porque os credores confiam nela, ao contrário de outros países. E além disso, a Alemanha empresta à Grécia a taxas de 2,5%, muito mais baixas que aquilo que. Grécia consegue sozinha.
  10.  # 13


    Sim, só os ingénuos acreditam na «bondade» das palavras da senhora Albuquerque, a propósito do seu prestimoso «apoio» à Grécia colando-se, como uma lapa, ao senhor Schauble. Felizmente são mais os portugueses que querem que os gregos tenham algum êxito - mesmo pequenino - do que os que querem que a Grécia fracasse. Até o «insuspeito» CDS se apressou a ficar ao lado do senhor Juncker, enquanto Passos se desdobrava em «desmentidos». E o seu ministro da presidência e dos assuntos parlamentares veio, pressuroso, afirmar que a «a dignidade de Portugal nunca foi beliscada». Que ousadia querer «tapar o sol com a peneira» e falar em nome dos portugueses, que estão fartos do «rigor» austero de Madame Albuquerque e do seu (dela) primeiro - ministro! Qualquer pequenino avanço do governo grego é um tiro na austeridade portuguesa, defendida por Passos e o seu governo; esta gente não quer admitir que havia alternativas, porque isso vai contra os seus (dele e do seu partido) interesses políticos. A retórica do governo cairá por terra, mesmo contra a vontade dos senhores Passos e Portas; qualquer pequenino resultado positivo para a Grécia poderá ser um ponto, a nosso favor. Urge mudar o rumo que, em Portugal, levou ao desemprego abissal, à rígida austeridade, à emigração forçada, à extrema pobreza. Alternativas críveis, precisam-se! Por onde andam essas alternativas...?


    Quando a argumentação se resume a atribuir intenções malévolas a quem discorda de si, está tudo dito.

    Ps: o que a torna a si mais representativa dos "portugueses"?
    • jpvng
    • 22 fevereiro 2015

     # 14

    Colocado por: luisvvque a torna a si mais representativa dos "portugueses"?


    Veremos em breve.
  11.  # 15

    http://blasfemias.net/2015/02/22/e-o-governo-mais-apreciado-pelos-portugueses-e/


    Resultados alcançados pelo Governo português nas negociações no eurogrupo:

    1. Reestruturação da dívida ao FMI

    2. Clara demarcação da Grécia perante parceiros europeus e mercados

    3. taxas de juro a 10 anos de 2,3%

    Resultados alcançados pelo governo grego no eurogrupo:

    1. Fuga de depósitos dos bancos gregos

    2. Corte de rating pela Standard & Poor’s

    3. Corte de rating dos bancos gregos pela Moody’s

    4. Juros a 10 anos acima de 10% e os juros a 3 anos na casa dos 18%-20%. Cotação da Grécia no mercado de dívida retrocedeu para níveis de 2013.

    5. Desconfiança por parte de parceiros e mercado

    6. Derrota em toda a linha nas negociações (zero objectivos atingidos)

    7. BCE deixou de aceitar dívida grega como colateral

    Governo mais apreciado pelos portugueses:

    Portugueses apreciam mais o governo grego que o seu próprio

    Acrescento : por alguma razão misteriosa, parece ser generalizada a opinião de que tudo seria melhor se seguíssemos a estratégia grega.
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 16

    estes representam só 5% dos gregospasok
    • jpvng
    • 22 fevereiro 2015

     # 17

    Colocado por: euQuem está contra o "conto de crianças"


    Os contos de crianças estão aqui
    https://forumdacasa.com/?CommentID=744069
    e não são gregos.
    Concordam com este comentário: ramos1999
  13.  # 18


    O acordo do Eurogrupo explicado parágrafo a parágrafo

    Bruno Faria Lopes

    Ontem 22:54 O acordo do Eurogrupo explicado parágrafo a parágrafo
    O comunicado divulgado pelo grupo dos 19 ministros das Finanças da zona euro está escrito com a habitual linguagem mais ou menos codificada da burocracia europeia. O Económico ajuda o leitor a navegar, em português corrente, pelos parágrafos do texto que define os termos do acordo entre a Grécia e os restantes 18 países do euro.

    "The Eurogroup reiterates its appreciation for the remarkable adjustment efforts undertaken by Greece and the Greek people over the last years. During the last few weeks, we have, together with the institutions, engaged in an intensive and constructive dialogue with the new Greek authorities and reached common ground today."

    Tradução:Nós ganhámos. Depois das últimas semanas de anúncios do novo governo grego de fim da ligação à troika, de medidas contrárias às do programa, de fim da austeridade, de renegociação da dívida pública (com obrigações perpétuas e títulos ligados ao crescimento) e de reivindicação de metas mais baixas para o excedente orçamental, nós, 18 dos 19 ministro das Finanças do euro, ganhámos o braço-de-ferro.

    "The Eurogroup notes, in the framework of the existing arrangement, the request from the Greek authorities for an extension of the Master Financial Assistance Facility Agreement (MFFA), which is underpinned by a set of commitments. The purpose of the extension is the successful completion of the review on the basis of the conditions in the current arrangement, making best use of the given flexibility which will be considered jointly with the Greek authorities and the institutions. This extension would also bridge the time for discussions on a possible follow-up arrangement between the Eurogroup, the institutions and Greece".

    Tradução: A troika continua. Estendemos o empréstimo actual, mas sob condições: a avaliação do programa da troika tem de ser terminada com sucesso. A eventual flexibilidade para mudar as condições do actual programa será "considerada em conjunto" entre as autoridades gregas e as "instituições". Na nossa linguagem de Bruxelas, este é um duplo eufemismo - "as instituições" são a troika (palavra que desapareceu do léxico do Eurogrupo) e o trabalho "conjunto" sempre foi a forma a troika e nós, ministros das Finanças do euro, vendemos publicamente o modelo de interacção com os governos nacionais (em Portugal, enquanto a troika limitava o raio de acção do Governo, os seus técnicos diziam que quem decidia e implementava as medidas era o Governo).

    "The Greek authorities will present a first list of reform measures, based on the current arrangement, by the end of Monday February 23. The institutions will provide a first view whether this is sufficiently comprehensive to be a valid starting point for a successful conclusion of the review. This list will be further specified and then agreed with the institutions by the end of April."

    Tradução:Nada está garantido. Nós, Eurogrupo, damos-vos só três dias para apresentarem uma lista de medidas de reforma baseadas nos compromissos do actual programa Será a troika a avaliar se a lista é convincente e só depois damos luz verde.

    "Only approval of the conclusion of the review of the extended arrangement by the institutions in turn will allow for any disbursement of the outstanding tranche of the current EFSF programme and the transfer of the 2014 SMP profits. Both are again subject to approval by the Eurogroup."

    Tradução: Repetimos, agora mais alto: nada está garantido. Sem lista aprovada pela troika nós, o Eurogrupo, não aprovamos o envio do dinheiro da tranche, nem o repatriamento de lucros do Banco Central Europeu com obrigações gregas.

    "In view of the assessment of the institutions the Eurogroup agrees that the funds, so far available in the HFSF buffer, should be held by the EFSF, free of third party rights for the duration of the MFFA extension. The funds continue to be available for the duration of the MFFA extension and can only be used for bank recapitalisation and resolution costs. They will only be released on request by the ECB/SSM."

    Tradução:O dinheiro da banca é para a banca. Não serve para outros fins, como vocês pediram. Por isso, o dinheiro vai passar do fundo helénico de estabilização financeira (designado por HFSF) e vai para o Fundo Europeu de Estabilização Europeia (o EFSF). Continua ao vosso dispor, mas só pode ser usado mediante pedido aprovado pelo Banco Central Europeu.

    "In this light, we welcome the commitment by the Greek authorities to work in close agreement with European and international institutions and partners. Against this background we recall the independence of the European Central Bank. We also agreed that the IMF would continue to play its role."

    Tradução: A troika, agora com nomes. Estão aqui o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional. A Comissão Europeia, do presidente Juncker que falou em acabar com a troika, está escondida no bolo das "European institutions".

    "The Greek authorities have expressed their strong commitment to a broader and deeper structural reform process aimed at durably improving growth and employment prospects, ensuring stability and resilience of the financial sector and enhancing social fairness. The authorities commit to implementing long overdue reforms to tackle corruption and tax evasion, and improving the efficiency of the public sector. In this context, the Greek authorities undertake to make best use of the continued provision of technical assistance."

    Tradução: Vocês, Governo grego, vão poder escolher alguma da vossa austeridade ("reformas estruturais" é eufemismo para medidas duras permanentes num determinado sector). Concordamos com a vossa intenção de combater a evasão fiscal e a corrupção, bem como reformar o Estado, algo que já deveria ter sido feito há muito. Mas atenção: os nossos técnicos vão estar de olho na forma como o vocês farão isto.

    "The Greek authorities reiterate their unequivocal commitment to honour their financial obligations to all their creditors fully and timely."

    Tradução: A dívida pública é para pagar.

    "The Greek authorities have also committed to ensure the appropriate primary fiscal surpluses or financing proceeds required to guarantee debt sustainability in line with the November 2012Eurogroup statement. The institutions will, for the 2015 primary surplus target, take the economic circumstances in 2015 into account."

    Tradução: Percebemos que estão aflitos. Este ano podem vir a contar com uma flexibilização da meta de excedente orçamental primário, que é de 3% do PIB. Mas será uma flexibilização ligeira, cedida pelatroika, que não corresponderá à vossa "linha vermelha" de 1,5%.

    "In light of these commitments, we welcome that in a number of areas the Greek policy priorities can contribute to a strengthening and better implementation of the current arrangement. The Greek authorities commit to refrain from any rollback of measures and unilateral changes to the policies and structural reforms that would negatively impact fiscal targets, economic recovery or financial stability, as assessed by the institutions."

    Tradução: A troika manda. Vocês, governo grego, não vão inverter, nem alterar medidas do programa de ajustamento que tenham impacto na economia ou nas finanças públicas - e quem avalia esse impacto é a troika.

    "On the basis of the request, the commitments by the Greek authorities, the advice of the institutions, and today's agreement, we will launch the national procedures with a view to reaching a final decision on the extension of the current EFSF Master Financial Assistance Facility Agreement for up to four months by the EFSF Board of Directors. We also invite the institutions and the Greek authorities to resume immediately the work that would allow the successful conclusion of the review."

    Tradução: Agora nós vamos aprovar isto nos nossos parlamentos. E vocês, a seguir, vão ter de trabalhar no duro. Com a troika.

    "We remain committed to provide adequate support to Greece until it has regained full market access as long as it honours its commitments within the agreed framework."

    Tradução: Este acordo é para cumprir.

    http://economico.sapo.pt/noticias/o-acordo-do-eurogrupo-explicado-paragrafo-a-paragrafo_212452.html
  14.  # 19

    Colocado por: luisvv
    A prova de que a França não pode viver assim é precisamente a necessidade que um governo socialista teve de cortar despesas e apresentar medidas "liberais" para melhorar o desempenho da economia. Veja lá que até querem poder abrir lojas ao Domingo, onde aquilo vai parar...


    Você vive noutro mundo. A Alemanha beneficia dessas taxas porque os credores confiam nela, ao contrário de outros países. E além disso, a Alemanha empresta à Grécia a taxas de 2,5%, muito mais baixas que aquilo que. Grécia consegue sozinha.


    e em Portugal as lojas ja não estão abertas aos domingos? Epa esta ai uma medida do outro mundo se você assiste as notícias francesas ja devia ter visto que a dívida é abismal e esta medidas não servem de nada ipara a sua informação as lojas abertas so serão em locais super turisticos como champ de Elise ou torre eiffel os supermercados e lojinhas dos chineses continuarão fechadas

    e desde quando é que a Alemanha so empresta 2 por cento??alem do mais o juro é. Relativo tanto aumenta como diminui conforme as propias pessoas que emprestam o capital especulam,,isto é fácil uma pessoa rica ao lado de um pobre tera sempre mais facilidades para obter dinheiro mas o que não bate certo é dizerem ajudar,ajudar é igualdade para todos e não tentar tirar lucro aumentando os juros e fazendo com que tenham mais dificuldades a pagar!!se fossem amigalhaços de Portugal e como dizem que é o melhor e funcionou não digo perdoarem-lhe a dívida mas sim os juros que pagaram ou uma parte que foram absurdos para quem fala em amigos
    • eu
    • 22 fevereiro 2015

     # 20

    Colocado por: jpvngOs contos de crianças estão aqui
    https://forumdacasa.com/?CommentID=744069
    e não são gregos.

    Sim, isso também foram "contos de crianças". O PPC também andou a vender ilusões durante a campanha. Eu já o referi várias vezes, por isso, não percebo essa insistência.
 
0.3570 seg. NEW