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  1.  # 1

    Se soubesse ler via que nesta matéria é igual em quase toda a Europa...
  2.  # 2

    Colocado por: CarvaiSe soubesse ler via que nesta matéria é igual em quase toda a Europa...


    Pois, mas para isso era preciso eu saber ler.
  3.  # 3

    O Parlamento, em fase final de mandato, talvez tenha dado um ar da sua graça (quero dizer: tenha angariado algum prestígio) com as audições da comissão parlamentar de inquérito, à gestão do BES e do GES. Porém, hoje, madame Albuquerque esforçou-se, muitíssimo, para sacudir a água do capote, no que foi largamente auxiliada pelos insuspeitíssimos relatores, madame Cecília Meireles e mister Carlos Abreu Amorim. Ambos, muito mais interessados em pôr na boca da senhora ministra elogios à sua (dela) governação, do que pedir-lhe responsabilidades pelo descalabro a que aquela (com a conivência do Banco de Portugal e da CMVM), deixou que o Grupo GES/BES implodisse; e quando, sabemos nós, que os portugueses vão pagar, com língua de palmo, os desmandos de Ricardo Salgado e Família. A politiquice lá estava, estampada, nas perguntas de uns e nas respostas de madame Albuquerque, muito altaneira e segura de si.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  4.  # 4

    Colocado por: CarvaiA taxa de natalidade em Portugal tal como em toda a Europa tem vindo a cair permanentemente deste os anos 70. Por isso a conversa da crise é apenas mais uma treta para justificar a mudança cultural dos europeus que cada vez mais privilegiam o seu próprio bem estar em detrimento das gerações futuras.
    O comportamento de quase todos os governos ao gastar agora passando a divida para as gerações seguintes demonstra plenamente a mentalidade egoísta das pessoas. 1º EU depois os que vierem a seguir que se amanhem ...


    O que diz não é totalmente verdade!

    Em Portugal o crescimento da população tem vindo a cair desde 1975, onde houve um aumento incrivel derivado aos retornados.
    Na restante Europa muitos países têm visto um aumento da população.

    Se notarem no grafico que coloco podemos ver que por exemplo a Inglaterra e a Alemanha tem tido um crescimennto, obviamente associado a um crescimento económico e melhoria de qualidade de vida o que leva os casais a terem mais filhos.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
      mapa.jpg
  5.  # 5

    Colocado por: Erdnaxela
    Quantos filhos se conseguiriam criar com a mensalidade de 2 telemóveis, + 2 Iphone ou S6, tv cabo+sport tv, centro comercial para torrar o guito na Zara, H&M, etc..., e aquelas guloseimas que teimam em vir agarradas aos carros dos supermercados, e as unhas de gel... hoje em dia gasta-se tanto dinheiro em coisas em que não se gastava, também não havia onde. As prioridades de hoje são diferentes.


    Subscrevo, mas eu não penso assim embora veja muita gente a fazer vida assim. Só posso falar por mim.
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  6.  # 6

    Colocado por: Bricoleiro

    Vá dizer isso para África e veja o resultado. Para fazer filhos não é preciso ter dinheiro, para criá-los em condições é. Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga, deixa-o pagar! A isso chama-se miséria.


    Esta afirmação é altamente discutivel.
    O que não falta por aí são exemplos de pessoas a viverem com vencimentos inferiores ao salário minimo e cujos filhos se tornam médicos, juízes, etc. e a quem nunca lhe faltou amor, amizade e bons valores. Não é necessário andar no colégio Luso-Francês e ter explicadores privados e tudo do bom e do melhor para ter condições para vingar na vida. Ajuda, mas não é necessário.
    Concordam com este comentário: LuisPereira
  7.  # 7

    Colocado por: marcoaraujo (...) pessoas a viverem com vencimentos inferiores ao salário minimo e cujos filhos se tornam médicos, juízes (...)

    Sim, é verdade! O super juiz Carlos Alexandre, mais conhecido pelo «Baltazar Garzon» cá do sítio, é a prova, provada, disso:
    filho de uma operária fabril e de um carteiro (...)
    , com passagem pela Telescola antes de sonhar ser juiz. Quem havia de dizer...!
  8.  # 8

    Colocado por: marcoaraujoNão é necessário andar no colégio Luso-Francês e ter explicadores privados e tudo do bom e do melhor para ter condições para vingar na vida. Ajuda, mas não é necessário.


    Você está a pôr as coisas a 8 ou a 80, não foi isso que eu disse.

    E o "ajuda mas não é necessário" é frase de quem fala com a boca cheia.
  9.  # 9

    Colocado por: maria rodrigues
    Sim, é verdade! O super juiz Carlos Alexandre, mais conhecido pelo «Baltazar Garzon» cá do sítio, é a prova, provada, disso:
    , com passagem pela Telescola antes de sonhar ser juiz. Quem havia de dizer...!


    Um professor meu (que infelizmente faleceu o ano passado vitima de cancro) veio de uma familia muito pobre e como tal viu-se forçado a ir trabalhar aos 15 anos. Mas nunca parou de estudar. Mesmo tendo de trabalhar desde tenra idade, conseguiu tirar um doutoramento e teve grandes cargos em empresas privadas e algumas publicas. E como pessoa era excepcional e muito acessivel. O homem nasceu pobre e no seu antepenultimo ano de vida comprou um Aston Martin por 250 mil euros.
    Mais uma prova de que não é crucial ter dinheiro para conseguir que os filhos sejam alguém na vida.
  10.  # 10

    Colocado por: Bricoleiro

    Você está a pôr as coisas a 8 ou a 80, não foi isso que eu disse.

    E o "ajuda mas não é necessário" é frase de quem fala com a boca cheia.


    Não falo com a boca cheia. Andei toda a vida em escolas públicas (bastante problemáticas, diga-se) e comecei a trabalhar aos 16 anos, paguei as propinas todas do meu bolso porque os meus pais não tinha possibilidades de o fazer e ainda fazia uns biscates nos tempos livres (explicações e outras coisas) para me conseguir sustentar durante os estudos.
    Acredite que não falo com a boca cheia. Actualmente tenho um filho e em casa somos 3 pessoas e, ao todo, entra cá pouco mais que dois salários mínimos. E sinceramente, não nos falta nada, especialmente amor.
  11.  # 11

    Colocado por: marcoaraujo

    Não falo com a boca cheia. Andei toda a vida em escolas públicas (bastante problemáticas, diga-se) e comecei a trabalhar aos 16 anos, paguei as propinas todas do meu bolso porque os meus pais não tinha possibilidades de o fazer e ainda fazia uns biscates nos tempos livres (explicações e outras coisas) para me conseguir sustentar durante os estudos.
    Acredite que não falo com a boca cheia. Actualmente tenho um filho e em casa somos 3 pessoas e, ao todo, entra cá pouco mais que dois salários mínimos. E sinceramente, não nos falta nada, especialmente amor.


    Amigo, você não tem que se explicar, já que o fez pelo que disse aí é uma pessoa que serve de exemplos para muitos, embora a minha opinião de "falar com a boca cheia" tenha sido generalista a quem normalmente o menciona e não a si em concreto, claro que vai haver sempre excepções à regra, não quero as coisas nem tanto ao mar nem tanto à terra, os "filhos dos papás" dizem isso muita vez da boca para fora sem sequer ter ideia do que é passar necessidades e era esse o meu âmbito com aquela afirmação.
  12.  # 12

    Colocado por: Bricoleiro

    Amigo, você não tem que se explicar, já que o fez pelo que disse aí é uma pessoa que serve de exemplos para muitos, embora a minha opinião de "falar com a boca cheia" tenha sido generalista a quem normalmente o menciona e não a si em concreto, claro que vai haver sempre excepções à regra, não quero as coisas nem tanto ao mar nem tanto à terra, os "filhos dos papás" dizem isso muita vez da boca para fora sem sequer ter ideia do que é passar necessidades e era esse o meu âmbito com aquela afirmação.


    O parlamento está cheio de gente dessa :)
    Concordam com este comentário: maria rodrigues, Bricoleiro
  13.  # 13

    Colocado por: LuisPereiraO que diz não é totalmente verdade!

    Em Portugal o crescimento da população tem vindo a cair desde 1975, onde houve um aumento incrivel derivado aos retornados.
    Na restante Europa muitos países têm visto um aumento da população.

    Se notarem no grafico que coloco podemos ver que por exemplo a Inglaterra e a Alemanha tem tido um crescimennto, obviamente associado a um crescimento económico e melhoria de qualidade de vida o que leva os casais a terem mais filhos.

    Quando se perde a razão chuta-se para o lado. Estamos a falar de taxa de natalidade e não de nº de habitantes. E se se lembrou dos retornados em 75 também podia lembra-se que a Inglaterra e a Alemanha são os países europeus com maior entrada de emigrantes (incluindo portugueses) e já agora também não têm uma taxa de natalidade ainda pior porque esses emigrantes normalmente se reproduzem muito. Deve ser porque vivem muito melhor que os ingleses e os alemãs.
  14.  # 14

    Colocado por: luisvv
    Conversa de ****. A mania de pegar em declarações, cortá-las, deslocá-las do contexto e depois toca a marrar que é vermelho..
    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4462359&page=-1
    As declarações sobre os "cofres cheios", com que tantos se indignaram, são assim:

    " [A dívida pública] está, de facto, ainda muito elevada(...).Mas hoje, quando olhamos para a dívida pública, está lá tudo e está também o conforto de saber que, para além disso, temos cofres cheios para poder dizer tranquilamente que se alguma coisa acontecer à nossa volta que perturbe o funcionamento do mercado, nós podemos estar tranquilamente durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado, satisfazendo todos os nossos compromissos", garantiu Maria Luís Albuquerque.
    Em Pombal, distrito de Leiria, na sessão de encerramento das jornadas da JSD "Portugal nas tuas mãos", a governante afiançou que esta situação permite o pagamento de salários, de pensões ou fazer os reembolsos da dívida, "mantendo tudo a funcionar sem perturbação".
    "E isso é uma parte que também contribui para os números da dívida, mas é uma parte que está posta de lado e que nos permite gerir com tranquilidade tudo aquilo que vai acontecendo", afirmou a ministra, adiantando que quando quem está de fora olha para Portugal vê um país que "num período de quase quatro anos efetivamente conseguiu dar a volta".


    Nada de extraordinário, nada de ofensivo. Podemos concordar ou discordar, mas é desnecessário tanto escândalo.


    Quanto ao "multipliquem-se":

    Numa plateia maioritariamente constituída por jovens, que lhe dirigiram diversasquestões sobre variados assuntos, uma das quais sobre a natalidade, Maria Luís Albuquerque afirmou que "aquela altura ideal em que é tudo perfeito e tudo ótimo e que é o momento ideal para ter filhos não vai aparecer".
    Reconhecendo que "há pessoas que gostariam de ter mais filhos e não podem objetivamente porque não têm condições,para a governante "a verdade é que havendo condições razoáveis eles criam-se e compensa".
    "Independentemente dos benefícios e dos estímulos e do interesse que temos em estimular isso, vocês que são jovens, multipliquem-se", desafiou, o que motivou do público uma salva de palmas.


    De novo, nada de extraordinário, declarações banais.



    Não é preciso, eles próprios se encarregam disso.


    Pelos vistos não sou o único a pensar assim:

    http://expresso.sapo.pt/as-familias-nao-tem-filhos-nao-e-porque-nao-queiram-e-porque-nao-podem=f919882
  15.  # 15


    Pelos vistos não sou o único a pensar assim:
    http://expresso.sapo.pt/as-familias-nao-tem-filhos-nao-e-porque-nao-queiram-e-porque-nao-podem=f919882


    O argumento é de fraca qualidade. A ligação entre políticas do governo actual e a redução da natalidade serve para entreter, mas não resiste a uma análise de séries históricas: a tendência descendente vem de há muito tempo, bem antes do governo actual.
    Também não resiste à comparação da taxa de natalidade com a de outros países com condições socio-económicas bem piores. Na verdade, a taxa de natalidade é a que é por uma série de razões, num mix diferente de individuo para individuo, impossível de quantificar.
  16.  # 16

    Colocado por: luisvvO argumento é de fraca qualidade.


    Na sua opinião é, na minha não.
    • luisvv
    • 15 abril 2015 editado

     # 17


    Na sua opinião é, na minha não.



    Como queira. Se lhe cai bem um argumento que é contrariado por factos, não há nada para discutir por aí..

    Desafio o bricoleiro a encontrar aqui uma quebra de tendência:
    http://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+bruta+de+natalidade-527
  17.  # 18

    Já agora, entetenha-se a compatibilizar o argumento com os factos, a nível mundial:
    http://freakonomics.com/2011/06/10/the-rich-vs-poor-debate-are-kids-normal-or-inferior-goods/

    In a related paper, Alice Schoonbroodt and Michele Tertilt say that, “There is overwhelming empirical evidence that fertility is negatively related to income in most countries at most times.” They are right. Whether you cut the data across countries, through time, or across people at a point in time, the same fact arises: The richer you get, the fewer kids you have.
  18.  # 19

    • Carvai
    • 21 abril 2015 editado

     # 20

    "Diminuição do IVA na restauração e oferta do couvert’: Conheças as propostas económicas do PS"

    in http://www.imprensafalsa.com/diminuicao-do-iva-na-restauracao-e-oferta-do-couvert-conhecas-as-propostas-economicas-do-ps/

    E o Partido do Marinho Pinto vai oferecer meio jarro de tinto...
 
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