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  1.  # 1


    A questão é que não havia gestão, não havia qualquer navio em reparações ou em construção e porquê? Como é que uma companhia que chegou a construir para a US Navy de repente não fazia qualquer negócio? Foram conhecidos os inúmeros negócios que foram perdidos porque pura e simplesmente não havia qualquer feedback por parte de quem geria os estaleiros.

    Exemplos?


    Eles agora para além de estarem a reparar inúmeros navios, vão começar a construção de outro.

    "Eles" já não são os mesmos, e a lógica agora é outra, não é aquela conversa da "empresa estratégica" que serve para embalar meninos. Agora, trata-se de uma empresa que vive do que "vende" e se não "vender", fecha.


    A minha teoria da conspiração é que houve ordem de cima para parar tudo, para rebentar com tudo de forma a privatizar obritatoriamente a empresa. Era fácil, afinal o que mais havia era "boys".


    Sim, teoria da conspiração. Tirando o pequeno facto de a empresa perder dinheiro em TODOS os navios que construía...
  2.  # 2

    "Agora, cinco meses depois da OPA, a Cimpor é uma nova empresa: encolheu, saiu de metade dos países onde tinha presença e reduziu significativamente a diversificação geográfica que fazia dela uma multinacional.E apesar de a divisão das fábricas não estar formalmente feita - os ativos estão a ser avaliados pelos bancos Morgan Stanley e Rothschild - formalmente a Camargo e a Votorantim já dividiram entre si as empresas.A Cimpor como era desapareceu, umas fábricas serão absorvidas pela Votorantim, outras pela Camargo."
    esta no link que vos mandei é so ler e constatar que a cimpor mingou basicamente!
    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/cimpor-o-fim-de-uma-multinacional-portuguesa=f810158#ixzz3YifFYGoR
  3.  # 3

    Colocado por: euPara mim é irrelevante se a TAP é ou não privatizada. O que eu não quero é que continuem a injetar dinheiro dos meus impostos na TAP.
    eu tambem não queria que gastassem dinheiro a fazer estadios "principalmente o da luz" e la se gastou!
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 4


    "Agora, cinco meses depois da OPA, a Cimpor é uma nova empresa: encolheu, saiu de metade dos países onde tinha presença e reduziu significativamente a diversificação geográfica que fazia dela uma multinacional.E apesar de a divisão das fábricas não estar formalmente feita - os ativos estão a ser avaliados pelos bancos Morgan Stanley e Rothschild - formalmente a Camargo e a Votorantim já dividiram entre si as empresas.A Cimpor como era desapareceu, umas fábricas serão absorvidas pela Votorantim, outras pela Camargo."
    esta no link que vos mandei é so ler e constatar que a cimpor mingou basicamente!
    Ler mais:http://expresso.sapo.pt/cimpor-o-fim-de-uma-multinacional-portuguesa=f810158#ixzz3YifFYGoR


    Leia de novo. O que lá está escrito é que
    "As suas fábricas, espalhadas por 12 países, foram divididas entre a Camargo e a também brasileira Votorantim."

    ou

    Mas foi a investida da CSN na Cimpor que acelerou a entrada da Camargo Côrrea e da Votorantim na cimenteira portuguesa - ambas empenhadas não só em travar o crescimento da CSN no Brasil, mas também em aproveitar as fábricas da Cimpor para expandir no exterior. Os dados estavam lançados.



    No decorrer da oferta, a Camargo chegou a acordo com a Votorantim - esta cedia-lhe os 21,2% que detinha e em troca recebia fábricas da Cimpor num valor equivalente. Ficou definido que à Votorantim seriam entregues as fábricas da China, Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia, Peru e parte das espanholas. Para a Camargo ficariam as fábricas no Brasil, Moçambique, África do Sul, Egito e Cabo Verde


    E apesar de a divisão das fábricas não estar formalmente feita - os ativos estão a ser avaliados pelos bancos Morgan Stanley e Rothschild - formalmente a Camargo e a Votorantim já dividiram entre si as empresas.A Cimpor como era desapareceu, umas fábricas serão absorvidas pela Votorantim, outras pela Camargo.
  5.  # 5

    Colocado por: Sergio Rodrigueseu tambem não queria que gastassem dinheiro a fazer estadios "principalmente o da luz" e la se gastou!


    Só porque este ano, por manifesta falta de qualidade da equipa do Porto, não foi ligado o sistema de rega não precisa de desvalorizar essa grandiosa obra.
  6.  # 6

    28/01/2015

    "Renascer aos poucos" | Elisabete Felismino, Diário Económico

    Diário Económico

    São 130 trabalhadores distribuídos pelos estaleiros. O silêncio ainda impera, mas em seis meses já foram reparados 23 navios. E a actividade da construção começa em Fevereiro.

    "Em seis meses reparámos 23 navios. Já não se via uma coisa assim há muito tempo. A expectativa é que haja muito trabalho, até agora tem havido." A frase é de Luís Vieita, 32 anos acabados de fazer, serralheiro mecânico, quadro da West Sea, empresa do universo da Martifer que venceu, há sete meses, a subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com um passado de 12 anos na empresa.

    Luís é um dos 130 trabalhadores contratados pela West Sea e que aceitou ingressar na nova empresa porque, é de Viana e assim sempre fica em casa, junto do filho de ano e meio. Diz que "não é fácil arranjar emprego e, muito menos em Viana" na sua especialidade. O facto da equipa da reparação ser praticamente a mesma com que trabalhava nos antigos Estaleiros Navais deu também uma ajuda na hora de decidir embarcar nesta aventura.

    Uma equipa construída a dedo, por quem já antes a tinha desenhado. Santos Lima, 63 anos de idade , 35 ao serviço dos estaleiros, agora como dantes comanda a "team" da reparação constituída actualmente por 50 pessoas. "Uma selecção da anterior equipa", diz. Engenheiro de formação admite que podia ter ficado a gozar a reforma, a que teria direito, mas preferiu "pôr isto a funcionar como devia". "Até porque nunca tive dúvidas que a área das reparações é rentável", confidencia. Na memória guarda o tempo dos estaleiros cheios de gente a trabalhar. Na década de 80, a chamada época dourada da empresa, garante que eram "duas mil pessoas aqui". Hoje são apenas 130 e naquele espaço enorme mal se dá por elas. Em Dezembro, antes da entrada da West Sea a empresa ENVC tinha ao serviço 609 trabalhadores.

    Sobre as mudanças, o homem forte da reparação naval diz que "mudou o patrão, mas são boa gente". "Na equipa de reparações não mudou muita coisa", diz. Dantes, "as reparações representavam 20% da actividade dos estaleiros em termos de horas incorporadas", hoje, e para já, são a a única actividade dos estaleiros. Em seis de actividade facturou quatro milhões de euros.




    Renascer

    Os sinais de mudança não são de resto muito evidentes para quem calcorreia os Estaleiros Navais. O edifício principal, onde está a administração e onde ainda se encontram administradores dos antigos estaleiros a arrumar o que resta, parece parado no tempo. Não há pessoal administrativo, não há logotipos, e para nos elucidar da nova vida dos estaleiros, apenas quatro imagens de embarcações construídas pela West Sea, na Navalria, em Aveiro. Aliás, no enorme espaço dos estaleiros, o logo da West Sea aparece apenas no alto de uma das sete gruas que se perfilam no espaço. A única que pertence à empresa liderada por Carlos Martins. Nas restantes gruas ainda sobressai a sigla ENVC.

    Fundado em Junho de 1944 os Estaleiros de Viana chegaram a marcar a economia nacional. Hoje a actividade é diminuta. O silêncio nas instalações é quase constante, quebrado aqui e ali por algum serviço de manutenção ou pelas gaivotas que cruzam o céu e deixam cair o mexilhão contra o solo dos estaleiros para assim abrirem as cascas.

    A actividade reduz-se, neste momento, a uma draga dinamarquesa, que vai a caminho do Brasil, e está "estacionada" na bacia de apestamento a receber pequenas reparações. E claro, o Atlântida, o navio encomendado pelos Açores, mais tarde rejeitado e que entretanto foi comprado pelo empresário Mário Ferreira, dono da Douro Azul. As docas, local onde são reparados os navios, uma com 200m de comprimento e 28 de largura e outra um pouco mais pequena, estão vazias.

    O mês de Janeiro é "mau para as reparações, os armadores não têm ainda os orçamentos fechados e como tal há pouco trabalho", diz António Tinta, 35 anos de idade, dez dos quais ao serviço da antiga empresa, coordenador de toda a parte mecânica. "Estamos numa fase de aquecimento, temos tido muito trabalho. Agora aproveitamos para fazer manutenção dos equipamentos", acrescenta. É o que acontece nas oficinas, onde as bombas de calor estão a ser concertadas.

    Tinta reconhece que em termos de trabalho "não existem grandes diferenças [entre o antes e o depois da subconcessão]", o que se nota, sublinha, é que "as equipas estão hoje mais dinâmicas".




    Construção vai começar a trabalhar em Fevereiro

    Hélder Gil, 38 anos, oito ao serviço dos Estaleiros, foi um dos primeiros a embarcar na aventura da West Sea e diz que a maior diferença "é o poder de decisão". "As coisas agora são pensadas e executadas, dantes eram muito mastigadas e nunca mais eram decididas". Hélder trabalha na área da produção e tem ainda a seu cargo a área de transportes e movimentações. "Agora é como se estivéssemos a recomeçar do zero", refere. "Há menos actividade para já, mas sabemos que vai passar e para quem cá está tem havido muita actividade." A actividade a que se refere Helder é a de reabilitar o espaço que "estava muito degradado, chovia sobre alguns equipamentos e que agora tiveram que ser reabilitados o que acarretou custos". Uma degradação que resulta do desgaste natural das instalações e de alguma vandalização de que o espaço foi vítima. A West Sea investiu desde Maio, altura em que assumiu os estaleiros, dois milhões de euros.

    Mas se a reparação está já em velocidade cruzeiro, a construção ainda não saiu do papel. O primeiro navio já foi adjudicado pelo cliente Mário Ferreira e deverá começar a ser construído em Fevereiro. Marco Costa, 42 anos, é o responsável pela área da produção dos Estaleiros de Viana e da Navalria. Diz que já começou "a fase de começar a comprar o aço para construir o primeiro navio". A área destinada à construção é um gigante pavilhão com 210 metros de comprimento e 40 metros de largura, resultante de um investimento alemão feito ao abrigo das contrapartidas dos submarinos e com uma cobertura amovível. Marco Costa, diz que "este pavilhão é o mais moderno" que existe na empresa de Viana, "mas curiosamente tinha a cobertura danificada e chovia cá dentro". Hoje, acrescenta, "está apto a começar a construir o primeiro navio".
  7.  # 7

    Na minha opinião os objetivos de uma empresa pública devem ser diferentes dos de uma empresa privada. Uma empresa pública deverá prestar um serviço universal, tão económico quanto possível. Já o objetivo de uma empresa privada é (e assim é que deve ser) o lucro.
    Uma empresa privada procura vender o seu serviço/produto tão caro quanto possível de forma a maximizar o seu lucro.
    Uma empresa pública deve vender o seu serviço o mais barato possível garantido os niveis minimos de qualidade (de forma a torná-lo acessível tanto quanto possível a toda a população do país).

    Consoante os níveis de concorrência do mercado, acho que poderá fazer sentido ter ou não companhias publicas a operar nesse mercado. Penso que o mercado da aviação no geral é bastante competitivo, e vejo que em praticamente todas as rotas da TAP existem companhias low cost ou outras com preços mais baixos. Assim nºão acho que a TAP preste um verdadeiro serviço público pelo que acho que faz todo o sentido privatizar. Por exemplo a SATA que tem de garantir os voos interilhas em que ainda não existem low cost a operar acho que poderá fazer sentido manter como companhia publica desde que preste o seu serviço a preços o mais economico possível (o que acho que nao acontece atualmente pois estas companhias sao geridas como se devessem dar lucro).
    Do meu ponto de vista só faria sentido manter a TAP caso esta se transformasse numa companhia low cost que garantisse voos entre os destinos lusofonos. Por exemplo face à distancia o voo para luanda e maputo continuam a ser extremamente caros. Dada a quantidade de emigrantes portugueses neste países acho que poderia fazer sentido ter uma companhia portuguesa low cost (eventualmente publica) que garantisse voos a baixo custo para estes destinos que facilitariam a vida aos nosso emigrantes. Obviamente que isto seria uma revolução face ao modelo atual de operação da tap.
  8.  # 8

    Colocado por: Picareta
    Horas de trabalho,... se metade do tempo os aviões estiverem em terra, significa que em média voam 1 a 1.5 horas por dia.

    Mas Ok.... parece que é normal.


    Daqui para Paris mudavam de pilotos pelo caminho, não?
  9.  # 9

    Colocado por: pedromdfDaqui para Paris mudavam de pilotos pelo caminho, não?

    Qual foi a parte que não percebeu?...eu falei "em média"
  10.  # 10

    Sim, em média uma viagem para Paris demora mais que isso ...
    Já viu o que seria numa viagem para o Brasil ...
  11.  # 11

    Colocado por: pedromdfJá viu o que seria numa viagem para o Brasil ...

    Numa viagem ao Brasil, é um dia em que trabalham 2 pilotos e estão 10 a descansar.
  12.  # 12

    Lolol.. Isto parece os malucos do riso...
  13.  # 13

    Colocado por: Sergio Rodriguesprivatizar nao significa que as greves acabem!!

    acabar podera não acabar mas diminuir sim e no caso da TAP ao menos sendo privada não será do bolso do português que nunca andou de avião e dos outros que os prejuízos serão pagos
  14.  # 14

    Colocado por: Picareta
    Numa viagem ao Brasil, é um dia em que trabalham 2 pilotos e estão 10 a descansar.

    o Brasil é grande e tem muito para se vizitar!😊😊😊
  15.  # 15

    se não estou em erro, a greve dos pilotos não se deve a (entre outras coisas) à questão da parte que os pilotos tinham direito caso a TAP fosse algum dia vendida?

    Se eles tinham um acordo feito com a empresa que se algum dia a mesma fosse vendida, eles teriam direito a X %, agora que a empresa vai mesmo ser vendida, querem o que foi acordado...

    Não vejo qual o mal nisso...

    Quanto às horas de trabalho, meus caros, não sejam inocentes ao ponto de pensar que eles (os pilotos) andam ai a trabalhar 4 horas num dia e depois ficam o resto da semana em casa... É caso para se dizer, não sabem, não digam asneiras...

    É a mesma coisa que o pessoal passar na rua e dizer que os trolhas são uns xulos e andam nas obras a coçar a tomateira e a mandar piropos às gajas e trabalhar que é bom, neca...E depois cobram um balúrdio pelas obras...
  16.  # 16

    Colocado por: TyrandeSe eles tinham um acordo feito com a empresa que se algum dia a mesma fosse vendida, eles teriam direito a X %, agora que a empresa vai mesmo ser vendida, querem o que foi acordado...


    Informe-se muito bem antes de afirmar isto!!

    Por outro lado, que privado compraria uma empresa em que 10/20% da mesma pertencesse aos trabalhadores?
  17.  # 17

    Porque é que os pilotos têm mais direitos que outros trabalhadores?
  18.  # 18

    Colocado por: sousa tavares

    Informe-semuitobem antes de afirmar isto!!

    Por outro lado, que privado compraria uma empresa em que 10/20% da mesma pertencesse aos trabalhadores?


    Se a TAP foi inteligente ou não em celebrar tal acordo com os pilotos é debatível, concordo. Mas se ele existe não se pode dizer: "meus caros, nós tínhamos um acordo, mas agora isto está com a corda ao pescoço, portanto o acordo vai ficar sem efeito".
    Eh pá, tivessem pensado nisso ANTES de sequer se proporem a celebrar tal acordo! Agora que a situação (venda) está mesmo a acontecer querem fugir com o cú à seringa?
  19.  # 19

    Colocado por: LuisPereiraPorque é que os pilotos têm mais direitos que outros trabalhadores?


    Tais como quais (quais direitos, digo eu)?
  20.  # 20

    A Tyrande é "pilota" da FAP ?
 
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