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  1.  # 101

    Colocado por: Vânia DuarteE porque não poderão os meus filhos construir a sua própria casa como os pais e tios fizeram?


    Cara Vânia.

    Falando do que aprendi por aqui dado que não sou nenhum expert na área, a auto-construção não é legal em Portugal. Ou seja, vai sempre precisar de um alvará de construção associado à sua obra. Já percebi que o seu Pai (?) tem uma empresa de construção e deverá utilizar o dele mas e as especialidades?Projecto eléctrico, canalizações, etc etc..
    Imagine que existe algum acidente?Quem se responsabiliza?Imagine que existe uma denuncia e aparece-lhe a fiscalização na obra. Quem resolve?

    Há coisas que à primeira vista podem parecer simples que mas não devem ser descartadas.

    Construir uma casa hoje não é igual ao que se fazia há 40 anos atrás.

    Não pretendo com isto desanimá-la, apenas alertá-la para todas as possibilidades.
  2.  # 102

    A casa não será uma auto- construção será feita por profissionais, terá alvará e todos os intervenientes seguro de acidentes.
    Quem fará a electricidade, canalização, pladur.... estará a fazer uma prestação de serviços para a empresa do meu tio logo não o estarão a fazer iegalmente.
    Tenho casas dos meus primos construídas pela empresa do meu tio há menos de 5 anos tudo feito legalmente.
    Inicialmente não ponderei esta hipótese porque o meu pai e tios não vão para novos por isso andámos a ver outras possibilidades mas assim que a minha família soube das nossas intenções o meu tio disse que a faria antes de se reformar.
    Concordam com este comentário: Gineta
  3.  # 103

    Colocado por: Vânia DuarteA minha casa será construída pelos meus tios, pai e também por nós que lá andaremos no nosso tempo livre


    Pelo que disse aqui não fiquei com essa ideia.
  4.  # 104

    Eu pessoalmente não me faz muita confusão a auto construcção, mas a lei discorda comigo.
    O André tem razão naquilo que disse.

    Mas pelo que entendi da Vania, o pai e tios etc, são trabalhadores do ramo e o Pai tem alvará. A vania etc estariam a fazer as tainadas pros obreiros e talvez a varrer no fim.
  5.  # 105

    Colocado por: André Barros

    Pelo que disse aqui não fiquei com essa ideia.

    Eu andarei com as minhas tias a fazer os almoços, apanhar lixo, levar tijolo, azulejo, madeiras, coisas menores. O marido andara à ordens dos meus tios ajudar no que for necessário. Todos os meus tios e alguns primos são do ramo da construção excepto o meu padrinho que é carpinteiro que fará todas as portas, aduelas e móveis.
  6.  # 106

    Também ajudei na construção da casa dos meus pais quando era pequena, é uma coisa normal quando as famílias são unidas e gostam de trabalhar para o bem comum!
    Concordam com este comentário: antonylemos
  7.  # 107

    como já uma vez referi, a lei podia abrir em certos casos uma brecha na lei para que a autoconstrução fosse possível.
    bastava incluir regras precisas para que não fosse uma actividade comercial encapotada e que se garantisse o cumprimento das regras urbanísticas e demais regulamentos camarários.
    Concordam com este comentário: treker666
  8.  # 108

    Colocado por: marco1como já uma vez referi, a lei podia abrir em certos casos uma brecha na lei para que a autoconstrução fosse possível.
    bastava incluir regras precisas para que não fosse uma actividade comercial encapotada e que se garantisse o cumprimento das regras urbanísticas e demais regulamentos camarários.


    como em tudo, bastava um pouco de bom senso.
  9.  # 109

    Colocado por: antonylemos

    acima falou-se sobre uma linguagem arquitectónica nacional... isso já foi experimentado, o Raul Lino é um bom exemplo daquilo que se tentou, e até vai muito ao encontro da foto colocada pela Vania.


    Existe quem questione isso, e considere que o facto de ele ter estudado na Alemanha o tenha condicionado nessa tal linguagem.

    Por exemplo aqui: http://ruimoraisdesousa.blogspot.pt/2010/04/raul-lino-casa-do-cipreste-sintra.html

    Segundo esse fotógrafo, especializado em fotografia arquitectónica, a "Casa do Cipreste", apesar de ser referenciada como um ícone da arquitectura portuguesa, segundo ele de portuguesa terá apenas a localização :), porque parece mais alemã do que portuguesa.

    O que acha? A arquitectura do Raúl Lino é um bom exemplo de uma linguagem arquitectónica nacional? Ou como diz esse fotógrafo, a linguagem terá sido condicionada pelo facto de ter estudado na Alemanha? Será por isso que diz que a arquitectura do Raúl Lino vai de encontro à imagem colocada pelo OP?
  10.  # 110

    não o Raul Lino não é um bom exemplo de uma arquitectura nacional. mas é um bom exemplo de um arquitecto de uma época com uma linguagem própria e um objectivo e discurso filosófico muito particular.
    a linguagem nacional no meu ver não existe nem existiu, nem nunca vai existir. no entanto houve algumas linguagens estilísticas marcantes em várias épocas. o manuelino, o portugues suave ...

    existe hoje uma arquitectura de estilo português? tambem não. existe possivelmente, e já me estou esticar um pouco, linguagens que, tendo uma base na mesma filosofia de ensino acabam por ter semelhanças. mas mesmo os arquitectos de uma escola linguistica acabam por desenvolver a sua própria linguagem e seguir o seu próprio caminho.

    é um pouco como na m´sica. existe um estilo música clássica? pode-s comparar beethoven com bach? sao ambos alemães e usam as mesma ferramentas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Alexluxx
  11.  # 111

    acho que isto de tentarmos empacotar as coisas dentro de uma 'marca' nao funciona. nem aqui nem em lado nenhum
    também não existe o português típico. ou existe? seremos nós? os descentes dos galaicos no minho. se for, entao e os alentejanos são o quê? marroquinos?
 
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