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  1. Pois é, e o Japão que o diga.


    A história do Japão tem muito que se lhe diga. Mas se quiser comparar o incomparável, força.


    Pois não. O nosso problema também não foi (apenas) o défice.


    Bottom line: se não tiver défices para financiar, não tem problema por aí além.



    É verdade. Entre outras coisas não devíamos ter entrado na zona Euro daquela forma, com aquela "cotação" do Escudo face ao Euro. Mas foram essas as condições da "Europa" e nós aceitámos. Naquela altura quase ninguém viu o que poderia acontecer, mas aconteceu. Para culminar, ainda nos demos ao "luxo" de prescindir de produzirmos, principalmente na agricultura. Ainda se lembram das peripécias todas e dos anos que levou até decidirmos avançar com a barragem do Alqueva? É só um exemplo daquilo que devia ter sido feito há MUUUITO tempo e não arrancava nunca mais. etc.,etc., etc.


    O que quer dizer é que, perante as condições que temos (o euro), tomámos mais decisões erradas.
    Depois de entrar, não vale a pena chorar sobre leite derramado, é seguir em frente e tomar o caminho necessário. Dizer "ah e tal, se não estivéssemos no euro" é muito bonito mas por um lado estamos e portanto toda a política tem que se conformar a esse facto, e por outro lado se não estivéssemos não teríamos tido os benefícios (que os houve, a começar por juros bem mais baixos que os que teríamos tido fora do euro).. .
    Concordam com este comentário: two-rok

  2. E foi-lhe indiferente as alterações à lei do trabalho, assim como ter passado pelo desemprego? É isso que nos quer dizer?!

    O que lhe quero dizer é que sei do que falo, porque conheço e passámos por isso.
    E não quero dizer que numa perspectiva individual e casuística não tivesse preferido não passar por isso. Mas daí não se conclui que entenda que a lei devesse ter garantido o emprego dela. Porque, lá está, uma das razões para ela (e as restantes colegas) terem ficado desempregadas foi que a(s) alternativa(s) era(m) mais onerosa(s) para a empresa. Por circunstâncias várias, das opções existentes o fecho daquele estabelecimento era mais fácil.


    Todo o nosso discurso vai ao encontro de quem sempre trabalhou (nós própria também), por conta de terceiros, e viu cerceados direitos basilares.


    Se olharmos mais à frente veremos que garantir demasiado a posição de alguém acaba por prejudicar quem se quer defender.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3. Você quer dar o poder a quem despoletou a crise e a quem se aproveita dela. Isso já nos sabemos. O sonho dos Neoliberais. Olhe parece que o Coelho ainda vai ser 1 ministro outra vez. Fique por cá, não emigre.
  4. Infraestruturas de Portugal poupa 216 mil euros no primeiro contrato conjunto
    A Infraestruturas de Portugal, a empresa que resultou da fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer, adjudicou o contrato para a prestação de serviços de vigilância dos edifícios da empresa até final do ano por 2,271 milhões de euros.

    O contrato para a prestação deste serviço, que anteriormente era prestado separadamente e exactamente nos mesmos moldes para a EP e a Refer, resulta numa poupança de 216 mil euros, adiantou a empresa liderada por António Ramalho em comunicado.


    Empresa pública gasta 130 mil euros em festa de luxo

    O evento, cujo objetivo era apresentar aos funcionários das empresas fundidas a nova marca, contou com cerca de 1300 convidados e terá custado aos cofres do Estado cerca de 300 mil euros, em despesas diretas e indiretas, noticia hoje o Jornal de Notícias.
    Parte das despesas do evento, diz o JN, está disponível no portal Base, onde é possível verificar que a antiga Estradas de Portugal fez vários ajustes diretos com vista à organização da festa. Destaca-se um de 85 mil euros (com IVA), feito à sociedade Deep Step Consultores de Comunicação e Relações Públicas. Um outro, para "produção de telas publicitárias", custou 17 547 euros. O "lanche buffet" foi adjudicado à Maria Papoila - Sociedade de Comidas e Bebidas, Lda., que pediu 22 mil euros. No total, foram 124 mil euros, aos quais se somam os custos indiretos que decorrem da dispensa dos funcionários para assistirem à festa. O JN multiplicou 1300 - o número de convidados na festa - por 131 euros, o custo médio em dia útil de um funcionário da REFER ou da Estradas de Portugal, sendo que o valor final ultrapassa os 170 mil euros. Tudo somado, a festa ficou por cerca de 294 mil euros ao erário público. A este valor acrescem ainda as despesas com transporte dos funcionários, que foram asseguradas pela Infraestruturas de Portugal, em comboio ou autocarro da empresa.
  5. Prontes, já apareceu uma sondagem que atira o PS para o 2º lugar.
    Isto confirma aquilo que já tinha escrito há uns meses : não foi o Sócrates a lixar o PS mas a Grécia. Os FP e os pensionistas que andaram a gritar que o Passos era um ladrão pois tinha-lhes tirado 100 ou 200 euros ao fim do mês, agora rezam que ele lá continue para garantir que recebem no fim do mês. O medo mata muitas ideologias, mas honra seja feita aos comunistas que nada nem ninguém os abala.
    Mas também não vale a pena ter grandes preocupações, porque sem maioria absoluta que nunca irá acontecer, tanto faz ganhar o PS ou a Coligação porque depois nenhum vai cumprir nenhuma das promessas que vão debitar até ás eleições. Vamos ter um novo Bloco Central por 1 ou 2 anos e depois voltamos novamente ao circo de novas eleições. E mais uma vez vai ser a Grécia a decidir quem vai ganhar em Portugal (e em Espanha).
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: PeSilvaa antiga Estradas de Portugal fez vários ajustes diretos com vista à organização da festa

    Duas notas:

    1 - esta festa é um insulto aos contribuintes;

    2 - a lei dos ajustes diretos nos termos atuais, criada pelo Sócrates e não revogada por este governo, é um convite descarado à pequena corrupção e favores aos amigos. Precisa de ser revogada já!

  6. 1 - esta festa é um insulto aos contribuintes;




    2 - a lei dos ajustes diretos nos termos atuais, criada pelo Sócrates e não revogada por este governo, é um convite descarado à pequena corrupção e favores aos amigos. Precisa de ser revogada já!


    Deus nos livre de exigir concursos públicos para qualquer compra. Seria um desastre ainda maior.
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: luisvvDeus nos livre de exigir concursos públicos para qualquer compra.

    Excetuando pequenas despesas, eu sou de opinião que TODAS as aquisições gerais (*) do estado deveriam ser feitas de duas formas:
    1- Por concurso público simplificado, com cadernos de encargos simples, usando plataformas de contratação eletrónica;

    2- Através de centrais de compras;

    (*) As grandes aquisições devem ser feitas obviamente por concurso público

    Porque isto de ajustar diretamente às empresas dos amigos tem que acabar de uma vez por todas...
  7. Colocado por: euPorque isto de ajustar diretamente às empresas dos amigos tem que acabar de uma vez por todas...


    Porquê?
    Muitas vezes compro a amigos meus e não me fica por isso mais caro, e outras vezes até prefiro pagar mais e comprar a amigos ...
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: PeSilvaPorquê?
    Muitas vezes compro a amigos meus e não me fica por isso mais caro, e outras vezes até prefiro pagar mais e comprar a amigos ...

    A questão que levantei é tão óbvia, que até me parece que com este comentário você está no gozo...
    Concordam com este comentário: Picareta
  8. Colocado por: euA questão que levantei é tão óbvia, que até me parece que com este comentário você está no gozo...


    Não estou não.
    A questão para mim não é se é comprado a amigos ou não, se é por concurso ou não.
    As centrais de compras ainda entendo, agora se é por concurso ou não, não me parece que vá trazer grande valia, antes pelo contrário
    • eu
    • 19 junho 2015 editado
    Caro PeSilva, o problema não é só o facto de adjudicar a amigos, mas também os custos acima dos valores de mercado...

    Num ajuste direto, nada impede o decisor de pagar 2X por algo que custa apenas X... já num concurso aberto, isso é muito mais difícil de acontecer...

    Por vezes, parece que vocês não sabem como funcionam as coisas... eu conheço "n" casos de empresas criadas à pressa, que misteriosamente ganharam logo a seguir ajustes diretos de câmaras municipais. Coincidências...
  9. Colocado por: euNum ajuste direto, nada impede o decisor de pagar 2X por algo que custa apenas X...


    Um ajuste directo não significa ajustar directamente a alguém, mas sim escolher as empresas que poderão apresentar proposta. Nas empreitadas de obras públicas é comum ajustes directos, em que são convidadas mais de 10 empresas.
    Concordam com este comentário: two-rok

  10. Excetuando pequenas despesas, eu sou de opinião que TODAS as aquisições gerais (*) do estado deveriam ser feitas de duas formas:
    1- Por concurso público simplificado, com cadernos de encargos simples, usando plataformas de contratação eletrónica;
    2- Através de centrais de compras;
    (*) As grandes aquisições devem ser feitas obviamente por concurso público
    Porque isto de ajustar diretamente às empresas dos amigos tem que acabar de uma vez por todas...


    A questão é que os concursos públicos demoram eternidades e provocam entropia nos sistemas - já para não falar dos cadernos de encargos feitos à medida.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11. Colocado por: euNum ajuste direto, nada impede o decisor de pagar 2X por algo que custa apenas X... já num concurso aberto, isso é muito mais difícil de acontecer..


    Depende ... há por ai vários casos de em "concursos abertos" só uma empresa conseguiu apresentar propostas ...

    Colocado por: euPor vezes, parece que vocês não sabem como funcionam as coisas... eu conheço "n" casos de empresas criadas à pressa, que misteriosamente ganharam logo a seguir ajustes diretos de câmaras municipais. Coincidências...


    Eu não disse o contrário, mas pensar que se ultrapassa isso com concursos públicos ...
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: luisvvA questão é que os concursos públicos demoram eternidades e provocam entropia nos sistemas

    Eu não me refiro aos concursos públicos que são usados em grandes obras, mas sim a um processo mais rápido e simples.

    No entanto, parece-me útil que os processos de contratação pública sejam mais transparentes e que todas as empresas que desejem fornecer o serviço possam concorrer. E isto não acontece com os ajustes diretos por convite.

    Se quiserem saber mais sobre a vergonha dos ajustes diretos:
    http://apodrecetuga.blogspot.pt/2015/05/desde-2008-gastaram-se-9-mil-milhoes-de.html#.VYQ0FkZBbUI
    http://apodrecetuga.blogspot.pt/2014/02/6-mil-milhoes-de-euros-em-5-anos-de.html#.VYQ0GkZBbUI
  12. Colocado por: euNo entanto, parece-me útil que os processos de contratação pública sejam mais transparentes e quetodas as empresas que desejem fornecer o serviço possam concorrer. E isto não acontece com os ajustes diretos por convite.


    uma única alinha bem escrita impede todas as outras de concorrer excepto a do amigo ...
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: PeSilvauma única alinha bem escrita impede todas as outras de concorrer excepto a do amigo ...

    Não me parece, porque os cadernos de encargos não podem ter cláusulas arbitrárias...
  13. Colocado por: euNão me parece, porque os cadernos de encargos não podem ter cláusulas arbitrárias...


    Ui ... tantas e tantas vezes que acontece ... e algumas até são célebres ...
    • eu
    • 19 junho 2015
    Colocado por: PeSilvaUi ... tantas e tantas vezes que acontece ... e algumas até são célebres ...

    Se acontece, é ilegal e as empresas concorrentes podem impugnar o processo.
 
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