Pois é, e o Japão que o diga.
Pois não. O nosso problema também não foi (apenas) o défice.
É verdade. Entre outras coisas não devíamos ter entrado na zona Euro daquela forma, com aquela "cotação" do Escudo face ao Euro. Mas foram essas as condições da "Europa" e nós aceitámos. Naquela altura quase ninguém viu o que poderia acontecer, mas aconteceu. Para culminar, ainda nos demos ao "luxo" de prescindir de produzirmos, principalmente na agricultura. Ainda se lembram das peripécias todas e dos anos que levou até decidirmos avançar com a barragem do Alqueva? É só um exemplo daquilo que devia ter sido feito há MUUUITO tempo e não arrancava nunca mais. etc.,etc., etc.
E foi-lhe indiferente as alterações à lei do trabalho, assim como ter passado pelo desemprego? É isso que nos quer dizer?!
Todo o nosso discurso vai ao encontro de quem sempre trabalhou (nós própria também), por conta de terceiros, e viu cerceados direitos basilares.
A Infraestruturas de Portugal, a empresa que resultou da fusão entre a Estradas de Portugal e a Refer, adjudicou o contrato para a prestação de serviços de vigilância dos edifícios da empresa até final do ano por 2,271 milhões de euros.
O contrato para a prestação deste serviço, que anteriormente era prestado separadamente e exactamente nos mesmos moldes para a EP e a Refer, resulta numa poupança de 216 mil euros, adiantou a empresa liderada por António Ramalho em comunicado.
O evento, cujo objetivo era apresentar aos funcionários das empresas fundidas a nova marca, contou com cerca de 1300 convidados e terá custado aos cofres do Estado cerca de 300 mil euros, em despesas diretas e indiretas, noticia hoje o Jornal de Notícias.
Parte das despesas do evento, diz o JN, está disponível no portal Base, onde é possível verificar que a antiga Estradas de Portugal fez vários ajustes diretos com vista à organização da festa. Destaca-se um de 85 mil euros (com IVA), feito à sociedade Deep Step Consultores de Comunicação e Relações Públicas. Um outro, para "produção de telas publicitárias", custou 17 547 euros. O "lanche buffet" foi adjudicado à Maria Papoila - Sociedade de Comidas e Bebidas, Lda., que pediu 22 mil euros. No total, foram 124 mil euros, aos quais se somam os custos indiretos que decorrem da dispensa dos funcionários para assistirem à festa. O JN multiplicou 1300 - o número de convidados na festa - por 131 euros, o custo médio em dia útil de um funcionário da REFER ou da Estradas de Portugal, sendo que o valor final ultrapassa os 170 mil euros. Tudo somado, a festa ficou por cerca de 294 mil euros ao erário público. A este valor acrescem ainda as despesas com transporte dos funcionários, que foram asseguradas pela Infraestruturas de Portugal, em comboio ou autocarro da empresa.
Colocado por: PeSilvaa antiga Estradas de Portugal fez vários ajustes diretos com vista à organização da festa
1 - esta festa é um insulto aos contribuintes;
2 - a lei dos ajustes diretos nos termos atuais, criada pelo Sócrates e não revogada por este governo, é um convite descarado à pequena corrupção e favores aos amigos. Precisa de ser revogada já!
Colocado por: luisvvDeus nos livre de exigir concursos públicos para qualquer compra.
Colocado por: euPorque isto de ajustar diretamente às empresas dos amigos tem que acabar de uma vez por todas...
Colocado por: PeSilvaPorquê?
Muitas vezes compro a amigos meus e não me fica por isso mais caro, e outras vezes até prefiro pagar mais e comprar a amigos ...
Colocado por: euA questão que levantei é tão óbvia, que até me parece que com este comentário você está no gozo...
Colocado por: euNum ajuste direto, nada impede o decisor de pagar 2X por algo que custa apenas X...
Excetuando pequenas despesas, eu sou de opinião que TODAS as aquisições gerais (*) do estado deveriam ser feitas de duas formas:
1- Por concurso público simplificado, com cadernos de encargos simples, usando plataformas de contratação eletrónica;
2- Através de centrais de compras;
(*) As grandes aquisições devem ser feitas obviamente por concurso público
Porque isto de ajustar diretamente às empresas dos amigos tem que acabar de uma vez por todas...
Colocado por: euNum ajuste direto, nada impede o decisor de pagar 2X por algo que custa apenas X... já num concurso aberto, isso é muito mais difícil de acontecer..
Colocado por: euPor vezes, parece que vocês não sabem como funcionam as coisas... eu conheço "n" casos de empresas criadas à pressa, que misteriosamente ganharam logo a seguir ajustes diretos de câmaras municipais. Coincidências...
Colocado por: luisvvA questão é que os concursos públicos demoram eternidades e provocam entropia nos sistemas
Colocado por: euNo entanto, parece-me útil que os processos de contratação pública sejam mais transparentes e quetodas as empresas que desejem fornecer o serviço possam concorrer. E isto não acontece com os ajustes diretos por convite.
Colocado por: PeSilvauma única alinha bem escrita impede todas as outras de concorrer excepto a do amigo ...
Colocado por: euNão me parece, porque os cadernos de encargos não podem ter cláusulas arbitrárias...
Colocado por: PeSilvaUi ... tantas e tantas vezes que acontece ... e algumas até são célebres ...