Colocado por: eu
Eh pá... "as pessoas não são números" ;)
Colocado por: BricoleiroEssa frase neste fórum não vinga
two-rok descontavam por acaso? Não precisa responder, todos sabemos a resposta
Colocado por: treker666some os descontos efectuados ao longo da sua carreira contributiva, divida o montante total pelo que recebe actualmente e veja quanto tempo de reforma esta efectivamente a pagar com os seus descontos e quanto eventualmente iremos todos nos pagar para si.
Colocado por: JOCORDepois disso é preciso ter em conta a "antiguidade" do dinheiro, isto é, é preciso jogar com o "coeficiente de desvalorização da moeda" e isso levará a fazer multiplicações por 50 por 40 por 30 por 20 etc. Não nos podemos esquecer disso.
Colocado por: jpvngenoja-me
Colocado por: Picaretase descontar-mos 100 para a SS só podemos receber 90 de volta. isto considerando que os custos com o pessoal e instalações da SS são 10%, por exemplo.
Depois de somados os descontos feitos durante décadas pelo trabalhador, é preciso multiplicar por TRÊS (as contribuições para a Segurança Social são uma parte feita pelo trabalhador e duas partes feitas pela entidade patronal).
Depois disso é preciso ter em conta a "antiguidade" do dinheiro, isto é, é preciso jogar com o "coeficiente de desvalorização da moeda" e isso levará a fazer multiplicações por 50 por 40 por 30 por 20 etc. Não nos podemos esquecer disso.
Colocado por: J.Fernandes
Você não faz comentário em que não se confesse enojado com isto e com aquilo. Vá tratar-se homem, isso deve ser fígado.
Outra questão: se por acaso um trabalhador com 55 ou 60 anos que estivesse quase a entrar na Reforma tivesse desde a sua juventude trabalhado e descontado para um Fundo Privado que estivesse "fundeado" no BPN ou no BES e visse as suas economias evaporarem de um momento para o outro, como é que se sentiria e como é que iria viver no futuro? A trabalhar até à véspera de morrer?
Isto para chamar a atenção daqueles que pensam que contribuir para um Fundo Privado é melhor do que contribuir para o Estado.
Colocado por: luisvvDos descontos, só cerca de 75% são para a reforma.
Colocado por: luisvvpara uma carreira contributiva de 35 anos, a 26% do salário,quantos anos de reforma pagou, assumindo que terá uma pensão de 80% do último vencimento? (sabendo que há quem tenha mais que 100%).
Colocado por: luisvvContas grosseiras, menos de 12 anos.
Colocado por: luisvvporque o seu "banco/Estado" faliu...
Colocado por: JOCORSó que os BANCOS já faliram vários e alguns outros poderão ainda falir. ESTADOS não falem assim, pois não?
Colocado por: J.FernandesEnquanto que no caso dos bancos, uma falência afectará apenas os seus depositantes/investidores,
Colocado por: J.Fernandescomo aliás, nos está a acontecer precisamente agora.
Colocado por: JOCORQuer dizer que se uma pessoa, mil pessoas , vinte mil pessoas que acreditaram num BANCO que foi à falência,ficarem sem modo de subsistência, se deverão arranjar sem ajuda dos seus concidadãos que não tiveram o azar de apostar no cavalo errado ?
Não é esse o País onde eu quereria viver ... e tenho a certeza que a maior parte das pessoas pensa como eu.
Colocado por: JOCORQual o Estado que já faliu (comparando com a falência do BPN ou do BES)?
Colocado por: J.FernandesEu tenho a certeza que estariam, e em grande número.
Colocado por: J.FernandesMas se houvesse gente em condições de ajudar é porque teriam diferente sistema de pensões. O que não faz sentido é, obrigatoriamente, todos terem os ovos no mesmo cesto, de modo que se houver problemas, perdem todos...e deixa de haver gente que possa ajudar.
Colocado por: J.FernandesVários casos e provavelmente teremos mais um proximamente (Grécia), que quando não tiver dinheiro para pagar pensões deixará muita a gente a questionar-se.
O Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social publicou esta semana uma Avaliação Actuarial do Sistema Previdêncial da Segurança Social. Este Estudo efectua uma análise à sustentabilidade financeira de longo prazo, apresenta estimativas da dívida implícita do sistema e quantifica as taxas contributivas de equilíbrio geral do sistema.
Há muitos anos que não era divulgado publicamente um estudo com estes objectivos. Em meu entender este Estudo é fundamental, não apenas pela sua oportunidade, mas porque é necessário dispormos de um diagnóstico oficial actualizado e rigoroso. Por outro lado, num momento em que está na agenda do País a discussão do tema das pensões, este diagnóstico deve constituir um ponto de partida para um debate sério sobre o futuro do sistema e, em particular, das pensões.
Qualquer reforma a fazer ao sistema de pensões implica necessariamente que se conheça o montante das responsabilidades com pensões que não tem cobertura financeira através de contribuições e quotizações e das reservas financeiras do sistema, neste caso o Fundo de Estabilização da Segurança Social.
Não surpreendem os resultados. Este Estudo confirma com mais detalhe e explicação os resultados constantes dos últimos relatórios de sustentatibilidade financeira da segurança social publicados com as propostas do orçamento do estado e as projecções de relatórios europeus que têm sido elaborados sobre variáveis que influenciam os sistemas de pensões.
O Estudo mostra que o sistema previdêncial de segurança social não é financeiramente sustentável no longo prazo. A dívida implícita calculada avalia a dimensão da ruptura do sistema, evidencia que as receitas projectadas não são suficientes para financiar as despesas com as prestações sociais projectadas, incluindo as pensões, tendo em conta as condições de atribuição e as regras de cálculo em vigor.
A existência de défices ao longo do período do Estudo - 2013 a 2060 – corresponde a dívida explícita futura, cuja resolução passará sempre pelos rendimentos das gerações futuras, seja pelo aumento de contribuições e impostos e/ou redução de benefícios, seja pelo aumento de dívida pública para financiar aqueles défices. Este desequilíbrio financeiro coloca obviamente problemas de equidade intergeracional, porque serão, justamente, as gerações futuras que pagarão a factura.
O Estudo mostra qual teria que ser o aumento da taxa contributiva geral (TSU) para assegurar o equilíbrio financeiro de longo prazo, ou seja, para eliminar os défices projectados.
a) As estimativas da dívida implícita oscilam entre 293.295 milhões €, que correspondem a 172,7% do PIB, e 130.767 milhões €, que correspondem a 77,0% (dependendo das taxas de desconto utilizadas, no primeiro caso 3% e no segundo caso 5%).
b) As estimativas apontam para uma taxa contributiva geral de equilíbrio de 42,41%, ou seja, mais 8,43% que a actual taxa contributiva (TSU, excluindo a parcela da administração que vale 0,77%).
c) O Estudo apresenta outros resultados muito importantes para um debate que leve a mudanças em particular no sistema de pensões. A evolução da taxa de substituição global irá sofrer uma significativa redução: evoluirá de cerca de 60% em 2014 para cerca de 45% em 2060, de acordo com a aplicação das condições e regras de cálculo das pensões em vigor.
Este Estudo é um bom ponto de partida para o debate sobre a reforma do sistema previdêncial da segurança social, em particular das pensões. O Estudo precisa de ser discutido, as dúvidas devem ser levantadas e respondidas, todos os esclarecimentos para a sua compreensão devem ser resolvidos.
Não é possível o País não querer encarar ou ignorar os graves problemas financeiros e de equidade do sistema. Aqueles que persistem em negar que há problemas e que tudo pode ficar na mesma são agora convocados a apresentarem os seus próprios estudos e projecções, com a transparência que se exige neste tipo de exercícios, para demonstrarem as suas teses de que não são necessárias mudanças..
Pressupostos errados/enviesados para assim poder justificar o seguinte:
Só que os BANCOS já faliram vários e alguns outros poderão ainda falir. ESTADOS não falem assim, pois não?
Se falir o Banco onde eu tinha a minha Reforma, só haverá depois um outro BANCO a poder valer-me, chama-se ESTADO. Entretanto alguém se abotoou com o meu dinheiro ..
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Quer dizer que se uma pessoa, mil pessoas , vinte mil pessoas que acreditaram num BANCO que foi à falência,ficarem sem modo de subsistência, se deverão arranjar sem ajuda dos seus concidadãos que não tiveram o azar de apostar no cavalo errado ?
Não é esse o País onde eu quereria viver ... e tenho a certeza que a maior parte das pessoas pensa como eu.
Qual o Estado que já faliu (comparando com a falência do BPN ou do BES)?
Quantos de nós já morreram por esse motivo? O mesmo já não diríamos se as vítimas da falência de Bancos tivessem os seus fundos de reforma nos falidos.
Nada disso. Antes de lhe faltar o dinheiro para as Pensões vai faltar-lhe o dinheiro para pagar à Alemanha e à França. Se for à falência (que é muito diferente da falência de Bancos) deixará de pagar juros e só andarão mais às aranhas alguns (poucos) meses.
Mas claro que se a Grécia fosse "à falência" Portugal não ficaria em muito bons lençóis.