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  1. idem aspas aspas

    até porque já houve um caso real em que se fez a experiência de "dar"/ distribuir mais dinheiro pelas pessoas e os empresários até se fartaram de ganhar dinheiro. Brasil e muita gente ficou um pouco menos pobre.

    voce joga tanto com os números e reviravoltas que chega a assumir que mais vale levar lá para fora uns milhares de euros, que deixa-los cá dentro.

  2. O efeito é exatamente o mesmo: nenhum trabalhador daquele sector receberá menos que X. A única diferença é que o valor é negociado sector a sector.

    O efeito não é exactamente o mesmo, como é óbvio.


    Há várias respostas? Claro que há... aposto que arranja uma boa explicação que seja compatível com as suas convicções.


    Então vamos lá:
    A maioria dos Estados são ditaduras ou países "não livres" (apenas cerca de 90 países eram considerados "livres", em 2013). Não é de estranhar que regulem todo o tipo de aspectos das vidas dos seus cidadãos.

    Mesmo em países livres há muitas políticas que existem porque sim (ou antes, porque a opinião pública as apoia) e não porque sejam benéficas.
    Cinjamo-nos aos países que realmente interessam para a discussão (as democracias ocidentais): como acontece nesta nossa discussão, é muito mais fácil identificar e quantificar os benefícios directos (o aumento de rendimento de X pessoas) do que os prejuízos difusos (o despedimento de algumas, o aumento da dificuldade de outros se empregarem, a redução da carreira contributiva de outros..).
    Paralelamente, subsistem na opinião pública algumas ideias bizarras que só podem vir de Dickens sobre o mercado de trabalho - embora a realidade os desminta, há sempre alguém que fantasia com o patrão-esclavagista. Predominando essa opinião entre os eleitores, é natural que o SMN exista.


    PS: como pode ver pela amostra, dizer que o SMN impede pessoas de trabalhar tem como resposta sugestões de esclavagismo. Dizer que o aumento do SMN provocou recentemente aumento do desemprego tem como resposta "não acredito" ou "você nem pensa noutras hipóteses".
    Concordam com este comentário: two-rok

  3. Se isso fosse assim tão linear, não existiriam hoje em dia empresas com grandes margens de lucro, "pois outras surgiriam logo no seu mercado"... Mas não é isso que acontece, pois não?


    Claro que é. Excepto em sectores onde a concorrência é eliminada por via legal, margens de lucro elevadas atraem capital e concorrência.
    Concordam com este comentário: two-rok
  4. Colocado por: marco1idem aspas aspas
    até porque já houve um caso real em que se fez a experiência de "dar"/ distribuir mais dinheiro pelas pessoas e os empresários até se fartaram de ganhar dinheiro. Brasil e muita gente ficou um pouco menos pobre.

    Muito haveria a dizer sobre o milagre brasileiro, mas podemos resumir a isto: petróleo e commodities.

    Sejamos práticos e objectivos:
    1) o marco1 acredita ou não que o aumento do SMN destruiu 40000 empregos?
    2) o marco1 acredita ou não que os desempregados passaram a ter mais dificuldade de encontrar emprego com SMN mais alto?
    3) o marco1 acredita ou não que quem perdeu o emprego ficou pior do que antes?


    voce joga tanto com os números e reviravoltas que chega a assumir que mais vale levar lá para fora uns milhares de euros, que deixa-los cá dentro.


    O marco1 não sabe o que cada um faz com o seu dinheiro, de maneira que fantasia com cenários que favorecem o seu argumento. Acontece que cada um altera os seus comportamentos de consumo e investimento de acordo com as suas preferências e não com o que convinha ao argumento do marco1..
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. 1 e 2

    não acredito, pois não acredito que isso tenha uma imputação direta, houve mais variáveis ao barulho e como disse isso é um estudo e estudos há muitos basta metermos ( ou não metermos) na equação os parâmetros a gosto.

    segunda questão, não dê a volta, quer dizer agora como eu lhe expus o tal consumo dos 50 que também podem garantir postos de trabalho, já o luisvv vem dizer que afinal o senhor que leva lá para fora os milhares é livre de consumir como quer, pasme-se até é livre para não investir cá dentro e garantir postos de trabalho.
    como ve luisvv os outros também podem dar as voltas e piruetas tanto a seu gosto.
  6. já agora, aquilo que eu outro dia tinha dito que ouvira qualquer coisa sobre.

    os finlandeses b$/$&/s o que eles andam a inventar

    http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-12-07-Finlandia-estuda-atribuicao-de-salario-minimo-garantido-a-todos-os-cidadaos
  7. Colocado por: marco11 e 2
    não acredito, pois não acredito que isso tenha uma imputação direta, houve mais variáveis ao barulho e como disse isso é um estudo e estudos há muitos basta metermos ( ou não metermos) na equação os parâmetros a gosto.

    Pronto, esta parte da discussão acaba aqui. Não leu, não conhece, mas discorda das conclusões.


    segunda questão, não dê a volta, quer dizer agora como eu lhe expus o tal consumo dos 50 que também podem garantir postos de trabalho, já o luisvv vem dizer que afinal o senhor que leva lá para fora os milhares é livre de consumir como quer, pasme-se até é livre para não investir cá dentro e garantir postos de trabalho.
    como ve luisvv os outros também podem dar as voltas e piruetas tanto a seu gosto.

    Pode dar a volta que quiser. O que eu lhe expliquei, desde o início é o seguinte: o marco1 imagina um cenário em que seria aparentemente mais favorável tirar a um para distribuir por vários, que por sua vez alimentariam outros negócios.
    Acontece que nem no cenário altamente fantasioso que sugeriu está a ponderar todas as consequências:

    Podemos supor que, contrariamente ao cenário que o marco1 prefere, o tipo deixa de fazer as férias no hawai, e a agência de viagens vende menos. Em contrapartida, como a empresa do tal tipo serve para remunerar capital, dos 50 empregados que passaram a ganhar mais, há 1 ou 2 que deixam de ganhar - e tão cedo não voltam a encontrar emprego, pelo que na verdade vão estar pior do que estavam. Até é possível que tenha havido mais consumo de alguns, mas no final do dia, há menos emprego.

    É uma chatice, mas diferentes individuos reagem de forma diferente à perda de rendimento. Na verdade, para o empresário que vê reduzida a margem de lucro, a opção não é necessariamente reduzir o seu rendimento - pode ser reduzir o investimento da empresa, despedir ou cortar outros custos. Embora não convenha para o raciocínio do marco1, não é líquido que haja aumento de consumo e menos ainda de emprego.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 8 dezembro 2015
    Colocado por: luisvv

    Claro que é. Excepto em sectores onde a concorrência é eliminada por via legal, margens de lucro elevadas atraem capital e concorrência.

    Num plano teórico seria assim, mas na prática, há certos setores e/ou corporações com as quais é difícil ou quase impossível concorrer. Quer seja por dimensão (grandes corporações que têm vantagens competitivas por economia de escala), por posse de tecnologia exclusiva, por notoriedade ou simplesmente porque chegaram primeiro ao mercado.

    Assim, ao contrário do que o luisvv insinua, não basta ter acesso a capital para que surjam empresas concorrentes.
  8. luisvv

    não é liquido nada, dá para os dois lados se quiser, ou só vale para mim??
  9. Você é que deu um tiro ao lado.

    Fê-lo porque não leu o que escrevi:

    Colocado por: J.FernandesImagine um smn de 1000€; e agora imagine um sm sectorial de 1000€ para engenheiros informáticos e outro sm sectorial de 500€ para empregadas de limpeza.


    Portanto, falei de dois cenários - o primeiro com smn de 1000€ em que os empregadores teriam de reduzir o número habitual de empregadas domésticas em 50% aproximadamente, se não quisessem ultrapassar o orçamento para esse tipo de despesas; e o segundo em que poderiam ter as empregadas domésticas que actualmente têm. O número de engenheiros informáticos seria igual num ou noutro cenário.

    Diga lá então qual destes cenários se mostra mais amigo do emprego.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: marco1já agora, aquilo que eu outro dia tinha dito que ouvira qualquer coisa sobre.

    os finlandeses b$/$&/s o que eles andam a inventar

    Para alguns a Finlândia serve sempre como exemplo, seja como o de um país de bem-estar e igualdade de rendimentos, agora que não tem salário mínimo, seja como mais um futuro país que finalmente se juntará às nações "decentes" decretando um smn. E fazem-no nem se dando conta das próprias contradições.
    Concordam com este comentário: two-rok

  11. Num plano teórico seria assim, mas na prática, há certos setores e/ou corporações com as quais é difícil ou quase impossível concorrer. Quer seja por dimensão (grandes corporações que têm vantagens competitivas por economia de escala),

    Se tem margens altas, a economia de escala deixa de ser vantagem - basta haver quem esteja disposto a ter menos margem.


    por posse de tecnologia exclusiva, por notoriedade ou simplesmente porque chegaram primeiro ao mercado.

    Tecnologia exclusiva pressupõe mão-de-obra qualificada, logo incompatível com o seu exemplo.
    Se chegou primeiro, tem que o defender - e se é sensível ao preço, não pode dar-se ao luxo de margens muito elevadas.
    Quanto à notoriedade, a história da economia está cheia de cadáveres de empresas "com as quais é difícil ou quase impossível concorrer" (assim de repente, nos últimos anos, Kodak e Nokia, entre muitas outras )


    Assim, ao contrário do que o luisvv insinua, não basta ter acesso a capital para que surjam empresas concorrentes.


    Capital e ausência de entraves legislativos (monopólios forçados)

    Voltando então ao nosso exemplo: para o efeito (competição por mão-de-obra), uma empresa de construção concorre com empresas de outros sectores para a contratação de administrativos, p.ex.
    Mais: os dados disponíveis mostram que a incidência de SMN é muito superior nas pequenas empresas (1 a 4 funcionários), o que não cola muito bem com a tese das margens altas vs remunerações esmagadas.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • smar
    • 8 dezembro 2015
    A verdade é que o país virou mesmo à esquerda e agora é levar com eles, o Marcelo já confirmou isso mesmo!
  12. realmente não vejo explicação razoável para isto
    •  
      jccp
    • 9 dezembro 2015
    Colocado por: tostexhttp://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/ps_quer_repor_viagens_gratuitas_para_ferroviarios_e_familiares.html

    É isto que me tira do sério.
    Concordam com este comentário:marco1,AXN


    Vergonhoso!!e para os idosos com reformas de miséria? Nada?a seguir é os feriados e as pontes de 5 dias, qq dia estamos na **** como a grecia
  13. Colocado por: tostexÉ isto que me tira do sério.

    Só espero que isso seja considerado uma remuneração e taxada em IRS....eu para andar no carro da minha empresa também tenho que pagar uma taxa!!
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 9 dezembro 2015
    Colocado por: tostex
    É isto que me tira do sério.

    Agora há que agradar ao BE e PCP...
    Concordam com este comentário: jccp
  14. Colocado por: Picareta
    Só espero que isso seja considerado uma remuneração e taxada em IRS....eu para andar no carro da minha empresa também tenho que pagar uma taxa!!


    Pergunte ao Mario Soares quanto paga para andar com carro de luxo do Estado com motorista. Nós, Estado, é que lhe pagamos a taxa e ainda as multas de andar a 200 km/h na A8. "Não se preocupem que o Estado é que paga"...foi o que ele disse.
    Maior exemplo do que é a hipocrisia dentro do PS.
    Concordam com este comentário: two-rok, jccp
    •  
      jccp
    • 9 dezembro 2015
    Colocado por: Bricoleiro

    Pergunte ao Mario Soares quanto paga para andar com carro de luxo do Estado com motorista. Nós, Estado, é que lhe pagamos a taxa e ainda as multas de andar a 200 km/h na A8. "Não se preocupem que o Estado é que paga"...foi o que ele disse.
    Maior exemplo do que é a hipocrisia dentro do PS.
    Concordam com este comentário:jccp


    Mercedes S350 a gasolina que o diesel é para os miseraveis
    Concordam com este comentário: eu, two-rok, Bricoleiro
 
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