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  1.  # 1

    Colocado por: simplesE o que é que isso tem a ver com a crise? As pessoas que vivem acima das suas possibilidades das duas uma, ou fazem um esforço para pagar as suas dividas ou, se não for possível, abrem falência pessoal.


    Tem tudo a ver!
    Entre o exemplo das famílias na falência e um país na falência por gestão idêntica é pura coincidência....
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  2.  # 2

    Colocado por: simples

    A sério? Coitadinhos dos bancos. E eu que pensava que foram um dos responsáveis pela crise. Afinal então também são vitimas! Peço desculpa pela minha ignorância.


    está desculpado!
    • eu
    • 2 dezembro 2015 editado

     # 3

    Colocado por: marco1no entanto o socrates foi tão bom aluno ou mais que o passos em relação aos ditames da europa.

    Treta.

    A europa tem tratados que limitam os valores da dívida e do défice, que o Sócrates violou de forma descarada. Se fosse bom aluno, não violaria estes limites dos tratados e o País não seria obrigado a chamar a Troika.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3.  # 4

    Colocado por: marcoaraujoEnchemos o país com Sirios. Problem solved.


    Eu sei que o objetivo era ser engraçado mas essa poderá realmente ser uma solução. A Alemanha, por exemplo, não quer acolher os refugiados apenas por razões humanitárias...

    O problema é que nem os Sírios querem vir para o nosso país.
    • eu
    • 2 dezembro 2015 editado

     # 5

    Colocado por: simplesE aqueles que emprestaram dinheiro de forma irresponsável ficam, ou pelo menos deveriam ficar, com o prejuízo

    E acha que não estão a ficar com o prejuízo? Ou pensa que o BES faliu por magia?
    Concordam com este comentário: two-rok
  4.  # 6

    Colocado por: simples

    E o que é que isso tem a ver com a crise? As pessoas que vivem acima das suas possibilidades das duas uma, ou fazem um esforço para pagar as suas dividas ou, se não for possível, abrem falência pessoal. E aqueles que emprestaram dinheiro de forma irresponsável ficam, ou pelo menos deveriam ficar, com o prejuízo. Essa lógica de querer responsabilizar as famílias pela crise é de uma hipocrisia gritante.

    Os maiores gatunos deste país, que ficaram a dever milhões à banca, continuam a viver bem e não se importam muito com a austeridade.


    substitua familias ou pessoas por país ou portugal..... mas o seu comentário reflete bem o estado em que estamos!
    Concordam com este comentário: two-rok, Bricoleiro
    • eu
    • 2 dezembro 2015

     # 7

    Colocado por: simplesPeço desculpa pela minha ignorância.

    Não precisa de pedir desculpa.
  5.  # 8

    Colocado por: euE acha que não estão a ficar com o prejuízo? Ou pensa que o BES faliu por magia?


    E acha que não causaram prejuízos suficientes aos contribuintes e pequenos investidores? Acha mesmo que serão aqueles que encheram os bolsos à custa do negócios ruinosos do banco que vão pagar os prejuízos?

    Quanto ao caso BES o mais engraçado é que quem ficou sem o dinheiro foram mais uma vez os pequenos investidores e quem paga a fatura será o contribuinte. Os grandes foram avisados a tempo para colocar o seu dinheiro a salvo.
  6.  # 9

    Colocado por: loverscoutsubstitua familias ou pessoas por país ou portugal..... mas o seu comentário reflete bem o estado em que estamos!


    Substitua Dias Loureiro por gestores bancários e vai verificar que são todos uns ladrões.
  7.  # 10

    Colocado por: euNão precisa de pedir desculpa.


    Obrigado pela sua gentileza.
    • eu
    • 2 dezembro 2015

     # 11

    Colocado por: simplesObrigado pela sua gentileza.

    De nada.
  8.  # 12

    Colocado por: eunada.


    Eu percebo, quando faltam os argumentos é isso que sobra.
  9.  # 13

    Colocado por: simples

    Substitua Dias Loureiro por gestores bancários e vai verificar que são todos uns ladrões.


    diga lá qual foi o dias loureiro no Banif? e qual o dias loureiro no BCP?

    o maior banco alemão e um dos maiores do mundo, em 2015 vai apresentar prejuizos de 7 mil milhoes de euros...... 7 MIL MILHOES de prejuizos!

    onde se encaixa a sua teoria?
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 14

    Colocado por: loverscoutdiga lá qual foi o dias loureiro no Banif? e qual o dias loureiro no BCP?


    Agora já não gosta nem concorda com generalizações?
  11.  # 15

    Colocado por: simples

    Agora já não gosta nem concorda com generalizações?


    se reparar generalizei, nao me limitei a analisar a banca nacional..... precisamente a prever argumentos desse genero.....e tambem a puxar um cometário seu na pagina anterior....


    so falta dizer que banco alemão tambem está a sofrer por causa do dias loureiro......
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 16

    já agora diga lá em que medida é que os bancos sao uns ladrões?
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 17

    Colocado por: loverscoutjá agora diga lá em que medida é que os bancos sao uns ladrões?


    Escrevi isso de forma irónica para responder à sua generalização sobre as famílias portuguesas. Obviamente não é essa a minha opinião sobre os bancos. Os bancos são necessários e importantes para a economia. No entanto, tanto em Portugal como noutros países europeus, houve um excesso de crédito que beneficiou acima de tudo os gestores bancários, o endividamento público e empresas privadas. Querer agora atirar com a responsabilidade para as famílias portuguesas, que em alguns casos obviamente também se deixaram iludir com a facilidade de acesso ao crédito, é uma distorção dos factos que apenas se explica pela vontade de querer encobrir os verdadeiros responsáveis.

    Comparado com o prejuízo causado pelos principais agentes de mercado, as famílias portuguesas são apenas uma gota no oceano. Se no entanto analisarmos quem foi obrigado a pagar os prejuízos causados a coisa já muda de figura. Quem está a pagar os excessos é a classe média, na qual se incluem muitas famílias portuguesas que sempre souberam ser responsáveis e mantiveram um orçamento familiar equilibrado mas que agora também sofrem porque houve quem achasse que os portugueses estavam a ganhar demais e por isso era preciso baixar salários e aumentar os impostos.
  14.  # 18


    Pensei exatamente o mesmo quando li estes comentários. De facto não temos que nos preocupar com o futuro de Portugal. Depois de António Costa esbanjar o dinheiro que a coligação amealhou nos cofres, este economistas dos tempos livres irão pegar no país e voltar a encher os cofres.

    Claro que vão ter que roubar o dinheiro a alguém para supostamente encherem os cofres, porque segundo estes iluminados uma economia prospera não se constrói com investimento, mas isso não interessa nada...


    É por isso que todos se queixam quando o Estado aumenta impostos: porque o dinheiro que o Estado gasta vem dos bolsos de alguém, e para o Estado o usar, alguém deixa de o poder fazer. Sugiro-lhe que pesquise por "parábola do vidro partido" É uma história velha de séculos, mas sempre actual.

    Em resumo, para o Estado investir, alguém (muitos alguéns, na verdade) é obrigado a deixar de o fazer.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15.  # 19


    O problema não está na austeridade, tanto que o novo governo terá obviamente que gerir todos os recursos disponíveis de forma responsável e poupar naquilo que for necessário para cumprir com os objetivos traçados, o problema está na austeridade cega que assenta única e exclusivamente no empobrecimento da classe média. Numa austeridade que levou muitas famílias até ao limiar da pobreza e que ao fim ao cabo deixou o país pior do que estava antes da crise.

    O problema é que ainda não aceitou o seguinte: se o Estado recebe dinheiro emprestado e o gasta, é evidente que temporariamente esse dinheiro gera consumo e ilusão de riqueza. Comparar os dias de hoje com "antes da crise" é recordar como era bom ter um cartão VISA com plafond disponível. Não é que fossemos mais ricos, simplesmente tínhamos um Estado a fornecer serviços que não pagávamos, pelo que nos sobrava mais no bolso para pagar outras coisas.



    E não venham novamente com a ladainha da confiança dos mercados porque isso é uma grande treta inventada por aqueles que detêm o capital para oprimir países inteiros e pô-los a roubar o povo para dar a quem já tem muito.

    A ladaínha dos mercados é essa: servem para "oprimir o povo". Acontece que os mercados são gente como nós, que investem (ou não). Se não quer ter nada com eles, não lhes peça dinheiro emprestado. Se pede e depois não quer pagar, não há problema, eles não virão atrás de si com uma pistola - mas tenha o bom senso de não o fazer e depois ir lá pedir-lhes mais uns trocos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  16.  # 20

    Colocado por: luisvvEm resumo, para o Estado investir, alguém (muitos alguéns, na verdade) é obrigado a deixar de o fazer.


    Alguma vez me viu aqui a defender a abolição dos impostos?

    O que o luisvv e outros defendem é que devem ser apenas alguns a pagar impostos, nomeadamente aqueles que nem são pobres (porque não podem - onde não há nada, não se pode cobrar nada), nem são ricos, ou seja, a classe média.

    Eu defendo que para além de uma distribuição mais justa da carga de impostos e de uma maior justiça social, é também preciso criar uma dinâmica de otimismo no mercado de forma a criar investimento, não só público, mas acima de tudo privado. Isso não se consegue com uma politica de austeridade cega e desvalorizando o retorno do trabalho.

    O mercado só funciona a longo prazo se for vantajoso para todos. Se são sempre os mesmos a tirar vantagem de uma determinada politica, essa mesma politica mais cedo ou mais tarde está condenada ao fracasso.
 
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