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  1.  # 1

    Colocado por: ANdieselMas como se vê por aqui, há quem considere muito bem aceitar tais valores.


    Eu não interpreto dessa forma.
    Ninguém é obrigado a aceitar determinado vencimento. O salário mínimo poderia ser de 200€ que ninguém seria obrigado a aceitá-lo.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 2

    Colocado por: André Barros

    Eu não interpreto dessa forma.
    Ninguém é obrigado a aceitar determinado vencimento. O salário mínimo poderia ser de 200€ que ninguém seria obrigado a aceitá-lo.


    Nem falo propriamente do SMN. Falo da afirmação dita acima, em que alguém diz:

    "Porquê que não havia de estar à espera que trabalhem pelo smn?
    A verdade é que se tem combatido muitos estágios não remunerados, e hoje muitos recém-licenciados não conseguem sequer um estágio que lhes permita a inscrição na sua ordem profissional. Muitos deles com toda a certeza que prefeririam trabalhar aqueles 6 meses de graça do que estar agora num limbo de que não veem saída. E depois desse estágio não se importariam nada de ganhar o smn."
  3.  # 3

    Mas falando do SMN, discordo. O SMN não poderia ser de 200€/300€. Isto porque quanto mais baixo for, mais empresas vão oferecer esse valor e haverá sempre os mais necessitados que vão aceitar. E isso irá influenciar todos os restantes vencimentos: veja agora, se o SMN for para 600€, os AO pedem uma actualização salarial pois caso contrario ficam profissionais com 20 anos de casa a ganhar o SMN. Subindo esses, todos querem... É uma cadeia.
  4.  # 4

    Não é verdade. Além de que se estão a pôr de lado os contratos colectivos, que no fundo tornam o SMN uma irrelevância.


    Os salários são em função da responsabilidade e lei da oferta e da procura (que se correlaciona com as qualificações). Se houver só um varredor no mercado, então ele vai ganhar muito. Se houver biliões de médicos, então eles vão ganhar pouco e enfrentar o desemprego.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5.  # 5

    Colocado por: tostexNão é verdade. Além de que se estão a pôr de lado os contratos colectivos, que no fundo tornam o SMN uma irrelevância.


    Os salários são em função da responsabilidade e lei da oferta e da procura (que se correlaciona com as qualificações). Se houver só um varredor no mercado, então ele vai ganhar muito. Se houver biliões de médicos, então eles vão ganhar pouco e enfrentar o desemprego.

    1. O que não é verdade?

    2. É verdade que existem os CCT. Mas existe a realidade do SMN e é essa que se discute aqui.

    3. Os salários são influenciados pela lei da oferta e da procura, mas existe um valor mínimo para aquela profissão. Sabe que à tabelas salariais para determinadas profissões, certo? E que esses profissionais não podem (não devem, moralmente), trabalhar por menos que o valor mínimo?
  6.  # 6

    O mercado encontraria o seu próprio equilíbrio, não artificializado e não decretado.

    Os contratos colectivos devem contemplar uns milhões de pessoas, diria mesmo a maioria do público, senão a quase totalidade.

    O valor mínimo é indicativo. Enquanto houver 50 escolas de enfermagem (para dar emprego aos professores), de direito, de ciências da educação, e de tantas outras coisas, é natural que a oferta exceda largamente a procura.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 7

    Colocado por: tostexO mercado encontraria o seu próprio equilíbrio, não artificializado e não decretado.

    Os contratos colectivos devem contemplar uns milhões de pessoas, diria mesmo a maioria do público, senão a quase totalidade.

    O valor mínimo é indicativo. Enquanto houver 50 escolas de enfermagem (para dar emprego aos professores), de direito, de ciências da educação, e de tantas outras coisas, é natural que a oferta exceda largamente a procura.


    O mercado tem que se sujeitar ao valor mínimo estabelecido. Seria bonito com as mentalidades dos empresários do "nós por cá"... Mas não vou teimar que não adianta!

    Os contratos coletivos existem para a maioria sim, mas então mais uma razão para não se incomodarem em melhorar a vida a "meia dúzia" de portugueses que vivem mal (sim, com o SMN vive-se mal!!).

    O valor minimo é para ser cumprido. Ponto final.
  8.  # 8

    Colocado por: ANdieselMas falando do SMN, discordo. O SMN não poderia ser de 200€/300€. Isto porque quanto mais baixo for, mais empresas vão oferecer esse valor e haverá sempre os mais necessitados que vão aceitar. E isso irá influenciar todos os restantes vencimentos: veja agora, se o SMN for para 600€, os AO pedem uma actualização salarial pois caso contrario ficam profissionais com 20 anos de casa a ganhar o SMN. Subindo esses, todos querem... É uma cadeia.


    No caso dos licenciados, a remuneração base de alguém que tenha entre 1 a 5 anos de experiência é, em média, entre 1 e 1,5 vezes o valor do estágio profissional, valor esse que é definido pelo IEFP.

    Em 2008 o valor do estágio era de 850€. Dificilmente alguém com uns 2 anos de experiência aceitaria trabalhar por menos de 900/1000 euros.
    Em 2015 o valor do estágio é de apenas 690 euros. Daí ser dificil que algum patrão ofereça mais de 800 euros a um arquitecto, engenheiro, cientista, enfermeiro ou professor com 2 ou 3 anos de experiência.

    Quanto mais baixo for o SMN e o valor dos estágios, menos dinheiro vão os patrões oferecer e como nós bem sabemos, quem procura emprego sujeita-se a tudo.

    Compreendo que certos casos extremos, como ter o conjugue e filhos em risco de passarem fome e não terem outros familiares a quem pedir ajuda, tenham de sujeitar a estes baixos salários, mas na generalidade dos casos não compreendo porque é que alguém que tirou um curso superior se sujeita a trabalhar por menos de 1000 euros limpos. É que não compreendo mesmo.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 9


    Mas não deviam. Está profundamente errado.

    Não está nada errado. T quer trabalhar, P quer contratar. Chegam a um acordo, está resolvido. T não está preso para sempre no emprego, pode procurar outro onde receba melhor. Tem sempre a opção de não aceitar.


    Então nessa perspetiva devemos reduzir condições e salários para ajudar os trabalhadores. Estranha essa sua amizade pelos trabalhadores.

    Se tiverem escolha, alguns trabalhadores preferirão ver o salário reduzido se a alternativa for o desemprego.



    Sem ofensa, mas essa sua ideia é repugnante. Por curiosidade, você tem algum curso superior? Sabe o que é andar anos e anos a estudar, assumir determinadas responsabilidades para auferir 500€? Nem vou comentar essa teoria do trabalhar de graça para no fim lhe darem um SMN. É repugnante!!

    Isso só na cabeça de quem julga que por ter andado a estudar "anos" dá algum estatuto especial. Salvo casos em áreas de trabalho com muita procura, alguém que sai da universidade sem qualquer experiência de trabalho não vale necessariamente um SMN - e quanto mais elevado o SMN for em relação ao salário médio, pior.



    Exatamente isto. Mas como se vê por aqui, há quem considere muito bem aceitar tais valores. Não entendem que cada profissão tem que ter uma remuneração justa e adequada às suas funções. Trabalhar abaixo disso, provoca a destruição de uma profissão.

    A remuneração justa e adequada é aquela que resulta das vontades de ambas as partes. Tal como quando o ANDiesel vai a um supermercado comprar algo, o preço justo é aquele a que lhe querem vender e você aceita comprar.


    mais empresas vão oferecer esse valor e haverá sempre os mais necessitados que vão aceitar. E isso irá influenciar todos os restantes vencimentos: veja agora, se o SMN for para 600€, os AO pedem uma actualização salarial pois caso contrario ficam profissionais com 20 anos de casa a ganhar o SMN. Subindo esses, todos querem... É uma cadeia.


    A realidade desmente-o: a percentagem de trabalhadores que ganham o SMN passou de 11 para 20% (e prevê-se que passe para 30% se chegar aos 530€). A partir de determinada altura quem ganha acima passa simplesmente a ficar congelado - e os aumentos forçados do SMN são descontados nos aumentos de quem ganha um pouco acima.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 10


    3. Os salários são influenciados pela lei da oferta e da procura, mas existe um valor mínimo para aquela profissão. Sabe que à tabelas salariais para determinadas profissões, certo? E que esses profissionais não podem (não devem, moralmente), trabalhar por menos que o valor mínimo?


    Fora os CCT, não há qualquer valor minimo por profissão.


    Compreendo que certos casos extremos, como ter o conjugue e filhos em risco de passarem fome e não terem outros familiares a quem pedir ajuda, tenham de sujeitar a estes baixos salários, mas na generalidade dos casos não compreendo porque é que alguém que tirou um curso superior se sujeita a trabalhar por menos de 1000 euros limpos. É que não compreendo mesmo.


    Ter um curso superior não garante nada. Se houver mais oferta que procura, o preço tende a descer até um nível de equilíbrio - que passará pela redução de oferta, eventualmente pela reafectação a outros mercados.
    Se tem um curso e não consegue obter a remuneração que espera, tem várias opções: ou não trabalha, ou procura outra área, ou continua à espera de quem remunere melhor. Em todo o caso, talvez seja uma indicação de que fez más escolhas ou teve expectativas desajustadas.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 11

    luisvv, essa sua obsessão continua. Será que você só vem aqui para ler o que eu escrevo? Já percebi que tem opinião contrária à minha, mas não se repita. Sempre arroz!! É que se quiser faço já um post a desmentir isso que você diz e não saímos daqui.
  12.  # 12

    Colocado por: ANdieselEntão nessa perspetiva devemos reduzir condições e salários para ajudar os trabalhadores. Estranha essa sua amizade pelos trabalhadores.

    Não tem que reduzir ou aumentar nada.
    Estranho é que não possa ser celebrado um livre acordo entre empregador e trabalhador, sem interferência do estado.

    Colocado por: ANdieselSem ofensa, mas essa sua ideia é repugnante. Por curiosidade, você tem algum curso superior? Sabe o que é andar anos e anos a estudar, assumir determinadas responsabilidades para auferir 500€? Nem vou comentar essa teoria do trabalhar de graça para no fim lhe darem um SMN. É repugnante!!

    Sim tenho e nunca achei que isso me daria logo à cabeça uma vantagem salarial.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 13

    Colocado por: marcoaraujoCulpo o engenheiro por aceitar sujeitar-se a trabalhar por tal valor. Se ninguém aceitar esse salário, a entidade patronal vê-se obrigada a aumentar o vencimento oferecido.

    Você esquece-se que muita gente não tem a sua disponibilidade para recusar propostas de emprego, e quando há tantos desempregados, passar de zero a 600€ pode ser um grande salto salarial.

    Sinceramente, eu às vezes nem acredito nas patetices que se veem por aqui. Parece que não há desempregados nem que, como não se cansam de dizer, as pessoas são obrigadas a emigrar. Você descobriu a solução para os baixos salários: não se aceita trabalhar por menos de x e o patrão vai ter de aceitar...enfim.
    Concordam com este comentário: LuisPereira
  14.  # 14

    Colocado por: marcoaraujomas na generalidade dos casos não compreendo porque é que alguém que tirou um curso superior se sujeita a trabalhar por menos de 1000 euros limpos. É que não compreendo mesmo.

    Homem, meta uma coisa na cabeça, quando há excesso de oferta de mão de obra e tanta gente a ganhar zero no desemprego, chega-se a um ponto em que tem que se trabalhar por 500 ou 600 e mesmo assim não há para todos.

    Com um discurso destes imagino que você tenha pouco mais de 20 anos, deve ser a inconsciência dos verdes anos.
  15.  # 15

    Colocado por: J.FernandesEstranho é que não possa ser celebrado um livre acordo entre empregador e trabalhador, sem interferência do estado.

    Porque tem que haver regras. Leis. Regulação. Para evitar a exploração dos trabalhadores pelos patrões.

    Colocado por: J.FernandesSim tenho e nunca achei que isso me daria logo à cabeça uma vantagem salarial.

    Acha mal. Mas cada um sabe de si. Não sei porque é que uns estudam e outros não, para quando começarem a trabalhar receberem todos o mesmo!! Grande lógica a sua. Então o pedreiro e o arquiteto, o AO e o médico, em inicio de carreira devem ganhar o mesmo?

    Colocado por: J.FernandesVocê esquece-se que muita gente não tem a sua disponibilidade para recusar propostas de emprego, e quando há tantos desempregados, passar de zero a 600€ pode ser um grande salto salarial.

    Lá estamos nós outra vez com a conversa do coitadinho!! Por essa lógica se tiver fome e lhe derem de comer, já se pode dar por feliz. Você é que tem que meter uma coisa na sua cabeça, se NINGUÉM aceitar propostas abaixo do tabelado para cada profissão, essas propostas desaparecem. Mas como os nossos empresários sabem que há pessoas com dificuldades, valem-se disso para recrutar pessoas abaixo do seu valor. Acha isso correto? Você sim porque você deve ter algum(s) empregado(s). Eu não acho correto, nem ético, nem decente. A isso chama-se aproveitar-nos dos mais fracos: "deixa fazer uma proposta de 600€ a um engenheiro, que vai aparecer por aí um necessitado que aceita!!". É esta a triste mentalidade de alguns portugueses. Por isso que tem que existir um SMN, senão o oportunismo ainda seria maior.

    Colocado por: J.FernandesSinceramente, eu às vezes nem acredito nas patetices que se veem por aqui. Parece que não há desempregados nem que, como não se cansam de dizer, as pessoas são obrigadas a emigrar. Você descobriu a solução para os baixos salários: não se aceita trabalhar por menos de x e o patrão vai ter de aceitar...enfim.

    É preferível emigrarem que aceitarem propostas oportunistas. E sim, a solução seria NINGUÉM aceitar trabalhar por menos do que está tabelado para a sua profissão!

    Colocado por: J.FernandesHomem, meta uma coisa na cabeça, quando há excesso de oferta de mão de obra e tanta gente a ganhar zero no desemprego, chega-se a um ponto em que tem que se trabalhar por 500 ou 600 e mesmo assim não há para todos.

    Na sua perspetiva, se um dia oferecerem 300€ para trabalhar no duro 50h por semana, quem precisa que se dê por feliz e faça uma vénia ao seu bondoso patrão!!


    Este bem que se podia chamar o tópico da patetice!! Lá nisso dou-lhe razão!!
  16.  # 16

    Colocado por: ANdieselEntão o pedreiro e o arquiteto, o AO e o médico, em inicio de carreira devem ganhar o mesmo?

    Ganham o que valerem para o mercado. Neste momento vou ter que pagar mais a um pedreiro que a um arquitecto. E porquê?

    Deixo à sua mente brilhante descobrir a resposta.

    Já agora, o que é um AO?!
    Concordam com este comentário: two-rok
  17.  # 17

    Colocado por: marcoaraujonão compreendo porque é que alguém que tirou um curso superior se sujeita a trabalhar por menos de 1000 euros limpos. É que não compreendo mesmo.


    Se não compreende é pq anda longe da realidade.
    O que vale ser licenseado se não há trabalho para eles ou nos que há existe mais oferta que procura? O que dita os valores é o mercado.
    Além disso, o facto de ser licenseado não se traduz no direito de ter maior salário, pode ser um mau funcionário.
    Concordam com este comentário: LuisPereira
  18.  # 18

    Há por aqui umas pessoas que precisavam de estar no lugar de um gerente durante uns meses, é que não fazem a miníma ideia do que é a vida real das empresas.
    Concordam com este comentário: two-rok
  19.  # 19

    Pensava que a nossa portuguesice do Dr./Eng./Enf. como primeiro nome estivesse circunscrita ao status e gabarolice.

    Afinal, também dá direito a mais euros ao fim do mês.

    E eu ando aqui enganado a pensar que se chega lá com TRABALHO, SERIEDADE e RESPONSABILIDADE.

    Afinal, basta ter curso superior.
    Rais ma parta.
    Concordam com este comentário: treker666, LuisPereira, Bricoleiro
  20.  # 20

    Colocado por: tgg83Afinal, também dá direito a mais euros ao fim do mês.

    Se não valesse a pena estudar, valia mais ir para a caixa do supermercado, que é muito mais fácil do que estudar.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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