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  1. Eficiência dos privados .
    Na saude....
    Nem tudo se traduz em números.
    Eficiência dos privados no período nocturno que as pessoas não têm noção .
    - o gajo do RX e do TAC está em casa à chamada ( mais barato assim).
    - o gajo das análises está em casa à chamada.
    - as médicos de especialidade estão em cada a chamda , até às mais basicas ( cirurgia, ortopedia , etc) ficam em presença clínico geral e medicina interna. Doente urgente cirúrgico, aguentado por medicina , enquanto cirurgião não chega de casa, acordar e fazer a viagem 1 hora ( para a demora do cirurgião são capazes de dizer que estava com uma situação mais urgente)
    O mesmo para o Tac. Imagine alguém precisa de fazer sangue emergente . Chama técnico ( acordar , pegar no carro chegar lá 45 m a 1H ) fazer é tipagem + descongelar sangue e como o sangue é caro, (o sangue e doado mas tem custos de tratatamento e acondicionamento 150 euros a 250 euros a unidade) tem poucas unidades e de tipo mais universal. Com sorte ainda tem de pegar no carro e ir ao IPS buscar uma unidade compatível.
    No publico as especialidades básicas e rx , análises, etc estão em presença física, nalguns doentes isso faz diferença. Para algumas pessoas isso vale a despesa, para o J. Fernandes nem por isso.

  2. Esta (generalização ) é boa. Muito boa mesmo, não consigo parar de rir. Dê um salto cá acima, terei muito gosto em mostrar-lhe as duas faces da iniciativa privada - essa de que fala e a outra, aquela que parece não conhecer.


    Leia outra vez, se preciso.
  3. Colocado por: eu
    Portanto, as empresas privadas são todas exemplares no que respeita ao bom funcionamento e eficiência...

    Pelo menos no seu mundo ideal...


    Só posso recomendar que..leia o que escrevi, e não o que quer ler.
  4. Naturalmente que um tribunal privado teria que ter como objectivo o lucro, que se materializaria proferindo sentenças em tempo rápido e com o melhor sentido de justiça possível.

    Mas se a justiça e a segurança forem privadas nada impede que cada um forme o seu próprio tribunal e as suas próprias forças de segurança - o mesmo se pode dizer de cada parte em conflito. O mais provável era as partes entrarem em confronto - a não ser que acredite na bondade intrínseca do ser humano, e nesse caso não seria necessário um sistema de justiça e de segurança.
  5. Colocado por: j cardosoMas se a justiça e a segurança forem privadas nada impede que cada um forme o seu próprio tribunal e as suas próprias forças de segurança - o mesmo se pode dizer de cada parte em conflito.

    Ser privado não implica que não se tenha que cumprir leis e regulamentos. Hoje, qualquer um pode ter a sua própria empresa de segurança, o seu próprio banco, o seu próprio hospital,...desde que se preencham as condições que a lei impõe.
  6. Colocado por: j cardosoMas se a justiça e a segurança forem privadas nada impede que cada um forme o seu próprio tribunal e as suas próprias forças de segurança

    Já estou a ver as grandes empresas a terem os seus tribunais, e depois nos contratos que faziam estaria sempre uma cláusula a dizer que em caso de litígio o tribunal competente seria ..... adivinhem !!!!

    O estado quanto mais pequeno melhor ..... mas nada de exageros.
    Concordam com este comentário: treker666, ANdiesel
  7. Colocado por: PicaretaJá estou a ver as grandes empresas a terem os seus tribunais, e depois nos contratos que faziam estaria sempre uma cláusula a dizer que em caso de litígio o tribunal competente seria ..... adivinhem !!!!

    E depois viam a sua decisão anulada por um tribunal superior, porque evitar que alguém fosse juiz em causa própria seria o mínimo que qualquer lei de justiça privada deveria garantir.
  8. Ser privado não implica que não se tenha que cumprir leis e regulamentos

    Mas com forças de segurança e exércitos privados o difícil seria obrigar alguém a cumprir a lei - e não faltam por aí países onde é exactamente isso que se passa.
  9. Veja-se o exemplo dos notários. Houve um dramático aumento de escrituras falsas, procurações forjadas e outro tipo de crimes? Parece-me que não, e a rapidez e qualidade do serviço nunca foram tão boas.
  10. Colocado por: J.FernandesE depois viam a sua decisão anulada por um tribunal superior, porque evitar que alguém fosse juiz em causa própria seria o mínimo que qualquer lei de justiça privada deveria garantir.

    O Belmiro de Azevedo combinava com o Américo Amorim, que enviavam os seus processos para o tribunal do outro....tipo os empréstimos que o Bes fazia aos donos do Banif, e os empréstimos que o Banif fazia aos donos do Bes, porque existia um limite legal para os empréstimos dos bancos aos seus accionistas.
  11. Colocado por: j cardosoMas com forças de segurança e exércitos privados o difícil seria obrigar alguém a cumprir a lei - e não faltam por aí países onde é exactamente isso que se passa.

    Não percebeu. Qualquer entidade privada equiparada a polícia ou exército só teria cabimento na prossecução do interesse público e com um único cliente: o estado.
    Os privados que quiserem ter segurança privada já a podem ter há muito, com as limitações que a lei impõe.

    Por outro lado, com as polícias e os exércitos tradicionais, em grande parte do mundo, também não se consegue garantir o cumprimento da lei. Já ouviu falar de golpes de estado, esquadrões de polícias e soldados que se dedicam ao crime, etc, etc.?
  12. Já ouviu falar de golpes de estado, esquadrões de polícias e soldados que se dedicam ao crime, etc, etc.?

    Ora nem mais. Imagine agora o que seria se cada um tivesse o seu exército.

    Qualquer entidade privada equiparada a polícia ou exército só teria cabimento na prossecução do interesse público e com um único cliente: o estado.

    Ou seja, o J Fernandes quer um estado que lhe garanta segurança e justiça e para isso quer (porque precisa) do apoio dos outros nesse sentido. Mas prefere não ter de contribuir para aquilo que acha que não precisa - serviços de saúde, educação, etc. - mesmo que outros precisem.
  13. Colocado por: j cardosoOra nem mais. Imagine agora o que seria se cada um tivesse o seu exército.

    Mas eu defendi aqui alguma vez que cada um tivesse o seu exército?


    Colocado por: j cardosoOu seja, o J Fernandes quer um estado que lhe garanta segurança e justiça e para isso quer (porque precisa) do apoio dos outros nesse sentido. Mas prefere não ter de contribuir para aquilo que acha que não precisa - serviços de saúde, educação, etc. - mesmo que outros precisem.

    Não confunda as coisas. A segurança e a justiça são inerentes à condição de estado, existem para impor uma lei igual para todos, não acho que seja tanto algo de que beneficio mas é mais uma parte da minha liberdade individual de que abdico.

    Já a saúde e a educação são áreas em que poderíamos exercer por completo a nossa liberdade individual. Acho que você nunca afirmaria, como afirmou para a defesa e segurança:
    "Imagine o que seria se cada um tivesse os seus próprios sistemas de saúde e educação."
  14. A segurança e a justiça são inerentes à condição de estado

    São inerentes à SUA concepção. Para outros essa mesma concepção de estado inclui outros serviços, como a saúde e a educação.

    Acho que você nunca afirmaria, como afirmou para a defesa e segurança:
    "Imagine o que seria se cada um tivesse os seus próprios sistemas de saúde e educação."

    Não está a entender. Eu não tenho nada contra a prestação desses serviços por parte dos privados da liberdade de cada um a eles recorrer. O que defendo é a existência da prestação desses serviços por parte do estado e a obrigatoriedade de TODOS contribuírem para essa prestação na medida das suas possibilidade (rendimento)
    Concordam com este comentário: ANdiesel
  15. J. Fernandes se perder o emprego , perder o dinheiro todo , quem assegura a saúde e a educação do seu filho? Ai já é obrigação do estado?
  16. Colocado por: ANdiesel
    Disse mesmo o que? Tudo espremido, zero. Mais do mesmo.

    Tudo espremido, significa que "o que deviam ter" é diferente se visto do ponto de vista dos sindicatos, p.ex, ou do pagador. Se quiser, o facto de "em tempos terem sido mais", ou de "o quadro prever mais do que os existentes" não é indicador fiável.



    quantas empresas existem que prestam serviços ineficientes e vão sobrevivendo a enganar uns e outros?


    Uma empresa não monopolista que preste serviços que os seus clientes não apreciam não pode durar eternamente. Em sectores com mercado muito fragmentado e em que a repetição é reduzida, pode aguentar-se um pouco mais, mas cedo ou tarde vai ao charco.

    Repare que isto não significa que os serviços sejam necessariamente perfeitos ou sequer muito bons - basta que sejam o nível adequado à vontade e disponibilidade do cliente. E há inúmeros exemplos: ninguém dirá que o MacD é o melhor restaurante que já frequentou, e no entanto existe e existirá porque presta um serviço que muita gente quer - determinado género de comida, a preço razoável.

  17. Há até quem não tenha possibilidade de pagar nenhum, nem sequer o serviço público. Não vejo grandes alternativas que não estas: ou pagamos todos os que podemos para que esses tenham acesso ao serviço público ou pura e simplesmente deixamos esses entregues à sua sorte.

    Admitindo que haja quem não possa recorrer a determinados serviços por insuficiência económica, sendo razoável esperar solidariedade da comunidade, daí não resulta necessariamente que tais serviços sejam prestados por um prestador monopolista.

    Não vejo porque se há-de confundir pagador com prestador..


    O mesmo se pode então dizer acerca da segurança pública, da justiça e outros serviços, certo? Vamos criar alternativas privadas e recorre a elas quem pode pagar, é isso?

  18. Mas não adianta escolher A ou B, porque vão falhar: ou na qualidade do produto/serviços, ou nos tempos de entrega, ou na data combinada, ou pior ainda na assistência/garantia.

    Nesses casos, o ANDiesel pode precaver-se, acordando penalizações para quebras ou incumprimentos de contrato, ou tomando medidas adequadas para evitar que tal suceda.



    Os que não tem possibilidade de escolher a tal cirurgia, têm essa garantida um dia porque todos pagamos pra ter um SNS. Se só existisse privado, morriam sem nunca ter sequer hipótese de agendar a cirurgia!


    E assim, felizmente não morrem, porque todos sabemos que isso não acontece por cá.

  19. Se isso nunca foi feito em parte nenhuma do mundo, porque será? Ou acha que você ta a descobrir a pólvora? Pena ser seca...


    Sugiro-lhe uma rápida pesquisa no Google por "privately produced law" ou "polycentric law" - quem sabe, poderá até surpreender-se, descobrindo que o comércio internacional na Idade Média era regulado por normas não estatais e não dependentes de coerção de terceiros. Mais surpreendente ainda, uma parte significativa dessas normas ainda hoje vigora..

    Quanto a tribunais privados, cada vez mais vemos o recurso a tribunais arbitrais - i wonder why..


    Então reconhecemos que o SNS deveria ainda ter maior e mais rápida capacidade de resposta!! Consegue-se como? Olha tirar as folgas aos malandros dos profissionais e fazer com que trabalhem até não haver mais uma única pessoa em espera!! Será?

    Uma boa ideia era colocá-los em situação concorrencial. Em vez de alguém algures definir que é necessário mais X ou Y para "os hospitais"..
  20. Colocado por: ANdieselTal qual como em TODOS os setores do Estado.


    E aqui vamos voltar ao que escrevi lá para trás: o problema é que os privados vivem em concorrência e sujeitos a falir (já agora, todos os anos fecham entre 10 a 15% das empresas


    Colocado por: j cardoso
    Porque não haveria eu de escolher um juiz disposto a proferir a sentença que eu desejasse?


    Porque nesse cenário seria necessário que ambas as partes reconhecessem o tribunal. E antes que diga que tal seria impossível, resta dizer que durante séculos o comércio internacional era regulado por "leis" nascidas do costume, da prática, e as disputas eram decididas por membros respeitados da comunidade mercante.
 
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