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  1.  # 1

    Colocado por: tgg83Minudência técnica é no âmbito da discussão.

    Quanto ao resto, o ANdiesel, pelo que vou percebendo das suas intervenções, estará ligado ao meio hospitalar.
    Não sei se percebeu ou não interessa perceber.

    O principal critério da escolha de cesariana no privado não é, na GRANDE maioria das ocasiões, um critério objectivamente clínico.
    Quem é que julga que toma essa decisão?
    O utente nada tem a ver com isto.

    Concordo consigo, partos "normais" (isto é, sem existência de patologias "extra") devem ser feitos no público e por parto normal. Certo!

    Mas sabe quem proporciona a oportunidade ao sector privado de se fazerem lá partos?
    É precisamente quem os faz e promove.
    Neste assunto não se pode demonizar o hospital privado, porque aqui não se trata de público vs. privado.
    Trata-se de fazer dinheiro.

    Não se pode levar um assunto destes para o âmbito deste tópico.
    Não faz qualquer sentido.

    O fator que leva a que o parto nos hospitais privados seja cesariana está relacionado com a desinformação da utente, que prefere uma cesariana ao medo do eutócico (infelizmente não explicam as graves consequências que uma cesariana pode ter). Por outro lado, interessa ao hospital privado fazer cesariana: 5000€, ao invés de 2500€ do eutócico.
    Este tema foi abordado aqui para explicar que os hospitais privados são os que mais fazem cesarianas (quase exclusivamente cesariana) e que tais práticas contribuem negativamente para as taxas de morbilidade e mortalidade (ao contrário do que o J.Fernandes queria fazer parecer, ao afirmar que tanto o público como o privado contribuíam para a óptima taxa de mortalidade infantil).
  2.  # 2

    Colocado por: ANdiesel
    O fator que leva a que o parto nos hospitais privados seja cesariana está relacionado com a desinformação da utente, que prefere uma cesariana ao medo do eutócico (infelizmente não explicam as graves consequências que uma cesariana pode ter). Por outro lado, interessa ao hospital privado fazer cesariana: 5000€, ao invés de 2500€ do eutócico.
    Este tema foi abordado aqui para explicar que os hospitais privados são os que mais fazem cesarianas (quase exclusivamente cesariana) e que tais práticas contribuem negativamente para as taxas de morbilidade e mortalidade (ao contrário do que o J.Fernandes queria fazer parecer, ao afirmar que tanto o público como o privado contribuíam para a óptima taxa de mortalidade infantil).


    Estou capaz de por dinheiro numa aposta: o ANdiesel é médico. :)
    Eu aposto que sim.

    Os utentes não são obrigados a tirarem cursos superiores.
    Já quem os tira, faz uma coisa que um gajo grego disse há uns tempinhos atrás e como tal tem um dever para com o paciente.

    Não demonize o hospital privado como se se tratasse de uma besta sem cara.
    O hospital privado emprega profissionais e são esses profissionais que "são" o hospital privado.
    Alguns (muitos?) profissionais de saúde acumulam serviço público e serviço privado.

    O único factor para esta "moda" (?) de cesarianas no privado é só um. Começa por e tem uro lá pelo meio (e fim!).
    O ANdiesel diz que o privado contribui para mau desempenho na morbilidade e mortalidade infantil. Estará a querer dizer que os profissionais de saúde que recomendam, promovem e são parte integrante neste procedimento estão a contribuir para esse mau desempenho?

    Então e o outro gajo grego?

    No tópico:

    Eu percebi o que o Fernandes quis dizer.
    Ambos os sectores são responsáveis pelo bom desempenho. Não serão em parte igual certamente, mas ambos contribuem para isso.
    Quer-me parecer bastante simples de interpretar.

    Força para a discussão sem fim, mas que não fique a ideia no ar que os utentes é que são ignorantes.
    Os utentes (ainda) confiam.
  3.  # 3

    Colocado por: tgg83Força para a discussão sem fim, mas que não fique a ideia no ar que os utentes é que são ignorantes.
    Os utentes (ainda) confiam.


    Os (as) utentes exigem...pesquise sobre o tema "cesarianas por escolha ou por opção" num fórum de gajas e vai ver as discussões que por lá andam... é umas a dizer que sim, porque no público deixam os bebés sofrer em vez de ir logo para cesariana, e que a recuperação é uma maravilha...é outras a dizer que não, que normal é que é bom. E ainda as que querem o mais natural possível, sem cortes nem epidurais. E as dos partos em casa. E na água. Etc
    Quanto aos médicos, claro que quando se está ao mesmo tempo no privado e no público, para além dos euros, conta a comodidade de poder marcar o parto para um dia e hora concretos. Por isso quase todos os partos ou são cesarianas ou são induzidos.
    De qualquer modo, e para encerrar, tb não me parece que esta elevada taxa de cesariana vá prejudicar os índices de mortalidade materno-infantil em Portugal e aí dou razão ao J.Fernandes (milagre!), temos uma posição de excelência pela qualidade dos cuidados de saúde materno-infantis tanto no público como no privado. Até porque os casos realmente complicados, que muitas vezes levam a desfechos infelizes, estão quase exclusivamente no público.
  4.  # 4

    As mulheres quando preferem cesariana vão para o privado e dizem ao médico que querem cesariana. E claro que no privado se faz as vontadinhas todas, mesmo que seja um pouco contra os critérios aplicados científicamente.
  5.  # 5

    Colocado por: becas

    Os (as) utentes exigem...pesquise sobre o tema "cesarianas por escolha ou por opção" num fórum de gajas e vai ver as discussões que por lá andam... é umas a dizer que sim, porque no público deixam os bebés sofrer em vez de ir logo para cesariana, e que a recuperação é uma maravilha...é outras a dizer que não, que normal é que é bom. E ainda as que querem o mais natural possível, sem cortes nem epidurais. E as dos partos em casa. E na água. Etc
    Quanto aos médicos, claro que quando se está ao mesmo tempo no privado e no público, para além dos euros, conta a comodidade de poder marcar o parto para um dia e hora concretos. Por isso quase todos os partos ou são cesarianas ou são induzidos.
    De qualquer modo, e para encerrar, tb não me parece que esta elevada taxa de cesariana vá prejudicar os índices de mortalidade materno-infantil em Portugal e aí dou razão ao J.Fernandes (milagre!), temos uma posição de excelência pela qualidade dos cuidados de saúde materno-infantis tanto no público como no privado. Até porque os casos realmente complicados, que muitas vezes levam a desfechos infelizes, estão quase exclusivamente no público.


    Cara Becas, sabe, eu aí dou toda a razão ao ANdiesel.
    O sector público terá a grande quota parte de problemas mas muitos deles chegam, já de urgência, vindos do privado.
    A cesariana é um procedimento de risco, alguns dirão até desnecessário caso não haja patologias que impeçam o parto natural.
    No público as cesarianas serão sempre as necessárias. E ainda bem, por todos os motivos.

    Eu compreendo muito bem o conceito de procura e oferta. E acho-o fundamental para quase tudo na vida.
    No entanto, e como falamos de saúde, aqui, neste caso específico, não pode imperar este conceito mas sim outro, mais valioso.
    Ninguém, no seu perfeito juízo, escolherá o risco de vida (próprio e do filho) ao invés da dor e desconforto (próprio).

    Mas também... São gajas n'é?
    Aquele ser maravilhoso e... super racional.
  6.  # 6

    Colocado por: becas

    Os (as) utentes exigem...pesquise sobre o tema "cesarianas por escolha ou por opção" num fórum de gajas e vai ver as discussões que por lá andam... é umas a dizer que sim, porque no público deixam os bebés sofrer em vez de ir logo para cesariana, e que a recuperação é uma maravilha...é outras a dizer que não, que normal é que é bom. E ainda as que querem o mais natural possível, sem cortes nem epidurais. E as dos partos em casa. E na água. Etc
    Quanto aos médicos, claro que quando se está ao mesmo tempo no privado e no público, para além dos euros, conta a comodidade de poder marcar o parto para um dia e hora concretos. Por isso quase todos os partos ou são cesarianas ou são induzidos.
    De qualquer modo, e para encerrar, tb não me parece que esta elevada taxa de cesariana vá prejudicar os índices de mortalidade materno-infantil em Portugal e aí dou razão ao J.Fernandes (milagre!), temos uma posição de excelência pela qualidade dos cuidados de saúde materno-infantis tanto no público como no privado. Até porque os casos realmente complicados, que muitas vezes levam a desfechos infelizes, estão quase exclusivamente no público.

    Discussões à parte de público vs privado, acreditem num meu parecer científico mais válido que os vossos pareceres pessoais (sem ofensa): as cesarianas conduzem a mais casos de morbilidade e mortalidade infantil e materna. Se pretenderem uma explicação (há muitas mais), passa desde logo pela capacidade do bebe se adaptar à vida extra-uterina: o trabalho de parto normal serve de preparação e é um sinal que o bebé está pronto para nascer. Além disso, no nascimento eutócico, a passagem pelo canal vaginal comprime o bebé, fundamental para estimular a capacidade respiratória do bebé nos momentos imediatamente a seguir. Mais, a flora do canal vaginal ajuda o sistema imunitário do bebé. Já no caso da mãe, um parto eutócico favorece a contração uterina. Isto já para não falar do risco de infeções associado a uma cirurgia. Há muitas mais razões, que não continuarei a expor pois afinal é um fórum de construção...
    Enquanto que no público as equipas se orientam obrigatoriamente pelas normas da DGS e OMS para obter os melhores indicadores de saúde, no privado a escolha fica um pouco ao critério dos utentes e seus profissionais. Muitas mulheres continuam a preferir cesariana, com o medo associado ao parto eutócico (penso que não preciso dizer a razão deste medo). Associado a isso, interessa aos hospitais privados que seja feita cesariana: permite um maior controlo de camas (afinal com cesariana é tudo agendado), melhor gestão de equipa (reforça-se equipa para as horas do dia que estão agendadas cesarianas), bem como maior caché (5000€ vs 2500€). Não me vou alongar mais sobre este tema, mas a única verdade é esta.
    Concordam com este comentário: treker666, RCF
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cla_pereira
  7.  # 7

    Colocado por: tgg83

    Cara Becas, sabe, eu aí dou toda a razão ao ANdiesel.
    O sector público terá a grande quota parte de problemas mas muitos deles chegam, já de urgência, vindos do privado.
    A cesariana é um procedimento de risco, alguns dirão até desnecessário caso não haja patologias que impeçam o parto natural.
    No público as cesarianas serão sempre as necessárias. E ainda bem, por todos os motivos.

    Eu compreendo muito bem o conceito de procura e oferta. E acho-o fundamental para quase tudo na vida.
    No entanto, e como falamos de saúde, aqui, neste caso específico, não pode imperar este conceito mas sim outro, mais valioso.
    Ninguém, no seu perfeito juízo, escolherá o risco de vida (próprio e do filho) ao invés da dor e desconforto (próprio).

    Mas também... São gajas n'é?
    Aquele ser maravilhoso e... super racional.

    Relativamente aos casos críticos acontecerem no público, está relacionado com a ausência de resposta do privado para partos prematuros: ao privado chegam as gestantes de termo, as outras têm que recorrer ao público.
    Quanto à escolha das mães, já lhe expliquei que existe falta de conhecimentos (como aliás se pode constatar nesta conversa): as gestantes não estão conscientes dos riscos da cesariana, optando por esta como alternativa aos medos do eutócico.
  8.  # 8

    Colocado por: tgg83Ninguém, no seu perfeito juízo, escolherá o risco de vida (próprio e do filho) ao invés da dor e desconforto (próprio).

    Mas também... São gajas n'é?
    Aquele ser maravilhoso e... super racional.


    Bem, não quero desvirtuar o tópico, mas também não posso deixar de comentar porque pela forma como põe as coisas parece que a cesariana por opção resulta do desejo de uma mulher de evitar a dor e desconforto, em prejuízo da segurança própria e do filho. E isso é simplificar muito a realidade. Muitas mulheres receiam de facto o parto normal e as suas complicações (que as há), por partos anteriores traumáticos, por falta de informação, por relatos terríveis que ouvem, por pressão disfarçada dos médicos, enfim, por muitas razões. É legítimo que para algumas mulheres o medo seja tão avassalador que justifique uma cesariana que medicamente não seria necessária. Muitos casos, porém, resultam do facto de que os obstetras, por conveniência própria, induzem os partos e depois as coisas não se desenvolvem como seria desejável e acaba em cesariana. Há muitas razões, não limitadas à rejeição da dor. Aliás, este argumento para mim é o mais absurdo porque uma cesariana é uma cirurgia que implica um pós-operatório bem doloroso (pelo menos para mim foi, tive dores horríveis), ao contrário do parto normal com epidural. Não se sofre antes e durante, sofre-se depois.
    Eu, que sou gaja, até sou bastante racional...
  9.  # 9

    Colocado por: ANdieselDiscussões à parte de público vs privado, acreditem num meu parecer científico mais válido que os vossos pareceres pessoais (sem ofensa): as cesarianas conduzem a mais casos de morbilidade e mortalidade infantil e materna. Se pretenderem uma explicação (há muitas mais), passa desde logo pela capacidade do bebe se adaptar à vida extra-uterina: o trabalho de parto normal serve de preparação e é um sinal que o bebé está pronto para nascer. Além disso, no nascimento eutócico, a passagem pelo canal vaginal comprime o bebé, fundamental para estimular a capacidade respiratória do bebé nos momentos imediatamente a seguir. Mais, a flora do canal vaginal ajuda o sistema imunitário do bebé. Já no caso da mãe, um parto eutócico favorece a contração uterina. Isto já para não falar do risco de infeções associado a uma cirurgia. Há muitas mais razões, que não continuarei a expor pois afinal é um fórum de construção...


    Também para finalizar...não sendo da área da saúde, estou perfeitamente informada acerca do que diz. Aliás, uma das minhas gémeas teve TTRN e sei que esta condição é muito mais frequente em casos de cesariana, por falta do tal "apertão". Mas no meu caso a cesariana era inevitável e nunca esteve em cima da mesa outra opção por parte do obstetra, que embora consultasse particularmente foi quem me fez o parto no hospital público. E neste caso, mesmo que vivesse perto de clínicas convencionadas com a ADSE, escolheria na mesma o hospital público, onde fomor as 3 muito bem atendidas do ponto de vista clínico.
    Concordam com este comentário: ANdiesel
    • RCF
    • 14 julho 2016

     # 10

    Colocado por: ANdiesel
    Discussões à parte de público vs privado, acreditem num meu parecer científico mais válido que os vossos pareceres pessoais (sem ofensa): as cesarianas conduzem a mais casos de morbilidade e mortalidade infantil e materna. Se pretenderem uma explicação (há muitas mais), passa desde logo pela capacidade do bebe se adaptar à vida extra-uterina: o trabalho de parto normal serve de preparação e é um sinal que o bebé está pronto para nascer. Além disso, no nascimento eutócico, a passagem pelo canal vaginal comprime o bebé, fundamental para estimular a capacidade respiratória do bebé nos momentos imediatamente a seguir. Mais, a flora do canal vaginal ajuda o sistema imunitário do bebé. Já no caso da mãe, um parto eutócico favorece a contração uterina. Isto já para não falar do risco de infeções associado a uma cirurgia. Há muitas mais razões, que não continuarei a expor pois afinal é um fórum de construção...
    Enquanto que no público as equipas se orientam obrigatoriamente pelas normas da DGS e OMS para obter os melhores indicadores de saúde, no privado a escolha fica um pouco ao critério dos utentes e seus profissionais. Muitas mulheres continuam a preferir cesariana, com o medo associado ao parto eutócico (penso que não preciso dizer a razão deste medo). Associado a isso, interessa aos hospitais privados que seja feita cesariana: permite um maior controlo de camas (afinal com cesariana é tudo agendado), melhor gestão de equipa (reforça-se equipa para as horas do dia que estão agendadas cesarianas), bem como maior caché (5000€ vs 2500€). Não me vou alongar mais sobre este tema, mas a única verdade é esta.
    Concordam com este comentário:RCF


    Concordo e vou mais além - no privado impera o lucro, incluindo na área da saúde. Os hospitais privados tem como finalidade dar lucro e isso, muitas vezes, não se coaduna com as melhores práticas de saúde, isto é, as melhores práticas de saúde, muitas vezes, não são as práticas mais lucrativas.
    Neste domínio, tanto vou a hospitais privados como públicos. Quanto a situação me parece menos grave, tenho pressa e sei que é num horário em que haverá demasiada gente no público, vou ao privado, apesar de saber que, por vezes, no privado também já se espera muito tempo.
    A última vez que fui a um hospital privado, vim de lá pouco satisfeito. Porquê? Esperei pouco tempo, mas a consulta, não obstante a simpatia da médica, foi a correr. No final, sem identificar bem o que tinha, receitou antibiótico. A impressão com que fiquei foi de que ali se ganhava à consulta, a médica percebeu que a situação não seria grave, mas também não se deu a mais trabalhos e, na dúvida, receitou um antibiótico, para alívio da sua consciência.
    No público, posso esperar mais, o conforto não é o mesmo (por regra), nem a simpatia pode ser a mesma, mas não é tão habitual fazerem consultas à pressa e, no final, abusarem dos antibióticos.
    Por isso, sempre que posso, prefiro o público (para mim, a nível de preço é muito idêntico - no público pago taxa moderadora e no privado, porque tenho seguro, pago praticamente o mesmo).
    Concordam com este comentário: ANdiesel
  10.  # 11

    Colocado por: RCFNo público, posso esperar mais, o conforto não é o mesmo (por regra), nem a simpatia pode ser a mesma, mas não é tão habitual fazerem consultas à pressa e, no final, abusarem dos antibióticos.
    Por isso, sempre que posso, prefiro o público (para mim, a nível de preço é muito idêntico - no público pago taxa moderadora e no privado, porque tenho seguro, pago praticamente o mesmo).


    A mim sairia mais barato ir ao privado (porque tenho ADSE), mas como teria de fazer 300km para tal...vou ao público, exceto em casos em que posso esperar para aproveitar uma ida ao litoral.
    E também por isso (por recorrer quase sempre ao público), infelizmente, não posso concordar consigo - já me aconteceu ir ao médico, dizer que tinha uma lombalgia e o médico imediatamente me passar uma receita. Acreditem que se eu achasse que lombalgia era o nome que se dá a quem tem lombrigas, o médico não teria reparado porque nem se aproximou de mim nem fez perguntas nenhumas...foi muito, mas mesmo caricato! Indo ao hospital com infeções urinárias, já me aconteceu no ano passado ser despachada em 2m (tive de perguntar se realmente tinha infeção porque ele não achou importante comunicar-me o resultado da análise da tirinha) ou, há dias, ter o médico a discutir comigo qual seria o antibiótico mais adequado...
    • RCF
    • 14 julho 2016 editado

     # 12

    Colocado por: becasjá me aconteceu ir ao médico, dizer que tinha uma lombalgia e o médico imediatamente me passar uma receita. Acreditem que se eu achasse que lombalgia era o nome que se dá a quem tem lombrigas, o médico não teria reparado porque nem se aproximou de mim nem fez perguntas nenhumas...foi muito, mas mesmo caricato! Indo ao hospital com infeções urinárias, já me aconteceu no ano passado ser despachada em 2m (tive de perguntar se realmente tinha infeção porque ele não achou importante comunicar-me o resultado da análise da tirinha) ou, há dias, ter o médico a discutir comigo qual seria o antibiótico mais adequado...


    Essa é a ideia (e até algumas experiências, ainda que poucas) que tenho dos pequenos centros de saúde no interior, onde o médico (de família) estabelece que apenas dá x consultas por dia e vai lá a correr despachar essas consultas, para voltar para a clínica privada onde também trabalha, não ficando mais do que 2 ou 3 horas por dia no centro de saúde.

    No entanto, as experiências que escrevi anteriormente são dos grandes hospitais, onde não acontece isso (ou pelo menos, a mim, nunca aconteceu).
  11.  # 13

  12.  # 14

    Algumas pessoas do SNS , friso algumas pessoas pensam que estam no privado e aldrabam o estado.
  13.  # 15

    E porque fazem isto ? Aliciados pelos privados ...
  14.  # 16

    • Carvai
    • 19 julho 2016 editado

     # 17

    Pois os FP são todos muito fofinhos e seriam incapazes de roubar o Estado. E se por azar algum cede á tentação dos malvados dos privados o pior que lhes acontece é a reforma antecipada - toma, vai para casa e a gente continua a pagar. E com um bocadinho de sorte ainda arranja um biscate no privado.
    •  
      MJLP
    • 19 julho 2016

     # 18

    Não, os fp são perfeitamente capazes de roubar o estado da mesma forma como um privado é. Agora já chateia ver sempre a história de que os privados é que pagam, e são uns santos, e são sempre os eternos desgraçados deste pais, quando na verdade tem exactamente a mesma culpa do nosso estado. Quando existe corrupção esta foi feita entre o estado e um privado (alguem exterior ao estado), se é amigo ou não do governo não lhe retira a condição de privado. Portanto peço desculpa mas o nosso pais está como está 50% pela função pública, 50% pelos privados maravilhosos responsáveis por tudo que há de bom, esses empreendedores maravilhosos responsáveis por trazer o pais às costas e pelo emprego do país. Enfim.
    Concordam com este comentário: ANdiesel
  15.  # 19

    Ouvi dizer que há farmácias envolvidas. Devem ser públicas, claro
  16.  # 20

    E o dinheiro pode ter sido usado para comprar Mercedes e BM's privados claro, que o do A Costa não está á venda.
 
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