Estamos completamente desesperados.. estavamos a contar poder benificiar desta apoio do estado mas infelizmente parece que só ajudam quem tem €.. Como é obvio uma pessoa que ganhe 600 €tem possibilidades de pagar uma renda de 300 € com facilidade.. mais dificil é quem ganha 450 €e tem de suportar uma renda de 300€...
Agora fazendo bem as contas... quem acham que precisava mais de ser ajudado? o que ganha 600 ou o que ganha 450?
Colocado por: Liliana_depaQuando assumimos este compromisso foi porque o podiamos cumprir..
que tipo de apoio é o que o estado dá aos jovens? quem nao precisa nao pede o apoio...logo os que tentam o apoio são os que mais necessitam..
As pessoas podem ter capacidades para pagar uma renda como nós temos.. mas e o resto? as pessoas têm de comer durante um mês nao é.
Para este tipo de apoio ou és toxicodependente ou tens de ter 6 filhos em péssimas condições. Se fores alguém a querer fazer uma vida independente e com contas em dia, podes esquecer, isso é considerado um previlégio.
como se pode ajudar quem não dá nada á nossa sociedade e deixar descambar aqueles que estão a começar uma vida e que pretendem fazê-lo de uma forma honesta embora com alguns apoios que supostamente existiriam...
Colocado por: CMartinPor acaso lembrei-me de uma outra coisa, que aproveito para lhe dizer sobre as habitações: Já pensou quando os bancos começarem a ver as magníficas perdas (maioritariamente devidas à quebra dos créditos)? Talvez comecem a repensar abrir os cordões à bolsa.
POBREZA DESDOBRADA por Fernanda Câncio
Jornalista - [email protected] 13 Março 2009
Desta vez foi na Quinta do Cabrinha, o bairro construído na Avenida de Ceuta, em Lisboa, para receber os habitantes do demolido Casal Ventoso. Uma série de pessoas ocupou casas que estavam vazias e foi despejada pela polícia. Directos no local dão a voz aos despejados: uma jovem mulher com um bebé ao colo explica que vivia na casa dos pais onde dormia no chão com os filhos, um dos quais "tem problemas" e que pediu à Câmara o "desdobramento" (jargão que refere a atribuição de uma outra casa a uma parte de uma família que vive num fogo de habitação social) mas "eles não deram". Perante a recusa, ela e o marido (que ficou detido) ocuparam uma casa "e agora não têm para onde ir". A repórter pergunta: "E a senhora estava disposta a pagar uma renda?" A resposta é não só afirmativa mas entusiástica: "Claro!". No fim, a repórter conclui: "Esta é só uma das versões".
É, de facto, uma das versões. Mas antes mesmo de ir às outras, ficou por saber o essencial desta: por que acha a senhora em causa que tem um direito inalienável a uma casa "da Câmara". Sem esta pergunta e respectiva resposta, todas as reportagens e notícias sobre este assunto não são mais que entretenimento - de um certo tipo, mas entretenimento. O entretenimento de uma viagem ao mundo dos pobres que não só se reclamam pobres sem esperança de sair da pobreza, como levam a mal se alguém põe a sua pobreza em causa.
Não fazer a pergunta é admitir, paradoxalmente, que as políticas contra a exclusão, de que a habitação social é um símbolo, não servem para nada. Que é normal a filha de um casal realojado ser realojada - que é normal que a atribuição de uma casa de custo controlado aos pais, para acudir a uma situação de emergência social , não tenha qualquer efeito na geração seguinte. Ou seja, que a pobreza é endémica e sem remédio - que se desdobra.
Este raciocínio, em última análise, leva ao fim das políticas de combate à exclusão e favorece o discurso dos que propõem largar cada um à sua sorte. É, no entanto, o raciocínio que mais comummente articula quem se reclama como grande defensor dessas políticas e, pasme-se, dos direitos dos mais desfavorecidos. É o raciocínio que levou a que durante 35 anos de democracia tão poucas vezes se tenham feito as perguntas certas - quantos bairros sociais há, quanto custaram, em que estado estão, quem lá vive e há quanto tempo, qual o seu rendimento médio, que idade tem, qual o motivo da atribuição da casa , qual o valor das rendas, qual o modo como são calculadas e qual a respectiva taxa de cumprimento - e nunca se tenham ouvido as respostas. Suspeita-se até de que ninguém as conheça. Sucede que sem regras claras e justas as políticas sociais correm o risco de não servir para aquilo a que se propõem - ajudar os que de facto precisam - e de funcionar como uma espécie de multiplicador da exclusão. É tempo de que quem as defende - a esquerda, portanto - pare de se desdobrar em desculpas e assuma as suas responsabilidades.
Colocado por: andreia222
É uma questão de politica da treta acho eu... e infelizmente tambem para mim porque sou uma cidadã portuguesa e é dinheiro meu que anda a rolar aí tabem pois sempre trabalhei e fiz os respectivos descontos, para beneficiar do sistema de saúde e tal, que como sabemos é uma vergonha e até aí, na área da saúde, este tipo de pessoas levam vantagem, é que saltam á nossa frente nas listas de espera com uma velocidade incrivel...é repugnante.
Colocado por: luisvvColocado por: CMartinPor acaso lembrei-me de uma outra coisa, que aproveito para lhe dizer sobre as habitações: Já pensou quando os bancos começarem a ver as magníficas perdas (maioritariamente devidas à quebra dos créditos)? Talvez comecem a repensar abrir os cordões à bolsa.
Dai-nos paciência... Os bancos compensam a diminuição do volume de crédito com aumento das margens, com diminuição do risco aceite, etc.
Mais : os bancos estão limitados no volume de crédito a conceder pelo valor dos seus activos, bem como pela sua capacidade de financiamento no exterior. Se não houver quem empreste ao banco, ele não lhe empresta a si..... e nenhum banco está disponível para emprestar a outros bancos com políticas de crédito irresponsáveis...
Colocado por: CMartin
Diz coisas engraçadas, como se eu não estivesse já "marreca" de saber o que o Luis aqui escreve, como se não soubessemos todos. Mas, de certeza que o Luis sabe muito bem que existem "pressões" para as conjunturas, e o lucro dos bancos a cairem pode ser uma pressão para não dificultarem o crédito, não desdizendo o que o Luís diz e que é verdade - se não houver quem empreste ao banco, ele não empresta (..), mas podem haver factores que façam repensar as políticas monetárias, até do próprio BCE que subiu os juros até não mais poder, para agora baixar ..e qual o objectivo? Baixar o preço do crédito, para quê? Aumentar o consumo, e facilitar os créditos entre bancos, e dos bancos para os privados. São incentivos, pressionados pela conjuntura.
Cumprimentos,
Colocado por: Liliana_depa..Passados 6 meses, voltamos a fazer a simulação no IPJ e como infelizmente o meu namorado ganha o ordenado minimo (450€) e a renda são 300 €nao temos direito ao apoio... e a resposta que nos deram foi que se ele conseguisse um trabalho a ganhar 600 €ja era possivel.. ou então um T0 nesse valor.. LOL enfim.. eu como so comecei a trabalhar em Janeiro nao fiz IRS..
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Nao percebo... meta muito ou pouco de renda e rendimentos no simulador, aparece sempre que nunca temos direito ao apoio...
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Saudações