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  1.  # 481

    1.Experiência e Atitude Estética.

    O homem é razão, mas também emoção. O meio envolvente despertam nele, emoções de agrado ou desagrado, de prazer ou de tristeza, de beleza ou fealdade. Mas o homem não se limita a contemplar, também cria, produz objectos onde procura não apenas procura expressar estas emoções, mas fá-lo de forma que outros as possam igualmente experimentar quando os contemplam.

    As predisposições que o homem revela para produzir, mas também para valorizar em termos emotivos os objectos e as situações, constitui o que designamos por atitude estética.

    Fonte :Síntese
    A Estética e a Expressão Artística
  2.  # 482

    Colocado por: m.arq

    Ah! pois é. Quando percebeste o teu destino final, fostes a correr ou andas a empatar?

    Cmps!


    Citando o Kerouac, o prazer está na viagem, não no destino. ;)
    Concordam com este comentário: CMartin
  3.  # 483

    Estética
      estetica1-17-728.jpg
  4.  # 484

    2.Juízos Estéticos.

    Um juízo é a afirmação ou a negação de uma dada relação sobre algo (ex.O mar é belo; o lixo é feio). Um juízo estético é a apreciação ou valorização que fazemos sobre algo, e que se traduz em afirmações como "gosto" ou "Não Gosto". Nem sempre estes juízos são baseados em critérios explícitos que permitam fundamentar as nossas afirmações. Em termos gerais todos os juízos estéticos podem ser nos seguintes pressupostos:

    a) Objectividade das apreciações. Partimos do pressuposto que independentemente das épocas históricas, continuam a permanecer válidos um dado conjunto de valores.

    b) Subjectividade das apreciações. Partirmos do pressuposto que estes valores estéticos não podem ser separados dos contextos sócio-culturais a que estão ligados. O que é arte ou não ou o valor de cada obra tem que ser sempre equacionado em função destes determinados contextos sociais, culturais ou outros.

    Fonte : mesma
  5.  # 485

    Grata por dar continuidade ao tópico.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  6.  # 486

    Eu é que vos agradeço.
  7.  # 487

    Colocado por: Castela Ou não tem que ser apenas fruição visual. A sua função é sobretudo questionar, provocar a reflexão, abrir novas possibilidades, estimular a descoberta.


    Fez-me lembrar..gosto de contemplar sozinha.
    Gosto de contemplar acompanhada também

    São, no entanto, duas experiências completamente distintas, não são ?
  8.  # 488

    Colocado por: CMartin

    Fez-me lembrar..gosto de contemplar sozinha.
    Gosto de contemplar acompanhada também

    São, no entanto, duas experiências completamente distintas, não são ?


    Poderia dizer que sim, que de uma forma muito simples, no primeiro caso avoca e evoca todas as suas memórias, referências, emoções, no outro há também uma partilha e necessariamente outro tipo de construção dessa contemplação. No primeiro caso, eventualmente numa perspectiva mais emotiva, no segundo potencialmente mais racional, pelas trocas que se estabelecem. Mas não há resposta para isso. :)
    Concordam com este comentário: CMartin
  9.  # 489

    Colocado por: Castela

    Poderia dizer que sim, que de uma forma muito simples, no primeiro caso avoca e evoca todas as suas memórias, referências, emoções, no outro há também uma partilha e necessariamente outro tipo de construção dessa contemplação. No primeiro caso, eventualmente numa perspectiva mais emotiva, no segundo potencialmente mais racional, pelas trocas que se estabelecem. Mas não há resposta para isso. :)


    Dá Dá Dá. ...
  10.  # 490

    Colocado por: m.arq

    Dá Dá Dá. ...


    ahahah
  11.  # 491

    Sim Castela.

    No primeiro caso é uma viagem ao nosso próprio interior, proporcionado pela visualização. É quase um exercício de deleite egoísta.
    No segundo, uma troca de ideias que pode ser bastante proveitosa e enriquecedora.

    No primeiro se calhar ficamos a conhecermo-nos melhor a nós próprios.
    Não gostaria de conseguir expressar em palavras esse deleite egoísta a outrém de forma a que fosse perfeitamente entendido o sentimento..e sendo mesmo naíve, que esse outrém (nesse tal segundo exercício) passasse a vê-lo com outros olhos por isso? Por se ter sensibilizado, e daí tivesse resultado uma abertura diferente para melhor entender o objecto?
  12.  # 492

    Colocado por: CMartinSim Castela.

    No primeiro caso é uma viagem ao nosso próprio interior, proporcionado pela visualização. É quase um exercício de deleite egoísta.
    No segundo, uma troca de ideias que pode ser bastante proveitosa e enriquecedora.

    No primeiro se calhar ficamos a conhecermo-nos melhor a nós próprios.
    Não gostaria de conseguir expressar em palavras esse deleite egoísta a outrém de forma a que fosse perfeitamente entendido o sentimento..e sendo mesmo naíve, que esse outrém (nesse tal segundo exercício) passasse a vê-lo com outros olhos por isso? Por se ter sensibilizado, e daí tivesse resultado uma abertura diferente para melhor entender o objecto?


    Pode nem sempre correr bem, CMartin :)
    https://www.youtube.com/watch?v=Jbnueb2OI4o
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  13.  # 493

    Colocado por: Castela

    Pode nem sempre correr bem, CMartin :)
    https://www.youtube.com/watch?v=Jbnueb2OI4o
    Concordam com este comentário:CMartin


    Está de morte! Coitado do Woody ! O que vale é que já deve estar habituado, coloca-se sempre a fazer estes papéis de rejeitado incompreendido! :o)
  14.  # 494

    3.Beleza Natural e Beleza Artística.

    Os conceitos anteriores tanto podem ser usados quando nos referimos à natureza ou a obras criadas por seres humanos. Até praticamente ao século XVIII, não se fazia uma clara distinção entre um e outro tipo de beleza, dado que os artistas procuravam sobretudo imitar a beleza natural. Com a criação da estética como disciplina filosófica, no século XVIII, faz-se uma nítida distinção entre os dois tipos de beleza. O próprio conceito de estética passa a ser cada vez mais reservado à apreciação das obras criadas pelos homens. A definição do conceito de beleza continuou, todavia, a ser um problema central da estética: É a Beleza definivel? A beleza é uma qualidade que pertence às próprias coisas belas? Ou resultada de uma relação entre elas e a nossa mente? Ou ainda de uma dada predisposição (atitude) que adquirimos para as reconhecermos como belas?

    Fonte : mesma
  15.  # 495

    A Estética como disciplina filosófica.

    As primeiras manifestações artísticas são provavelmente tão antigas como o próprio homem, mas o conceito de estética é relativamente recente. A palavra estética só foi introduzida no vocabulário filosófico em meados do século XVIII, pelo filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgartem que publicou em 1750, "Estética", onde procurava analisar a formação do gosto. A reflexão sistemática na filosofia, sobre a beleza e a arte são, todavia, muito mais antigas, remontam à antiguidade clássica. Muitos autores preferem o termo filosofia da arte, entendendo-o como uma reflexão centrada nas obras de arte e nas suas relações com o criador que as produziu. Esta denominação pretende excluir, por exemplo, o belo natural.
  16.  # 496

    Estou aqui a identificar-me bastante com a ideia da beleza natural.

    Não soubesse que é complexo, e diria que a arte é a tentativa do homem criar uma beleza tão indiscutível como é a beleza natural...criada por Deus.

    Deus foi o arquitecto da arquitectura imaculada e naturalmente bela.(?)

    ...Ninguém irà certamente discutir os Seus gostos.(?)
  17.  # 497

    Estou também a relacionar a beleza clássica (belo - bom - verdadeiro) com a beleza natural.
  18.  # 498

    CONCEITOS.

    Análise
    Termo que designa a decomposição de um todo ou de um objecto complexo nos seus elementos constituintes para o tornar compreensível. A análise implica sempre esta operação de decomposição, em oposição ao conceito de síntese.

    Aparência e Realidade
    Com o início da Filosofia, no séc.VI a.C. os pensadores tem-se questionado se a realidade é aquela que apreendemos pelos sentidos, ou se pelo contrário tudo não passa de uma ilusão. Os idealistas subjectivistas, por exemplo, sustentam a tese que não há coisas reais independentes da consciência. Toda a realidade surge assim encerrada na consciência do sujeito. as coisas não são mais do que conteúdos da consciência. Os cepticistas sustentam que nada se pode saber com certeza. Os materialistas sustentam por sua vez que nada excepto objectos físicos e forças que são perceptíveis e mensuráveis. Negam a existência da alma ou da mente como um tipo separado da realidade, e procuram explicações físicas para todos os fenómenos. O problema de como adquirimos o nosso conhecimento do mundo exterior é o objecto de estudo da Teoria do Conhecimento ou da Epistemologia.
    Argumento
    Designa o raciocínio mediante o qual se tenta provar ou refutar uma tese, convencendo alguém da verdade ou falsidade da mesma, sem o recurso a constatações empíricas. Em lógica entende-se por uma sequência de enunciados, um dos quais é a conclusão e os outros as premissas, os quais provam ou evidenciam a legitimidade da conclusão.
    Argumentação
    Produção de afirmações destinadas a sustentar ou a apoiar uma conclusão
    Arte
    Termo de múltiplas significações, considerando-se em geral como uma operação do espírito, tendendo à criação de obras que exprimem a realidade objectiva, incluindo o próprio homem e a sua maneira de ver o mundo. Em sentido restrito aplica-se a um vasto conjunto de técnicas, como a de pintura, que incluem uma parte de criação.
    Auditório
    Na teoria da argumentação designa-se assim o conjunto dos interlocutores de uma determinada forma de comunicação. O auditório é sempre uma construção ideal feita pelo orador. Perelman estabelece a distinção entre auditório universal e auditório particular. O primeiro é construído a partir das características comuns a todos os seres racionais. O segundo é constituído por seres racionais com certas afinidades específicas (admiradores de pintura, crentes numa dada religião, etc).
    Autonomia da Razão
    Diz-se da faculdade que o homem possui de poder usar a razão de uma forma incondicionada ou independentes de uma lei ou fim exterior a si próprio.
    Axiologia
    Teoria dos valores em geral, especialmente dos valores morais.
    Belo
    Diz-se daquilo que suscita prazer, emoções estéticas produzidas pela contemplação ou admiração de um objecto ou ser.
    Bem
    Diz-se de tudo aquilo que possui um valor moral ou físico de natureza positiva, constituindo o fim da acção humana. Na Ética designa-se assim o conceito normativo que é conforme ao ideal e às normas da moral.
    Categorias
    Designam-se assim os tipos mais gerais de conceitos, de acordo com os quais organizamos a experiência, conhecemos e pensamos o mundo. Categorias fundamentais do nosso pensamento são as de objecto, qualidade e relação.
    Causa
    Diz-se de tudo aquilo que determina a constituição e a natureza de um ser ou de um fenómeno.
    Ciência
    Diz-se da forma de conhecimento que pretende não apenas descrever a realidade, mas também explicá-la de modo racional e objectivo, estabelecendo entre os fenómenos relações universais e necessárias permitindo a previsão dos seus resultados, sendo as causas dos mesmos identificadas por meio de procedimentos experimentais. Cada ciência é um conjunto de enunciados, mais ou menos gerais, sistematicamente articulados entre si.
    Comunicação
    Designa a transmissão de uma significação, quer ao nível das ideias, quer das aspirações, quer dos sentimentos e das afectividades.
    Conceito
    É uma representação intelectual (ideia) do que há de essencial num objecto. Representa aquilo que há de permanente, imutável e comum a todos os objectos da mesma espécie.
    Configuração da Experiência
    Designa a tendência inata que possui o espírito humano para emprestar á realidade que lhe é dada uma determinada ordem, forma, arranjo. A experiência é permanentemente configurada pelo homem que a transforma em figuras e imagens. construções estão presentes em todas as actividades humanas (ciência, arte, filosofia, religião...). Nas percepções, como as configurações intelectuais da realidade intervém inúmeros factores: pessoais (conhecimentos anteriores...) ou socio-culturais (língua, contexto histórico...).
    Conhecimento
    Processo pelo qual a realidade se reflecte e se reproduz no pensamento humano. O fim último do conhecimento consiste em alcançar a Verdade e no seu valor como prova para se afirmar que se conhece alguma coisa.
    Conhecimento Científico
    Sinónimo de ciência. O conhecimento científico tem quatro características essenciais: objectividade, racionalidade, revisibilidade e autonomia.
    Consciência
    Diz-se a percepção imediata pelo sujeito daquilo que se passa nele mesmo ou fora dele.
    Crítica
    Diz-se da atitude do espírito que não admite nenhuma afirmação sem reconhecer primeiro a sua legitimidade.
    Dever
    Designa o imperativo que se impõe ao indivíduo, como a necessidade de realizar uma acção por respeito à lei civil ou moral.
    Dialéctica
    Termo usado em filosofia para descrever teorias ou métodos baseados no diálogo ou competição entre pontos de vista opostos. Foi aplicado no método de Sócrates para chegar ao conhecimento, por um processo de interrogação.
    Discurso
    Designa a expressão do pensamento numa linguagem verbal ou escrita seguindo uma determinada via, percurso, caminho ou sequência.
    Demonstração
    Argumento dedutivamente válido que parte de premissas verdadeiras que conduzem necessariamente à conclusão.
    Empírico
    Termo de origem grega que significa experiência
    Epistemologia
    Disciplina da filosofia que trata da origem, constituição e limites do conhecimento em geral. Num sentido mais actual e restritivo, doutrina dos fundamentos e métodos do conhecimento científico.
    Essência
    Termo que designa o modo segundo o qual se tem ser. O acto de ser faz com que as coisas sejam. A essência faz com que uma coisa seja o que é.
    Estética
    Termo de origem grega que significa sensibilidade. Disciplina da filosofia que estuda as formas de manifestação da beleza natural ou artística (criadas pelo homem).
    Ética
    Reflexão sobre os fundamentos da moral. (...).
    Experiência
    Termo que designa todo o conhecimento espontâneo ou vivido, adquirido pelo individuo ao longo da sua vida. Na filosofia adquiriu grande difusão o ponto de vista segundo o qual a experiência é a única fonte de todo o saber ( Empirismo, Sensualismo...). A Experiência de Vida
    Facto
    Diz-se de algo cuja sua existência se impõe como uma evidência que nos é dado percebermos através da experiência.
    Falsificabilidade
    Propriedade que um enunciado ou uma teoria têm de ser refutados pela experiência. Na filosofia da ciência de Popper, a falsificabilidade é o aspecto fundamental de uma teoria científica.
    Fenómeno
    Termo de origem grega que significa tudo o que aparece, quer aos sentidos ou à consciência. Quando aquilo que aparece, em seu modo de manifestar-se, não corresponde ao seu ser, trata-se de uma aparência.
    Filosofia
    Termo de origem grega resultante da junção de duas palavras: "philos" e "sophia". A primeira significa amigo, o que deseja ou procura. A segunda significa sabedoria, saber, conhecimento. Neste sentido, a filosofia diz respeito à actividade própria daqueles que amando ou desejando o saber, se envolvem na descoberta do conhecimento da realidade. Na Grécia dava-se o nome de filosofia aos homens que, movidos por interesses intelectuais desinteressados, procuravam compreender a realidade existente. O saber que íam adquirindo, assim como a totalidade dos conhecimentos obtidos nas suas investigações recebia igualmente a designação de filosofia.
    Fundamento
    Termo que significa origem, princípio, razão de ser. Em filosofia aplica-se sobretudo no sentido de raiz, suporte de algo.
    (...)
    Hipótese
    Designa-se qualquer proposição que tem ainda de ser provada ou negada. Em lógica as hipóteses formam a base para a argumentação e o raciocínio. Na ciência constituem uma espécie de "explicações provisórias" para as relações entre os fenómenos que carecem de ser testadas experimentalmente antes de serem apresentadas como uma teoria.
    Inferência
    Designa o processo pelo qual transitamos de uma proposição para outra. As inferências mediatas exigem um termo mediador para passar de uma proposição para outra. O raciocínio é uma inferência mediata visto consistir no trânsito de um juízo para outro através de um terceiro.
    Intencionalidade
    Característica definidora da consciência, enquanto necessariamente voltada para um objecto.
    Juízo
    Designa a operação pela qual o espírito afirma ou nega uma relação de conveniência entre duas ideias ou objectos do pensamento. O juizo, em termos lógicos, comporta três elementos: Sujeito- o ser que afirma ou nega algo; Atributo ou predicado - aquilo que se afirma ou nega do sujeito; Cópula - elemento de ligação entre o sujeito e o predicado que, habitualmente é representado pelo verbo ser.
    Juízos de Facto
    Juízos que descrevem a realidade concreta ou informam sobre os estados dos acontecimentos. Estes juízos são falsos ou verdadeiros conforme sejam ou não adequados para descrever a realidade. Podem ser objecto de verificação empírica e objecto de consensos mais ou menos alargados.
    Juízos de Valor
    Juízos sobre factos ou actos em função de valores ou preferências. Não são susceptíveis de comprovação empírica, e não recebem consensos tão amplos como os juízos de facto.
    Linguagem
    Sistema de signos convencionais com o qual se pretende representar a realidade e que é usado na comunicação humana.
    Lógica
    Termo de origem grega que significa ciência do raciocínio. A lógica é entendida como o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir um raciocínio correcto de um raciocínio incorrecto. A lógica pode ser dividida em Lógica Formal e Lógica Material. A primeira estuda as leis que devem regular as diferentes formas do pensamento (conceitos, juízos, raciocínios...). A segunda, estuda o acordo do pensamento com a realidade, sendo o seu objecto de estudo, os métodos seguidos pelas diversas ciências.Lógica Aristotélica
    Lógica Proposicional
    A lógica proposicional (também denominada lógica dos enunciados), ocupa-se de proposições, isto é, de da validade formal dos raciocínios em que as premissas e a conclusão são proposições -enunciados - tomados em bloco, sem os analisar.

    Carlos Fontes.
  19.  # 499

    História da Estética.

    O belo e a beleza têm sido objecto de estudo ao longo de toda a história da filosofia. A beleza está etimologicamente relacionada com "brilhar", "aparecer", "olhar". Na antiga Grécia a reflexão estética estava centrada sobre as manifestações do belo natural e o belo artístico. Para Pitágoras o belo consiste na combinação harmoniosa de elementos variados e discordantes. Platão afirma que a beleza de algo, não passa de uma cópia da verdadeira beleza que não pertence a este mundo. Aristóteles defende que o belo é uma criação humana, e resulta de um perfeito equilíbrio de uma série de elementos. Na Idade Média identifica-se a beleza com Deus, sendo as coisas belas feitas à sua imagem e por sua inspiração. Entre os século XVI e XVIII predomina uma estética de inspiração aristótélica: a beleza é associada à perfeição conseguida por uma sábia aplicação das regras da criação artística. As academias a partir do século XVII, garantirão a correcta aplicação dos cânones artísticos. Kant atribuirá ao sentimento estético as qualidades de desinteresse e de universalidade. Foi o primeiro a definir o conceito de belo e do sentimento que ele provoca. Hegel verá no belo uma encarnação da Ideia, expressa não num conceito, mas numa forma sensível, adequada a esta criação do espírito. A arte moderna coloca problemas radicalmente novos à estética. Os artistas rompem com os conceitos e as convenções estabelecidas na arte e sobre a arte.

    Fonte : Carlos Fontes.
  20.  # 500

    há 22 horas : mas gostos não se discutem.
 
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