Colocado por: CMartin"Quando, em remissão a Vitrúvio, falamos que a arquitetura tem de ser sólida, útil e bela, pensamos, quase sempre, na compatibilidade de expedientes, de domínios que possuem demandas próprias. Mas, na economia do De Architectura, é a utilitas que se consuma plenamente na venustas, na beleza. A utilidade alcança plena realização na e com a beleza."(repetição).
//=d.offsetWidth&&0>=d.offsetHeight)a=!1;else{c=d.getBoundingClientRect();var f=document.body;a=c.top+("pageYOffset"in window?window.pageYOffset:(document.documentElement||f.parentNode||f).scrollTop);c=c.left+("pageXOffset"in window?window.pageXOffset:(document.documentElement||f.parentNode||f).scrollLeft);f=a.toString()+","+c;b.b.hasOwnProperty(f)?a=!1:(b.b[f]=!0,a=a<=b.e.height&&c<=b.e.width)}a&&(b.a.push(e),b.d[e]=!0)};p.prototype.checkImageForCriticality=function(b){b.getBoundingClientRect&&q(this,b)};h("pagespeed.CriticalImages.checkImageForCriticality",function(b){n.checkImageForCriticality(b)});h("pagespeed.CriticalImages.checkCriticalImages",function(){r(n)});var r=function(b){b.b={};for(var d=["IMG","INPUT"],a=[],c=0;c=a.length+e.length&&(a+=e)}b.g&&(e="&rd="+encodeURIComponent(JSON.stringify(s())),131072>=a.length+e.length&&(a+=e),d=!0);t=a;if(d){c=b.f;b=b.h;var f;if(window.XMLHttpRequest)f=new XMLHttpRequest;else if(window.ActiveXObject)try{f=new ActiveXObject("Msxml2.XMLHTTP")}catch(k){try{f=new ActiveXObject("Microsoft.XMLHTTP")}catch(u){}}f&&(f.open("POST",c+(-1==c.indexOf("?")?"?":"&")+"url="+encodeURIComponent(b)),f.setRequestHeader("Content-Type","application/x-www-form-urlencoded"),f.send(a))}}},s=function(){var b={},d=document.getElementsByTagName("IMG");if(0==d.length)return{};var a=d[0];if(!("naturalWidth"in a&&"naturalHeight"in a))return{};for(var c=0;a=d[c];++c){var e=a.getAttribute("pagespeed_url_hash");e&&(!(e in b)&&0=b[e].k&&a.height>=b[e].j)&&(b[e]={rw:a.width,rh:a.height,ow:a.naturalWidth,oh:a.naturalHeight})}return b},t="";h("pagespeed.CriticalImages.getBeaconData",function(){return t});h("pagespeed.CriticalImages.Run",function(b,d,a,c,e,f){var k=new p(b,d,a,e,f);n=k;c&&m(function(){window.setTimeout(function(){r(k)},0)})});})();pagespeed.CriticalImages.Run('/mod_pagespeed_beacon','https://forumdacasa.com/discussion/42586/35/reflexao-e-discussao-de-gostos-o-je-ne-sais-quoi-que-se-explica/','B6nXayd9mu',true,false,'GURk2j__hY4'); //]]>
Colocado por: m.arq
Colocado por: CMartinArquitetura desconstrutivista(AO 1945: arquitectura desconstrutivista), também chamada movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo ou desconstrução,é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das ideias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício. A aparência visual final dos edifícios da escola desconstrutivista caracteriza-se por um caos controlado e por uma estimulante imprevisibilidade.Tem sua base no movimento literário chamado desconstrução. O nome também deriva do construtivismo russo que existiu durante a década de 1920, de onde retoma alguma de sua inspiração formal.
Entre alguns dos importantes eventos históricos do movimento desconstrutivista estão o concurso internacional parisiense do Parc de la Villette (especialmente as participações de Jacques Derrida, Peter Eisenmane o primeiro colocado, Bernard Tschumi), a exposição de 1988 do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque Deconstructivist Architecture, organizada por Philip Johnson e Mark Wigley, e a inauguração em 1989 do Wexner Center for the Arts em Columbus, Ohio, projetado por Peter Eisenman. Na exposição de Nova Iorque foram exibidas obras de Frank Gehry, Daniel Libeskind, Rem Koolhaas, Peter Eisenman, Zaha Hadid, Bernard Tschumi e da Coop Himmelb(l)au. Desde a exibição, muitos dos arquitetos que estiveram associados ao desconstrutivismo distanciaram-se desse termo. No entanto,o termo "desconstrutivismo" perdurou, e seu uso atual, de fato, abarca uma tendência geral dentro da arquitetura contemporânea.
Inicialmente, alguns dos arquitetos conhecidos como desconstrutivistas foram influenciados pelas idéias do filósofo francês Jacques Derrida.Eisenman manteve um relacionamento pessoal com Derrida, mas mesmo assim sua abordagem ao projeto arquitetônico se desenvolveu muito antes de tornar-se um desconstrutivista. Para ele, o desconstrutivismo deve ser considerado uma extensão do seu interesse pelo formalismo radical. Alguns seguidores da corrente desconstrutivista foram também influenciados pelas experimentações formais e desequilíbrios geométricos do construtivismo russo.Há referências adicionais no desconstrutivismo a vários movimentos do século XX: a interação modernismo/pós-modernismo, o expressionismo, o cubismo, o minimalismo e a arte contemporânea.A intenção[carece de fontes] do desconstrutivismo como um todo é libertar a arquitetura do que seus seguidores veem como as "regras" constritivas do modernismo, tais como a "forma segue a função", "pureza da forma" e a "verdade dos materiais".
Fonte : wikipedia
Colocado por: CMartin
Interpretação.
Colocado por: m.arq
Foi anos 90? Enquanto estudante assisti a uma conferência de Peter Eisenman, no âmbito de uma Trienal de Arquitectura em Sintra.
Ficou o q ficou, a geometria, mas essencialmente recordo dele, q uma casa não precisa ter janelas,quem quiser ver o mundo q saia de casa.
Claro q isso n é assim tão simples mas a verdade é q hj existe horror por janelas, só paredes de vidro.
( tou a teclar de vivendas unifamiliares, não de centros culturais )
Cmps!
Colocado por: m.arqO " desconstrutivismo " consistiu em em rodar 1, 2 ou + vzs o quadrado, logo aproximação aocirculitotão em moda pós-moderna. Caro, chique e belo.
O quadrado tem a sua força (com braços circulares sempre).
Como olhamos casas q por aqui aparecem q sabemos populares e custam150000E, qnd popular é chegar ao fim do mês a fazer contas. ...
Serão os projectos modulares e ERA sintomas? Crise /Lehman Brothers /Austeridade ou helicópteros a lançar $ pelo ar? Sustentabilidade?
Colocado por: m.arq
Como olhamos casas q por aqui aparecem q sabemos populares e custam150000E, qnd popular é chegar ao fim do mês a fazer contas. ...
Serão os projectos modulares e ERA sintomas? Crise /Lehman Brothers /Austeridade ou helicópteros a lançar $ pelo ar? Sustentabilidade?
Colocado por: SG_arquitectoPelo Negro da Terra e Pelo Branco do Muro
Há uma beleza que nos é dada: beleza do mar, da luz, dos montes, dos animais, dos movimentos e das pessoas. Mas há também uma outra beleza que o homem tem o dever de criar: ao lado do negro da terra é o homem que constrói o muro branco onde a luz e o céu se desenham.
A beleza não é um luxo para estetas, não é um ornamento da vida, um enfeite inútil, um capricho. A beleza é uma necessidade, um princípio de educação e de alegria. Diz S. Tomás de Aquino que a beleza é o esplendor da verdade. Pela qualidade e grau de beleza da obra que construímos se saberá se sim ou não vivemos com verdade e dignidade. A obra do homem é sempre um espelho onde a consciência se reconhece.
Quando olhamos à nossa roda as aldeias, vilas e cidades de Portugal temos de constatar que quase tudo quanto se construiu nas últimas décadas é feio. Feio e - ai de nós! - para durar. Feias as obras públicas e feias as obras particulares. As excepções à regra de fealdade são raras. Costuma dizer-se que a nossa pobreza é a origem dos nossos males. Mas o que caracteriza grande parte da nossa arquitectura desta época é o novo-riquismo. Um novo-riquismo exibicionista - quase sempre sem funcionalidade e sempre sem cultura e sem sensibilidade.
Isto é especialmente triste quando comparamos o presente com o passado: de facto olhando os antigos solares de pedra e cal vemos que a nossa arquitectura soube criar nobreza sem riqueza. Daí a pureza e a dignidade de tantas casa antigas. Agora não se trata evidentemente de copiar o passado: a arquitectura é uma arte e a arte é criação e não imitação. Continuar não é imitar e imitar é sempre ofender e trair aquilo que é imitado. Mas é necessário que exista aquela consciência do passado e do presente a que chamamos cultura. Somos um país antigo. Dizem-nos que somos um país pobre. É estranho que destas coordenadas resulte uma arquitectura de novos ricos.
A construção da cidade moderna traz problemas difíceis de resolver: problemas de espaço e de circulação. Mas entre nós estes problemas só existem em Lisboa e no Porto. No resto do país os problemas são quase unicamente problemas de humanidade, de bom senso, e de bom gosto, ou seja, problemas de moral, de inteligência e de sensibilidade e cultura.
A regra a seguir é esta: uma casa para todos e beleza para todos. E a beleza não é cara. É geralmente menos cara do que a fealdade que quase sempre se chama luxo, monumentalidade, pretensão. A beleza é simplicidade, verdade, proporção. Coisas que dependem muito mais da cultura e da dignidade do que do dinheiro. (...)
A arte é sempre a expressão duma relação do homem com o mundo que o rodeia. A arquitectura é especificamente a expressão duma relação justa com a paisagem e com o mundo social. (...)
Mas é urgente evitar os seguintes perigos:
•A incompetência
•O saloísmo
•As especulações com os terrenos
•Os maus arquitectos
•O falso tradicionalismo e o falso património
•A mania do luxo e da pompa
•As obras de fachada
Acima de tudo é preciso evitar a falta de amor. De todas as artes, a arquitectura é simultaneamente a mais abstracta e a mais ligada à vida. Aqueles que não amam nem o espaço, nem a sombra, nem a luz, nem o cimento, nem a pedra, nem a cal, nem o próximo, não poderão criar boa arquitectura.
Sophia de Mello Breyner Andresen
In "Távola Redonda", n.º 21 - Janeiro 1963