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  1.  # 681

    " Pela qualidade e grau de beleza da obra que construímos se saberá se sim ou não vivemos com verdade e dignidade. A obra do homem é sempre um espelho onde a consciência se reconhece."
    Concordam com este comentário: Flica
  2.  # 682

    “OS ARQUITECTOS SÃO POETAS TAMBÉM”

    Com esta expressão, Cottinelli Telmo – autor do Padrão dos Descobrimentos – reclamava para os arquitectos o direito e a liberdade de afirmarem a sua subjetividade, de fintarem a racionalidade, de contornarem imposições materialistas. E resumia o modo como entendia a arquitectura: em comunhão com todas as artes, com todas as disciplinas.

    Fonte :
    http://www.padraodosdescobrimentos.pt/pt/evento/exposicao-cottinelli-telmo/
    Concordam com este comentário: Flica
  3.  # 683

    ISSO APENAS

     

    A construção se faz pouco
    A pouco. O esqueleto estético
    Segue o seu trajeto de
    Sol para ter algum norte —

    Cimento, tijolos sobre
    Tijolos e logo a obra
    Projeta-se em seu propósito,
    E evita a lógica, o óbvio.

    Metáfora por metáfora,
    Metro ante metro, o ritmo
    Imprevisível dos versos
    Dá-se assim por descoberto.

    O prédio de sons e signos
    Traspassa o indizível, pois
    Tudo vingará depois
    Que for dado à expectativa

    Dos leitores e dos críticos —
    Certo é pintar o edifício
    Co’as cores do raciocínio.
    A fachada aberta à vista

    Do que pode a prosa, a arte
    De desvendar o poema —
    Mas não é só isso apenas:
    A voz de Paulo Sabino,

    Mistério de haver mistério,
    Anotações no caderno
    De rabisco, o esforço nítido
    Para divulgar o cosmo

    Imperecível que vai
    De Cicero a Safo, até
    De Bandeira a Baudelaire.
    Palavra sobre palavra,

    A casa se monta e nada
    Parece faltar à peça.
    O ethos, o pathos, o moto-
    Contínuo, e o olhar se dispersa.

    A criação se fez pouso
    E ponte. O arcabouço estético
    Chega ao seu percurso de
    Sonho para virar ode.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  4.  # 684

    "ARQUITECTURA É MÚSICA CONGELADA"


    Dizia o filósofo
    ARTHUR SCHOPENHAUER
    e era considerado filósofo pessimista...
    Concordam com este comentário: CMartin
  5.  # 685

    Colocado por: Flica"ARQUITECTURA É MÚSICA CONGELADA"


    Dizia o filósofo
    ARTHUR SCHOPENHAUER
    e era considerado filósofo pessimista...
    Concordam com este comentário:CMartin


    Pois n sei o contexto e este comentário, fica aos pinchos.

    1º - Pensar é bem mais barato que compor música. Em relação à arquitectura alguém tem q pagar. Logo sempre existirá um "delay", "décalage", desfasamento.
    Depois - Sem compreensão, audição ou habitabilidade tudo fica congelado.

    https://www.youtube.com/watch?v=SRmCEGHt-Qk

    Cmps!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  6.  # 686

    Colocado por: Flica"ARQUITECTURA É MÚSICA CONGELADA"


    Dizia o filósofo
    ARTHUR SCHOPENHAUER
    e era considerado filósofo pessimista...
    Concordam com este comentário:CMartin


    Flica, qual o seu entendimento?

    Cmps!
  7.  # 687

    Mal o sol nos brinda e até nas noites mais cálidas a música desperta em todos os pólos da beleza dessas obras. Claro que só terá efeito em quem possui o dom da sinestesia.
    Salvo melhor interpretação, esta é a minha.
    Colocado por: m.arq


    Flica, qual o seu entendimento?

    Cmps!
  8.  # 688

    https://www.youtube.com/watch?v=SRmCEGHt-Qk

    Muito belo!.Descongelou talvez ao sol pôr e quem sabe se nalgum belo monumento
    • m.arq
    • 29 abril 2016 editado

     # 689

    Colocado por: FlicaMal o sol nos brinda e até nas noites mais cálidas a música desperta em todos os pólos da beleza dessas obras. Claro que só terá efeito em quem possui o dom da sinestesia.
    Salvo melhor interpretação, esta é a minha.


    Ok!

    https://www.youtube.com/watch?v=bzdw1MVJQME&list=PLUcXHQ7VorrWZwLE5j2m89ltgsvbHMPPX

    Cmps!
  9.  # 690

    O Belo
    Parte Kant para uma importante distinção: “Há duas espécies de beleza: a beleza livre (pulchritudo vaga) e a beleza simplesmente aderente (pulchritudo adhaerens). A primeira não pressupõe nenhum conceito do que o objecto deva ser; a segunda pressupõe um tal conceito e a perfeição do objecto segundo o mesmo. (…) Flores são belezas naturais livres. (…) No entanto, a beleza de um ser humano (…) pressupõe um conceito do fim que determina o que a coisa deve ser, por conseguinte um conceito da sua perfeição, e é portanto beleza simplesmente aderente.” Os comentadores posteriores do belo parecem concordar com a existência de duas espécies de belo. Hegel começa a sua Estética distinguindo desde logo o belo artístico do belo natural. Este segundo tipo de belo (que equivale ao “belo livre” de Kant) fica de fora da estética que se deve ocupar apenas do belo criado pela arte.

    Depois de concordar com a tese de Kant sobre a insustentabilidade da definição clássica do belo como unicamente o que agrada, convencido de que qualquer reflexão sobre o belo não pode limitar-se ao domínio do sentimento, Hegel defende o belo artístico como o único com interesse estético. O belo artístico é um produto do espírito, por isso só o podemos encontrar nos seres humanos e nas obras que eles produzem. Segundo Hegel, a Ideia do bem, da verdade e do belo completam-se, porque, em suma, só há uma Ideia. Tudo o que existe contém a Ideia. A estética ocupa-se em primeiro lugar da Ideia do belo artístico como ideal. O romantismo de Schiller, Goethe e Schelling definira o belo como o infinito no finito. Hegel completará este aforismo com uma reflexão especulativa mais ambiciosa: o belo, que do objecto aparece no sujeito, é “em si mesmo infinito e livre”.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  10.  # 691

    Para Kant, a Arquitectura é a arte de apresentar conceitos
    de coisas que são apenas possíveis pela arte e cuja forma não tem natureza, mas um fim arbitrário como princípio determinante e, de acordo com este fim, ela deverá também apresentá-los de uma maneira esteticamente final. Kant divide, também, a arte do belo jogo das sensações em «jogo artístico das sensações auditivas» (música) e «jogoartístico das sensações visuais» (arte das cores), em que uma terá a ver com a velocidade das vibrações do ar, ou da divisão do tempo, e outra com a velocidade das vibrações da luz. A arquitectura, nesta ordem de ideias, terá a ver com «um jogo artístico de sensações espaciais», ou seja, com a velocidade das vibrações do espaço.

    Esta proximidade entre música e arquitectura, a que as
    harmonias pitagóricas, transcritas por Platão e Vitrúvio – a aritmética, a geométrica e a musical – não são alheias, fundeia-se, por um lado, na noção de ritmo (sonoro – espacial), e por outro, na capacidade que ambas têm de se fazerem conduzir e expressar por valores e imagens próprios.

    Contrariamente às artes plásticas e visuais, a arquitectura e a música exprimem-se por recurso a estímulos que não
    pretendem imitar valores naturais ou reais: o som e o espaço autonomizam-se, imitando-se na sua natureza específica.

    A Música é a Arquitectura do som, tal como a Arquitectura é a Música do espaço. A música pressupõe uma rítmica de tempos, tal como a arquitectura pressupõe uma rítmica de espaços. A concepção de ambas suporta-se num sistema compositivo/harmónico. Supõe-se que «compor» seja algo como «colocar em conformidade». Em, qualquer dos casos, existe a ilustração de uma «forma» final: a conformação de tempos, na música; a conformação de espaços, na arquitectura. Ambas se suportam na «luz», daí o termo ilustração. À «luz» da música chama-se som, ou sonoridade, à da arquitectura, chama-se simplesmente «luz».

    Qualquer destas duas «luzes» tem um carácter ilustrativo
    primordial. Qualquer delas constitui o «sal» sine qua non.
    É tão possível cantarolar um sucedâneo de espaços, como desenhar uma sequência musical.

    Estou em crer que, para explicar a um cego o que é a Arquitectura, terei que mesocorrer da música, tal como para explicar a um surdo o que é a música, me socorrerei da Arquitectura. Isto, em toda e qualquer dimensão ou expressão das mesmas.

    Fonte:Nótulas sobre a arquitectura musical da água
    Prof. Doutor Arq. Luís Conceição
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
  11.  # 692

    Colocado por: CMartin

    Estou em crer que, para explicar a um cego o que é a Arquitectura, terei que me socorrer da música, tal como para explicar a um surdo o que é a música, me socorrerei da Arquitectura. Isto, em toda e qualquer dimensão ou expressão das mesmas.

    Fonte:Nótulas sobre a arquitectura musical da água
    Prof. Doutor Arq. Luís Conceição


    LiKE!
    Cmps!
  12.  # 693

    Dou por mim a achar que as gerações antigas têm bom gosto, e critérios de estética mais apurados do que os mais novos, talvez pelos últimos muitas vezes não saberem sequer distinguir o material utilizado na construção, ou sequer o estilo de arquitectura.
    O meu preconceito está a tornar-se nostàlgico e abrangente. E não sei porque razão.
  13.  # 694

    O desconstrutivismo
    A arquitetura desconstrutivista, também chamada movimento desconstrutivista ou simplesmente desconstrutivismo é uma linha de produção arquitetônica pós-moderna que começou no fim dos anos 80. Ela é caracterizada pela fragmentação, pelo processo de desenho não linear, por um interesse pela manipulação das idéias da superfície das estruturas ou da aparência, pelas formas não-retilíneas que servem para distorcer e deslocar alguns dos princípios elementares da arquitetura, como a estrutura e o envoltório (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifício.

    Fonte : http://issoedesignearquitetura.blogspot.pt/2010/09/o-desconstrutivismo.html?m=1
      alan_voo_00_w.jpg
  14.  # 695

    Architettura
    Frank Gehry.
    Concordam com este comentário: Mk Pt, Flica
      35_Frank_Gehry_-550x302.jpg
    • m.arq
    • 30 abril 2016 editado

     # 696

    Colocado por: CMartinDou por mim a achar que as gerações antigas têm bom gosto, e critérios de estética mais apurados do que os mais novos, talvez pelos últimos muitas vezes não saberem sequer distinguir o material utilizado na construção, ou sequer o estilo de arquitectura.
    O meu preconceito está a tornar-se nostàlgico e abrangente. E não sei porque razão.


    Nunca pense assim.
    Blá, blá, blá,! Os mais novos sempre estão nos ombros dos mais antigos.

    Cmps!
    Concordam com este comentário: CMartin, Flica
  15.  # 697

    Jacques Derrida (1930 - 2004)
    nasceu em El-Biar (Argélia), a 15 de Julho de 1930, no seio de uma família judia. Em 1950 ingressa na Escola Normal Superior de Paris, onde estuda a filosofia alemã (Husserl e Heidegger). A partir de 1956 lecciona nos EUA e em França. Nos EUA leccionou em algumas das mais prestigiadas universidades como Harvard, Yale e de John Hopkins. Em França ensina na Sorbonne e na Escola Normal Superior. Em 1983 criou o Colégio Internacional de Filosofia que presidiu até 1985, tendo, posteriormente, ensinado na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais.

    Em 1982, foi preso na então Checoslováquia, quando manifestou o seu apoio aos intelectuais dissidentes da Carta 77.

    Jacques Derrida era um dos filósofos franceses mais conhecidos no estrangeiro, em particular nos Estados Unidos. A sua obra pode ser dividida em dois grandes períodos: antes e depois dos anos oitenta. Nos anos 60 e 70 os seus trabalhos são de natureza essencialmente académica, em torno de conceitos como "desconstrução", "diferença" e "indecidibilidade". A partir de meados dos anos 80, a obra de Derrida reflecte a sua intervenção política.

    Conceitos básicos:

    - A "desconstrução", ou seja, uma crítica de pressupostos dos conceitos filosóficos. A noção de desconstrução surge pela primeira vez na introdução à tradução de 1962 da "Origem da Geometria" de E. Husserl. A desconstrução não significa destruição, mas sim desmontagem, decomposição dos elementos da escrita. A desconstrução, serve nomeadamente para descobrir partes do texto que estão dissimuladas e que interditam certas condutas. Esta metodologia de análise centra-se apenas nos textos.

    - A "indecidibilidade" mostra a fluidez das fronteiras entre os diferentes elementos do texto, a impossibilidade de determinar aquilo que é forma ou fundo, onde está dentro e o fora, a linha de demarcação entre o bem e o mal, etc.

    - A "diferença" parte da análise semântica do infinito latino differre que contém dois sentidos: o primeiro remete para o futuro (tempo), o segundo para a distinção de algo criado pelo confronto, choque.

    Para ele a filosofia ocidental está marcada por um fonocentrismo que privilegia a palavra falada em desfavor da palavra escrita

    Fonte:http://afilosofia.no.sapo.pt/10derrida.htm
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
      el-deconstructivismo-en-arquitectura-30-728.jpg
  16.  # 698

    Colocado por: m.arq

    Nunca pense assim.
    Blá, blá, blá,! Os mais novos sempre estão nos ombros dos mais antigos.

    Cmps!


    Sim. Eu sei.
    São clichés..!
      217136819_maisongo_lejanas-1.jpg
  17.  # 699

    Modernidade e Pós-Modernidade na Arquitetura em Portugal.

    https://youtu.be/yZ1ucVwIHTQ
    Concordam com este comentário: m.arq
    • m.arq
    • 30 abril 2016 editado

     # 700

    Colocado por: CMartinModernidade e Pós-Modernidade na Arquitetura em Portugal.

    https://youtu.be/yZ1ucVwIHTQ

    ?

    https://www.youtube.com/watch?v=lo5xl8_YIx0
 
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