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  1. "O mercado tem ânsia pelo novo, mas não sabe como chegar a ele. Não há conhecimento. Por quê? Porque não há circulação de informações. Aí acaba-se produzindo um novo que é ruim" Alvaro Siza
    • emad
    • 15 novembro 2016
    Colocado por: CMartinNão gosto. Nada.

    Cmartin por acaso ja entrou na casa da música? Ja participou numa visita guiada?
  2. Não, (ainda não), emad.
  3. Colocado por: emad
    Cmartin por acaso ja entrou na casa da música? Ja participou numa visita guiada?


    Colocado por: CMartinNão, (ainda não), emad.


    Fonte : http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.pt/2006/02/casa-da-msica_16.html



    Casa da Música


    Fev 16
    7:58 da tarde

    Uma arquitectura que se pretende notável é em primeiro lugar um acto político. Mais do que o edifício, é todo o evento em seu torno que se torna instrumento de uma visão de cultura ou poder, uma intenção de acção política que transcende o objecto construído.
    O conflito que reside nesta arquitectura dependente de super-estrelas, nomes que magnifiquem o efeito da sua projecção, resulta dessa dupla expectativa. Por um lado, quando bem sucedidos, são edifícios que demonstram o poder da arquitectura enquanto alavanca da vivência urbana. No panorama de competição de que vive o tecido económico das cidades, o jogo do reconhecimento e do marketing ganha crescente importância. O exemplo maior talvez seja o Guggenheim de Bilbao, cujo mérito é ser motor e símbolo de uma verdadeira transformação à escala global numa cidade que lutava para ultrapassar sérios problemas de expansão pós-industrial.
    O reverso destas encomendas de dimensão pública é produzir objectos em que a sua singularidade é inversamente proporcional à sua consequência no restante tecido urbano. Estes edifícios são de tal forma dependentes do exercício da tecnologia como suporte à sua expressão mediática que se tornam peças – únicas, é certo, mas - sem mais valia para uma doutrina da prática arquitectónica corrente.
    A Casa da Música de Rem Koolhaas é exemplo disso. O tempo limitado não me permitiu esperar pela visita guiada, pelo que pude percorrer apenas os poucos espaços de acesso aberto no interior do edifício. Ficar sem conhecer a sala de concertos é motivo para me restringir de elaborar maiores considerações. Fico-me assim pela reflexão mais centrada na sua dimensão urbana.
    O projecto cumpre com as expectativas de grande atractor turístico. Não tendo eu qualquer referência do local antes da intervenção, é com desprendimento que reconheço a inteligência presente na solução do quarteirão abrindo-o à Praça Mouzinho de Albuquerque e trabalhando com irreverência a plataforma envolvente - em clara rotura com as aparentes pré-existências. A leitura limpa do edifício-objecto, a forma solta e a resolução funcional dos acessos periféricos, a clareza material que emana do edifício são qualidades que lhe estão bastante reconhecíveis. A Casa da Música ostenta assim uma aproximação empolgante, especialmente para quem não conheça outros projectos de Koolhaas.(...).
  4. Colocado por: CMartinNão bastaria uma análise da sociedade actual em sede própria, e terminar assim o assunto. É preciso transformar a crítica em não-arte e não-arquitectura, só porque se pode.
    Concordam com este comentário:Flica


    Acho este seu texto, .. uma obra de arte.
    Não percebi, é estranho e questiona entendimentos "normais". Se gosto?

    Quanto ao edifício da Casa da Música. Gosto mt.
    Já tive oportunidade de conhecer todos os seus espaços e respetivas funções.
    Mais importante, em termos urbanísticos, se quebrou uma determinada escala ou quarteirão (ou rodeirão) ? Sim.
    No entanto avança e é tudo o que se pretende para uma cidade, referências; ( vou daqui até ali ).

    Cmps!
  5. Este também avança, mas é bonito.
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  6. Acho este seu texto, .. uma obra de arte.
    Não percebi, é estranho e questiona entendimentos "normais". Se gosto?


    Não deve gostar, m.arq, porque foi algo que sempre se fez. desde sempre. Eu dizer isto é , nem sei. ..As obras críticas, que levaram a evoluções e mudanças até aos dias que conhecemos.
    Excepto talvez em períodos de censura, em que teria que se escrever apenas determinadas coisas e construir de certas formas.
    Ainda assim, em nome duma crítica saudável e de direito, muitas coisas, a meu ver claramente, se fizeram de muito feias.
    E então, essa crítica como disrupção, deixou de ser uma crítica e tornou-se uma coisa comum e até muito desejada.
    Estou a pensar em por exemplo as casas antigas de Portugal.
    E as casas novas.

    O Museu dos Coches que eu adorava visitar, apesar de tudo, e este novo, que ainda não conheci.

    É isso.

    Nem tudo é bonito porque evoluímos no caminho certo.
    Ou o que achamos ser o caminho certo.

    Até a sociedade.
    Falando nisso, quero ver se apanho ainda o documentário que deu hà tempos sobre a longevidade dos Japoneses e o outro que deu na rtp1 esta passada Segunda , Os Humanos.
  7. Evolução, sempre, m.arq
    Mais bonito, melhor.. ? Sei lá.
    A crítica, feia, deixa de o ser para passar a ser moda para deixar de o ser & passar a ser comum. Mas alguma vez se torna bonita ? Depende da perspectiva. Sei lá. É mau dizer-se que não. Sim, a evolução é bonita e sempre para melhor.
    Not true.
    ..Só quando a que vem a seguir é ainda pior.
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  8. Ainda bem que gosta da Casa da Música, deve estar a ficar como eles já. E nem se apercebeu.
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  9. Mas m.arq, o que eu diria se pudesse e devesse é quase chocante. Contenho-me. Isto é nada. Desconsidero e reduzo muita coisa. Também sei que não devo cansar-me a fazê-lo, e depois também não gosto de ferir. É o que me contém. Ainda bem.
  10. Colocado por Flica : Se o artista for mais consensual gosta-se de tudo, em geral, não deixando no entanto de considerar , naturalmente, as preferências de cada um.


    Colocado por: CMartinExiste alguma arquitectura consensual ?

    No sentido de bela ?
  11. Colocado por: Flica
    Sim. Toda aquela que ninguém se atreve a descaracterizar , toda a que se consagrou e ganhou respeito.
    Concordam com este comentário:CMartin
  12. Colocado por: CMartinAinda bem que gosta da Casa da Música, deve estar a ficar como eles já. E nem se apercebeu.
      dragão-770x417.jpg


    Cmps!
    Concordam com este comentário: CMartin
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  13. História do funcionalismo na arquitectura II (continuação)

    No meio da década de 1930, o funcionalismo começou a ser discutido como uma aproximação estética, mais que como uma questão de integridade de projeto. A ideia do funcionalismo foi combinada com a carência de ornamentação, que é uma questão bem diferente. Converteu-se em um termo pejorativo associado às formas mais pobres e mais brutais de cobrir um espaço, como formas baratas e comerciais de fazer edifícios, usados finalmente, por exemplo, no crítico academicismo da cúpula geodésica de Buckminster Fuller, simplesmente como sinônimo de gauche.

    Fonte : a mesma
  14. Cúpula geodésica é uma estrutura arquitetônica utilizada pelas mais diversas civilizações desde a antiguidade. Esta extensa utilização deste recurso pode ser atribuída à sua grande estabilidade e resistência mecânica. Cúpulas geodésicas ou domos geodésicos são estruturas cuja invenção é atribuída a Richard Buckminster Füller.

    Estas cúpulas apresentam extraordinária resistência e leveza. A sua estrutura consiste em barras de qualquer material, e o domo pode ser feito em qualquer dimensão, desde que o tamanho das suas barras seja calculado corretamente.

    Fonte : https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cúpula_geodésica
      images (1)2.jpg
  15. Cúpula Geodésica
    Estrutura

    Sua resistência deve-se ao formato esférico e aos triângulos que compõem sua estrutura. Qualquer força aplicada no domo se distribui igualmente até sua base, assim como os arcos na engenharia e arquitetura.

    A arquitectura, para Fuller, deveria ter como objectivo criar abrigos versáteis, baratos, eficientes energicamente, leves e flexíveis: máquinas de habitar, capazes de se modificar conforme as necessidades de quem as habitasse. Para alcançar esta meta, Fuller desenvolveu, como suporte teórico da sua experiência, o que chamou de "geometria energético-sinergética". Esta base teórica envolve conceitos diversos onde filosofia e geometria se entrelaçam num todo que lembra a malha das cúpulas que lhe deram fama. O termo "sinergia" é hoje aplicado numa infinidade de situações, querendo significar que o comportamento da totalidade de um sistema não é previsível a partir do comportamento das suas partes consideradas isoladamente. É uma visão holística, em que o todo é "maior que a soma das suas partes".

    Essas características permitem que estruturas desse tipo sejam utilizadas em muitas construções, como por exemplo, a que abrigou o pavilhão americano na expo-67 em Montreal no Canadá. As cúpulas podem ser construídas com vários tipos de materiais, desde o bambu até os tirantes de fibras de aço-carbono.

    A Geodésica pode ser composta por 12 pentágonos e 20 hexágonos, possuindo assim 32 faces 90 arestas e 60 vértices

    Fonte : mesma
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  16. Colocado por: m.arq

    Cmps!
    Concordam com este comentário:CMartin
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    Ok! Arte.
    (retirado de "casa para aveleda")
    Cmps!
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  17. Bucky Fuller é provavelmente mais conhecido pelas suas invenções arquitectónicas futuristas, como a cúpula geodésica, desenhada de acordo com uma «geometria energético-sinergética» que reflecte a sua visão única da ciência e tecnologia na construção de um futuro melhor. Foi aliás Fuller quem cunhou o termo sinergia - do grego synergía, sýn, em conjunto e érgon, trabalho - que permeou quer o léxico do quotidiano quer da ciência, da química à teoria de sistemas. Sinergia significa simplesmente que é necessário ter uma visão holística de muitos sistemas, em que há cooperação de vários factores que se reforçam fazendo com que o todo seja maior que a soma das partes.

    Fuller cunhou ainda o termo «Tensegrity», tensegridade ou integridade tensional, que rapidamente extravasou para os domínios das estruturas biológicas. Nas palavras do próprio Fuller «Os grandes sistemas estruturais do Universo são formados por ilhas de compressão inseridas num todo contínuo de tensão. Tensegridade deriva de ' estruturação de integridades tênseis'. Todas as cúpulas geodésicas são estruturas de tensegridade, tanto fazendo que as ilhas diferenciadas de compressão, isoladas do todo tensional, sejam visíveis ou não. As esferas geodésicas de tensegridade fazem o que fazem porque têm as propriedades das estruturas hidráulicas ou pneumáticas insufladas.»

    Fuller inventou diversos objectos e edifícios ecológicos, auto-sustentáveis e de baixo custo, e trabalhou conceitos como «mais por menos» - mais quantidade e qualidade por menor custo, esforço, tempo, e, principalmente menor impacto ambiental-, «dymaxion» (dinâmica + maximização), e design 4D ( o design de um edifício deve incluir a coordenada tempo, o edifício deve ser pensado para durar). Infelizmente a maioria dos projectos auto-sustentáveis de Fuller nunca chegou a ser produzida em larga escala. Talvez seja altura de recuperar algumas das ideias deste homem que foi apelidado «planet's friendly genius» (o génio amigo do planeta)!

    Fonte : http://dererummundi.blogspot.pt/2007/05/vale-pena-ler_26.html?m=1
      buckminsterfulleranthology.jpg
  18. Colocado por: m.arq

    Ok! Arte.
    (retirado de "casa para aveleda")
    Cmps!
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    qual é mesmo a questão?
    Concordam com este comentário: CMartin
  19. Deve ser uma crítica, porque estava-se a discutir a arte e a arquitectura como críticas, rupturas.
    Por exemplo com o passado.

    Qual é a crítica em concreto é que não sei, difícil advinhar, m.arq ?
 
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