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  1.  # 1

    Colocado por: Flica

    Admiração? Não sei porquê, não é este um tema considerado representativo da lógica da discussão? Discussão de gostos ou qqs outras, aceitando o ponto de vista de outrem?
    Mas não pensemos que se trata de algo de somenos, para além do exposto, este A e B foi até alvo de estudo científico, tendo como resultado revelar algumas características de personalidade, consoante se escolhe A ou B. Desta feita, considero-o digno de ser apresentado neste tópico. E m.arq, A ou B? Para si afinal?
    Concordam com este comentário:CMartin


    Mais, ... Exclamação.
    Não sabia. Explicite um pouco mais.
    Confesso q senti impulso de verificar mas logo de imediato, percebi q sou mais C. ; )

    Cmps!
  2.  # 2

    E nada de enigmas. Simplesmente n uso esse aparelho de suporte.
    Tb n tenho quadros nas paredes e creio n ser troglodita. ( ! ) ?

    Cmps!
  3.  # 3

    Claude-Nicolas LEDOUX .
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  4.  # 4

    Colocado por: m.arqClaude-Nicolas LEDOUX .

    CLAUDE-NICOLAS LEDOUX


    Arquiteto francês do século XVIII, Ledoux, em vida, foi tido por louco ou artista maldito. Foi redescoberto na década de 1920 como genial precursor da arquitetura moderna, funcional e de finalidades sociais.

    Claude Nicolas Ledoux (Dormans, 21 de março de 1736 — Paris, 18 de novembro de 1806 ), foi um arquitecto e urbanista francês, um dos principais representantes da arquitectura neoclássica.
    Foi um dos arquitectos mais activos no final do Ancien Régime, protegido de Madame du Barry, amante do rei Luis XV, e autor de dois das mais importantes obras públicas da época: A Salina real de Arc-et-Senans (declarada património da Humanidade em 1982) e as «Barrières» de Paris, o cerco promotor que a Ferme générale levantou para arrecadar impostos —entre eles a gabela, o imposto do sal—, uma barreira de 24 km e 6 m de altura com 60 barreiras ou postos de controle que alguns autores consideram uma das causas que mais contribuiu ao descontentamento da população que culminou na Revolução francesa em 1789.
    Seu papel como arquitecto tem suscitado muita controvérsia e passou do reconhecimento ao mais absoluto desprestigio no século XIX: ainda em vida Quatremère de Quincy já lhe acusava de ter submetido a «arquitectura a géneros de tortura» e em 1832, Victor Hugo se perguntava: «Talvez temos chegado a um extremo tal de miséria tal que tenhamos que admirar as barreiras de Paris»?.
    No entanto, ao longo do século XX sua figura tem sido reinvidicada: em 1933, Ernest Kaufmann, assinalava-lhe como um dos precursores da arquitectura moderna;nos anos 1960 foi considerado como um utopista;e, desde finais dos 1980, foi um dos referentes dos postmodernos, que encontraram nele um antecedente e uma fonte para suas propostas.
    Ainda que sua carreira mal durou 25 anos —depois da Revolução mal voltou a construir—, realizou bastantees obras, mas a maioria delas foram destruídas no século XIX.

    Fonte :http://pt.encydia.com/es/Claude-Nicolas_Ledoux
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  5.  # 5

    Colocado por: m.arqE nada de enigmas. Simplesmente n uso esse aparelho de suporte.
    Tb n tenho quadros nas paredes e creio n ser troglodita. ( ! ) ?

    Cmps!


    Enigma? Olha quem! :)
    Não há enigma nenhum m.arq, e estes estudos valem o que valem, bem sabe, dependem sempre de diversos factores contando ainda com possíveis excepções. Muito resumidamente o resultado considerou que as pessoas pró A são mais introvertidas do que as pró B. Nada de mais.Levo em consideração a opção C, novas perspectivas para novo estudo, quem sabe?
  6.  # 6

    C é rolo na mão?? é que se for é a minha opção:)
  7.  # 7

    Repito sobre Claude Nicolas Ledoux : arquitecto tem suscitado muita controvérsia e passou do reconhecimento ao mais absoluto desprestigio no século XIX: ainda em vida Quatremère de Quincy já lhe acusava de ter submetido a «arquitectura a géneros de tortura»:

    "Um novo gênero de monumento talvez demande à arquitetura um novo gênero de construção.
    E quando o tipo ou a ideia primeira não tem nada de nobre a oferecer à ideia do artista,
    talvez ele seja induzido às bizarrias para esconder ou dissimular o vício do seu tema,
    talvez ele acredite que deva compensar e encobrir através da singularidade das formas,
    a baixeza de projetos que não comportam em si próprios nada de grande ou em conformidade às ideias das artes."

    — Quatremère de Quincy
  8.  # 8

    Colocado por: marco1C é rolo na mão?? é que se for é a minha opção:)


    O rolo serve para quê ?
  9.  # 9

    Ledoux
    Interessante! E as obras foram destruídas? Pelo q nos é dado ver! Mas assim sem mais? .
  10.  # 10

  11.  # 11

  12.  # 12

    Colocado por: FlicaLedoux
    Interessante! E as obras foram destruídas? Pelo q nos é dado ver! Mas assim sem mais? .

    Parece que sim Flica.
    Não percebi porque razão, tenho que googlar mais para continuar a história..seriam tão màs obras ou tão repudiada a personalidade?
  13.  # 13

    Colocado por: FlicaLedoux
    Interessante!


    https://youtu.be/XEHiqNDFwH0
  14.  # 14

    Colocado por: FlicaLedoux
    Interessante! E as obras foram destruídas? Pelo q nos é dado ver! Mas assim sem mais? .


    Flica, acho que descobri, a verdadeira história (o lado negro)..

    o rei morreu, viva o rei ou quem o matou...
    Já o Claude-Nicolas Ledoux, teve mais sorte e maior capacidade de adaptação às circunstâncias, digamos assim...
    À custa de um bom casamento com uma dama nobre, conseguiu deixar o Departamento das Águas e das Florestas e mais os projectos de canalizações e cemitérios, para se dedicar a inventar moradias para as damas da corte. A cortesão e bailarina Mademoiselle Guimard e a famosa predilecta do rei- Madame du Barrry foram as suas principais clientes, permitindo-lhe desenvolver as concepções mais excêntricas e rafinées ao redor de Paris.
    Estava o nosso visionário bem coberto de fama quando chega a revolução e o manda para a cadeia enquanto lhe destrói as obras. Ao contrário de Lequeu, Ledoux era dotado de uma bonomia à prova de bala. No que toca às moradias destruídas, o azar foi de quem lhas comprou pois, quanto a si, preferiu continuar a obra no papel, ainda que na cadeia.
    Famoso uma vez famoso para sempre, e já se sabe que por muito revolucionário que um possidónio seja, será sempre um possidónio, terá pensado.
    E o certo é que sai de lá munido do tratado “L'architecture considérée sous le rapport de l'art, des moeurs et de la législation" que dedica à "Liberdade". Quanto às obras, se já eram "exóticas” nos tempos dourados, com a reeducação burguesa e compiladas no papel, chegam a raiar a esquizofrenia.
    Seja como for, em 1847 republicam-lhe a obra sob o título: "L'Architecture de Claude Nicolas Ledoux" apresentado-o como um grande arquitecto revolucionário.
    C’ est la vie...

    Fonte:http://cocanha.blogspot.pt/2005/09/o-rei-morreu-viva-o-rei-ou-quem-o.html?m=1

    PS.It happened the same as Boullée, ie, that their ideas did not materialize for being too bold.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Flica
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  15.  # 15

    (Arquitectos do pós-modernismo.
    Continuação.)

    JAMES STIRLING. (Glasgow, Reino Unido)
    (1926/1992)


    Outro arquiteto reconhecido como um dos mais importantes e influentes da segunda metade do século 20. Sua carreira começou como um de uma série de jovens arquitetos que, a partir dos anos 1950, questionou e subverteu os preceitos de composição e teoria do primeiro Movimento Moderno.
    Stirling fez uma reinterpretação desses preceitos, introduziu um espírito eclético que lhe permitiu usar vários conceitos da história da arquitetura como uma fonte de inspiração composicional , desde a Roma antiga e barroca, como as muitas manifestações do período moderno, de Frank Lloyd Wright à Alvar Aalto. Seu sucesso reside na sua capacidade de incorporar essas referências sutilmente, dentro de uma arquitetura decisiva, com gestos fortes e confiantes que visavam uma reformulação urbana.
    Por estas razões, pode-se dizer que, em seu tempo, a arquitetura de Stirling foi uma rebelião contra o conformismo.
    Utiliza o “corte” e a individualização dos espaços segundo funções para formação de formas singulares.

    Polêmico, talentoso e sem apego a nenhum estilo ou forma de fazer arquitetura, o inglês James Frazer Stirling não foi apenas um dos mais influentes arquitetos ingleses do século 20, mas também um dos responsáveis pela ampliação do vocabulário moderno na segunda metade do século. Alguns críticos acreditam que James Stirling tenha sido um dos grandes nomes da linguagem pós-moderna em arquitetura, junto ao desconstrutivismo de Peter Eisenman, o historicismo de Michael Graves e o simbolismo de Robert Venturi. Essa avaliação, contudo, provou-se generalista ao unir pesquisas tão diferentes em um só rótulo, como crítica à simplicidade demasiada e à rigidez do pensamento moderno.
    No caso de James Stirling, o rompimento com o vocabulário estritamente moderno coincide com sua genealogia inglesa. O modernismo chamado heroico, das primeiras décadas do século 20, era visto pelos habitantes da ilha britânica como uma ameaça à soberania cultural do país. Uma ameaça vinda do continente, tendo em Le Corbusier e na Bauhaus os símbolos de imposição cultural. A verdade é que os ingleses não estavam prontos para abrir mão de uma tradição em arquitetura e em preservação de patrimônio que datava da época vitoriana. Para os ingleses, a arquitetura moderna já tinha acontecido como investigação do campo da técnica, nas obras de John Ruskin e William Morris.
    Na década de 1950, Londres era um local de efervescência cultural e intensos debates nas escolas de arquitetura, principalmente na Architectural Association (AA). Alguns jovens arquitetos, como Peter e Alison Smithson, procuravam novas formas ligadas à cultura popular e mais engajamento com a moral construtiva moderna. Outros, como Colin Rowe e Reyner Banham, buscavam ampliar e tencionar os limites do vocabulário moderno. Mas nenhum arquiteto teve a eloquência de James Stirling na produção de uma arquitetura moderna, mas que desde o começo questionava os cânones dessa linguagem. Não à toa, James Stirling é conhecido como o grande arquiteto moderno (e pós-moderno) da Inglaterra. Foi com ele e com suas experiências que portas se abriram na crítica e no gosto popular para as gerações futuras, como a de Norman Foster e de Renzo Piano, ícones da arquitetura hightech, ou Colin Saint-John Wilson e David Chipperfield, em interpretações da tectônica na arquitetura inglesa.

    Fonte : http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/265/james-stirling-moderno-questionador-370166-1.aspx
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  16.  # 16

    Arquitectura, e Arquitectos

    Primeiramente, a arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: a atividade (a arte, o campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de um arquiteto, de um povo e da humanidade como um todo).

    A arquitetura enquanto atividade é um campo multidisciplinar, incluindo em sua base a matemática, as ciências, as artes, a tecnologia, as ciências sociais, a política, a história, a filosofia, entre outros (ver: Artes mecânicas). Sendo uma atividade complexa, é difícil concebê-la de forma precisa, já que a palavra tem diversas acepções e a atividade tem diversos desdobramentos.

    Atualmente, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião. Em suas palavras:

    "A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes."


    A definição de Vitrúvio, apesar de inserida em um contexto próprio, constitui a base para praticamente todo o estudo feito desta arte, e para todas as interpretações até a atualidade. Ainda que diversos teóricos, principalmente os da modernidade, tenham conduzido estudos que contrariam diversos aspectos do pensamento vitruviano, este ainda pode ser sintetizado e considerado universal para a arquitetura (principalmente quando interpretado, de formas diferentes, para cada época), seja a atividade, seja o patrimônio.

    Vitrúvio declara que um arquiteto deveria ser bem versado em campos como a música, a astronomia, etc. A filosofia, em particular, destaca-se: de fato quando alguém se refere à "filosofia de determinado arquiteto" quer se referir à sua abordagem do problema arquitetônico. O racionalismo, o empirismo, o estruturalismo, o pós-estruturalismo e a fenomenologia são algumas das direções da filosofia que influenciaram os arquitectos.

    Fonte :
    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Arquitetura
  17.  # 17

    Arquitectura Clàssica, Vitrúvio

    Marcos Vitrúvio Polião (em latim, Marcus Vitruvius Pollio) foi um arquiteto romano que viveu no século I a.C. e deixou como legado a obra "De Architectura" (10 volumes, aprox. 27 a 16 a.C.), único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre Arquitetura e Urbanismo, Hidráulica, Engenharia, desde o Renascimento.

    Os seus padrões de proporções e os seus princípios conceituais - "utilitas" (utilidade), "venustas" (beleza) e "firmitas" (solidez) -, inauguraram a base da Arquitetura clássica.
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  18.  # 18

    COR
    A cor e os materiais no projeto arquitetônico
    Reynaldo Naccache
    Cor – projeto – materiais

    Como pensamos um projeto? Como definimos o partido arquitetônico? Como a arquitetura pode se definir pela cor? Ou, como a cor pode definir a arquitetura?

    É possível imaginarmos intervir no mundo ao nosso redor sem pensar em cores?

    Sem dúvida a cor está presente em todas nossas atividades diárias e, portanto é impensável agir sobre nossos lugares de viver sem “usar” as cores de forma consciente ou inconsciente!

    Cor e luz

    “Arquitetura é o jogo .... dos volumes reunidos sob a luz" (Le Corbusier)

    A luz age de forma vital, sobre todas as ações do homem e permite que tenhamos percepção das cores através da sensibilização dos componentes de nossos olhos.

    A cor é parte integrante da maioria dos materiais.

    Pigmentos e corantes nos são familiares como as principais fontes de cor. Na realidade eles agem como agentes de absorção para determinados comprimentos de ondas da luz visível enquanto refletem os outros. Estes, sim, causadores da “sensação” de cor nos seres humanos.

    Este fato não pode estar ausente no ato de projetar do Arquiteto!

    Quando examinamos a superfície (acabamento) de um material, nossa atenção concentra-se na cor, textura, brilho, grau de transparência, e outras características similares. Essa atitude pode perfeitamente demonstrar como nossa análise é baseada na forma como nossos olhos percebem a interação do material com a luz!

    Cor – forma - textura

    Segundo o CESIA – Sistema de Signos Visuais – o qual “trata dos signos visuais produzidos pela transformação na quantidade e/ou distribuição espacial do fluxo luminoso que chega aos olhos após ser, tanto absorvido como re-emitido por um material” – há três variáveis de percepção (em seus vários níveis): absorção; permeabilidade; e difusão.

    Esta proposta de classificação da aparência dos materiais, adotando-se determinados padrões, vem a se tornar um parâmetro importante a ser acrescido aos três normalmente considerados: cor; forma; e textura.

    Alguns autores, como é o caso de Ralph M. Evans, adotam uma grande ramificação – modalidades de aparência; atributos da sensação da cor; e atributos das modalidades de aparência – na análise da percepção da cor, tais como: iluminação, superfície, volume, luminosidade, matiz, saturação, tamanho, forma, localização, “vibração”, cintilação, transparência, lustro, e “glitter”.

    No entanto, mesmo que haja pertinência em alguns pontos levantados para tal classificação, outros são questionáveis por serem puramente percepções espaciais da cor ou somente variações temporárias na intensidade da luz sobre as cores, e não destas como uma percepção específica do espectro luminoso!

    Projeto arquitetônico

    Nas primeiras definições do partido a ser adotado para ordenar os espaços em função das necessidades apresentadas a um profissional, vão surgindo formas e volumes que já pressupõem determinados materiais, quando não, cores já definidas.

    Estes elementos, estruturais ou de acabamento, trazem, por suas próprias características naturais, opções/limitações cromáticas que podem variar de uma única opção (pedra, metal) até milhares delas (tintas)!

    O ato de escolher como a edificação irá atuar em seu entorno já traz consigo a eleição de materiais e/ou cores. De que forma, e em que grau queremos intervir, será definido na escolha do Partido Arquitetônico.

    Este é o trabalho do Arquiteto: propor soluções, no tempo e no espaço, que interajam com o entorno (por que este com certeza estará interagindo com a arquitetura!), emocionando o homem, na medida definida pelo partido arquitetônico adotado. Nessas soluções, obrigatoriamente, as cores estarão presentes já nas primeiras visualizações do Arquiteto.

    A partir desse raciocínio é válido dizer que na arquitetura podemos sentir a cor apenas como uma das muitas características de um determinado material, mas, na realidade, ela deve aparecer como a característica que a define e transmite sua intenção!

    Cabe, aqui, lembrar o que dizia Léger: "A cor é, em si mesma, uma realidade plástica”. Mais especificamente: a "cor na arquitetura [...] tem [...] função dinâmica ou estática, decorativa ou destrutiva".

    Arquitetura e cor – uma relação histórica

    Nas primeiras construções primitivas a cor não era problema; aparecia naturalmente!

    Os primeiros construtores usavam os materiais que sabiam resistentes e úteis, escolhidos diretamente da natureza. As paredes eram compostas por argila endurecida ou pedras. Acrescia-se a estes materiais galhos, palhas e folhas. O resultado era uma estrutura com as cores da natureza que, como o homem, era parte integrante da paisagem.

    Ao traçarmos uma linha do tempo contendo as percepções de cores em várias civilizações teremos grandes variações. A cor na arquitetura deve, portanto, ter claras as sensações culturais que ela poderá provocar no local em que será utilizada.

    Com a evolução constante de possibilidades tecnológicas a arquitetura foi, e vai se apropriando e incorporando novos materiais e seus respectivos significados como reais discursos da sociedade contemporânea enquanto produtora de novos comportamentos e, conseqüentemente, novas necessidades.

    Essas novas necessidades, fruto de formas diferentes de viver e se relacionar com o meio ambiente, exigem soluções inovadoras para os espaços utilizados pelo homem. Soluções essas, que, muitas vezes, exigem materiais com novas formas e/ou tenham comportamento diferente frente às ações mecânicas, climáticas, e espaciais.

    Para isso os profissionais estimulam a busca por novos materiais, ou se apropriam daqueles criados para outros usos, adaptando ou transformando o seu modo de utilização.

    Exemplos interessantes são os tecidos usados nas coberturas tencionadas, papelão confeccionando mobiliário, plásticos desenvolvidos para utilização estrutural e mobiliário, tintas que alteram sua coloração através de comandos eletrônicos, etc. Todos trazendo suas texturas e cores para o cenário arquitetônico.

    Mais ainda, a preocupação sócio-ambiental vem regulamentar a utilização de vários materiais, algumas vezes delimitando a forma de exploração e, muitas vezes, exigindo a criação de novos sistemas construtivos, social e ecologicamente, corretos.

    Fonte : http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/07.016/1698
  19.  # 19

    Percepção da arquitetura pela cor

    "Corretamente usada, a cor pode expressar o caráter de um edifício e o espírito que pretende transmitir"

    (Stenn Eiler Rasmussen)
  20.  # 20

    Percepção da arquitetura pela cor

    "Corretamente usada, a cor pode expressar o caráter de um edifício e o espírito que pretende transmitir"

    (Stenn Eiler Rasmussen)
 
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